O melhor momento da minha vida, e você lacrou
Destruiu minhas esperança, meu mundo acabou
Só o que eu queria, era um caixão destampado
Mas no velório você me pôs, num caixão lacrado
Meu único orgulho nessa vida, se resumia a um momento
Em que eu alimentava os vermes, com minha carne apodrecendo
Me devolver à natureza, era algo que eu esperava
Só desejava que os outros vissem, a única coisa de que me orgulhava
Em que as pessoas pudessem acompanhar meu retorno à natureza
Minha matéria a se espalhar, com os vermes dançando em minha cabeça
Nunca tive vitórias, a humanidade de mim sempre teve nojo
Minha única vontade, era ter este momento glorioso
Mas como tudo nessa vida, termina com uma decepção
Você olhou para meu corpo, e lacrou o meu caixão
Agora morto, estarei presente do seu lado
Rindo de suas agonias, tornei-me um espírito atormentado
Durante toda sua vida, estarei a te amaldiçoar
E nunca o seu corpo, eu vou deixar de encarar
Por ter lacrado meu caixão, impediu que todos pudessem ver
Meu corpo apodrecendo e a pele a se desfazer
Te perseguirei de hoje para sempre
Suas lágrimas serão o alívio da minha mente
Do seu terror me fiz crente, nesse momento deprimente
De ódio e tormento, com um horror resplandecente
*Este poema é uma analogia a uma pessoa que acabou com meus sonhos. Eu punha fé num momento, que pra mim era tudo, troquei tudo que tinha por ele, apostei todas as fichas, e essa pessoa definhou meu sonho, minha vida, minha esperança. Agora vago vazio, vazio... Tudo que me restam são as drogas a me dopar, minha vida é perdeu o sentido!