Pobres

Foto de pttuii

Bêbedo de Luvas

Compreender o mundo,
Plástico em extremos risíveis,

Entendi-o quando tropecei...
...para cair no bêbedo de luvas,

Figura amorfa, de fundo oco,
Que gritava impropérios ao sol,
Alegando abusos sexuais desconexos,

Rabo rasgado por Toutatis,
Asteróide que desvirginou,..
..., o planeta em meio segundo,

Cessou o mundo puro,
A criação perfeita do big bang...
...,preciso e calmo em dias de tormenta,...

Bêbedo de luvas come lamentos,
Diz terem morrido os cheiros
pobres da modéstia insofismável.

Foto de Mor

UMA UMA REALIDADE EM EDUCAÇÃO

UMA REALIDADE EM EDUCAÇÃO

Mário Osny Rosa

Nesse mundo do educar
Do detentor do poder.
A muito comecei a chorar
Fica sempre a esquecer.

Criadores de gabinetes
Não vivem a educação.
Até parecem ginetes
Em nossa imensa nação.

Só querem revolucionar
Longe da realidade.
Sem mesmo experimentar
Com toda a comodidade.

Esses pobres professores
Que são os verdadeiros heróis.
Os grandes sofredores
Gastam o que ganham me dói.

Apliquem na educação
Essa história se reverte.
Resultado vai ser de milhão
E o povo se converte.

Melhorando a educação
Com trabalho humanizado.
Seremos a grande nação
E no mundo respeitado.

São José/SC, 29 de abril de 2.007.
morja@interagte.com.br

Foto de Felipe Andrade

Do mundo, Raimundo

Veio então ao mundo
Raimundo
Filho de pais pobres
Mãe doméstica,
Pai vagabundo.

Viveu e cresceu
Meio a terra e ao cultivo
Porém os estudos
Tornaram-se motivo
Da viagem ao Rio de Janeiro.

Aqui,
Encontrou-se um novo mundo
Belo e imundo,
Porém civilizado.
Achado por Raimundo
Um mundo encantando.

Mesmo sem muitas vezes ter o que comer
Raimundo aos estudos dedicou-se
Formou-se e tornou-se
Mais que um homem de bem
Um médico de fama avantajada
Porém,
Sem ninguém para poder chamar de amada.

Até que numa noite de sexta feira
Cheio de bebida
Perdendo as estribeiras
Raimundo conheceu Raimunda
Mulher oriunda do Ceará
Veio ao Rio com o simples motivo de trabalhar
Porém,
estava desempregada.

Raimundo e Raimunda
Casaram-se
E tiveram 3 filhinhos
Bem bonitinhos
Gleydisson, Welligton e José
Três homenzinhos
Nenhuma mulher.

O tempo passou
E como em qualquer sociedade
Tudo começou a virar moralidade.
Nasceu a discrepância entre Raimundo e Raimunda
E aquela distância,
Cada vez mais o separavam.

Então,
Separaram-se de verdade.
Raimundo ficou abalado
Seu coração estava acelerado,
Machucado,
acidentado.
Para o bar mais próximo
Raimundo cabisbaixo guiou-se
Pois estava atolado
em amarguras.

Na volta para casa
Policiais e ladrões deram inicio
ao que conhecemos como guerra urbana
E como qualquer mente humana
Raimundo tentou proteger-se,
sair do fogo cruzado.
Mas já era tarde
Raimundo fora baleado.
Deitou-se ensangüentado
e sentindo o frio da morte.
Manteve-se calado.

Vinte minutos depois
Chegou Raimunda
E numa tristeza profunda
começou a chorar
Entre lágrimas e soluços
Raimunda começou a falar:
- Não Raimundo! Você não pode morrer!
Volta para o mundo Raimundo,
Sem você não mais conseguirei viver.

Felipe C. Andrade

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AS MORENAS

AS MORENAS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Como sao bonitas as pequenas e altas morenas
Que me amam demais nos meus loucos devaneios
Onde eu as beijo , as coxas os labios e os belos seios
Nas noites de amor , que sao completas e plenas

Ah! O que respondo as morenas de sorrisos delirantes
Que causa-me o impeto imenso de querer segui-las
Segura-las, beija-las, carinhosamente os rostos cativantes
Ou mais tarde quem sabe ir mais alem e possui-las

Falo das morenas famosas que sao grandes atrizes
E das pobres morenas que que vivem no anonimato
Mas sao muito mais lindas e muito mais felizes

