Rosto

Foto de GRAZVIE

PORQUÊ?


PORQUÊ

Porque partiste
O coração que te dei
Porque fingiste
Amar como eu te amei
Jogaste fora
O melhor que havia em mim
Que faço agora
Assim fugida de mim.


Desiludida
Sonego qualquer prazer
Maldigo a vida
Que por ti me faz sofrer
Choro a cantar
Na imensidão do meu quarto
Tento formar
O puzzle do teu retrato.


Trago no peito
O coração em pedaços
Ainda sujeito
Á poeira dos teus passos
Foste cruel
Destruindo meus ensejos
Sabem a fel
Os resquícios dos teus beijos


Não irás ver
As lágrimas no meu rosto
Vou esconder
Num sorriso o meu desgosto.
São os matizes
Dum sonhar que me conforta
A querer que pises
Os degraus da minha porta
Foto de odias pereira

" LUA PRATEADA "

Sentado aqui na areia,
Observando, o vai e vem da ondas do mar.
Os meus neurônios lembram você sereia,
E dos momentos lindos aqui contigo a te amar.
Naquela noite de lua cheia prateada,
Nós dois rolando felizes aqui na areia.
A lua linda ,as ondas clareava,
E pintava um clarão no teu rosto de sereia.
Nós dois felizes, sem ligar pra nada,
Só o amor nos interessava.
O tempo passava e e na linda madrugada,
Nós dois na areia,amando embaixo da linda lua prateada...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
15/07/2011

Foto de Hirlana

Prefiro

"Prefiro que o tempo não passe
Prefiro a noite ao dia
Prefiro a melancolia
Prefiro esse impasse
Prefiro a dúvida
Para que certeza se a vida é incerta
Prefiro dormir
Para que acordar sem motivos para sorrir
Prefiro permanecer aqui
Para que correr sem destino
Prefiro manter os pés no chão
Para que sonhar com algo que não irá se realizar"

Não pense assim
Você tem o rosto de um anjo querubim
A pele macia como uma flor
No fundo do teu olhar vejo amor
No teu jardim o beija flor leva no bico a semente
Vejo nas tuas palavras o azedo do fel
Mas vejo no teu olhar a doçura do mel

Não creias meu anjo
Que o ócio é teu ofício
Retira de ti todo o vício
Que te faz infeliz
Você é eterna aprendiz
É a dona do teu nariz
E tem o poder para ser feliz

Veja o Sol que brilha
Veja a Lua que tua noite ilumina
Veja a criança que passa cheia de futuro
Veja o jovem que busca no abraço da mãe um porto seguro
Veja o casal enamorado que passa
Veja o futuro tão lindo e cheio de graça
Veja os velhinhos caminhando na praça

Abra teus olhos para a felidade
Há tanta vida nessa cidade!
Compartilha teus sonhos e tuas vitórias
Manda embora tuas tristezas
Deixe lá fóra as desgraças

Ame viver
Ame ser
Ame sonhar
Ame compartilhar
Ame crescer
Ame conquistar
Ame lutar
Ame amar...

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de augusto cedric

Saudades do Futuro

No despertar de minha vida,
Verei as mais belas cantigas escritas em meu passado,
Descobrirei que os caminhos mais longos sempre foram os mais seguros,
Sentirei a solidão do amor e o medo da companhia...

No despertar de minha vida,
Sentirei o vento em meu rosto a acalentar o Outono florido,
Sentirei o cheiro de tua paz nas aguas quentes de teus braços....

No despertar de minha vida,
Regressarei aos campos verdejantes de meus sonhos,
Reencontrarei os velhos amigos a quem deixei um breve tardar....

No despertar de minha vida,
Sentirei falta do que nunca consegui realizar,
Das pessoas que nunca conheci,
Das cantigas de roda feita pelos amigos em noites serenas....

Tal vez ao despertar de minha vida,
Verei um sol diferente ou um luar eterno,
Não terei velas, nem gritos pelos bosques,
Não sentirei frio no corpo aquecido pelo frio ártico,
Mas sentirei falta de minha pequenina Letícia Karielly,
Que me trouxe em um doce novembro,
As mais belas verdades e o único sentimento de amor verdadeiro já mais vivido,
O amor incondicional, sem espera nada em troca apena a palavra,
“Papai!”.

Ao despertar de minha vida,
Verei as coisas mais belas de meu caminho,
A bela e amada esposa que tanto repousa ao meu lado tão amada,
A minha parte frágil do crivo espirito...

Quando eu despertar de minha vida,
Sentirei quão perto estamos sempre de DEUS,
O quão sego vivemos pela pressa e pelo medo...
Porem, quando eu despertar não terei, a chance de dizer novamente a minha esposa e filha o quanto o tenho amor por elas.

Quando o meu despertar chegar,
Farei o ultimo pedido aos anjos,
Que ilumine você que dedica um momento para me entender,
E Que para sempre saberá que eu nasci para uma nova vida...

No meu despertar terei que recomeçar...
Desta vez a te olhar pelo caminho.
Que Deus em sua infinita bondade te ilumine minha filha.

