Quando no imenso horizonte,
Dislumbro o teu doce rosto,
Sinto nele a minha poesia,
Tornas-te na musa da minha fonte,
Com um olhar de sol posto,
Enquanto escuto uma melodia!
ContemplO o seu brilho,
A minha alma se agita,
Num pensamento incessante,
Nas madrugadas que trilho,
Olhar que em mim habita,
Numa cumplicidade amante!
O luar brilha com fulgor,
Um quadrante da calma,
Que o teu olhar irradia!
Reservado ao meu Amor,
Existente na minha alma,
Dando-me luz até ser dia!
Confunde-se na maresia,
Transportado na emoção,
Que embala o Sol poente,
Radiante de raios de magia,
Transburdantes no meu coração,
Reflexos do imenso horizonte!
Vou vivendo cada momento,
Enquanto escrevo um simples poema,
Na beleza do silêncio da madrugada,
Que embriaga o meu pensamento,
Dando chama ao meu tema,
Vou-te sentindo minha amada!