Som

Foto de betimartins

A luz da amizade Soneto

A luz da amizade

Dizem que amizade é colorida, que vibra
Em belos tons angelicais, ao som da harpa
E nas suas cores elas, mudam conforme o coração
Bate em sintonia da tão falada amizade...

A luz que o nosso corpo, liberta quando é feliz
Quando escuta palavras de conforto e esperança
No abraço, na mão que é estendida, na voz emocionada
É como um belo arco-íris descendo dos céus só para ti...

Na esperança do teu olhar, na lágrima vertida, sofrida
Minha e tua alma canta alegre, bem alta e unida a Deus,
Mais pura esperança de que existe um novo dia...

Um dia repleto de luz, na paz dos anjos, na paz divina
Que somente aqueles que sabem embelezar a vida
Na luz do teu amor, na luz da tua amizade...

betimartins

Foto de airamasor

Um para o outro

Se amar é querer estar juntos
se amar é sentir saudades
se amar for a busca do carinho
de sentir o calor do teu corpo
das batidas compassadas
de dois corações em harmonia
dos segredos, das confissões
dos sentimentos em sintonia
então vou morrer te amando
te desejando te buscando
mesmo que a distância
entre mim e ti seja grande
mesmo que seja impossível
a convivência entre nós
mesmo que seja proibido
o que sentimos
mesmo que digam
...é absurdo...
continuarei te buscando
continuarei te amando
sonhando...
como poderei não te amar
se a doçura, o encanto
que me das todos os dias
se te busco, se me buscas
se encontramos o que precisamos
um no outro...
se a carência que existe em mim
é a mesma que existe em você...
como não te amar se me buscas
me acaricia com suas fantasias
se me sentes perto e se delicia
com o som da minha voz...
como não gostar de sentir tudo isso
se encontro tudo quanto
preciso e anseio
até aquele segredinho existente
entre mim e você
aquela cumplicidade
em tudo o que sonhamos...
fomos feitos UM para o OUTRO
(Aira, 21 de janeiro de 2011)

Foto de betimartins

Musica para o meu coração

Musica para o meu coração

Escuto leves dedos nos toques mágicos do piano
Que pelo tempo foi esquecido, acumulando pó
A musa da musica, inspirada pelo amor
Deixa confusos os toques da harpa divina
Que no céu são melodias sagradas, nascidas
No confuso toque do batuque, dos nossos ancestrais
Nas suas místicas visões, ensinamentos e lições de vida
O toque da viola, entre cantos dos trovadores da vida
Que entre encantos e desencantos, deixam alguém a suspirar
Escuto as serenatas na noite ainda meio adormecida,
Com o olhar matreiro da lua, entre o código das estrelas
Piscam ao som dos cantares dos grilos, sapos, da coruja
Que se encanta com os vaga-lumes dançando na noite
Escuto o som das águas batendo levemente na praia
Como gemidos, breves lamentos com o canto majestoso
Das belas sereias encantadas, escondidas na profundeza do mar
Escuto a brisa acariciar as flores que estão na pradaria, soltando
Belas fragrâncias de aromas ao som do vento inconsolável
Levando recados ao tempo, do tempo as suas sementes
Espalhando como notas de musica a leveza da vida
No toque do radio na casa sombria, cheia de tanta tralha
Onde a graça vira desgraça, nos toques dos ratos enfurecidos
Onde a pomba namora arteira, fazendo na trave o seu ninho
Mas o toque que escuto agora dentro do meu coração é amor
Bate leve, muito levemente, cheio de segredos, de novidades
E bate descompassada mente ao som do amor, sem regras
As notas são sem rima e nem sequer arrima, mas são as notas
Notas de amor do compositor esquecido, nas pautas escondidas
As canções de amor que somente é musica para o meu coração...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de gizela silva

DOI DEMAIS

Hoje está uma noite quente!
mas os reflexos de uma noite revoltada, eu observo!
o ruído dos raios a bater um no outro
è o som das palavras que me disseste hoje!
dói tanto saber que me odeias!
dói demais que não percebas a minha dor!
maldito dia,
maldito dia que te conheci!
maldito dia que te amei!
pensas que sou uma criança!
sim sou uma criança perdida sem o teu amor!
o meu coração ouviu a voz revoltada dos céus!
hoje eles obrigam-me a percorrer uma nova estrada!
uma estrada que não tem a tua presença!
dói tanto ser obrigada a esquecer-te!
dói demais ver a noite a chorar
da mesma maneira que os meus olhos choram por ti!
sei que nunca vais voltar!
sei que nunca mais me dedicarás o teu tempo!
sei que nunca mais irei ter o teu sorriso!
dói tanto estar sentada neste banco
dói demais ser a mulher
a quem esta noite
dedica a sua tempestade!
tenho medo
muito medo que me odeies!
dói tanto estas saudades!
dói demais não ser tua!
dói demais o meu mundo desaparecer!
dói tanto fugir!
dói ir e não puder voltar!

