Enviado por Sonia Delsin em Sex, 18/07/2008 - 14:21
TEMPO DE PAZ
Sinto a alma leve.
Sei que aqui tudo é breve.
Houve um tempo em que eu não entendia.
Naquele tempo eu morria.
A cada dia sentia mais nostalgia.
Achava o mundo sem graça.
Agora entendo que tudo passa...
Tudo se renova.
Meu ser aprova.
A outra mulher que despertou em mim.
Foi assim.
Eu te conheci e desde então descobri.
Descobri que andar em outra estrada eu poderia.
Tu me mostraste que podia virar verdade minha poesia.
A da esperança.
Acreditei, esperei... e alcancei.
Este mundo nosso tão especial.
Este mundo onde cada instante vale por anos.
Amor, tu me trouxeste um mundo de paz.
E trouxeste muito mais.
Contigo eu alcanço o sétimo céu.
Tua boca é puro mel.
Adoro tua voz macia.
Nos teus braços só conheço alegria.
Não me incomoda o passado e nem o futuro.
Pensar no que já passou e se angustiar pelo que virá me traz sofrimento.
Então eu vivo este nosso momento.
Poesia: ANNA CAROLINA LOIRAMAR ( A FLOR DE LIS)
Edição e Arte : Carmem Cecília.
Música: O vento - J. Quest.
O VENTO...E BOAS NOTÍCIAS!
Cabelos soltos ao vento,
Notícias ao lento,
Estou feliz neste momento.
Belo o surgimento.
O vento me traz você.
Coração quer te ver.
Estou louca pra te abraçar.
Em teu corpo me enroscar.
O Vento é forte vindo norte,
Estou com sorte,
Tua chegada está perto.
Não tem mais amor incerto.
Vento das boas vindas,
Traz meu amor, sem dor.
Ao leito desta flor.
Que exala amor.
Tua chegada, é um presente.
Como um dia quente,
Com os raios de sol, a nos aquecer
Eu e você.
Vento como agradecer,
A tua ventania, só me trouxe alegria
De trazer a minha alma,
Quem sumiu de mim, um dia.
Vento, vá avisar a todos, que estou feliz
Traga-me, mais noticias, do meu amor
Diga que estou repleta de amor
Aqui á esperar a sua chegada
Coração apaixonado
Minha tristeza o vento levou
E trouxe meu amor!
Anna *-* A FLOR DE LIS
Obrigada Carmem Cecília, por este presente!
Este video que muito me deixou contente.
Com minha poesia.
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 14/07/2008 - 22:44
Sangra, agora, seu coração...
Mudo, destroçado, descompassado.
Quer bramir um verso,
despertar a emoção...
Mas cala-se ante o gemido que brota
confirmando a triste derrota.
Sangrando assim, não é capaz...
Sangrando assim, seu verso jaz.
Outrora voava com a fantasia,
som de violino em feitio de poesia,
seus versos percorriam céus e terras...
Era o amor indo ao encontro de almas vazias.
Pisotearam o poeta, tiraram-lhe a visão,
Rasgaram os seus versos, escarraram suas rimas...
Amores perversos, almas desumanas,
maldade imbuída na mente humana...
Hoje, um farrapo vagueia pelas esquinas,
um resto de inspiração o incita à nova vida...
E tateia as emoções pelos cantos, perdidas,
restaurando seus versos, resgatando suas rimas...
Esculpindo sua alma, um verdadeiro artista!
Enviado por SANDRO KRETUS em Dom, 13/07/2008 - 20:56
Se eu estivesse neste momento em algum lugar do passado, contido nas linhas do tempo, te encontraria, e o que seria mais surpreendente e interessante, é que tu estarias iluminado o palco de um lindo teatro, decorado de poesia e arte, onde tu serias a Julieta de Shakespeare, bela e iluminada, onde o amor seria imortalizado pela tua interpretação única e sublime, e eu, um poeta apaixonado, estaria lá parado, admirado com tua perfeição, te desenharia em versos e prosas meu coração, e ao fechar as cortinas, após o beijo envenenado, correia para os teus braços, para sim comprovar que realmente tudo era encenado, e assim alucinado, te daria um beijo de amor.
Talvez te encontre, em algum lugar deste passado, que não sei por que razão invade meu pensamento, ao ver teu rosto suavemente rosado, e ler teu nome perfeitamente alinhado, senti um acréscimo de mim mesmo, como se abrisse uma janela, que a muito não se abria, quem é capaz de entender o sentimento? Quando nos habita aqui dentro, como um pássaro que esta prestes a voar, rasgando o céu da paixão, talvez um único olhar por todo este momento perpetuará, talvez um beijo em tuas mãos, um suspiro em teus cabelos, adorada Julieta, quem sabe o tempo venha se entregar a este encontro, então saberemos de fato, que não seriamos apenas dois no mesmo retrato, mas sim as mãos de Deus entrelaçadas, abrindo as portas deste lindo teatro.
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )