Tormento

Foto de Kira

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ?

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ...?

Tormento...
As lágrimas correm soltas no seu rosto e misturam-se com a água do chuveiro.
Ela pode chorar; ali, os soluços abafados pelo barulho da água que caí e escorre pelo seu corpo, não são percebidos e quando sai do banho, ninguém nem sequer nota que chorou; se percebe, dissimula...
Um casamento de vinte e cinco anos...
Maristela recorda-se de quantas vêzes tentou sair deste casamento; sempre impedida por chantagens emocionais. Mais tarde vieram os filhos, o que dificultou mais esta atitude, embora ela tenha tentado pelo menos duas vêzes a separação depois dos filhos; a chantagem e a cobrança agora eram pior.
Viveu sua vida, criou os filhos, agora adolescentes, tentou reestruturar seu casamento... sem sucesso.
O tempo passou, a juventude ficou em algum lugar no passado.
Ela ainda quer ser feliz... Não quer magoar, não quer ser indelicada, mas não suporta a idéia de ter que sair do banho, pois alguém a espera afoito para tocar-lhe o corpo. Toque que machuca, toque que entristece...
Ela já conversou várias vêzes, expôs-se mas ele não quer entender... Isso a deixa mal.
Maristela...
Poderia ser Angela, Maria, Fátima... quantas mulheres não vivem esta realidade?
E não é por serem fracas, ou não terem coragem, muitas vêzes alguém pode dizer:” é só dar um basta!”
Não é tão simples!
A mulher digna, que quer manter sua dignidade, no mínimo muitas vêzes sem um emprego em que possa sustentar-se, quer ao menos ter como se “autosustentar”... pois no trajeto de sua vida, muitas vêzes deixou sua vida profissional para cuidar dos filhos...
Maristela é um destes casos.
Mulher bonita e atraente, teve a benção do Pai Tempo e da Mãe Natureza, não aparenta a idade, tem rosto e menina, corpo de adolescente...não quer sair para depender de outro ser que possa vir a ser seu novo “algoz”...
Quer ser livre, não para vadiar, mas para respirar livre, dormir tranquila... e se a vida a abençoar com um amor verdadeiro, poder desta vez ser feliz.
Maristela volta a sua realidade... antes de sair, faz uma prece, para que tenha forças para continuar e pede a Deus uma oportunidade na sua vida.

Kira, Penha Gonçales

Foto de Recrucify

Caixão lacrado

O melhor momento da minha vida, e você lacrou
Destruiu minhas esperança, meu mundo acabou

Só o que eu queria, era um caixão destampado
Mas no velório você me pôs, num caixão lacrado

Meu único orgulho nessa vida, se resumia a um momento
Em que eu alimentava os vermes, com minha carne apodrecendo

Me devolver à natureza, era algo que eu esperava
Só desejava que os outros vissem, a única coisa de que me orgulhava

Em que as pessoas pudessem acompanhar meu retorno à natureza
Minha matéria a se espalhar, com os vermes dançando em minha cabeça

Nunca tive vitórias, a humanidade de mim sempre teve nojo
Minha única vontade, era ter este momento glorioso

Mas como tudo nessa vida, termina com uma decepção
Você olhou para meu corpo, e lacrou o meu caixão

Agora morto, estarei presente do seu lado
Rindo de suas agonias, tornei-me um espírito atormentado

Durante toda sua vida, estarei a te amaldiçoar
E nunca o seu corpo, eu vou deixar de encarar

Por ter lacrado meu caixão, impediu que todos pudessem ver
Meu corpo apodrecendo e a pele a se desfazer

Te perseguirei de hoje para sempre
Suas lágrimas serão o alívio da minha mente

Do seu terror me fiz crente, nesse momento deprimente
De ódio e tormento, com um horror resplandecente

*Este poema é uma analogia a uma pessoa que acabou com meus sonhos. Eu punha fé num momento, que pra mim era tudo, troquei tudo que tinha por ele, apostei todas as fichas, e essa pessoa definhou meu sonho, minha vida, minha esperança. Agora vago vazio, vazio... Tudo que me restam são as drogas a me dopar, minha vida é perdeu o sentido!

Foto de Ca.roline

O Perigo dos Apaixonados

O Amor com certeza tem uma lógica,
uma lógica que ainda não descobri;
Ele tem mistério,
um mistério o qual não desvendei;
Ele nem consegue me compreender,
fica por aí, me magoando e maltratando,
ferindo meus sentimentos e meu desejo de esquecer.
E quando chego quase lá,
Ele volta súbito e silêncioso,
causando a maior pressão dentro de mim;
Não me deixa olhar pra frente e dar um passo adiante,
me prende e eu sempre caiu nas suas armadilhas no mesmo instante.
O que o Amor pretende de mim?
O que faz Ele pra se manter sempre tão intacto em meu peito?
Quando irei descobrir o antídoto desse tormento?
Antes achava que era bom, legal e trazia a felicidade,
mas com tempo descobri que nele não há nenhuma qualidade;
Só seu nome bonito,
que nem é tão bonito assim;
Ai esse Amor...
Por que não vives sem mim?

Foto de Jonas Melo

SÓ VOCÊ

Só você

Só você para tirar-me da solidão
Para acalentar meu coração

Só você para trazer-me o doce gosto do amor
Para dá vida a este meu mundo sem cor

Só você para mostrar-me o caminho
Para não me deixar mais quedar-me sozinho

Só você para entender meu mundo complicado
Para trazer-me o gosto dos teus beijos molhados

Só você para tirar-me desse tormento
Para me dá teus carinhos a todo o momento

Só você para servir-me de inspiração
Para deixar apaixonadamente quebrado o meu coração

Só você para teimar em continuar em minha mente
Para deixar-me assim, meio que doente...

