Enviado por CarmenCecilia em Ter, 05/08/2008 - 06:21
VIDEOPOEMA:NOSSO ETERNO CANTO
POESIA:
Salomé & Hildebrando Menezes
Edição: CARMEN CECILIA
Música: Hasta Siempre
http://br.youtube.com/watch?v=kSYiYuLTzv8
Nosso eterno canto
Ao som dessa melodia que... Hoje sacia o tempo
Vislumbramos a tua solene e mágica presença
Na batalha eterna entre o sangue e a liberdade...
Fluindo por nossas veias... Jorrando com intensidade
Um canto invadindo a nossa alma e o nosso corpo
A nos colocar vestindo a tua farda de solidariedade
Melancolia da tua história... Nossa única verdade
Ao ver que o mundo de lá para cá nada mudou
Teu nome entre o grito de angústia das guitarras
É cantado e declamado para sempre Comandante
Vertendo sua dor no nosso olhar, lágrimas amargas
De saudades pela tua partida que ficou marcada
Desde o dia que ainda criança... Ouvimos o teu clamor,
Ainda hoje está em nossos ouvidos como um eco de amor
Desde que descobrimos o suor e a ilusão deste mundo
Pervertido pelo consumo e o uso invadindo tudo
Seguimos a tua trilha na transparência do teu caminho,
Buscando a obediência ideológica aos teus princípios
Sentimos o gosto do teu sangue e ardor no nosso corpo
Que nos dá forças para continuar e seguir nessa tua luta
Que não conseguimos viver sem a eterna simplicidade
Ensinada um dia pelo teu exemplo de austeridade...
Que do teu olhar profundo, descobrimos no nosso interior
Todas as dores do mundo a nos incendiar e a chamar
Pela tua voz... Denunciando a pobreza e a desigualdade
A nos fazer e impulsionar como discípulos rebeldes
Essa sublime missão de construir a fraternidade
Sem preconceito, nem medo nesta batalha da vida,
Vamos entoando a palavra poética da tua profética
Voz que levamos tatuadas no coração, à nossa maneira.
Ao ouvir-te e ao ler teus escritos, não existe temor...
Estamos prontos para cumprir ao teu ardente clamor
Neles vemos a transparência da tua sublime presença
A incendiar às nossas entranhas sentindo a tua chama
Saciando-nos... Instigando-nos... a seguir com valor
Pelas estradas da vida... Rasgando pelas selvas e atalhos
Nessa chamada à liberdade e à execução da verdade
Com o peito aberto e a fronte erguida até a eternidade
Por ti comandante... Despimos o nosso corpo e nossa alma
Preparados para o que der e vier sem temer às encruzilhadas
Frente à tua eterna paixão e às leis da verdadeira igualdade
Duo: Salomé & Hilde
Inspirado em Salomé... Essays “Liberdade, Verdade & Igualdade”
Dedicados a “Ernesto Che Guevara”
----- Original Message -----
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado dos que te estão amando. ( Escrita em 24/10/1973 )
2ª – MEU GRANDE AMOR
Eu sonhei a vida inteira com você meu amor
Por mais que quisesse não consegui te esquecer
Esforcei – me para não sentir essa dor
E fazer a saudade em sonho se esvanecer
Não consegui, pois é inesquecível grande amor
E sonhei sonho e acho que sempre sonharei
Pois, vivi e vivo a pensar em você grande amor
Nada fará esquecer – me de quanto te amei
E pode chover fazer frio, mas o meu humor
E minha paixão faz lembrar teu olhar e eu sei
Que nunca, jamais te esquecerei grande amor.
Continuarei, sempre a te ver e te sentirei
Nas almas desta minha Musa Meu Grande Amor,
E assim eu te virei e a sentirei Meu Grande Amor!!!
