Poema

Foto de Camillinha

Olhando para as páginas da minha vida

Olá amigos poetas!
Talvez muitos de vocês encontrem letras de músicas ou até mesmo alguns trechos de traduções delas.
Peguei algumas das músicas que mais gosto e com alguns trechos fiz esse poema espero que gostem!
Um beijo a todos!

Olhando para as páginas da minha vida
Vejo que vivo por ele sem saber
Se eu o encontrei ou se fui encontrada
Já não recordo como foi
Mas ao final me conquistou
Vivo por ele que me dá
Toda a minha força de verdade
Para apagar um pouco da minha solidão e me sentir viva de verdade.
Vivo por ele e ninguém mais pode viver dentro de mim.
Isto não é nada do que alguns sentimentos que de quem eu não consigo esquecer...
Sim, eu cometi alguns erros, mais eu sou apenas um aprendiz nesse jogo da vida.
Toda vez que eu penso em você,vejo algo novo.Que me deixa mais animado do que antes e me faz te querer mais.
Sonhar, já se tornou uma perda de tempo já que todos meus sonhos são com você.
E quando olho o que a vida vem se tornando tudo que faço é amar você mais e mais.
Somente leia as linhas no meu rosto e talvez quem sabe você encontre a resposta em meus olhos.
E se você me der somente uma tentativa, nós podemos arrumar a mala dos nossos velhos sonhos e da nossa vida.
Juntos, encontraremos um lugar onde o Sol ainda brilha pra gente.
E eu te prometo, te amarei mais ainda.
Pois eu nunca soube que tinha um sonho, até ter você.

Foto de Fernanda Queiroz

Figuras Linguísticas

Figuras de linguagem

Comparação: consiste em aproximar dois seres pela sua semelhança de modo que as características de uma sejam atribuídas a outro. Exemplo: Lívia é linda como sua mãe.
Metáfora: ´´e uma espécie de comparação implícita entre dois seres, já que o elemento comparativo fica subentendido. Exemplo: O samba é pai do prazer.
Metonímia: consiste no uso de uma palavra (x) em lugar de uma outra (b), em virtude de certas familiaridades que elas têm entre si. Exemplo: Você já tomou dois copos, agora chega.

Pleonasmo: é a repetição de uma idéia, com repetição ou não das mesmas palavras. Exemplo: Vi com meus próprios olhos!
Antítese: é o emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido. Exemplo: De repente do riso fez-se o pranto.
O emprego de palavras que se opõem também é denominada como, paradoxo ou oxímaro . Exemplo: ela chorou de tanto rir!

Prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir atitudes inanimadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: histórias em quadrinhos.
Onomatopéia: é a reprodução de sons e ruídos por meio dos sons das palavras. Exemplo: POOMP!!!
Eufemismo: é o uso de uma forma mais amena para dizer algo que possa chocar o interlocutor. Exemplo: Um senhor pegou seu carro sem lhe avisar e sem a intenção de devolver!
Ironia: ocorre quando se diz alguma coisa, querendo-se dizer exatamente o contrário. Exemplo: Todos os meus amigos têm sido campeões em tudo.
Hipérbole;
Hipérbato;
Sinédoque (metonímia);

Funções da linguagem

No ato da fala, pode-se observar:
o emissor: aquele que diz algo a alguém
o receptor: aquele com quem o emissor se comunica
a mensagem: tudo o que é transmitido do emissor para o receptor
o código: a convenção que permite ao receptor compreender a mensagem. Ex: Língua Portuguesa
O canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a língua oral
O referente: o assunto da mensagem

Sendo assim temos as FUNÇÕES DA LINGUAGEM:

Função Referencial
Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função referencial são os textos jornalísticos e científicos.

Função Conativa (ou Apelativa)
Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função conativa são os textos de publicidade e propaganda.

Função Metalingüística
Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código lingüístico para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código lingüístico. Bons exemplos da função metalingüística são as aulas de línguas, gramáticas e o dicionário.

Função Emotiva (ou Expressiva)
Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e interjeições. Bons exemplos da função emotiva são textos líricos.

Função Fática
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função fática são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.

Função Poética
Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função poética são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.

As linguagens da literatura

Versos são uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente, a uma linha do poema.
Estrofe é um agrupamento de versos.
Métrica é a medida dos versos.
Ritmo na poesia se dá pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas,ou seja, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade em sua enunciação.
Rima é um recurso mundial baseado na semelhança sonora das palavras no final dos verso e, as vezes , no interior dos versos.
Aliteração é a repetição de sons consonantais idênticos ou aproximado.
Assonância é a repetição de sons vocálicos idênticos ou aproximados.
Paranomásia é o emprego de palavras de grafia ou sons aproximados, mas de sentidos diferente.
Paralelismo é a repetição de idéias e palavras que se correspondem quanto ao sentido

*Texto pesquisado em Fichário On Line

Foto de Vera Silva

Teu Poema

O poema que te fiz e não te dei
Foi talhado no meu doce coração,
Escrito com as lágrimas que chorei,
Corrigido com o poder da oração.

