Infância

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XXVI - Tudo está certo

Entrava em contagem regressiva
a entrada da Rosa em sua nova vida.

O Tigre ainda se incomodava,
este casamento simplesmente não aceitava.

Isso não fazia a menor diferença,
devido a maior de todas as suas crenças.

A semente da Rosa teria um família completa,
para que de felicidade, sua vida seja repleta.

Contra isso o Tigre não iria lutar.
Muito menos contrário se manifestar.

O Tigre veio de uma família unida.
Esta família o preparou para a vida.

À seus pais, estaria eternamente agradecido.
Deram-lhe base, deram-lhe amor e o sentido.

Nunca privaria a semente de sua Rosa,
de ter como ele uma infância maravilhosa.

Se privaria de sua maior felicidade,
para fornece-lhe esta básica necessidade.

Impossível ser isto diferente nesta caminhada,
era parte inseparável de sua Rosa amada.

Disse a Rosa que sempre os protegeria.
Tinha lhe prometido isso e cumpriria.

Não importava como e com quem ela poderia estar,
seria sempre a única a quem poderia amar.

Ela afirmou algo que estava há muito intocado.
"- Em nossa história deu tudo errado !"

Ele pediu para lembrar tudo de bom que tinham vivido.
Pensou que se fosse diferente, não a teria conhecido.

"- Então podemos dizer que o correto
é que em nossa história deu tudo certo !"

Foto de vilma angel love

felicidade onde estas

felicidade onde te perdi
na minha infância sofrida
ou por caminhos,que a muito percorri

foi nas escolhas erradas
ou na inocência deixada
será que a deixei em casa
na minha velha morada

será que já tive um dia
ou mesmo não conheci
será que deixei jogada
ou será que a perdi

Foto de Allan Dayvidson

OUTRO LUGAR

Expreguiço-me após bocejar diante de furações
Passei a acreditar que chuvas renovam corações,
e este que pulsa em meu peito sabe de cor o ritmo do seu.
Agora eu sei...
Agora sei.

O ar ficou mais leve e notei aquele cheiro no ar
que você tanto dizia pairar após a chuva cessar.
E um dia desses quando a gente se reencontrar,
saiba que eu sei...
Agora sei.

Você disse:
"tudo vai melhorar".
E eu acredito mesmo.
Acho que sempre vou acreditar
porque você disse que tudo vai melhorar
E de alguma forma
a gente
vai
se encontrar...

Nunca pensei que daria tão pouca importância
a tantas frustrações, fantasmas de infância.
Tanta coisa que aprendi quando você estava aqui.
Agora deixe comigo,
eu consigo...

Quando você disse:
"tudo vai melhorar",
não fazia a menor idéia
do quanto eu poderia acreditar,
mas você disse que tudo vai melhorar
e que logo logo
a gente
vai
se encontrar.

Não tenho mais tanta pressa.
O que termina,
começa de alguma forma
em algum lugar.
Simplesmente não consigo não acreditar.

Não se trata de apenas de um "para sempre", simples clichê.
É só que, se existir um outro lugar para uma outra vida,
espero poder vivê-la com você.

É... eu sei:
"Tudo vai melhorar"
Porque eu sempre vou acreditar...

tudo vai melhorar... porque você disse.

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Amor - Amor aos Filhos

Poemas de Amor – Amor aos Filhos

Das noites de luar perolado,
De romances sustentados pelo amor,
Espargem sementes encantadas
Que desejam ver a luz do sol.

Afeto e carinho cultivados,
Emanados de laudares de esperança,
Dedicação intensa ao delicado
Ser flordelisado de bonança.

Cresce o rebento e o perigo
Da vida rodeada de cuidado.
Grinaldas de ave-marias ao querido,
Cirandas de palavras ao ouvido.

Do jardim de infância à mocidade,
O terror nas horas do crepúsculo,
O anoitecer que não devolve o amado,
Para os pais, aquele ser minúsculo.

Os olhos úmidos no luar de cera,
Emurchecendo a cada nascer do sol,
Lacrimeja rezas de proteção àquele
Que o mundo retirou do seu regaço.

