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E buscando o amor, me vi apenas como anjo
Senti o peso de minhas asas,
Derramei mares de dor,
E ao som de uma trombeta, fui a procura do amor.
Enfrentei muitas barreiras,
Nuvens, trovões, estrelas que se escondiam,
Só para não iluminar o meu caminho.
Perguntei pros passarinhos, se ali, ninguém amava
Com eles não encontrei,
Mas num misterioso olhar...
Sim. No olhar ele estava.
Minhas asas agora eram leves,
Era o preço da recompensa.
Contei mil e uma noites de maravilha, mas...
O infinito teve fim. Mas o anjo não chorou.
Ele sorriu, porque viveu, se emocionou.
Era o anjo mais feliz do paraíso celeste
Porque amou.
E saí pulando de nuvem em nuvem
Dizendo aos Serafins
Cantando aos Arcanjos
E proclamando aos Querubins:
O ofício dos anjos é amar,
Mesmo que tal amor não sejas correspondido.
Pois ainda que fosse eu
O anjo do amor,
Não saberia resistir
A flechada do cupido.
Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Reservados*
Rss.. Fiz este poema quando tinha 13 anos... Foi em uma gincana na 8ª série... Ahh, nota máxima... Velhas e Boas recordações...
Tem mesmo um tom de amor adolescente.. Aborrecente.. rsr
É isso aí...