Poema

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

poema querendo ser prosa...rsrs

eu a vi de longe
ela me respondeu
olhamos um para o outro

_Seu copo de vinho esta vazio, quer mais?!!!
_Quero busque pra mim...
_Não, vamos na cozinha enche-lo...

_Você vai ficar muito bonito nos quarenta.
Espera vou no banheiro.
Pensei, esta mulher me quer...
_Espara ai...

Beijamos dentro do banheiro
No outro dia Shopping com beijos e chocalate.
Na minha cama insana e provana
Suspiros de tesão vinha ao meu encontro

_Feche a porta...!!!

Tirou a saia e ficou de calcinha
Não aguentei tirei minha roupa
Joguei na cama aquela fogosa
E fui de encontro a aquele corpo maravilhoso

Como ela sorria e eu me sentia como um deus
Seu calor, seu cheiro, carinhos naquela garota eu fiz
Tudo perfeito demais
Seu corpo me queria com ância
Beijei cada parte desta mulher

Nos viamos sempre que podiamos
Durante alguns dias antes da partida
Todos os viajantes voltam diferentes
e os seus corações ficam distantes

Na volta não a mais palavras
E o amor que nascia morre
Antes do seu climax perfeito
O passaro dita seu fim com um poema

Foto de Josa Freire

Há um poema!

Há um poema
Em cada esquina,
Em cada quina
Do polígono da minha imaginação.

Em cada momento
Uma eternidade de lembranças
Do que já foi,
Do que não foi, de tudo que vi.
A dor de não ter sementes
E maior do que a dor de não ter semeado.

As entranhas já não sangram,
Exauriram-se de tanto transfundir-se na dação
Desesperada em busca do ser que não é,
que não está, mas me fez crer que eu poderia alcançar.

Foto de Ricardo felipe

Loucura

Translúcida é água e nas ladeiras desse suave branda e leve que o vento leve que tudo se releve na relva desta selva vá e me tenha nos planos campos como nos meus sonhos mais estranhos e belos não trema pelo frio da noite não me tema pois nosso amor é meu tema e é pra ti que canto meu poema vá como a água leve qual pena meu amor nos encontraremos na próxima cena lava teus olhos roxos que meu peito seja teu encosto que lindo rosto as razões são canções de sentimento grita geme corre tome seu porre vai te desespera foge tudo você pode morde lambe o sangue do teu amante a morte é sorte pra quem nada pode salvação deste coração seja a visão as palavras a canção minha prece oração loucura ódio prazer raiva desejo fazer ensejo pra tirana vida vai fica minha querida vês que louco sou solto bicho do mato quase morto por dentro meu remédio seu alento vem meu alimento mãe avó e filha e tudo a família brilha nessa trilha do caminho companheiro desatino desespero perca sem eira nem beira de nada só a cascata indecifrável louvável e amável geme treme eu sou teu amor monstro bicho solto filho pai irmão e toldo segura meu rosto que eu estou ficando louco,
Sem você.

Foto de M.Veríssimo

No Meu Poema

No meu poema
escrito em sangue,
escrevo com o corpo
da alma, nua
aberta e exangue
vaga no sentido
carregada de sentimento
pleno e pungente

No meu poema
choro a felicidade
de te ter respirado
de termos dançado nus
despidos de mágoa
vestidos de saudade
na dança dos sentidos
soltos, efémeros

No meu poema
esvaio-me exausto
derramado em jorros
de luz e sombra
delineando o teu contorno
venerando a tua imagem
gravada a lume
na carne viva
da minha memória

No meu poema
me entrego rendido
nos teus braços

Foto de MARTE

NA MADRUGADA

Vou sentindo na atmosfera,
A doce fragância do amor,
Que na madrugada nos acaricia,
No descompasso da espera,
Nos alivia a dor,
Num envolvimento em magia!
Vou sentindo a paz do momento,
Num gesto de amor e doação,
Na intensidade do luar,
Vou vivendo no tempo,
Escutando uma canção,
Suave melodia no meu caminhar!
Vou sonhando o teu olhar,
Desfolhando a meiga lua,
Nas madrugadas do tempo,
Compondo o verbo amar,
Num poema que se desnua,
Na cumplicidade do sentimento!
Vou sentindo a tua doce fragância ,
Nas longas mas doces madrugadas,
Sonhando contigo para além do horizonte,
Diminuindo a longa distância,
Em rimas descodificadas,
Bebendo da tua fonte

Foto de Mariana Telles

MENINA DOS CABELOS DOURADOS

Seu olhar de mulher
Seu jeito de menina
Poderia ser qualquer
Mas algo me ti me fascina

Sua mente incompreendida
Uma dualidade que nem Freud explica
Poderia chamar-te volúvel e inconstante
Nem sei como falar-lhe neste instante

Não pense que não te mereço,
Eu só quero mostrar meu valor
Não no que revela um espelho
Mas na profundidade do amor

Se alguém pode ouvir,
E compreenderas minhas palavras
Vê neste poema mais do que audácia
A expressão da minha dor
A essência de quem eu sou

Foto de Cesare

MAR

Mar em enormes ondas com sua imensidão azul
Arrasta nossos sonhos sem nenhuma piedade
Em um vai-e-vem de grandes tempestades
Movendo-se ao ritmo do vento norte e sul

Mar revolto descrito por Jorge Amado
Com seus pescadores eternamente apaixonados
Tendo amores proibidos perdendo-se afogados
E cantado por Caymmi em poema musicado

Mar da bela sereia que cantava
Suas músicas de melodias tristes
Que aos marinheiros incautos inebriava

Mar em que navegava Ulisses
Onde em sua ilha Eana pranteava
A deusa da Lua Nova Circe

(Meu primeiro soneto - 2007)

Foto de fer.car

EU ESCREVO...

