Frio

Foto de Anderson Maciel

MELANCOLIA

Em meu quarto frio e escuro eu te espero
ondas de dor apertam meu pequeno coração
morrendo estou aos poucos sem você
tragado por uma triste esquecida paixão

Ventos abrem a janela e me fazem ver a lua
brilhante ela só me alimenta a tristeza de você
indo embora sem dizer adeus sem motivo
e o sangue parou de circular naquela noite

Quando me vi em lágrimas de sangue por você
tuas palavras ja não significavam nada pra mim
traiste minha confiança meu ser você tomou
e em deprimente melancolia você sozinho me deixou. Anderson Poeta

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XXV - Encanto

Como era boa a sensação.
Estar com o Tigre era pura emoção.

A Rosa e o Tigre conviviam em harmonia,
distribuindo à todos, toda a sua alegria.

Retribuindo todo o amor corrente.
Soma do Tigre e sua semente.

Ás vezes é necessário descer do paraíso,
não ser com a realidade totalmente omisso.

Voltando a sua vida, ao seu chão.
Lembrou de sua verdadeira situação.

Seu casamento estava chegando,
já tinha traçado o seus planos.

O Jardineiro seria o seu companheiro,
o progenitor de seu herdeiro.

A Rosa tinha dúvidas sobre o seu futuro,
medo do frio e do escuro.

Aumentavam quando se lembrava,
de toda a vez que o Tigre a tocava.

Quando simplesmente pronunciava,
palavras doces em situações inesperadas.

Pensava se não estava errada
ao ter escolhido esta estrada.

Eram almas gêmeas, um corpo só.
Uma só nota, uma clave de dó.

Não estavam juntos e sim separados,
imaginava o porquê deste resultado.

Lembrou de uma mensagem do Tigre, à noite enviada.
Dizendo o quanto nela pensava e se preocupava.

Nunca disse a ele que isso abria a sua guarda.
Rosa: "- São essas atitudes que me deixam encantada !"

Foto de Antonio Zau

Tempestade

Esta tempestade jamais abrandas
Enquanto não olhares onde andas
Com o tempo entendes melhor
Que nesta vida sou um despertador
Nas águas turvas ainda mergulhas
Onde as boas palavras embrulhas
Sem saber que a vida é um rio
Onde os peixes morrem de frio

Foto de raqueleste

Quando a morte chegar...

Quando a morte chegar
Hei de estar preparada
Com as malas arrumadas
Quando a morte chegar...
Já comprei minhas velas
Já escrevi minhas despedidas
Estou agora a ela esperar
Quero o frio
O vento
As lagrimas
Tenho o direito
De com ela sonhar
Uma morte lenta
Para poder a apreciar
Quero o sangue escorrendo
O corpo gelado
Quero que esteja chovendo
E esteja ao meu lado

Quero ouvir seu choro
Sua falsa comoção
Quero rir daquele momento
Dentro de meu caixão
E quando a vida passar
Saberei que nada mais irá me machucar
Saberei que chorando você vai estar
A lembrar do amor que só eu soube te dar.
E que você não soube me amar.

Foto de Marilene Anacleto

Dona de Casa

DONA DE CASA

Escancarei-me em sorriso.
São seis da manhã.
O sol se apresenta
Pela telha de vidro.

Um copo d’água,
Roupa bem surrada,
Grama cortada.

Para os cantores,
Banana e água,
Fresca e doce.

Às nove horas,
Café da manhã,
Bem preguiçoso.

E então o mar. O mar...
Transparente e calmo,
E a brisa a cheirar.

Tai chi, banho, tai chi,
Sol, frescor e paz,
Nos momentos que vivi.

Almoço? Dois pastéis
E um pouco de gelatina.
Descanso perna e pés.

Levanto. Cozinho, lavo
Louça, roupa, chão.
E o mar... transparente e calmo.

Ondas regulares faz
A maré baixando.
Corro ondas, mergulho paz.

Vento doido. Chuva, frio.
Cobertor de orelha.
Paixão. Aconchego.

Sonhos fluídos, coloridos.
Descanso da noite.
Acordo em sorrisos.