AUTORA: GIZELA SILVA

Foto de gizela silva

UMA MELODIA

Deitada em lençóis de seda,
observo o vazio!
um vazio que ganha vida,
ganha vida quando essa melodia entra no meu ouvido!
Uma voz quente,
uma voz que me toca!
Um sorriso encontra os meus lábios,
Será o som da minha felicidade?
Espero que seja amor!
Espero que sacie a minha fome de desejo!
Parece que está perto,
mas está longe!
è um homem,
um som que me encanta!
um timbre que me liberta de mim
que me faz viajar
que me faz sonhar!
Talvez seja melodia de uma ilusão,
Talvez seja melodia de um coração aberto!
Durou apenas alguns minutos,
minutos que me deram vontade de dizer...
QUERO-TE!...
Confesso...
Tive medo, medo de não precisar desta melodia,
deste timbre de um momento!
Tive medo de chorar,
medo de esquecer de a ouvir!
Mas quando as notas musicais param,
quando o refrão ganha silencio!
Só tenho saudades...
Sinto um vazio.
O vazio que eu observava antes de esta melodia me dedicar alguns minutos...

AUTORA: Gizela Silva

Foto de Odir Milanez da Cunha

DOIS CASOS DE OCASO

DOIS CASOS DE OCASO
Odir, de passagem

Mais dois casos de ocaso. O dia e eu.
A janela o cenário nos completa.
Do lado esquerdo, aos poucos nasce o breu,
à minha frente a rua se inquieta.

Do outro lado o ouro, o apogeu
da luz do sol, que às nuvens se aboleta.
Da mãe uma criança se perdeu,
do amor se perdeu este poeta!

Paira um pássaro preto. Pousa ao poste.
Prepara o pio e pára. Até parece
sondar ao vento o som da sua hoste.

Um passo, sem parar, desaparece.
Não parece o passar de quem eu goste
como gosto daquela que me esquece.

Dois casos de ocaso que anoitece
sem sombra de mulher em que me encoste!

JPessoa, 17.01.2011

Foto de Allan Sobral

Sozinho

Sozinho, como o nobre vagabundo,
sozinho, como o rei da babilonia,
sozinho vou sambandeando, sozinho, vagueio o mundo,
sozinho bebado de minha insonia,

Simplesmente sozinho,
assim vou indo.
Com o coração leviano de que amou,
e hoje sente saudade, saudadeando sozinho,

Sozinho, como a poesia sem palavras,
como samba sem pandeiro,
sozinho em gravata mal passada,
sozinho em meu sorriso derradeiro,

Sozinho sou,
sozinho vou,
sozinho estou
sozinho não fui.

Sozinho perdido,
perdido e preso,
preso em te perder,
te perdendo e aprendendo,
aprendendo sozinho,

Hoje nem eu quero mais minha companhia,
nem meu som mais me escuta,
nem meu coração quer bater,
nada mais me deixa viver,

Assim vou vivendo.
Assim vou sendo.
Na tal da dança da solidão,
cantarolando sozinho.
Sozinho, sem mais vou indo,
Sozinho, redundantemente redundante
porem sozinho.

Allan Sobral

Foto de Joaninhavoa

7º Concurso Literário "No silêncio dos silêncios"

*

*
Guardo as palavras que te direi um dia, meu amor,
qualquer dia, não sei quando
E são tantas as palavras guardadas no silêncio dos silêncios
que o fogo chega a ser gelo, meu amor.
Olho o azul do céu e vejo-o a brilhar, reluzente
olho o mar e vejo-o verde com as ondas a rebentar
dão-me esperança de um dia navegar
e o som que oiço murmurar és tu a soletrar meu nome
e a mirar-me deslumbrado como a uma belísssima flor.
Uma paz envolve meu ser e tudo ao meu redor,
misteriosa magia é esta do bem querer que é o amor.

Joaninhavoa
(helenafarias)
2010/01/17

Foto de airamasor

Devaneios....

Não sei porque
repentinamente meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza...
É talvez efeito da solidão,
respondeu-me a voz da razão .

Eu já estive solitária,
mas jamais triste como agora.

Olho a noite embalsamada de perfumes primaveris
e fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.

Tudo é belo,
o por do sol,
depois o luar cor de prata,
a noite transparente e azul...

Você está presente em tudo,
no luar cintilante que hoje me parece tão triste...

No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos...
Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu...

Agora compreendo porque estou triste...
Você está em toda parte,
mas não está ao meu lado,
apesar de estar dentro de mim...

Minha alma tem frio e meu coração pulsa fortemente inquieto...
como se estivesse desfalecendo...
apagando aos poucos,
como todos os sóis de minhas tardes sem você...

Morrendo de mansinho...
como o riacho que se vai...
Ficando mudo...
como a música que termina....

Mas, o sonho retorna como o som que recomeça...
Como o novo sol,
de um novo dia...
A esperança volta...
E com ela o desejo doido...
de ver....
de sentir você!!!
(Aira, 15 de janeiro de 2011)

Foto de Arnault L. D.

Se ainda você

Seria uma palavra, se não fosse o silêncio.
Seria uma canção, se houvesse som.
Seria uma visão, se existisse a luz.
Seria uma dança, se houvesse um eixo...

Seria uma vida, se houvera história.
Seria uma entrega, se houvesse destino.
Seria, nós, se houvesse havido.
Não seria pretérito imperfeito.
Se ainda... você.

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