O coração que te dei
Porque fingiste
Amar como eu te amei
Jogaste fora
O melhor que havia em mim
Que faço agora
Assim fugida de mim.
Desiludida
Sonego qualquer prazer
Maldigo a vida
Que por ti me faz sofrer
Choro a cantar
Na imensidão do meu quarto
Tento formar
O puzzle do teu retrato.
Trago no peito
O coração em pedaços
Ainda sujeito
Á poeira dos teus passos
Foste cruel
Destruindo meus ensejos
Sabem a fel
Os resquícios dos teus beijos
Não irás ver
As lágrimas no meu rosto
Vou esconder
Num sorriso o meu desgosto.
São os matizes
Dum sonhar que me conforta
A querer que pises
Os degraus da minha porta