Dedos

Foto de Lorena Luiza Fernandes

Você disse adeus.

Se eu soubesse que aquela seria a última vez, que aquele seria o último beijo. Não deixaria a nossa paixão escapar por entre meus dedos, eu desafiaria meu medo e te diria tudo o que eu sinto, bateria de frente com meu orgulho e me jogaria a teus pés, eu gritaria seu nome diria que você não foi qualquer homem, qualquer rapaz, você foi aquele que invadiu meus sonhos, revirou meus pensamentos e me fez te amar. Eu ia te fazer entender em apenas um olhar o quanto eu queria que você ficasse, daria um suspiro para que você entendesse o quando eu queria que tudo voltasse, te daria o melhor beijo e pediria para que você me amasse. Você entenderia o quanto mudou minha vida,talvez você nem percebeu. Eu te quis corpo e alma. Eu não conseguiria falar tão alto o seu nome, mais eu pediria para que ficasse, para que me tocasse. E que pelo menos só por aquele instante que você me amasse e não pensasse em me dizer adeus.

Foto de Ricky Bar

Louca Sedução

Feche os olhos
E sinta os beijos da minha boca
Que te percorre o corpo,
Com sofreguidão gulosa e louca.
Deliciosas sensações, louca sedução,
Sinto em mim a vontade maior,
Molhada em tesão, se toca
Imaginando-me em você,
Interior quente em teus dedos,
Loucura, entra em êxtase,
Sentindo o orgasmo chegando, enfim.

Foto de pttuii

Dedos gordos

Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito, gordos. Massas disformes, que tremelicam a cabeça ao sabor de incompetência quando martelam o teclado do computador.
A tua incompetência.
O que tu não sabes fazer pelo mundo que te cuspiu de um útero que já começa a ficar velho. Criativo, serás quando as sereias dormem. Na altura em que o mundo deixa de ter coisas interessantes para contar, e tu te agarras aos dedos gordos.
Dignos de confiança, serão. Talvez, controlar a cona purguenta de uma puta de esquina. Aí, não te saias mal. Caso te empenhasses.
Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito. Anafados, sem esperança de dieta milagrosa. Incompetência, definida à sombra do rodapé da cama onde te escondes, escreve-se com nuvenzinhas de banda desenhada.
Fluência em poderes fantásticos. Rodar o dedo, gordo, e mandar o prédio do presidente da câmara pelo cu do planeta. E tudo porque ele te aumentou a contribuição autárquica.
Peidares uma rosa florida, e com ela casares com a mulher divina. A gaja que fode com um milhão de homens desiludidos ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo come uma mousse de chocolate podre.
Arrebanha o par de pernas que te nasceu em dia de chuva, e anda. Pára só quando perderes esses dedos gordos. Criativo.

Foto de Sonia Delsin

TE AMO TANTO, TANTO

TE AMO TANTO, TANTO

Quando o vento vem balançar
meus cabelos
fecho os olhos
penso que são teus dedos
embaraçando-os.
Penso.
Quando a água da chuva
me molha
penso que é tua boca que me percorre toda.
Fico sentindo a água da chuva.
E imaginando teus beijos.
Meu amor.
Quando olho a lua lá sozinha eu viajo.
Penso que estamos os dois no satélite
nos beijando.
Penso que noutro espaço estamos
nos amando.
Te amo tanto, tanto, tanto...

Foto de pttuii

Penteada desfeita

A suavidade de uma escova a lutar com uma mecha de cabelos selvagens, equivale à leveza da pena de um criador. As duas situações equiparam-se no que ao conflito diz respeito. É como estar em cima de uma fina folha de zinco, e ter um lago cheio de crocodilos famintos por baixo. O risco é total, e anima na procura pelo resultado final. Domar melenas exige arte, perícia. À força de um punho, tem que se aliar a paciência, e o jeito de entender. Saber aguardar pelo imprevisível, e nunca desanimar face aos ‘tropeções’. A força de um ecrã de computador, a lutar com dez dedos de um criador, equipara-se em tudo a este duelo. Permaneço expectante de cada vez que luto com uma superfície branca. Sou eu, a minha vontade de sonhar, e o desejo de ultrapassar fronteiras, contra o poder do dado adquirido. A força do branco a empurrar milhões de células cinzentas para um limbo encurralante. É uma batalha que perco inúmeras vezes. A força do inevitável ganha sempre quando o espírito da inovação se apodera de 10 dedos bamboleantes e dançarinos. Começa aqui a principal diferença entre os dois processos. Ser mecânico, é diferente de ser espontâneo. Agir por obrigação, é oposto a deixar fluir o espírito da criação. Ponto final, parágrafo.

