Dança

Foto de Bruno Silvano

Eu sei que é amor

Dos encontros, dos reencontros desencontrados.
Nunca mais esquecerei, daquele humilde casamento repleto de surpresas
Da união de todos os sentimentos e que só viraram sofrimentos quando não pude estar ao seu lado

Das lindas estrelas que avistei aqui dentro, que nasceram naquele momento
No único momento que ainda me arrepio de der ter vivido
Daquele único momento que vivi sem arrependimento

Do festejar, no doce encanto, da pura meiguice se perdendo
Se voltando a entrelace dos lábios que fui me envolvendo
Cada vez mais perto de você

Cada dança que dancemos das musicas bem me lembro
Da suavidade de cada movimento de você me conduzindo
Nesse grande momento

Das atitudes que incoerentemente, apenas nós entendemos
Daquela grande intimidade em tão pouco tempo
Que nunca mais esquecemos

Da despedida ao luar do amanhecer
Do seu olhar cruzando a linhas do querer
Me desejando intensamente em seus sonhos, sem entender

Das longas noites que fiquei sem você, te procurando em pensamentos
Tentando achar um porque, ficastes aqui dentro
Esperando a esperança de te encontrar

Cada vez mais o poder do querer nos fez aproximar
A cada luar o olhar a se despedaçar, nos fazendo interagir em um só lugar
Nos fazendo agir somente pela emoção, sem encontrando a cada sonhos em um mesmo coração

Do reencontro que encontramos em sonhar,
Em que nossa historia se fez estrela a brilhar,
Que encantou no nosso real encontro a se espelhar
Em um mesmo olhar..

Do amor possivelmente impossível,
Do improvável que se tornou possível
Que mais uma vez nos uniu

Bruno Patrício Silvano

Foto de raziasantos

Vem meu Amor!

Vem meu amor
Vem ver o sol nascer…
Vem ver a dança das borboletas,
Enquanto colhemos as margaridas
Que enfeitam nossa vida.
Vem meu amor contemplar a beleza
Dos lírios que florescem nos campos!
Vem meu amor enxugar meu pranto!
Vem ver a luz do sol!
Meu amor torna minha tristeza
Em alegria!
Vem antes que me esqueça.
Antes que eu murche e perca meu viço.
Vem regue-me com seu amor!
Vem fique comigo até que eu adormeça:
E a noite escura desapareça.

Foto de Grace Rosario

Um amor extinto

O nosso passado está extinto,
Pelo um corte forte profundo e dolorido,
Que se foi com a leveza da dança ao vento.
Amor de uma manhã de corpo unidos,
Transforma-se num amor intenso de lindo retrato,
Amamos agora somente nos espíritos nossos.
As cobranças foram necessidades de desejos,
De ansiedades em compartilhar momentos preciosos,
Imaginei que fossem nossos objetivos mútuos.
MAS NÃO !
Despertei-me nos sonhos que compartilhamos,
Foram sonhos nada mais, somente sonhos.
De volta para uma realidade que desconhecemos,
Cada um no seu universo inalcançado,
Sonho realizado não seria mais sonho.
MAS SIM!
Fica na memória foi apenas um recanto de encantos,
Até surgir um novo sonho num novo universo.
Pois dizem que o amor é infinito enquanto dure,
Plenamente de coração eu concordo.
Amor da alma simplesmente é algo abstrato,
Abstrato é algo absolutamente extinto..

Foto de Grace Rosario

Numa tarde de chuva

Pela janela olho a dança das chuvas
Se deixem carregar pela brisa
Quanta leveza, quantas beleza
Dá-me a vontade as juntam e voar
Na sacada vejo as folhas se flutuam
Nas ondas das chuvas em movimento
Quanta liberdade quanta alegria
Sinto-me a saudade do seu carinho
Na chuva e vento eu caminho lentamente
Sem rumo sem destino só de vontade
De vontade a chegar onde tem a minha saudade
A minha saudade de te abraçar com caricia
E no seu ouvido de suspiro murmurante
Como antigamente
Dizer-lhe Te Amo te desejo
Numa tarde de chuva embaixo de
Uma guarda chuva
Que só coube nos dois ...
Que saudade minha !!

Foto de Alexandre Montalvan

Folha ao vento

Folha ao vento, em uma dança lenta, a folha cai
Ao desprender da origem não sabe o destino, não importa aonde vai
Seus temores são metáforas sua dor é solidão
Em sua liberdade sem sentido ela dança um sonho uma canção
Tanta força a castiga tatuando-lhe carismas
Ela cria movimentos para transformá-los sofismas
O outono é a razão de sua misteriosa existência
Altera verbos para que se perca a eloqüência
Sua tristeza é a antítese das manhãs e dos jardins
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim
Sabe ser apenas uma folha ao vento
Tão simples assim
Vendo rostos conhecidos frios sem sentimentos
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço
Eu me laço
Nos teus braços e abraços
Beije-me
Em teus lábios me enlace
Afaste-me deste inverno
Que me afasta de você
Deixe-me repousar em teu delírio
Renascer em tua aurora
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
Meu destino você

Alexandre 18/03/2011

Foto de Marilene Anacleto

Rosas Vermelhas

Envoltas em grãos de areia,
Rosas vermelhas na praia,
Oferenda para unir corações,
Oferta para libertar uma alma.

