Blog de Gomes S

Foto de Gomes S

Chuva

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Essa chuva lá fora,
parece lágrima de Deus,
Água cristalina, que renova o ambiente,
Agua azul, que reflete o céu de nossa gente.

Olhe pela janela, perceba,
Como é bela a sintonia,
das gotas rolando sob as folhas,
Chuva chora sobre a terra,
Alegria de Deus,
que traz renovação, vida,
Que lava, restaura.

Chuva que chove,
Chore sob a maldade,
Lave a cabeça daqueles,
Que a mente está imunda.
Chore sobre a cidade.

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Não pare de sonhar

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Os sonhos podem ser interpretados como a energia necessária a continuidade de nossas vidas, pois é através deles que encontramos motivos para caminhar. Às vezes sonhamos em abraçar o impossível, e mesmo que o este esteja distante, ainda persistimos em acreditar que algum dia o alcançaremos.
O homem que não sonha, não vive, e se vive, está morto. Não digo morto fisiologicamente, porém, seu espírito compadece em grande aflição e dor, pairando sobre um abismo que pode não ter fim. Não devemos ousar deixar de sonhar, já que a própria realidade de nossas vidas são frutos do sonho de outros.
A cada soar de uma canção podemos encontrar sonhos refletidos descrevendo outros sonhos já vividos que deixaram de ser ficção. Tudo ao nosso redor, um dia, foi um sonho de alguém que ousou ultrapassar os limites da realidade para fazer o impossível perder sua soberania e cair perante a força que o coração tem.
Não existe limites para quem sabe sonhar. As limitações que experimentamos são frutos de nossas próprias ações, pois a cada dia deixamos morrer dentro de nós algum sonho, esquecido na mente daquela criança que outrora foi feliz.

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Pecado

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Estou sem fôlego,
Estou sem ar,
cadê o vento?
Cadê a brisa?
E o meu sustento?
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Olha o ar,
perto do vento,
perto da brisa,
está bem ao lado,
tudo encoberto,
Bem escondido
pelo pecado.

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Posso Ser

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Sou tudo aquilo que eu quero ser,
Sou um rei cheio de bondade,
Sou um pássaro que não tem asas,
Sou polo oposto da maldade,
Sou atrativo da alegria,
Sou um anjo, sou um ídolo,
Sou amigo da natureza,
Sou estranho, sou feio,
Sou normal, tenho beleza,
Não sou rico, não sou pobre,
Não sou mesquinho, eu sou nobre,
Não sou gente que tem que crescer,
Não sou nada que me delegam,
Sou tudo aquilo que quero ser.

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Nada

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Cego nas minhas caminhadas,
dessa vida desatento,
Caminhei por caminhar,
Fui levado pelo vento,
Mas não era o que pensei,
Pois pensei chegar num nada,
E o nada não existe,
Pois se o nada existisse,
Eu sei que nada eu saberia,
E por nada eu saber,
Um nada eu seria.

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Super-herói existe sim

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Já sonhei ser um Herói,
Com armadura de metal,
Com um escudo bem brilhante,
E uma asa angelical.

Eu voava onde queria,
Almoçava no Japão,
Descansava no Hawaii,
E morava em Salomão.

Era forte como um touro,
Ágil como leão,
Esperto como uma águia,
Majestoso como um pavão.

Protegia as crianças,
De lobo-mal, bicho-papão,
Saci-Pererê, fantasma e monstros,
E de bandidos sem coração.

Só que um dia um homem disse,
Que super-homem não existe,
Que tudo é ilusão,
Mas eu sei que é mentira,
Pois herói existe sim,
Basta eles perceberem,
Como luto a cada dia,
Contra a dor que mora em mim.

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A criança do pretérito

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O que esta acontecendo comigo?
Nem sei mais quem sou eu,
Me sinto perdido em minhas memórias,
Sentimentos passados de minha glória,
Lembrança de uma criança que já morreu.

Aquele menino que chorava uma ferida,
Que subia em árvore, que tinha vigor,
Hoje é homem, não mais forte que outrora,
Perdeu sua força, não chora de dor.

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Ódio pela dor

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Ah, que ódio do meu próprio ódio,
Só quem tem entende essa dor,
Não é ódio que se tem de um algo,
nem um ódio que se tem de alguém,
É um ódio que vem de outro ódio,
É um ódio que quase ninguém tem.

Esse ódio parte de dentro,
Não de fora como os outros,
Esse ódio não é coisa minha,
Não é sua nem de ninguém,
É um ódio que brota da dor,
É um ódio que vai e vem.

Aparece em dias frios,
Aparece em dias de dor,
Aparece quando estou doente,
Aparece quando estou ferido,
Vem do meu interior.

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Linguagem do amor

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O amor pode ser escrito,
Na palha, no pano, papel,
De neve, de lama, na grama,
Nas nuvens, fumaça, no céu.
Na pedra, na areia, na praia,
Na água, no barco azul,
Na parte que é parte do barco,
Madeira, bandeira, bambu.
Na blusa, na calça, chapéu,
Do marujo, marinheiro, capitão,
De branco, amarelo, vermelho,
No peito, na pele, coração.

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DESABAFO

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Estou me sentindo nu,
Despido de todas as vestes,
Deixado com uma multidão,
Que me conhece pelo que vê,
E nada mais reconhece.

Todos os meus sentimentos,
Eu jogo em suas mãos,
Sob forma de muitos poemas,
Sob forma de poesias,
Sob forma de canção.

Despi-me de toda vergonha,
Lancei-me de braços no mundo,
Me tornei um livro aberto,
Onde todos só lêem a capa,
E esquecem do conteúdo.

[...] Suspiro

Que adianta eu me despir?
Se ninguém mais se importa?
Se os sentimentos se foram com o tempo?
Se o coração endureceu?
E o livro que todos liam...
Enfim, desapareceu.

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