Virgens

Foto de baraodecampos

Dançando na Noite

Dançavas na noite uma dança sem movimento,

corrias na direcção da madrugada,

em busca de um lugar teu...

palavra após palavra, descobrias um sentido

para manteres os olhos abertos...

O rubor do teu rosto, transparecia surpresa,

como se todas as manhãs

fossem reconhecidamente virgens e virginais...

Melancólica, a palavra suspensa

caminhava para o seu destino último...

O fogo flutuava em formas múltiplas,

indiferente à paisagem do teu verdadeiro ser...

Noite dentro da noite,

a madrugada rompia o seu derradeiro véu,

pausavas a vida, como quem suspende a respiração...

Absurda, a manhã orvalhava,

enquanto as lágrimas espreitavam,

cintilantes na boca do teu olhar...

Foto de Joaninhavoa

Linhas d`amor!

*
Linhas d`amor!
*

Uma flor! São linhas d`amor
desenhadas em várias formas
Envoltas múltiplas ressonâncias
Rumores e fragâncias

Alcovas que acolhem trocas
D`auroras
Vibram flechas e sorriem
Virgens harpas enrrubescem

Aos olhos de quem as olha
com olhos de ver
E fala a mesma linguagem

Vivas d`amores!
E os dedos das tuas mãos morenas
Cobrem as minhas alvas apenas

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

Foto de Edevânio

GARUVA, UMA DECLARAÇÃO DE AMOR.

Garuva, uma Declaração de Amor.
Por Edevânio Francisconi Arceno

De ti recebi o primeiro suspiro
Com pulmões ainda virgens,
E quando pela primeira vez
Senti tua água pura e morna em minha pele tocar
Apaixonei-me por ti, por esta água , que me fez duvidar que nasci!

Na tua atmosfera límpida e sombreada
Pela Serra verde que te circunda,
Reproduzi meu primeiro som, o choro e abri meus olhos,
Ao ver a luz, antes de procurar o rosto de quem me concebeu,
Contemplei primeiro tua beleza e as riquezas que Deus lhe deu!

A primeira vez sozinho , sem estar nos braços de alguém,
Sobre tua terra fiquei, me maravilhei ao sentir o teu cheiro,
Neste instante pensei: Deste lindo torrão que herdei,
Semelhante , talvez o mesmo ,não sei
na mão de Deus virou Homem .

Na tua entrada, saí para o mundo,
Sobre tua extensão cresci, vivi e amadureci,
Mas confesso diante de todos e de ti,
Que ainda sinto ciúmes quando em bocas estranhas ouço o teu nome.
Como se fostes minha mulher e eu o teu homem!

Quando de ti me afastaram
Teu nome comigo levei.
Por novas estradas que andei,
Quando procuravam-me e encontrando-me clamavam
Não era o meu, mas o teu nome bradavam,
Garuva! Garuva! Garuva....!

Sem esperar , afastaram-me de ti,
Mas o sol que se esconde atrás de teus montes,
Brilhou mais forte, onde eu estava.
E como da roça de fumo nada restou,
O meu pai logo pensou, e por Deus eu creio,
Pagou o que devia do custeio, e para ti voltou.

Que alegria voltar aos teus braços
Andar nas ruas onde cresci.
Voltar para onde não se quis sair.
Se depender de mim Garuva
E o criador permitir,
Nunca mais saio daqui!

Foto de jeankarlos

REMORSO

Detrás do muro das ilusões há coisas reais
Eu você emigrantes de uma opinião
Testemunhas de um sentimento.

Nunca fomos catequizados e aprendemos a justiça da vingança
e num mundo onde virgens são hipóteses a ciência código da
magia e os anjos são homens brancos com assas.

Realmente não admitimos a lógica entre nós e contra um mundo
Complicado usamos palavras exatas.

E quanto a todos os caminhos esquecidos o que nos resta,
Resta somente “remorso”.