( Escrita em 20/6/2008 por Dirceu e foi incluída no Trieto – Lu Lena, Deusa II e Dirceu )
3ª CARÍCIAS III – EM TEU AMANHECER - DUETO com LU LENA
Se pudesse falar de meu amor por você
Diria ser tão vasto e grande como o mar
Sim! Eu diria que é grande meu amor por você
Mas que posso fazer se nem posso te encontrar.
Eu não pude e não soube lutar por você
E o fiz porque não poderia te dominar
Mas te digo nunca deixarei de amar você
E nada farei para sua vida atrapalhar.
Não consigo deixar de sonhar com você
E só escrevo estes versos prá te acariciar
Eis que o grande amor que tenho por você
Dá-me a sensação de uma suave pena soprar
E que ela irá pousar lentamente em você
Neste amanhecer quando estiveres a sonhar. (Escrita em 2/08/2008 - Dirceu)
4ª Poesia - TEU CLAMOR - DUETO Autoria LU LENA & DIRCEU
Eu poderia te dizer tanta coisa meu amor
Em sonhos eu te busco com paixão e ardor
Mas as palavras ficam presas no meu peito
Frementes sensações me reviram em meu leito
Dizes que não poderia lutar por mim
Como? Se nossa história não tem fim
E fiques sabendo, que te amarei eternamente
Nesse elo fulgurante que perdura veemente...
Nesse sonho lindo bordado de versos de ilusão
Em escritas mescladas de ternura e paixão
Onde a sintonia é latente em duas almas em junção
Sinto-me leve como uma pluma no céu a flutuar
Ouvi teu clamor na brisa suave que veio me acordar
E no aconchego de tu'alma a minha foi se aninhar...
Respingado de desejos escondidos...
Pelas injustiças sofridas de uma vida
Transbordando em seu pleno ardor...
Subtraída a não poder doar o amor
Ah!... Cartas de lacerante ousadia...
Onde se escondem todas as lascívias
Em teu lume penetrante, assediador...
Lubrificando a luxúria e o doce torpor
Cartas alucinadas de plena agonia...
Inspiradas no cárcere, com sintonia
Palavras sussurradas no nosso ouvido...
Que nos invadem... Assediam e seviciam
Deslizando de atrevimento libertino...
Como água benta dentro do labirinto
Mais intensas que teu desejo carnal...
A nos possuir... Libertando-nos do mal
Embriagando o nosso corpo de mortal...
Com seu prazer selvagem e animal
Cartas proibidas... Fervente caricia...
A nos fazer sentir pulsar... Mil delicias
Enfeitiçando cada fibra do nosso corpo...
Que entorpecidos requerem o teu serviço
Teu atrevimento, desejos de ousadia...
Levam-nos à loucura ardente da poesia
Nessa tinta que corre de tua pluma...
Escrevendo toda a ardência da chama
Tinta carmim de tua angústia latente...
A deslumbrar seduções no horizonte
Cartas de Sade, carnalmente libertinas...
Produziste o início da revolução soberana
Polêmica que te levou à prisão perpétua...
De onde nos mostraste a força eterna
Visão e gozo insaciável, poder prazeroso...
Que emanaram de tuas mãos ardorosas
Cortando nossa roupa, nos deixando nus...
Para viver esse momento belo, puro e cru
Possuíndo-nos com teu desejo insaciável...
Para deixar ao mundo o teu toque genial
Duo: Salomé & Hilde
*******************************************************
(Dedicado a Donatien Alphonse-François de Sade)
Àquele que foi denominado o escritor mais absoluto de todos os tempos... Com suas obras belíssimas sendo ignoradas por mais de um século... A maior parte delas escrita na prisão e num sanatório para loucos... De onde ficou injustamente por quase 30 anos. Marquês de Sade pode ser considerado o mais típico e o mais incomum representante do outro lado do Iluminismo. A psicopatologia da volúpia desenfreada violenta teve um notável papel simbólico, no pensamento de autores como Foucault, o teórico francês Gilles Deleuze (1925-95), e outras pessoas envolvidas com o desejo sexual e sua relação ao poder político.