Então, do bando negro de saudades,
Ástreos clarões de luminosos círios
Surgem, com cores dos céus clareados
Pelas grinaldas de preces e de lírios.

No aconchego do lar, o ser supremo,
Entre festões de flores e abraços,
É acolhido na mandala de amores,
Dos pais, na fé, feito rosas violáceas.

Marilene Anacleto

Foto de Allan Dayvidson

INVENÇÃO

Toda vez que abro a porta,
Esbarro em você.
Abro um sorriso,
Difícil conter.
Sim, é meu coração.
Valeu por notar!

Sabe tudo o que penso
E sou um desafio cansativo,
Mas você nunca desiste.
Sabe tudo o que eu nunca disse.

Amor, você precisa existir.

Cada dia, uma surpresa,
Presente inesperado.
Mas também erra,
Comete seus pecados.
Reconhece,
Sabe se redimir.

Me faz sentir sortudo
E merecedor.
Como eu já disse, sabe tudo
E ainda assim há amor.
Acho que posso me acostumar, sim.

Amor, você precisa... precisa existir.

E a nossa vida é como buquês
No meio do dia sem muitos porquês,
é como, no inverno, está aquecido toda a noite.

Você,
Uma invenção criada na infância,
(que medo!)
Não sou mais criança.

Amor, você precisa... precisa existir!
Por favor, você precisa...

Foto de Melquizedeque

Saudades de um amigo

Sentimentos mútuos vivemos ao recordar
De momentos da infância... De outros amigos
São lembranças que ficam; momentos simplórios
Livraste o teu pensar para os montes, para horizontes

Assim compreendi o compartilhar da vida, o sonhar!
Despeço-me com pesar pelo partir de um irmão
Fomos heróis e inimigos na divisão de muitos sonhos

Porém agora se esvazia uma parcela do meu mundo
Outro caminho segues tu em direção contrária à minha
A vida é mesmo assim... São paradoxos nas lacunas
Mas um dia retornaremos a ser dois grandes amigos.

(Melquizedeque de M. Alemão, fevereiro de 2011)

Foto de betimartins

Diário da minha vida – Parte um

Diário da minha vida – Parte um

Minha vida é um faz de conta encantado, onde eu fui menina bem pequenina entre lembranças, birras, choros e gargalhadas.
Correndo entre os passeios do jardim da minha amada casa, lembro do balouço branco abanando com o vento, aquela menina sentada na cadeira de ferro, com o livro sobre a mesa, sentindo-se a dona do mundo.
Lembro do dia em que fiz a minha comunhão na candura do meu vestido minha alma estava confusa sobre o medo entre o gélido frio que sentia por medo de errar em algo.
Não entendi ali o magnífico momento e comunhão com Deus, coisas de criança distraída e teimosa.
Ainda lembro-me da casa, toda em pedra, pintada entre os desenhos da pedra em branco, as escadas onde eu alegre colocava as velas acesas para a procissão passar. Quanta vaidade eu sentia ali, naquele mágico momento, onde ninguém podia tocar só Deus e eu.
Lembro do jardim que mais tarde ajudava a cuidar, lembro das roseiras, do podar, regar, da exausta forma de tirar as ervas daninhas a sua volta. Eram as rosas mais belas em seu tom vermelho aveludado, nos presenteando com seu cheiro maravilhoso.
E as Primaveras, como eram belas as Primaveras, as flores desabrochavam e abriam deixando tudo repleto de pura beleza, os passarinhos vinham alegres fazer seus ninhos nas aves dos frutos, a tartaruga despertava do seu sono profundo e passeava entre canteiros e seu pequeno lago. .
Lembro-me de correr abraçando meu tio, mostrando as borboletas que por ali passavam, era tão belo, eram tão variadas, o céu azul, a brisa que por ali passava nos refrescando a alma, no silencio do mágico momento.
E as historia de vida e contos do cotidiano que meu amado avô contava debaixo da varanda, onde escutava feliz por estar ali, mas sempre em minha alegria e curiosidade eu pedia mais uma historia a que falava das bruxas na encruzilhada.
Sorrindo e com aquele rosto meigo e paciente, voltava a contar e contar e nunca me cansávamos de escutá-lo.
Um dia as nuvens vieram sobre a minha casa, com aquela escuridão levando aqueles que eu mais amava e tive que crescer e deixar de sonhar acordada.
Entre trovões e tempestades, entre lagrimas e desatinos, escolhas eu cresci velozmente com o relógio do tempo sem nunca parar.
Quis duvidar do meu Deus, gritei com ele sem medo, impôs respostas e no meio da minha revolta por vezes devo ter o ofendido com arrependimentos constantes.
O Deus do meu coração perdoou, mostrou-me o amor, abençoou e eu caminhei de pazes feitas com ele, feliz.
Hoje voltei a minha casa antiga, a casa de onde eu fui menina, onde corri entre brincadeiras e gargalhadas e vi que nada restou dela a não ser o lugar mágico que ainda eu senti ali naquele momento.
Nem jardim, nem o balouço, nem as pedras são iguais, a água sumiu, presa a um poço escondido, parece um palácio, mas não é o meu palácio onde eu fui feliz na infância.
Caíram as lagrimas de saudade, lembrando-me das historias que por lá passaram, lembrando-e de um casal que teve sonhos e os realizou no amor e na partilha da vida.
Esta é uma pequena parte do meu diário de vida.