Foto de Osmar Fernandes

Na passarela a vida é mercado

Na passarela a
vida é mercado

Se dos ruídos do prata,
o sol quente nos mares,
a brisa fria condensa;
quanto cheiro gostoso,
quanta gente,
que em sua passarela
nada pensa.
Cidade é cidade,
não pára, eu sei.
Nas matas virgens
a natureza é boa.
Hoje passo por caminhos
que nunca passei.
Muito trabalho honesto,
e muita gente à toa.
São trevas que aparecem.
Mas, mesmo assim, vejo,
neste mundo iludido,
que a vida é mercado.
Todo gosto é gostoso,
se eu gosto, eu desejo,
Mas, se o desejo não vejo,
sei que é pecado.
Se dos ruídos do prata
viesse gente,
que em sua passarela
tivesse passado
sem ofensa,
Tantos desejariam
que d’alma crente,
Viesse gente com sorriso,
mas, nisso ninguém pensa.

Foto de Mentiroso Compulsivo

ROSAS DO OUTONO

.
.
.

Invoco agora neste momento
o prazer rejeitado dos sentidos
vindos com as rosas do Outono,
onde ninguém ainda tocou
(amores virgens de outros tempos).
Cheios de néctar de nenúfares de amor
em breves possessões de desejo
que brotam o prazer em vícios
derramados nos cálices encobertos
nos Hipogeus dos egípcios!

…E são tão raros estes momentos
em que posso conhecer a suavidade
da nudez do corpo da mulher:
o vago sono das rosas do Outono

Foto de pttuii

Cidade que descarnei e depois me cozinhou

Sabia a pressas o beijo daquela cidade. Nem mesmo por cima de ventos necrófagos se sentiam desfloramentos consecutivos de virgens em vielas conspurcadas. Sabias que saber a pressas qualquer coisa, é sempre percebê-la devagar. E esta cidade fazia-nos mal naquele ponto de vista. Deturpava o que nos escrevia numa brisa de vento esquecido. Era saúde, com cancros em pares de dança e morte. Desenhava frutos, e queimava caules conseguidos por menos que suor e desprezo aos fracos.
Amei aquela cidade. Fiz o amor que ela achou possível. Desdenhei quando a desenharam melhor que eu a escrevi. Mas acabei sozinho porque soube saber a pressas o que ela me deixou no leito da única noite de sorrisos que tive. Prometeu desnorte, e deu-me um lugar à janela. Em dia de estio descontrolado.....

Foto de Fran Thawanny x

Amor eterno

Ele disse: " Sua beleza obscura reflete a beleza da arte das trevas.
Eu imagino - te em uma banheira , banhando - se em sangue de belas e puras virgens ".

Ela responde: " Satisfazendo - me em pleno esplendor de lúxuria escura ".

Ele disse: " Profana harmonia, entre sensualidade e ardente desejo obscuro.

Disseram juntos: " Olhos nos olhos, alma com alma quero sentir queimar minha carne viva vê - las ardendo em blasfemia eterna, poscessão carnal selvagem.

Foto de sidcleyjr

O namorado do amor

O amor é pra casar
Merece uma linda lua-de-mel
Desfrutar todo o prazer de sua dedicação
Namorado do sentimento maior
O coração,
Que senti em todas circunstancias
Sofri o impossível que se torna possível
A magia no ar
As borboletas de ceda
Paisagens que por ai vem a passar.
Cai por terras virgens e delicadas flores
Obstinadas com poder do prazer
Por possuir juízos
E calar ânsia de malditos seres
Aqueles habilitados entre quatro paredes
Desenhando sonhos
Inspirando o doce aristocrático sangue
Formando um ser.
O coração e o amor
O passaporte exclusivo a olhos de Deuses
A laurearão
O caminho das projeções
Miragem perpetua
Sementes da liberdade e paz
A benção de Deus.

'Macro

Foto de sidcleyjr

Do Calisto à Tenebra

Agora vou à casa de muitos sem saber de onde vir
E sem me preocupar quanto às madrugadas
Riscando sonho das criaturas perfeitas
Das virgens carentes e lordes contentes
Que voltando da guerra deseja o sexo
O ar de loucura que despenca a paciência ao respirar
Isso foi antes...
O direito era dos bárbaros
Quando chutavam os tonéis
O coração inanimado.
Hoje são as elfas com olhares encantadores
Rompem os egos mortais escolhendo o ser perfeito
E liquidificando toda consciência dos bobos da corte,
Drogados pelo silêncio de seus sorrisos petrificados.

'Macro

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