Enviado por Carmen Lúcia em Sáb, 02/08/2008 - 01:54
O amor deu a mão à fantasia...
E foram aventurar-se pela vida.
A cada excesso da fantasia,
o amor sorria...
A cada arroubo do amor, sorria a fantasia...
Recolhendo vestígios do dia-a-dia,
sobras de alegria, vibrações da euforia,
oferendas das manhãs, suavidades de tons,
de sons...musicais, florais, angelicais...
Momentos fugazes das paixões,
instantes de silêncio de orações...
Do vento, murmúrios e mistérios...
Construíram castelos...Os mais belos!
Rastros de cintilações, essências de emoções,
partículas de ilusões, de utopias...
Formando pontes pra felicidade...
Conduzindo para a liberdade...
Alçaram vôo ao topo do belo
e contemplaram o que fizeram...
Entre vastas planícies...
Amor e fantasia,
a transcender, grandioso reino das palavras...
Eterno lar da poesia.
Tudo que escrevo vem da alma,...
Vidas, por mim vividas...
Sofrimentos contidos...
E lágrimas sentidas…
Não me importa que as palavras...
Não estejam alinhadas as frases bem acabadas,...
Quero lá saber se rima ou não...
O desejo é expressar o que me vai no coração…
Respeito cada poeta e poetiza ...
E a maneira de cada um se expressar...
Talvez por isso este cantinho...
Ainda continue a me encantar…
Ah, a inspiração...
Vem de qualquer direcção...
De um grande amor destruído,...
Da felicidade do nascimento de um filho,...
Da beleza de uma linda flor...
Ou da vida a terminar, as pétalas a murchar…
O maravilhoso da poesia ...
É sentir a lágrima do escritor, a sua dor...
Ou alegria rasgada em cada palavra…
Enviado por Mago_Merlin em Ter, 29/07/2008 - 03:35
Oi amiga(o),
Ontem, eu pretendia postar uma poesia, que cheguei a iniciar, mas alguns fatos e fatores, não permitiram que conseguisse ter aquela inspiração necessaria para termina-la! E uma dessas circunstâncias está relacionada com um excelente artigo que achei em uma antiga
Revista de Domingo de "O Globo". Chamava-se Oficina de Palhaços
Estou inclusive, querendo assumir aqui, o meu lado Palhaço, já que
segundo o artigo, nós deveriamos aprender a aceitar a esse nosso
lado perdedor que existe em cada um d nós! Isso porque o Palhaço
confronta o ser humano ante suas limitaçòes, e nega-las significaria
nos transformar em pessoas magoadas e ressentidas (por quantas
vezes ficamos assim, devido à atitudes de pessoas queridas, e que não esperavamos ter q enfrentar??). É realmente muito dolorido!!!
Na verdade o Palhaço espelha valores q se contrapõem às atitudes
de mesquinharia e trapaça do dia a dia!! Êle tira nossas mascaras!!
E o q sobra sem as máscaras que colocamos em nós mesmos para sermos aceitos??? Nada.. Apenas uma fragil fígura, que observando
bem, é muito encantadora!! E é disso q as pessoas em geral riem!! Pode ser que uns poucos talvez o façam por deboche e/ou chacota
mas a grande maioria o faz por solidariedade pra com aquela triste figura do Palhaço!! Dessa forma, estou aqui tirando minha máscara de vencedor imposta pela celebre "Lei de Gerson" e assumindo:
o Meu Lado Palhaço...
Às vezes sou assim;
Insana...
Uso a poesia.
Para libertar os meus medos
Eu me entrego aos meus anseios...
Então viajo em devaneios,
E me realizo...
Na amante,
Na amiga,
Na verdade mais escondida,
Na emoção que te atiça,
No sentimento que te realiza,
Na anônima que te beija...
A insana...
A poetisa...
Que navega num barco a deriva
E te faz navegante dos prazeres e delicias...
Na viagem instigante,
Que o meu corpo te convida...