Só você para tirar-me o sono na madrugada
Para deixar espinhos em minha longa estrada

Só você para não entender que sou feito de amor
Que meus dias sem você está sendo uma dilacerada dor

Só você para não ver
O quanto ainda amo você

Jonas Melo !

Foto de Paulo Gondim

Vigília

VIGÍLIA
Paulo Gondim
04/08/2008

Que me escutem os pássaros, o vento, o ar
Já que insistes em não me escutar
Que meu clamor chegue às nuvens, ao infinito
Quem sabe, assim, escutarás meu grito

Que venha a mim o silêncio da noite, o luar
Como companhia na minha solidão
Na vigília longa de tanto te esperar
No tormento insólito de minha solidão

Que me leve a ti o frio e gelado vento
Das noites úmidas de meu íntimo outono
No assobio dessa brisa leve, no açoite lento
Que me corta alma no meu abandono

Que me venha o sono, ora tão distante
Para que descanse minha alma triste
E quem sabe sonhe em forma de calmante
Para um coração que amar ainda insiste

Foto de Midy

O que farei?

Hoje por você eu estava a sonhar, pensei que era realidade, pensei que fosse verdade, se soubesse que era sonho, nunca teria acordado, até que meu príncipe tivesse chegado, as vezes pergunto se nossa história só será um sonho, as vezes pergunto se cada lágrima que derramei e derramo por você foi tudo em vão .
Só sei que não agüento fazer sofrer mais meu coração. Não sei dizer, alguém pode me responder? Dias passam, e a chegada de um ano por sua espera aproxima, meu coração dispara, ele não para, onde está meu amor? Isso me devora, muitos dizem que nosso amor não tem futuro, e falam para eu desistir, Mas o que vou fazer? Correr, fugir! Se onde estou, lá está você em meus pensamentos, se cada canção me faz lembrar você com tormento.
Será que mereço mesmo sofrer tanto assim? Será que essa dor não terá fim? O que farei eu? Pergunto-me todos os dias, será que eu abandono tudo, e desisto da pessoa que me ensinou o que é amar, da pessoa que sempre sonhei. O que farei? Desistir, desistir... Eu não quero desistir, não quero! Como poderia eu esquecer de você, como poderia eu esquecer do seu sorriso, do seu olhar, da sua voz a me falar: “Amor eu te amo, fique a me esperar”. Como poderia te esquecer? Não sei o que vou fazer, só sei que perdidamente EU AMO VOCÊ.

Foto de Zaruquita

Ciúme

Ciúme

Meu marido é ciumento
E eu sinto tal sofrimento
É tão grande a minha dor
Nesta vida de tormento
Eu sinto que não aguento
A tua falta de amor.

Quando eu sei que ele prefere
Maltratar, e até bater
Mais aumenta meu tormento
Vejo a vida num segundo
Sinto mais raiva do mundo
Meu marido é ciumento.

Odeia-me, simplesmente
Acha que eu sou atraente
Não me dá paz, um momento
Por ser alegre, e brincar
Sou uma cabeça no ar
E eu sinto tal sofrimento.

Eu gosto do meu marido
Quero tê-lo sempre comigo
Compreensivo e com amor
Mas eu sei que não consigo
Ter nele o melhor amigo
E é tão grande a minha dor.

Deixa-me viver a vida
Eu não sou mulher perdida
Não te esqueço um só momento
Nós temos nossos filhinhos
Que já sofrem, coitadinhos
Nesta vida de tormentos.

Não me trates mal amor
Não vês que eu morro de dor
Eu sou tua amiga e tento
Dar-te amor, dar-te carinho
Não te quero deixar sozinho
Mas sinto que não aguento.

Não creias no que te dizem
Não deixes que eles me pisem
Confia em mim por favor
Porque não me queres ouvir
Tu só me fazes sentir
A tua falta de amor.

Arlete Anjos

Foto de Joaninhavoa

Guitarra! Toca baixinho

*
Guitarra! Toca baixinho
*

O meu poema é simples como a leitura
das linhas da minha mão
Basta achar-lhe o caminho em reza
para o coração
Dá-se o eclipse! Num grito um estoiro
em pensamento
Razão. Age como o arco da viola
a vibrar ao vento

Movida pelo encantamento minha vida
é meu tormento
Quanto mais a ti chego mais me afasto
do presente
Ziguezagueando sem rumo
e sem destino
Como um(a) condenado(a) de grito
de monte a monte

Oh guitarra! Toca baixinho
O meu poema é simples como a leitura
das linhas da minha mão

Basta achar-lhe o caminho em reza
para o coração
Oh guitarra! Toca baixinho

Joaninhavoa
(helenafarias)
30/09/2009

Foto de KEKE

Seu amor a minha cura

Eu não sei o que se passa comigo
não posso entender o porquê de tanta tristeza
nada faz sentido
não há razão pra incerteza;

Queria poder entender
saber o que aconteceu ao meu coração
se pudesse adormecer
até passar essa estranha sensação;

Sei que estou amando
e querendo nossos sonhos concretizar
talvez seja o medo de estar sonhando
e ter que acordar;

Preciso de você comigo nesse momento
me faça sentir segura
acabe com esse tormento
não posso aguentar meu interior em tortura;

Foi um pouco longe de você ficar
pra me sentir incompleta
venha logo comigo ficar
e viver esse amor que em mim desperta;

Isso tudo que se passa em mim
toda essa tristeza e amargura
sei que só terá um fim
com o seu amor , que é a minha cura.

Foto de lucas1402

motivo

Motivo...
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
eu sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada

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