Ruas

Foto de Rafael Pleutin

O que é SER Humano?

Ser humano é apenas ir ao asilo aos domingos? Ser humano é apenas dar dinheiro aos pobres, comida aos famintos, e água aos sedentos? Não! Ser humano é olhar para todas as pessoas com igualdade, ser humano é não julgar os outros pela forma como se vestem, ou como se portam, ser humano não é discriminar! Para ser humano, não é preciso dinheiro, nem tempo livre! Para ser humano basta você não olhar com outros olhos aqueles que pedem dinheiro nas ruas, pois atrás daquele homem mal vestido e sujo, há uma vida, uma história, e motivos que não nos cabe julgar. Ser gentil com as pessoas mais velhas, pois também envelhecemos. Não julgar os erros dos outros, pois também erramos! Aceitar as diferenças, pois nenhum é igual ao outro! Respeitar a religião de todos, pois a única verdade absoluta, é que todos somos filhos de Deus.
E por fim, ser humano é ter consciência de que não devemos amar apenas aqueles que nos amam e nos fazem bem. Mas sim, e principalmente, amar e tolerar aqueles que não nos atraem, e que não temos afinidade alguma, pois por mais diferenças que existam, ninguém é melhor do que ninguém.

Foto de Rafael Pleutin

O que é SER Humano?

Ser humano é apenas ir ao asilo aos domingos? Ser humano é apenas dar dinheiro aos pobres, comida aos famintos, e água aos sedentos? Não! Ser humano é olhar para todas as pessoas com igualdade, ser humano é não julgar os outros pela forma como se vestem, ou como se portam, ser humano não é discriminar! Para ser humano, não é preciso dinheiro, nem tempo livre! Para ser humano basta você não olhar com outros olhos aqueles que pedem dinheiro nas ruas, pois atrás daquele homem mal vestido e sujo, há uma vida, uma história, e motivos que não nos cabe julgar. Ser gentil com as pessoas mais velhas, pois também envelhecemos. Não julgar os erros dos outros, pois também erramos! Aceitar as diferenças, pois nenhum é igual ao outro! Respeitar a religião de todos, pois a única verdade absoluta, é que todos somos filhos de Deus.
E por fim, ser humano é ter consciência de que não devemos amar apenas aqueles que nos amam e nos fazem bem. Mas sim, e principalmente, amar e tolerar aqueles que não nos atraem, e que não temos afinidade alguma, pois por mais diferenças de existam, ninguém é melhor do que ninguém.

Foto de Zinara

Mendigo

Mendigo dos meus olhos,
Porque tens medos,
Revela-me os teus segredos
E não escondas essa face de mistério

Olha Para ti

Renasces nos becos, nas ruas
Alimentas-te da solidão e da esperança
Teus sonhos são escassos
Tua vida é inútil, aos olhos dos que não te entendem

Tua imagem reflecte-se
Nos rios da cidade
Nas sombras das esquinas e
Nos bancos solitários

Eu percebo-te,
Não te ouvem
Não te deixam viver,
Olham para ti com olhos de desprezo

Preferes o teu cobertor
A quentura das ruas
Optas pela tua humilde liberdade

Acabas por vezes
Num beco sem saída
Onde os pesadelos se libertam
E entranham-se na tua pobre mente

Esqueces-te do que és
Desprezas o teu sorriso
Carregas contigo a dura realidade
Transportas os pesadelos que te amedrontam
Todos os dias

Vives da esmola miserável
Comes o que nós desperdiçamos

Mendigo diz-me,
Diz-me o que não sei,
Conheço apenas um pedaço de ti,
E gostava que me segredasses o que os
Meus sentidos não vêem
Ou ouvem ou sentem

Por mais que te escondas
Eu quero encontrar-te
Pegar-te pelo braço
Levar-te para bem longe daqui

Então aí vias
O que a tua mente
Não te deixava ver

A brisa da paz
A luz da esperança
A beleza do amor

Consegues ver?

Com os teus olhos
O verdadeiro homem que és?
E não os que te pintam de forma cruel?

14-Outubro-2008

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de Rose Felliciano

Minha Terra tem Soneto...

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“Tens meus passos, tuas ruas
E como nelas andei...
Amei em noites de lua,
Nas nuas brisas, despertei...

O teu céu é de um azul diferente
As estrelas são confidentes
Carregas meus sonhos, minha vida
Pelas tuas avenidas a desfilar....

És tão bela, minha cidade
Que mesmo em lindas viagens
Sinto saudades de ti...

Em nenhum lugar desse mundo
Haverá porto seguro
Como o que tenho aqui... (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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10 de Dezembro- Aniversário de Londrina-Pr

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"Meu amor e carinho à querida cidade
que acolheu meus passos e de braços abertos
incentivou meus sonhos, cresceu comigo
Deu-me amigos, família, trabalho...
Londrina, de brilho raro
Beleza intensa, doce presença ...
Terra que enraízo, dou frutos
Nasci, fiz-me adulto...Aqui quero morrer..." (Rose Felliciano)

Foto de gisele torress

amor verdadeiro.