Foto de Sonia Delsin

A CHÁCARA

Que saudade eu tenho daquele tempo!
Do fogão a lenha, da polenta com leite.
Dos cabritinhos que nasciam.
Do perfume das flores das jabuticabeiras.
Dos balanços amarrados nas árvores altas.
A “pinguela”, o moinho de fubá.
A “nona” resmungando.
Os nossos castelos de sabugos de milho.
Neno, o porquinho favorito.
Bolinha, o cabritinho.
Garoto, nosso lindo cão preto.
Pai, você ainda se lembra do dia em que me joguei no rio, por causa de uma bola linda?
E os doces em formato de carrinhos, homenzinhos!
Os bambuzais, o paiol.
A nossa casa simples.
Como eu me lembro de um caminho limpo, varrido todas as manhãs.
As espirradeiras carregadas de flores, os lírios brancos, as roseiras, as avencas, as samambaias.
Ali ficaram todas as nossas fantasias de criança, lá a nossa infância foi linda.
Às vezes eu me transporto para lá e me pergunto, onde, em que canto ficaram os meus mais doces momentos.

São Carlos, 12 de janeiro de 1990

Foto de marcos alves

Pai herói na visão de uma criança

Quando criança
Assistia televisão
Sempre percebia
Que Super herói
Não morria
Eu cresci
Parei de ver televisão
Mas fiquei com a impressão
Que os super heróis
Jamais se vão
Pai então você partiu
Fiquei sem entender
Como pode
Um super herói morrer
Na minha infância
Eles não morriam
Era tudo ilusão
A televisão
È apenas ficção
Resolvi escrever
O que sinto por você
Vivo ou não
Você habita no meu coração
Descanse em paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de maria rodrigues

Recordações

Como é bom recordar!!...
Recordar a infância, as travessuras que se fizeram e que hoje ao serem recordadas nos fazem sorrir.
Recordar a adolescência, o tempo de escola, o primeiro namorado, o primeiro beijo....
Recordar depois a vida adulta, os momentos que nos trouxeram felicidade como o nascimento dos filhos.
Recordar o seu crescimento, as suas graças, vê-los crescer, transmitir-lhes bons valores e vê-los depois levantar voo para seguirem o seu próprio caminho.
Recordar o nascimento dos netos, as suas gracinhas, o seu desenvolvimento que de algum modo nos faz recordar os momentos que vivemos com os nossos próprios filhos, é quase um renascer.
Recordar é bom, recordar é viver, recordar é trazer-nos de volta à vida quando com o passar dos anos se pensa que já nada faz sentido.
Por isso eu vou vivendo de recordações....

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