Blog de pttuii

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Caleidoscópio

tolos versos,
prenhos de sexo,
falta de senso,
para me cuidar
e desmembrar,..

poema a meio,
frete ou cheiro
a centeio,
de virgem apurada,
enamorada de tolos,
com chuva a cair,
trovões sem sorrir,...

noite de medos fáceis,
inspiração agarrada
a flatulências ocasionais,
faros de anormais,...

para acabar sem o sim,
só de não disparado
e já morto,
para fazer o que se espera,
disto que se assemelha,
a poema semi-torto,
com raíz ecuménica,
para no fim dizer,
que sós somos todos,
mesmo quando para dentro,
restam-nos ovos,
podres ovos de sonhos
reflexos,
e medonhos....

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Parafernália

Custa um bom bocado ser assim. Com falta de bocados para ser-se qualquer coisa que ao todo, não deva menos que à parte. Ridículo. Subtraido de todas estas banalidades, nem sobra o suficiente para que aos olhos se abra o conhecimento que vale a pena. Por isso, sofre quem com isto pretende ser o que sendo, nem pouco mais ou menos se assemelha ao que pretendee nunca sequer chegar a existir.
Com sentido.
Sem provocações.
Incompleto sente-se quem escrevendo, deixa de sentir, para se protestar por pedaços melhores de razão.

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Porque os porquês são sempre o que mais me lixa

Do que se apresenta
ao branco da incerteza, resta pouco de quem
se fez uno com este cenário que já foi de certezas...

deserto por sentir o incerto,
Falacioso, por incapaz de abraçar unas certezas,..

não crio nada,...

só regurgito
pequenos poços de verve retórica,
tudo me diferencia do que já me fez único..

pictorizo, para escapar às conjecturas,
lamento todos os países
de pequenas rugas que criei no sorriso fresco do
mundo à sombra...

sem conseguir,
sequer produzir,
desníveis mesmo que
imperfeitos de loucura
colorida e descontrolada....

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Fado do tempo que corre

à senhora mais menina da esquina
menos feminina deste mundo que já foi homem,
tornaste são o suspiro entre
o meio do genitivo composto de fim de semana,
tardam meios de te ter,
fábulas para esquecer,
resguardos improvisados e desnortes com sal de morte,
ao final de um dia destes,
parecido com o de anteontem,
e ansioso pelo que vem,
resguardado do pó dos segundos que,
juntos,
fazem muros de horas,
lamento-me de que embora,
tenha assim o minuto perdido,
de ao dizer a mim mesmo,
que sou preciso para terminar o conjunto,
de dois dedos de rima com um de impoluto
desejo.....

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Discussão

enviesei demasiado as tuas palavras. Estavam escritas como que num monte em chamas, rosadas em cada perna das vogais que queriam dizer algo mais que simples chiadeira de argumentos gastos.Fui o retransmissor de sinais ocultos naquela tarde de aconchegos estranhos. Senti-me a parede de rechaço do que disparaste para a ofensa primária. Fui a bóia de socorro das redes de desculpa que me tentaram pescar no mar revolto da ofensa. E no fim, lá estavam as tuas palavras. No envólucro baço, quase fino do papel de embrulho do que se quis dizer, deixou-se o restolho daquele fogo fátuo que pairava entre o respirar de duas criaturas que se desentendiam, entendendo-se por etapas.

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Porque o porquê

...e a coisa mais feia que conheces?
Por vales intermitentes de incerteza,
Levaste com a mesma em cheio no prurido,
Fizeram de ti o rosto decalcado,
O corpo eufemista e paranóico,
A alma parcimoniosa,
O todo que se arrasta em dor,
Tudo pintado a púrpura,
Não descreve a agonia recalcitrante,
Que te amassa, pisa, esmaga,
Apenas porque o porquê,
Faz-te dormir em desassossego,
Sobre o fino atalho da dor...

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Mortal, até amanhã

acordou estremunhado,
cansado,
por menos que isso,
doía ao mundo o regaço,...

inefável,
queria ter simples
dores de parto,
um homem a
dizer de si,
o que o mundo odiava
pois escapava
ao senso comum,

das longas noites de
fazer nada,
e hoje,...

a ser o dia depois de ontem,
e sem querer que o amanhã venha,
estava estremunhado,
desejoso do mal,
queria tolerância,
risos descarnados,
malandros frisados a
rir com a possível
ignorância de ser
sacana e angelical ao
mesmo tempo,..

arredado,
de tudo quanto
contava para
as pessoas,
arrastava-se por
aqui,
e por ali catava,
do chão,
dos chãos das
existências cadenciadas,
beatas dos que sucedidos,
mais ou menos bem,
limpavam-se às limpezas
do amanhã
que se desfaz em
suores inconsequentes,...

foi-se deitar arrependido,
enfadado,
por menos que um sopro de vida,
deixou-se enlear no que desenhado,
não dá mais que dois suspiros,
e uma vontade de matar
pictórica e real....

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Luxos Importados V

Se partido, destroçado, e enleado nos pedaços de sonho que largo à chuva, não valho nada.... Reconstituí-me já com o compromisso de que não velarei mais por pedaços ilusórios de caminhos sinuosos. Hoje, sou o que eventualmente terei conseguido quase ser ontem. E porque consumido, não valho como possibilidade de sucesso,....adeus. Um adeus de anafilaxia. Desenhado com cores rocambolescas e de mediania......

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Menina perfeita à chuva V

Rolou na cama de sonhos que lhe compraram como presente de nascimento, e apanhou as letras. Era um dilúvio. Pressão craniana que o mundo trouxe, simplesmente num fechar de olhos. O ‘A’ deu-lhe segurança. Pintou Zês nos céus de chumbo lacrado a sangue. E o ‘R’ de revancha. Tornou-a mulher de somenos importância, e menina aberta ao conhecimento. Lembrou-se de Deus, servido numa bandeja de fruta em casa do barão do sétimo céu. Provou o pó que lava a cara da mãe que perdeu o filho esganado em fome.
E juntou os gemidos da palavra amor.
Escorria chuva fétida. Gotas que cheiravam a peixe, podre, e indecorosamente livre da palavra humanidade. Se somos o que pintamos, nunca poderemos ser o que lamentamos. E então levantou ossos. Deixou a alma no chão, onde pensou que tinha perdido a virgindade do sofrer. Mas levou o corpo. O sol reinava, algures ao fundo de um céu octógono. Menina frustrada, à chuva de amo-tes que sabia existir. Mas que nunca havia encontrado.
(continua)

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(Ainda mais) sincero

Disseste que me querias no que restasse deste fio de luar,
com a noite menos indistinta de toda a criação finita a
embalar o que prometessemos,
prometer,
prometi-te compromisso com este
segundo multicolor que vivemos,
esperando que o próximo nada seja menos
fugidio do que nos habituámos a respeitar,
devotos ao frio com sopros cálidos de medo,
juntámo-nos nesta minudência
de universos projectados além
desta rotina de esperanto escrita,...

espera-nos o que sozinhos nem aceitámos
que pudesse existir ao amanhecer cantado assim....

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