O choro vão da água tristonha
Na sua escassez de cada dia
Já não desperta no homem a vergonha,
De devastar sua fonte de vida e energia.
Tão desperdiçada a pobre coitada,
Contaminada por lixo e poluição...
Sobre ela ameaça o gume da espada
Empunhada pela mão de quem não ouve a razão.
Corre em seu leito gemendo tanta dor
Golfando o lixo que a sufoca e mata...
Este outono mudou mais e mais sua cor,
Tirou-lhe o brilho cor-de-prata!
E triste ando pelas margens ermas
Recordando sua abundância do passado
Sentindo a desolação das águas enfermas
Enquanto sinos dobram aos finados.
Comentários
Uma realidade!...
francila8@hotmail.com
Seu poema é a própria realidade,
Mostrando toda crueldade
Que é feita contra esse liquido tão precioso!
Parabéns poetisa 'Carmem, muito expressivo
o teu clamor nesse poema!
***
francila8@hotmail.com
Francisca Lucas/CarmenVervloet
Francisca,
Agradeço, sensibilizada suas palavras.
Meu abraço,
Carmen
Poesia
Belo texto, meus parabéns...
Belas palavras,
Grandes encantos em pequenos versos inspiradores...
Abraços...
Desouza/Carmen
Obrigada, por suas elogiosas palavras, Desouza!
A natureza sempre me inspira e as águas então...
Abraços,
Carmen