Eu escrevo como quem fala de uma dor não curada
Da ferida não cicatrizada, e do adeus de uma partida
Milhares de pensamentos e o sentimento do mundo
A esperança se perde em cada lágrima que rola
E a saudade corta o peito ante a total falta de amor
Eu falo da falta de dias, da distância de corpos
De uma imensidão de pobreza de caráter, da falta de compaixão
Que pessoas pensam que o mundo pode ser um palco de guerra?
E inocentes apenas esperam que amanhã estejam vivos
Mas a vida cruel em si mesma por vezes, mata, sangra, denigre
Mas muitos não sabem o porquê...
Falo deste mundo sem piedade, sem alma
Um mundo onde caminho e pegadas são apagadas
Mãos descruzadas, e corações partidos
Eu escrevo como quem quisesse recuperar o perdido
Olhos que secam diante de tanta maldade
Por isso escrevo como quem fala de uma dor não curada
Dor latente, presente, dor minha...
Dor de toda uma humanidade
Dor de quem ainda sonha com um mundo melhor...
Por isso eu ainda escrevo
Escrevo como quem escreve um poema inacabado
Flor sem cheiro, vida em preto e branco
Apenas o fim não sabemos como será
Mas o que vejo é tão triste e frio
Mas algo diz e explode em meu íntimo
Que vale a pena lutar
Por isso escrevo...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de MARTE

AGORA E SEMPRE

Como eu queria neste momento
Ter-te junto a mim
Poder contemplar-te
Voar no tempo
Nesta madrugada que parece não ter fim
olhar os teus olhos... acariciar-te!
Com um suave beijo poder acordar-te,
Contemplar esse teu olhar,
Dizer-te como é bom amar-te,
Com as minhas mãos poder-te tocar!
Sentir a essencia do teu delirio,
Entre as minhas mãos e o teu corpo,
Percorrer-te como se fosses um rio,
Entre o espaço e o tempo!
Mas...ofereço-te este poema,
Baseado no teu terno olhar,
Que se tornou no meu tema,
Escrito numa brisa de mar!
Dançar esta suave melodia,
Saborear como se fosse um beijo,
Ficar contigo em sintonia,
Dá cor ao meu e ao teu desejo!
Seres sempre a eterna namorada,
Tocar-te no coração bem fundo,
Musa da eterna madrugada,
Dar cor ao teu imenso mundo!
E entre um quarto da lírica Lua,
Reflectida na foz da madrugada,
Sentir-te no estuário da noite calma
Como se fosses a Estrela d’Alva nua,
Por mim um dia num sonho desenhada,
Que deu luz à minha alma!

Foto de Gabriel Luís

Feliz Natal

Leio esse poema com a expectativa de que um dia a dedicatória constante no mesmo perca o sentido.
Um feliz Natal a todos.

O RIBOMBAR DE UMA NOVA AURORA

Dedico este poema a todos os oprimidos,
Estejam estes no agora ou perdidos em tempos idos,
Àqueles que padecem com o horror da guerra,
Aos que estão à procura de um pedaço de terra,

Àqueles que almejam alçar vôo em direção à liberdade,
E têm esta negada desde a mais tenra idade,
Àqueles que em sonho clamam por igualdade,
E se descobrem confusos sob o olhar da piedade,

Àqueles cuja companheira é a solidão,
Aos que ao redor enxergam eterna prisão,
Àqueles que recorrem à fé e se refugiam no carma,
Aos que não podem ler, ouvir ou escrever um poema,

Àqueles que por entre o deslizar da lágrima,
A duras penas conservam serena a alma,
Ao marginalizado por questões relativas a sexo, crença ou cor da pele,
Por mais humanidade que dos seus poros exale,

Àqueles para quem se tornou insuportável a podridão das injustiças,
Aos que pela escuridão arrastam calados suas carcaças,
Àquele homem cujo nome é Jesus Cristo,
E ao sem-nome que suplica faminto,

Àquele que sente o peso de ser rotulado de deficiente,
Gritando aos quatro ventos: eu sou gente!
Aos que encontram razão de existir na ganância,
E aos que estão condenados ao abismo da ignorância,

Desejo que estas humildes palavras inspirem coragem,
A todos que ficam à espera da futura carruagem,
Construída a partir do aprendizado advindo dos erros de outrora,
A qual nos guiará rumo ao ribombar de uma nova aurora.

GABRIEL LUÍS DE ALMEIDA SANTOS

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