Som

Foto de Cabral Compositor

Agora

Um olhar, em click
A chuva a as goteiras
A sombra e o medo
Um arrepio de assustar

Um olhar, e a foto
Um suor a brotar
A testa em formas
Um silencio e pedras

Um olhar, e tudo
Uma poça, uma cama
Os ouvidos e o som
Do perfeito em tudo

Um olhar
A visão
A fotografia
O agora relatado

Foto de Xaverloo

As Partes de mim sem som

É mim
Que agora luz se apaga
É mim que quase já sem som afaga o vazio
Em forma de esperança que morreu.

É mim
Que quando partes de mim sem som
Destila os ruídos para ouvir de longe e em mim
A mistura dos sons que o silêncio faz.

É mim que agora já sem forma
Contando pedaços me perco
É mim em subtrações,
Dividendos,
Proporções inconcebíveis.

É mim agora já sem voz
Perdido em olhos de ninguém
Prisões sem muros
Apuros
Impossíveis.

É mim que agora vela
O facho de luz que se desfez antes que o tocasse.

Xaverloo

Foto de Marilene Anacleto

Desvendar Mistérios - 9 - Porque o Homem Fala?

Não sabe sentir no toque,
No sorriso, não amou.
O compartilhar esqueceu.
Sua expressão transformou.

Não sente no tom da voz,
Melodias não mais ouviu.
O vento sopra e não ouve,
No som mecânico dormiu.

Não consegue ler, nos olhos,
Paz, alegrias e amores.
Enquanto o universo canta,
Vive imerso em dores.

Não aprende a ver corações
E seus sentimentos profundos.
Nos olhares vazios das tevês,
Sai em busca de outros mundos.

Por não saber se encontrar
E, perder a alegria de sentir,
Por não amar pelos olhos
E, a si mesmo, não ouvir,

Inventou palavras, o homem,
Para o interno traduzir.
Oculta a chama divina
Com medo de assumir.

Ao esconder-se de si mesmo,
Assusta-se com seu coração.
Ao viver com outros termos,
Teme o olhar do irmão.

Esqueceu que existe Deus,
Deixa para depois, a família,
Luta por interesses seus,
Em nada vê poesia.

Não sabe sentir no toque,
Não sente no tom da voz,
Não consegue ler nos olhos,
Não aprende a ver corações.
O homem fala para devanear ilusões.

Marilene Anacleto
01/06/01

Foto de Carmen Vervloet

CANÇÃO DO CORAÇÃO

Na batuta do maestro
Orquestro meu coração
E sopro toda tristeza
Na modulação do pistom

No conjunto dos instrumentos
(Re)componho meu destino
E afino minha vida
Nas cordas do violino

Canto pra não chorar
Canto blues... samba canção
Solto a voz com alegria
Nas cordas do violão

No teclado do piano
Componho sonhos e planos
Envolvo-me com paixão
Em versos de ilusão

No som de cada instrumento
Ouço o adeus da agonia...
No enredo do sentimento
Eu suspiro esta poesia.

Carmen Vervloet

Foto de Diario de uma bruxa

Senti-lo

Eu não estou dormindo
Só estou com os olhos fechados

Posso escutar seus passos
O som da sua respiração
Sinto que acelera cada vez mais
Como a batida do seu coração

Eu não estou dormindo
Apenas estou fingindo

Quero ver sua reação
Poder sentir o toque da sua mão
Ao acariciar meu rosto
Sentir seu carinho
A me ver dormindo

Eu não estou dormindo
Mas também não estou mentindo

Faço isso apenas para senti-lo
É tão bom sentir seu carinho

Poema as Bruxas

Foto de Allan Dayvidson

MINHA MÚSICA

Confudi todos aqueles sons
com uma música que ouvi.
Parece que sou muito bom
em apreciar canções que não são para mim.

(Não peça desculpas por eu não ser feito para você...)

Sempre no lugar errado
e nunca a tempo de me defender.
Não tenho medo algum de errar...
só de nunca acertar.

(Já havia desculpado você muito antes de eu perceber,
só falta a perdoar a mim mesmo)

Se tenho algum medo, é de você.
Se tenho alguma esperança, devo sobreviver.
Então, não toque mais aquela música e me deixe esquecer.