Autor: Augusto Cedric
Nascido em 18.12.1982, Recife

Foto de Riva

DEUSA DE UM POETA

DEUSA DE UM POETA

Enternecedor olhar que esta deusa contempla,
Fascínio ao homem é a arte de sua proposição;
Encômios de ledice que a Natureza a sustenta,
Para o calete másculo se encantar na admiração.

Lábios delicados que a induz tornar-se sedenta,
Por mimos suaves que pede seu meigo coração;
Detalhes femininos fazem dela uma vestimenta,
Para o mundo ornar com sua beleza e sedução.

Seu rosto esculturado no perfeito, fá-la divinal,
Refulgindo poesias do trovador em declamação;
Estância da pulcritude consagra o elo magistral,
De uma fantástica diva que se vê em aclamação.

Seus cabelos cintilantes com estilo e arte teatral,
Tópico de uma magia que encanta em amplidão;
Sustentáculo de um monumento assaz angelical,
Senhora dos meus sonhos e de toda a inspiração.

Rivadávia Leite

Foto de melzia

Lagrimas

Caiem lágrimas em meu rosto...
Será que valem a pena???
Perguntas sem respostas...
Procuro-as no fundo do meu coração, no fundo do meu ser...
Mas a única resposta que encontro é aquela que me magoo-a...
Será tão difícil assim???
Viver sem pena de mim???
Vivo por viver.
Vivo por tentar ser...
Uma lágrima em teu rosto
depois de tantas que molharam meu travesseiro...
Penso sem imaginar
Aquilo que a vida ainda tem para me dar...

Foto de melzia

Só tu...

Só tu, amor, fazes sorrir...
Só tu, paixão, alegras um olhar...
Só tu, amizade, enfeitas um rosto....
PAIXÃO, AMOR, AMIZADE...Sentimentos parecidos e tão diferentes....
Paixão, um sonho...
Amor, uma eternidade para ser escrito num livro...
Amizade, estará sempre presente para nunca haver solidão,
Medo e curar as lágrimas da tua solidão.

Foto de Gomes S

Uma obra de amor -

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Hoje, a tristeza pintou meu rosto com quatro cores distintas. Minha face se tornou um quadro repleto de emoções, e com tal perfeição, que homem nenhum jamais pensou ou imaginou em criar obra tão valiosa.

A primeira cor que tomou conta daquele vazio imenso foi a tristeza. Era uma dor inexplicável e sem razão, mas necessária naquele branco de minha face, que buscava encontrar um sentido para continuar a existir.

No momento em que a tristeza se tornou a única parte concreta de meu vazio, ela foi surpreendida com outra cor. Essa brilhava como o sol e trazia euforia e paz. A alegria pintou a minha face, e nessa mistura, uma grande obra começou a nascer daquilo que era apenas um caos.

A alegria começou a bailar sob aquele quadro com tanta felicidade, que até mesmo a tristeza se alegrou. Naquele momento um perfume tomou conta de minha face, e outra cor foi pincelada carinhosamente com traços perfeitos sobre mim. Era a paixão, uma cor forte que queimava, mas não ardia, feria, porém não doía.

Aquele encontro de cores tão distintas parecia uma canção de amor, pintada com o mais singelo e suave traçado feito na história da humanidade. Tudo parecia perfeito e lindo, mas outra cor foi jogada agressivamente sobre aquela obra. Essa cor se chamava solidão, a mais dolorosa de todas as cores. Ela transformou aquele quadro em algo tão frio quanto o gelo e mais amargo que o fel.

Tudo parecia perdido naquele momento, até que todas as cores começaram a se unir, e repentinamente, se tornaram uma só. Era algo inexplicável. Esta obra se transformou no mais importante dos sentimentos. Ele surge no momento em que tudo parece estar perdido. Todas essas cores em união me fizeram entender que, aquele branco que estava sob mim só podia ser preenchido por seu sorriso. Nada mais no mundo me importou naquele momento. Uma lágrima saiu de meus olhos e passou por toda minha face, eu estava feliz, pois aprendi a pintar o amor.

Foto de Rute Mesquita

Em ti me inspiro

Em ti me inspiro
com toda a dedicação.
Ao promenor respiro,
toda esta inspiração!
Tu fazes-me bem
e não sabes o quanto!!
Quem te tem,
tem um tanto!
Um tanto, um tudo!!
Qual é o espanto?
É o teu Mundo!!
Mundo perfeito
de muitas cores!
Onde corre ao leito
as mais belas flores!!!
Poderosa,
é nossa cumplicidade,
que cresce como uma rosa
num jardim de felicidade!!
Ergues a espada
em tudo o que fazes.
Com o teu rosto
iluminado...
Deixas-me encantada,
até faz gosto
em demasiado
e tu não sabes!
São sentimentos
que liberto,
dos momentos
que tenho descoberto!
É tudo que me transmites!
Com a tua luz de presença.
É tudo que emites!
Agora, falta tua crença!

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