Doação incondicional de amor
Navegam nas ondas, em dança,
Ficam presas na pegada, na areia,
Se já não mais alcançam a onda.

Que sejam libertadas as almas,
Que sejam unidos os corações,
Que não se desperdicem as rosas
Que se doam ainda em botões.

Foto de Rute Mesquita

Doce delito

Num fervilhar louco de sentires e quereres ofegantes, paras por momentos a translação dos nossos mundos. Sais numa correria, de alma genuína, de corpo escorrido de transpirares gritantes e com um grito forte, declaras que me amas, abalando todas as moléculas do meu ar.
A alma foge-te louca e destemida, as palavras embatem apaixonadas no meu cortiço. Os teus olhos expressivos perfuram-me à medida que me desnudam. Espalhas pelo meu corpo beijos sentidos, toques que me queimam a pele, olhares contemplantes que implantas em mim. Sabes o quão sou tua, sabes como me dar vida assim como sabes como ma tirar.
No meio da loucura, da dança exibida dos nossos corpos, cometes um homicídio, matas-me (de ti) e logo a seguir suicidaste (de mim).
Foto de Rosamares da Maia

PAS-DE-DEUX

PAS-DE-DEUX
No espelho desafia-me a bailarina,
Suavemente rodopia, faz piruetas,
Seu olhar é terno, mas forte, arguto,
Contrastando os movimentos em rodopios
Questiona a minha existência - Olho no olho!
Assim, o dialogo é vigoroso, mas virtual.
Dizemos coisas mais próprias do sentir,
Mas ao paladar, ao ouvir e meditar.
Ela desliza, faz movimentos que eu não ousaria.
Nosso Pás-de-deux é quase mortal.
Eu concretamente vivo, mas toco o surreal.
Ela rodopia - graça e leveza. A certeza de bailar.
Eu caustico vislumbro realidades – o dia a dia.
Mostra-se no espelho, acompanha-me nas sombras.
Dança a melodia na chama flamejante d’alma.
- Eu danço conforme a música permite.
A imagem refletida baila, por motivo comum,
Companheira inevitável da mesma história.
Ela, prisioneira do melhor dos meus sentidos,
Reflexos do meu olhar que escapa do espelho.
Altiva, em estudada harmonia revida o desafio.

- Quem é a prisioneira de quem?

No espelho revelam-se os preconceitos.
Vem! Estendes a mão, instigas.
Fecho os olhos e mergulho profundo.
Ao emergir deixo os conceitos e amarguras
Do fundo da alma trago o espelho.
E transformo em música, traços, passos de bailarina,
Toda a alma, a minha e a tua, em versos,
Refletidas e tracejadas nas letras destas linhas.

Rosamares da Maia - 10.03.2011

Foto de Edigar Da Cruz

DEBAIXO DO COBERTO

DEBAIXO DO COBERTO

Senti que minhas mãos vasculhavam debaixo das cobertas sentia uma massagem como se prestasse um tributo de paixão,..
Minhas mãos seu corpo debaixo do coberto
Um ritual que percorre todos os caminhos que seguem o distrito intimo dos corpos.
Pele quente serena envolvente sensual,..
Uma orgia de prazer e sedução.
A extração da chama da paixão,.
Uma combustão pura espontânea de corpos sedentos de paixão,..
Debaixo do coberto o desejo infinito,..
O cheiro do afago quente,..
O ardor de farejar o amago da alma fêmea
Seus lábios aos lábios meus
Um sândalo de prazer quente envolvente entre os cobertores que absorver os poros teus
Colados unidos ungindo prazer
Sentindo a dança dos sentidos dos gemidos de sussurros loucos, envolvente a dança do amor alucinante um puxar de gatilho de amor do sentir a nuca encostar no peito as partes que compadecem as mãos que entrelaçam e suam quero um beijo um toque gostoso quero sentir o corpo entrelaçado de amor e paixão os desejos se copilam de prazer da paixão a pele arrepiada de orgia de prazer alcançada.

Autor: Ed Cruz.

Foto de Pedro Rodrigues1969

O teu olhar e sorriso

O teu olhar e sorriso

Tem um brilho de encantar
Na terra…no ar…no mar
Em qualquer lugar ele faz sonhar

Na terra
Ao som de bela canção
Numa cadeira sentando
Danças para mim
Mostra-me teus passos
Na dança do amor

Doa-me teu corpo
O meu já e teu
Em tal desvario
No improviso
Fazes-me erguer no ar

Nos teus beijos
Nos meus braços
Sinto teus seios
Navego e entro
Profundezas de teu ser

São rios e lagos
Oceanos de prazer
Quero sentir-te
Ate morrer…
Autor
Pedro Rodrigues

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