São apenas versos mágicos de amor,
Dizendo-o não cometo injustiça,
Porque neles transparece toda a dor
Do meu ser, que te parece egoísta.

Sou capaz de amar, de te amar
Mais que tudo, e é neste meu sofrer
Que escondo o poema do teu olhar
E te entrego antes minha alma e meu ser.

Foto de Gaivota

* POEMA AOS AMANTES *

*
*
POEMA AOS AMANTES 1

Esperam amantes?
Que a chuva
embrulhe
escorrendo
palavras expelidas,
vozes não especificadas,
rostos não percebidos..

Sussurros amantes...

Tensos
por não serem ditos.

Respiração ofegante,
idealizado instante,
onde mora o sopro não dito...

Fala, meu olhar que respira!

Eu eterno amante,
toco com a ponta da língua,
pensamentos..
Desejos de tua mente...

Eu eterno amante,
toco palavras,
explico o não dito,
estreito na mente demente...

Sou amante.

Basta que sintas
o perfume da pétala que sonhou..
beijando agonia
na hora que expirou,
macia
mente,
carnal
mente.

RJ- 05/09/2006
** Gaivota **

O poema aconteceu à partir da tela de Magritte..." Os amantes"

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Foto de Carmen Lúcia

Delírios de um poeta

Caminha lado a lado com a lucidez e a loucura,
Sem nunca recuar,eterna é sua procura...
Ora sóbrio...sofreguidão,ora ébrio...fixação.
(Ambos sedentos de emoção...)
Galopa sem cavalo,voa sem asa,levita sem ficção...
Serra armaduras em seu peito atravancado,
Liberta pensamentos amaldiçoados,seres transfigurados,
Monstros alucinógenos,bichos-de-sete-cabeças,demônios,
Que presos,deixam a alma mutilada,causam estragos.
Mergulha fundo em seu universo ilimitado...
Pensa no Apartheid...descrê por um segundo...
Do amor...maior razão do mundo...
Fica louco,uiva feito um lobo ao ver a lua,
Clama por inspiração que acalme sua loucura...
E lúcido,em criança se transforma,ao se enternecer
Diante da beleza da flor que começa a nascer...
Sóbrio ou ébrio,canta as amarguras e as venturas,
Lúcido ou louco, vai à guerra,da morte se aproxima...
Relembra angustiado a "Rosa de Hiroshima",
Pede a paz agora...reza...implora...chora!!!
E assim segue o poeta...
...por essa vida afora...

(Poema inspirado nas "criações" do poeta Gaivota).Talvez ele nem saiba disso...rs.

Foto de Gaivota

* PEQUENO POEMA DESCONECTADO *

*
*

Na paisagem
sub real
carregada
de fina poeira
que lixa asperamente
a casca dos pés,
arrasto
corpo cruel
montado na saudade
de desejos..

Quem fala ?
Um ser em evolução,
formação da síntese
científica
de pensamentos nus.

Espécie alada
do ventre
da terra,
na explosão
de sentidos
desejantes
da cor,
da dor,
do amor,
da transcendente
forma
que sou!

** Gaivota **

Poema extraído de meu livro - Azul De Doer!"

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Foto de Gaivota

Video- Acordar a esperança

ABAIXO O LINK DO POEMA COM MÚSICA E AUDIO FEITO NO YOUTUBE, SE FOR POSSÍVEL SER PUBLICADO SERÁ UM PRAZER.

OBRIGADO

Foto de Fernanda Queiroz

Literatura

Literatura

Na literatura o real ou a realidade que tem sentido denotativo, cria ou origina a imaginação que por sua vez provoca a imaginação que tem o sentido conotativo (polissêmico), e compõe a escrita na literatura.

Gêneros Literários:
Todas as obras literárias estão agrupadas em gêneros literários devido a alguns fatores: escrita em prosa/poesia; presença ou não de narrador; personagens, enredo, espaço, tempo, diálogo...

Classificação:
Gênero Lírico: ("Eu"):
Obras escritas em verso (a maioria), cujo conteúdo é sobre amor, alegria, tristeza, sofrimento, saudade, morte...
Não existe um narrador, pois é a alma (coração) do poeta que fala.
Destaques:
Cora Coralina
Castro Alves
Mário Quitana
.
Gênero Épico: (em verso) presença de narrador (3º pessoa):

São obras históricas, grandiosas, com fatos, guerreiros aliados ou não à mitologia.
Exemplos: O Uraguai, Os Lusíadas, Odisséia.
Clássicos:
Verso, rima métrica.
Narrador, 3º pessoa (observador)
Herói - gosta de um sofrimento
O Uraguai:

Verso, métrica, sem rima.
Narrador em 3º pessoa onisciente
Herói: infeliz, triste