Não há nada
além de mim, de você e da verdade.
Mas, no verso acima,
um de nós, com certeza, não cabe.

(Mas agora só tenho forças para lutas que posso ganhar...)

Mas já perdi antes do primeiro round
porque, aonde quer que eu ande,
essa canção parecerá minha até o sangue...

E você tocou o piano como se fosse sua maior apresentação,
eu poderia jurar que aquele som era meu.
Só que mal consigo me ouvir, quanto mais outro coração,
mas poderia jurar ter me ouvido no seu.

Se você silencia, eu também.
Se hesito, é para meu próprio bem.
Só queria que você não tocasse essa música para mais ninguém.

Foto de Paulo Master

Os Grandes Heróis

A eternidade é uma metáfora que para nós seres humanos não têm fundamento, afinal, não somos deuses.
Nossos estágios são contados a dedo e os elementos que compõem a nossa existência têm prazo de validade. Mas uma história pode levar séculos sendo lembrada assim como as lendas de bravos e valentes guerreiros que com ousadia e coragem em seus corações desbravam incontáveis fronteiras e vencem as guerras impostas pela tirania de seus cruéis inimigos.
Valentes na dor e vibrantes no amor.
Assim como as batalhas da guerra devem ser vencidas por grandes e audazes guerreiros, a essência do amor precisa efetivamente ser mostrada e levada por virtuosos e conceituados cavaleiros. O som que emana em suas ações não é o da destruição da guerra e sim de melodias sopradas em seus ouvidos pela voz da própria natureza em constante evolução. Pois sua sensibilidade vai além da capacidade humana, como o sangue que corre em suas veias e permite pulsar seu coração nobre e justo, de sábias palavras e inspiradoras decisões. É verdade o que contam por aí: “Os grandes heróis se consagram por suas ações empregadas em proporcionar o bem-estar a quem necessita!”. Pois sua ânsia e seus desejos estão muito acima do seu próprio entendimento, o que os proporciona poderes inimagináveis, levando-lhes à glória através da habilidade na generosidade e a destreza em oferecer o afeto. Mostrando habilidade e destreza apenas com o coração, com armas, jamais.

Foto de odias pereira

" DE BAR EM BAR "

Como é dificil viver sem a tua companhia,
Já fiz de tudo pra tentar me acostumar.
Até esqueço de você durante o dia,
Mais a noitinha, bate a saudade e eu volto a me lembrar.
Não da vontade de voltar pra nossa casa,
Pois vou ver as nossas fotos decorando o nosso ninho.
Esse vazio de você em mim arrasa,
Não acostumo meu amor viver sozinho.
Para aliviar essa saudade que sinto de você,
Entro num bar, vou pro balcão e peço uma bebida.
Ao som de músicas ,vem mais lembranças e vou beber,
Para esquecer e aliviar um pouco mais essa ferida.
E assim eu faço da bebida o meu remédio,
Até a mente perder o seu comando.
A minha vida é um lixo é um tédio,
E eu passo anoite, de bar em bar perambulando...

São José dos Campos sp
Autor Odias Pereira
02/03/2011

Foto de odias pereira

"SOU TEU FÃ NUMERO UM " ..

Moça linda dos cabelos cor de ouro,
Que assisto na imagem da TV.
Sou teu fã, és meu ídolo meu tesouro,
Aos domingos meu progama é ver você.
Me preparo me arrumo faço festa,
Não vejo a hora de você entrar na tela.
Quando abre o progama ao som da orquestra,
O coracão explode ao te ver princesa bela.
A minha felicidade é tão grande,
Maior ainda é a minha alegria.
Ao ver a tua imagem que na minha mente expande,
Ao sentir dentro de mim essa tua deliciosa energia.
Não perco um só minuto dos teus atos,
Decorei, as letras das tuas canções.
Tu és sucesso consumado isso é fatos.
És a rainha que conquistas corações.
Quando cantas, o meu coração se inflama,
Transmitindo essa tua energia.
O meu corpo quer queimar entra em chamas,
E aumenta ainda mais essa minha fantasia.
Sou o teu fã numero um,
Um fã louco e apaixonado.
Uma paixão ardente incomum.
E em ti moça linda loira, estou sempre antenado...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
28/02/2011

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

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