Blog de Zaruquita

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Grito de revolta

Grito de revolta

Eu sou pomba que esvoaça,
Por entre temporais de vida,
As negras nuvens trespassa,
E quase desfalecida,
Sou mensageira que passa,
No mundo despercebida,
Pois não deixam que mais faça,
Por tanta vida perdida,
Quero pôr fim à desgraça,
Para que seja vencida,
Esta tão grande ameaça,
Que traz a gente oprimida,
Mas,digam se há quem faça,
Que ela seja desvanecida,
Eu sou pomba que esvoaça,
Já com uma asa partida,
E sobre mim a ameaça,
De ser p´ra sempre perdida,
Querem pôr-me uma mordaça,
Querem-me presa e vencida,
Querem p´ra minha desgraça,
Pisar-me..tirar-me a vida,
Mas a vontade ultrapassa,
Toda a força já perdida,
Que mesmo sobre ameaça,
Não me darei por vencida,
Pois sei que não há quem faça,
Bem...sem ser retribuída,
Entre nuvens de desgraça,
E quase desfalecida,
Eu sou pomba que esvoaça,
Até ao final da vida...

De Arlete Anjos
14/02/1993

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Coração tatuado

Coração tatuado

Não gosto de tatuagens
Coisas escritas no corpo
São umas falsas imagens
Deixam um efeito torto
No entanto elas existem
Escondidas e tão feias
Em imagens que persistem
No sangue das nossas veias
Quando queremos esquecer
Mágoas passadas, doloridas
Nós acabamos sem querer
Por tatuar nossas vidas
Escondemos no coração
As dores tão profundamente
Que de um peito em solidão
Vai-se a paz de nós ausente
Para esquecer um amor
Fechamos a cadeado
Torna tão grande essa dor
Em nosso peito guardado
Quando se ama a valer
Fica-nos sempre marcado
E em nós passa a haver
Um coração tatuado.

De Arlete Anjos
12/07/2007

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SUAVE BRISA

SUAVE BRISA

És como o dia que nasce
e se pronuncia no horizonte
em suave claridade
de sol nascente.
És como a brisa leve
que sopra e refresca,
o meu corpo quando ferve.
És como a gota de àgua
nun deserto escaldante
suavisa minha mágoa
torna-a bem distante.
És como o sol que brilha
para iluminar meu coração
e atenuar a minha solidão.

De Arlete Anjos
26/05/1992

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Busco em vão

Busco em vão

Busco em vão
Nas zonas mais recônditas,
dos corações humanos.
Onde eu penso encontrar,
almas puras e sensíveis.
Busco em vão.
Nas estrelas mais distantes,
onde o brilho mais intenso,
pode cegar meu olhar,
e vagueio neste céu imenso.
Busco em vão.
Nos mares onde navegam meus fracassos,
minhas tristezas e desilusões,
onde eu vejo meus sonhos escassos,
em desencantos e frustrações.
Busco em vão.
Nos ventos que sopram nas montanhas,
e levam minha tristeza além,
nas tristes noites insones,tamanhas
onde a solidão ao meu encontro vem.
Busco em vão.
Na chuva que cai e molha meu rosto,
no reflexo do relampago e trovão,
em cada hora,minuto de desgosto,
que deixou marcas em meu coração.
Busco em vão.
a esperança de ser feliz um dia,
nesta vida de desilusões,
busco o amor que eu tanto queria,
mas só encontro contradições.

De Arlete Anjos
20/04/2006

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Quero e não quero

Quero e não quero

Quero sentir
Teu beijo molhado
Teu corpo suado
Encostado ao meu
Quero sentir
Tua boca beijando
Meu corpo sedento
De amor contido
Quero sentir
Tuas mãos no meu cabelo
Embora possa parecê-lo
Querer amar e ser amada
Eu não quero
São apenas desabafos
Escritos a traços largos
Não quero nada de nada.