Marilene Anacleto
10/11/2007

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 26/11/07
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm,

Foto de Paulo Gondim

Vil loucura

VIL LOUCURA
Paulo Gondim
07/03/2011

É assim que me tratas: friamente.
No teu mutismo inclemente
Severo, duro, indiferente
Que me faz perder a calma
Na amargura que me faz na alma
Nesse castigo atroz e iminente

E como já perdi o resto da dignidade
Rendo-me a teus caprichos, sem vaidade
Sem me importar com tua falsidade
Busco em ti em última procura
O fim dessa triste e vil loucura
Que se tornou o inverso da verdade

Mas vejo que tudo isto é em vão
E cada vez mais morre em meu coração
O resto de esperança, de emoção
Por teu silêncio frio e cruel
Escurecendo de vez todo o meu céu
Que me mata aos poucos de paixão

Foto de raqueleste

O segredo do rio

Uma menina caminhando descalça
Na estrada da beira do rio
Faz frio lá fora...
Olhando para o céu
A menina sorriu
Por ter tido uma idéia
Ir nadar lá no rio
Não nade está frio
Mais a menina encantada
Com a beleza que viu
Não ouviu as palavras
E nadou lá no rio
E nadando sorriu

Mais o rio nada bobo
Cansado do vazio
Pediu que ela ficasse
Pra morar lá no rio
A menina assustada
Lá do rio saiu
Mais então as águas
Furiosas do rio
Pegou aquela menina
E para o mar fugiu...

Quando conseguiu escapar
A menina caiu
Chorou o seu planto
Pela maldade do rio
E então a menina
O segredo do rio
Descobriu...

Ainda bem as pessoas falavam
Que a menina escapar conseguiu.

Foto de Elenildo

Lugar sombrio...

Em passos lentos neste lugar sombrio...
Silêncio, ouça o meu coração...
Ele está acelerado...
Parece que estou com medo...
Minhas pernas trêmulas...
Estou suando frio...
Não quero olhar para trás...
Pressentimento ruim...
Desconfio da minha própria sombra...
Ouça; um barulho !
Tenho que sair daqui...
Parece que vou enlouquecer...
Passos lentos...
Olhos atentos...
Coração acelerado...
Tenho que achar a saída...
Estou sendo perseguido...
Posso sentir sua respiração...
As batidas de seu coração...
Salve-me...!
(Desespero)
Ei; uma luz.. !
Sinto uma mão que segura a minha...
Ouço uma voz que me acalma...
Ele veio me Salvar...
E, Ele estar ao meu lado...
Sinto-me seguro...
Sigo suas pegadas até a saída...
Estou livre...!
"Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos."
(salmos 40:2)

Foto de betimartins

Olhar que vagueia na solidão da criança

Olhar que vagueia na solidão da criança

Na rua da calçada, vagueia uma criança.
sempre triste e sozinha!
Pontapé para aqui, pontapé para ali,
mãos enterradas nas calças esburacadas.
Olhar matreiro, esquecido.
Caminhando, com passos vazios,
cheios do nada, de sofrimento,
pés calçados pela calçada,
levados pelo frio
e pelo vento...
Olhar furtivo, e vazio,
cheio de puro abandono.
Olhar cansado e sozinho
sem ilusões e sem carinho.
Criança, criança que dormes
ao relento e sem abrigo,
passas fome e choras,
a tua mãe perdida.
Sofres as mais injustas
Humilhações, atrocidades
de adultos completamente perdidos.
Criança que nem conhece a arte de brincar,
talvez só teus brinquedos
sejam as coisas, jogados no lixo!
Talvez passe pela tua cabeça
que a guerra seja inútil,
que são crianças adultas
que brincam com sua morte...
E tanta coisa tu pensas.
E que eu tento, não compreender...
Porque passeias tão só na solidão da calçada?
Porque, tu sorris e cantas?
Porque é que ajudas,
quando tu te vês esquecido?
Será porque tu, criança.
não conheces o ódio e a vingança?
Será na tua pobreza?
Mas seja o que for amigo,
eu sei que o teu olhar
há sempre um coração de amigo,
que vagueia sozinho na calçada....

Betimartins

Foto de Eddy Firmino

TEU ABRAÇO

Teu abraço é mui desejado
No frio me aquece
Ao despedir me entristece
Na solidão me consola
No caos me assola
Na doença me cura
Transmite ternura
E um abraço apertado
É-me tão desejado
Ele é frio
Ele é quente
E tão simplesmente
Transmite a essência
Da tua inocência

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