Foto de Joaninhavoa

QUANDO TOCAS

*
Quando tocas
**
*

Quando com as pontas dos teus dedos tocas os meus
Sinto-me uma cinderela! Vejo a vida mais bela
Chego a ter uma auréla nos cabelos entrelaçados aos teus
Chego a rir grinaldas de prazer! Só porque os teus dedos
tocaram os meus.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de Laio_Fernando

PALAVRAS QUE NÃO SÃO DITAS

*
*
*
*
Quantas palavras rolaram no silêncio ?
E quantos gestos perderam-se ao acaso ?
Na rotina do nosso dia-a-dia
já não notamos mais a beleza do que é simples .

E o amor assim se esvai ,
como água por entre os dedos .
Até que sem que se perceba ,
acaba completamente .

E tudo o que resta são as lembranças ;
as doces lembranças dos piqueniques nas manhãs de primavera ,
ou dos passeios de mãos dadas
nas suaves tardes de outono .

A simples e singela lembrança das noites frias de inverno
passadas sob o calor dos lençóis .
Toda , e cada recordação , se torna um lamento
por tudo que ainda poderia ter sido ...
e simplesmente já não existe .

E quem saberá agora das noites insones ,
passadas entre as páginas de livros ,
que falam de amores perfeitos
nos quais já não acredita ?

E quem poderá agora fazer voltar o tempo perdido
e consertar tudo o que houve de errado ?

Quem poderá ?
Simplesmente ninguém .

Pois um cristal quebrado
já não pode ser o mesmo .
Um simples segundo que se perde
já não se pode recuperar .

E palavras que não são ditas ...
não constroem um romance .

Foto de gisele torress

no silêncio!!!!

No silêncio de todos no mundo
Você vai ouvir minha voz
Chamando-te inesperadamente.
No silêncio de todas as canções
Você ouvirá somente a minha música.
No silêncio de suas palavras
Seus olhos dirão o que você quer...
No silêncio da noite
Você ouvirá minhas sinceras declarações.
A calma será nossa companheira
Para que pacientemente podermos nos amar.
No silêncio do seu quarto
Sentirá seu corpo a me chamar.
No silêncio do mar
Minha maré de desejos
Irá te trazer até mim.
No robusto silêncio das bocas,
Comunicaremos nosso amor através dos beijos.
No silêncio deste novo dia
Comunica-se nestas linhas
Onde os dedos escreveram,
Os quais as digitais estão em você.
No silêncio permanente de todas as ilusões
Fala-se somente de amor,
Amor o qual jamais silenciará
Pois está não nas palavras, canções...
Mas sim está por inteiro entre a perfeita
União entre as
Nossas Almas.

Foto de manoel freitas de oliveira

The face fake demon

*
*
*
*

O inferno esta em fúria
Com tamanha concorrência
Ao que poderia ficar pior
Surge em brasas da criação
Com dedos no techado frio
Mente infernal humana
Na rede de todos
Uma nova vítima caçar
Perfil de anjo em convite
Sobra calor nas deixas
Forma de pele pessego
Cabelo cor do pecado
O todo esta pronto
Para uma longa caçada
Já esta pronto
O demônio criou Lorena
A soma de todos anjos
Que venderá ilusões
Roubara sonos e sonhos
Guiada por satanás
Na missão perfeita aos tolos
Revira valores guardados
No porão dos sonhos
Estes proibidos aos de bem
Em princípio uma conquista suave
Sem deixas de controle
É quando tudo esquenta
O inferno virá festa
Neste cosmo aparente
Este anjo surgido
Dos teclados mais sujos
Com mentes escrotas
Nesta fabrica de anjos
Nessa guerra do bem eo mal
Mataram lorena
O anjo azul.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de ivete azambuja

RETORNO

E aí, chegou até a mim a consciência exata de não querer,
É que não é mais possível violentar-me
Por mais que sofra se solidão!

Ainda não se verdade nenhum amor encontrado.
Ás vezes me venço pelo cansaço da busca, entregando-me,
Só que a busca não para no cansaço da entrega,
Não sossega o peito, transcende a todos os limites definidos, evapora-se por entre os dedos onde eu tento segurá-la.

E a paz momentânea bate asas, empreende novos vôos pelo noturno de mim,
E então há o encontro, o retorno à forma original.
Aí eu penso: Talvez passe a vida retornando, ou talvez quem sabe,
Um dia eu me vença pelo cansaço definitivo da busca,
A morte!

(Ivy Portugal)

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