De Arlete Anjos
08-03-2008

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São horas de amar

São horas de amar

São horas de acordar
De viver a vida
Sentida,sofrida
Dolorida ou não
Com o coração
A vida é para sonhar
Viver ou morrer
Amar e sofrer
Ter e sentir
Mas também é rir
São horas de amar
De dar e receber
Sentir e viver
Sempre dar a mão
Soltando o coração.
São horas de se soltar
As amarras do amor
Fazer calar esta dor
Não deixar perder
A vontade de viver
São horas de acalmar
A dor da solidão
Saber viver a paixão
Onde o amor é real
E nunca te tratou mal.

De Arlete Anjos
28-02-2008

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Para ti mãe

Para ti mãe

A rosa,flor mimosa,
Antes de abrir, em botão,
É uma planta formosa,
No jardim do coração.
Flor criança,delicada.
Tão parecida com uma rosa.
É feliz,vive encantada.
A rosa,flor mimosa.
Depois torna-se mulher.
Essa criança de então.
Começa a sorrir para a vida.
Antes de abrir,em botão.
Encontra então o seu par.
Que a há-de tornar ditosa.
No jardim que vai formar.
É uma planta formosa.
Já é Rosa,é já casada.
Nasceu-lhe o primeiro botão.
É o seu primeiro amor.
No jardim do coração.
Depois vêem outros botões.
Perfeitos,encantadores.
Então a Rosa é feliz.
No meio dos seus amores.
Todos a amam com carinho.
Sem recear seus espinhos.
Pois estes apenas servem.
Para proteger seus filhinhos.
As pétalas,essas são.
Neste castelo de esperança.
Seus olhos as janelinhas.
Que estão de vigilância.
Também macios como pétalas.
Seus lábios de rubra cor.
Para nos dar bons conselhos.
E nos beijar com amor.
Eis aqui ó minha mãe.
O que fiz com devoção.
És para mim a for mais bela.
Que tenho no coração.
Por isso querida mãe.
Te quero enviar também.
Um beijo com muito amor.
Neste teu dia da Mãe.
............................
Escrito em 1967.

De Arlete Anjos
No dia da Mãe

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Meu Pai

Meu Pai

O PAI nos deu a vida,
e por nós tudo faz
Ele nos ama
em todos bons
e maus momentos
O Pai é
a força viva
que nos sustenta
Nosso Pai
é o tronco da ÀRVORE,
que nos traz Alegria,
e da vida os bons ensinamentos
Ele tudo nos dá,
de forma carinhosa e atenta.
Faz nossa vida
parecer um mar de rosas
Ensinando
a enfrentar os seus espinhos
Com disciplina
dá seu amor e carinho
A toda a hora
traz nossa vida sobre rodas
Com pulso firme
dá amor e dá carinho
Sem nunca esquecer
de nos indicar o caminho.

De Arlete Anjos
23/10/2002

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Esta noite

Esta noite

Fica comigo em silêncio
Olha pra mim com amor
Beija-me carinhosamente
Abraça-me com calor

Não me peças nada mais
Só quero ter-te comigo
Não perguntes por meus ais
Mostra que és meu amigo

Sofrer não dói mais em mim
Já não tenho mais ilusões
Fica comigo até ao fim
Deixa as minhas frustrações

Se elas te magoarem tanto
Meus olhos choram sem fim
E tu não sonhas sequer
Ao me sentir triste assim

Não deixo de ser mulher
Sofrendo vivo sómente
No medo ninguém se afoite
De mim ficarei ausente
Fica comigo esta noite.

De Arlete Anjos
19-09-08

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Manuel

Manuel

Quantas vezes eu sufoco o choro
Ao ler o que escreves sem valor
Teu amor por mim eu não imploro
E sofro em silêncio a minha dor
Por saber que as outras podem ter
Palavras ternas escritas por ti
E eu fingindo nada disso saber
Leio e faço de conta que não vi.
Elas dizem que te amam sem saber
Que o que tu escreves é em vão
São mulheres solitárias a querer
Apenas um pouco de atenção.
Mas...sabes Manuel o que te digo?
Eu também sou uma mulher carente
E nem por isso faço coisas dessas
De dar confiança a toda a gente.
O que elas te dizem em mensagens
Dizem aos outros que aqui andam
São pessoas à procura de miragens
E é por isso que essas coisas mandam.

De Arlete Anjos
5/8/09

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