------------------------amor verdadeiro.----------------------------------------------------

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês.
Se os corpos se atraírem loucamente, se a química da pele permanecer antes, durante e depois de fazerem amor ..."UAUUUU..." , acredite: vocês são almas afins.
Se fazer amor for muito mais do que fazer sexo, se o prazer não for só um momento e se depois vocês dormirem abraçados, entrelaçados até amanhecer o dia, aceite: algo de muito importante está acontecendo na sua vida...
Se acordar no meio da noite e sentir vontade de observar a pessoa dormindo, sentir a respiraçao, tentar adivinhar o que ela está sonhando e, neste momento, sentir vontade de beijá-la com carinho, e essa pessoa, mesmo dormindo, retribuir, assim, meio
inconsciente, fique feliz: vocês já são um do outro, inteiramente...
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro...
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida...
Se você não consegue dirigir com as duas mãos, porque não pode deixar de tocar a outra pessoa nem por um instante, que incrível: vocês estão correndo perigo e nem se dão conta disso ...
Simplesmente não conseguem se desgrudar...
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do outro lado...
Se você conseguir adivinhar o que ela comeu no jantar, mesmo sabendo que ela tem dez pratos preferidos...
Se você conseguir saber o que está incomodando a pessoa, mesmo que aparentemente esteja tudo bem...
Se você souber exatamente o momento do filme em que ela vai estar chorando, mesmo sem olhar pra ela...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue andar pelas ruas, sem deixar
de segurar a mão da outra, mesmo que um poste atravesse os dois ao meio...
Se você consegue ficar somente 15 minutos aborrecido depois de uma briga e terminar tudo somente por meia hora...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela.
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: É o amor que chegou na sua vida. É um presente de Deus. É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem
deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR ...

Foto de Sonia Delsin

ENCANTO

ENCANTO

Gosto de me deitar no teu peito perfumado.
Sentir tua barba nascendo.
Gosto de ti gemendo.
De prazer, de prazer.

Como vou te esquecer?
Se minha boca vive a te pedir.
Se és o encanto do meu existir.

Gosto de teu perfume másculo.
Da tua voz no meu ouvido.
Gosto de tanta coisa, meu querido.

De tuas mãos me acariciando.
Tua boca me buscando.
Gosto de nós dois caminhando...
Pelas ruas.
Sob o luar, sob a chuva...

Sou tua uva.
Tua fruta madura.
Tua menina tão pura.

Foto de ivete azambuja

IMPOSSIBILIDADE

Eram amarelas de sol,
Agora estão alagadas,
Pobres ruas da cidade, da alma,
Dos momentos de solidão!

Lentamente
Mornos minutos
Escoam-se...

Aperto o passo
Esbarro,
Peço desculpas,
Chego atrasada...

Tento fugir
Mas para onde?
A briga é minha. Tonta, é isso que sou,
Lutar contra os momentos de solidão,
Como se fosse fácil, como se fosse,

Como se fosse!

Ivo Portugal

Foto de Cabral Compositor

Criança

Pés no chão
Um sorriso fácil, delicado e puro
Energia de sobra, sem limites
Pureza de alma e sangue a correr nas veias
Um ar de ar puro
Brilho nos olhos e calma
Honestidade nos gestos e nas palavras
Opinião sincera e firme
Um carinho absoluto sem fronteiras
Pés no chão
Pés na grama, na terra, na areia, jogando pelada
Suor e vontade de viver cada dia mais e mais
Criança, alegria de viver
Criança que somos e esquecemos de ser
Lembrar das ruas calçadas e arvores para escalar
Chegar o mais alto possível e gritar
Sentir o céu, o vento bater no rosto ao correr
Gostar de ser criança, brincar de sorrir e sorrir
Brincar de existir em mundos criados
Achar que é o pai, a mãe, a prima e a irmã
Brincar de dormir e acordar ainda mais alegre
Criança que somos e esquecemos
Criança ao falar e ao jogar palavras no cantar
Brincar com as cores, as bolas, os brinquedos imagina rios
Brincar de ser gente, de querer ajudar
Criança que somos e queremos ser
Criança, que gostaria mos de ser

Foto de jcguimaraes

Devagar vou indo

Anoitece devagar
e devagar vou indo
no calmo silêncio
das ruas cheias
de sorrisos forçados
e sentimentos vazios.

Anoitece devagar
e devagar vou indo,
caminhando e pensando
entre lembranças
e emoções que virão.

Caminho devagar
e devagar vou indo.

Anoiteceu...

E eu?

Devagar, vou indo.

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