Introdução à Literatura

Literatura: litera(palavra)
Trabalha a palavra de maneira artística.
Componentes de um ato de fala:
Locutor: é quem passa a mensagem;
Mensagem: tudo que é transmitido para o interlocutor;
Interlocutor: quem recebe a mensagem;
Código: convenção social que permite ao interlocutor compreender a mensagem;
Canal: o meio físico que conduz a mensagem ao receptor;
Referente: assunto da mensagem;
Denotação: quando empregamos a palavra no sentido comum (dicionário);
Conotação: quando a usamos em sentido figurado, diferente daquele que lhe é próprio.
Funções da linguagem:
Emotiva: quando o emissor é posto em destaque; expressa o eu - lírico (ex: prosa ou poesia centradas nos sentimentos ou emoções do locutor);
Apelativa: quando o receptor é posto em destaque(ex: propagandas de produtos);
Referencial: quando o referente é posto em destaque;informa objetivamente o interlocutor(ex: jornais e revistas);
Metalingüística: quando o código é posto em destaque(ex: dicionário ou aula de português);
Fática: quando o canal é posto em destaque(ex: para iniciar um diálogo:"Oi!");
Poética: quando a mensagem é colocada em destaque(ex: poema).
Texto Literário
Verso e prosa.
Gêneros
Lírico: eu (expressa sentimento).
Épico: poema em verso narrativo (passado histórico)
Drama: peça teatral
Elementos da narrativa
Personagem, narrador, tempo, espaço, fato(enredo, ação), conflito, clímax, desfecho.
Os gêneros literários
Gênero lírico: texto no qual o eu lírico (a voz que fala no poema, que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, idéias e impressões em face do mundo exterior.
Gênero épico: há a presença de um narrador que fundamentalmente conta a história passada de terceiros.
Gênero dramático: trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Ela "acontece" no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens.
Estilo de época
Em cada período da literatura, chamados de estilo de época, existem obras de autores que apresentam certas afinidades entre si. Ou seja, pode apresentar semelhanças entre duas obras quanto à linguagem, aos temas, à forma de ver e sentir o mundo.

*Texto pesquisado em Fichário On Line

Foto de Mauro Veras

O poema que nasceu em silêncio

... é aquele que se fez no início das manhãs
quando o mundo estava em suspenso.
E denso, imprimiu sua trajetória na alma insana,
na febre tamanha que ocupa os desejos.

Febre de ti, que aos ritos de amor louco me compelia,
Febre de mim, que aos poucos e sem saída me perdia,
Febre de amor, que era a loucura daquele encanto,
Febre da dor, que era a ternura, ao avesso e tanta.

O poema que nasceu em silêncio
e tem a robustez de uma estória em apenso
tem a altura do grito desesperado,
que o mundo consolida nas memórias e nos lenços,
perde-se num sopro cansado
como a voz que vira acorde sussurrado e lento.

E eu gritava por ti, para dentro de todos os silêncios;
e eu gritava por mim, habitado por teus mistérios;
gritava o amor, num sonho acordado e intenso;
gritava a dor, entre soluços e esperas.

E meu grito é tropeço do coração
no tênue ponto entre a sagração e a insensatez,
entre a paixão e a lucidez de a ela não ceder,
entre a busca das palavras e do encontro
entre uma lua inquieta e a voz do poeta.

O poema que nasceu em silêncio
tem a magia das manhãs e é fonte de luz,
reflexo da alma em agonia. É língua em sintonia
com o fogo da existência
ecoando por mil vozes arrancadas de suspiros
que gritam, em todos os meus medos, por ti.

Nada faço, porém, que não faças antes por mim,
e o silêncio que pensas ouvir
é em verdade o clamor dos instantes em rodopio,
é a claridade de uma salva de assobios
que o peito amante verte, qual clarim.

O silêncio que pensamos ouvir
são parecenças do vazio repleto de nossas presenças,
são vontades que escapam das palavras, arredias...
são olhares arrancados da fotografia
do porvir, e instalados pelo oráculo da cumplicidade
na beleza límpida dos lírios brotados em nosso jardim.

Prelúdio da revelação mais pura,
o silêncio que trocamos tem a simetria do universo,
suas estrelas e luas, que amamos!
Tem a vibração primordial dos sinos
e soltam as amarras e viram este grito mudo
que só nossa amante alma reconhece, enfim.

Obs.: este poema foi feito em parceria com a poetisa Carol Marisco.

Foto de Enise

O amor...

.

Tantos já sentiram
tantos cantaram em versos
tantos já ficaram submersos
em algum poema de amor...

Ah, o amor...

Aquela essência do algo imaterial,
abstrato, fugaz, estonteante
Aquela demência adoçante do poeta
que soluça, inspira, estala, grita e cala...

O amor...

Essa coesão de emoções
Que distribui em seus compassos
Uma música sutil, macia e única.
Que tem o perfume necessário
Da delicadeza que embriaga
O sabor da chuva que deságua
Antes do escurecer...

O mesmo que põe o sorriso nos olhos
uma esperança guardada na alma
enxuga os prantos
ou lagrimas são semeadas como chagas...

Como que num vôo rasante
busca sua vaga no limite do céu
faz no peito um escarcéu desumano
que perdura ou dá saudade...

Mas é ele, o amor
A força motriz
Que vive e revive soberano
Pela teimosia do coração humano
Que insiste em ser feliz
Para sempre...para sempre...para sempre...

.
enise

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