Das morenas dos grandes quadros de pintores geniais
E das morenas que so posam para um simples retrato
Mas sao as deusas que me levam as alturas celestiais

© 2007 Globrazil/Islo Nantes Music
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Office:(914) 699-0186 or Cell:(914) 776-4867
USA

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AO LADO DE DEUS

AO LADO DE DEUS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria pela minha vida
Pelas dores e alegrias
Eu o agradeceria pela mulher bonita
E pelos filhos maravilhosos de todos dias

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria pelos pais e irmaos adorados
E por este maravilhoso mundo
Eu o agradeceria por saber perdoar
E amar com o amor mais profundo

Eu o agradeceria pelas belezas das criaturas
Pelas matas verdes e inexploradas
Eu o agradeceira pelas fontes de aguas puras
Pelos ceus de nuvens douradas

Eu o agradeceria pelas lagrimas
Que ja escorrearam em meu rosto
E pelas magoas
Que me fez sentir-se forte no desgosto

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria por existi
E nos dar sua palavra ,a eterna luz
Eu o agradeceria pelo sol que brilha
Em todos os caminhos meus
Eu o agradeceria Pelo Salvador Jesus.

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria por amar-me incondicionalmente
E todos os meus semelhantes
Eu o agradeceria definitivamente
Por todos os maravilhosos instantes

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu pediria pelos pequeninos
Pelos pelos mendigos
Pediria pelos peregrinos
E pelos meus inimigos

Pediria pelos fracos e pelos drogados
Pelos criancas abandonadas
Pediria pelos pobres
Pelos nobres
Pediria pelos homens de bem
Para honrar Aquele, na Altissima morada
Que criou a terra para ser habitada

Pediria e agradeceria simplesmente de coracao
Por sua enorme misericordia
Para com este mundao
Que so a Ele pertence.
© 2008 Globrazil Inc/Islo Nantes Music(ASCAP)

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

A ITALIA NAO E O PAIS DA PIZZA

A ITALIA NAO E O PAIS DA PIZZA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Soldado mata jovem inocente em frente de boate
E fica preso menos de um mes numa cadeia da cidade
E a mae chorara a vida inteira a dor de uma saudade
E esta sua dor cruel durara por uma eternidade

Banqueiros e politicos defraudam os cofres do Brasil
Mas suas liberdades estao nos valores de seus taloes bancarios
E os pobres filhos desta “terra adorada entre outras mil”
Sao os unicos que sao confinados nos sistemas carcerarios

E os grandes promotores que nao serviriam num jardim de infancia
Decidem soltar os corruptos por suas proprias autoridades
Insultando o povo com tanta ignorancia

A Italia nao e o pais da pizza, mas o Brasil sim e o que parece
O povo grita por fim da impunidade e mais justica
Mas a tudo acaba em pizza como sempre acontece

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz
http://www.yesportes.com/
http://www.islonantes.com/

Foto de regeane

amor. somente o amor...

Qual o coração que nunca amou até hoje?
Qual o ser que nunca chorou por amor...
Amar é sofrer... Amar é chorar...
Mas amar acima de tudo é viver e radiar...
Quando as palavras faltam à mão insaciável para escrever
Os poetas buscam do fundo do coração o que a mente é impossível de descrever...
Como a lareira arde com as chamas do fogo...
Como a chuva é necessária a terra, como o sol precisa brilhar depois e como a lua,
É necessária nas noites escuras, assim somos nós pobres mortais;
Que precisamos do amor para viver... Um ser humano sem amor não vive, sobrevive...
Mesmo que ele machuque e às vezes magoe,
Mas não à canção que não o entoe,
Sobre o que nós poetas escreveríamos se não fosse o amor,
Que dor mais sem vergonha e doída senão o amor?
Que esperança maior se não o amor...
Qual o motivo que nos leva à continuar aos caminhos tortuosos dessa vida ingrata,
Senão o amor...
Todo mundo ama...
Amor carnal,
Amor espiritual,
Amor é caridade.
Amor é solicitude,
Amor é egoísmo,
Amor é magnetismo que nos atrai o tempo todo sem que ao menos percebêssemos...
Amor é tudo.

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

OS INOCENTES PAGAM?

OS INOCENTES PAGAM?

Dizem que os inocentes acabam pagando pelos pecadores.
Nesta vida já vi um pouco de tudo.
Vi pobres sofredores.

O nome dela não é.
Mas podia ser Maria das Dores.
Maria...

Ela leva a vida num constante apego.
Eu digo.
É preciso que seja menos estressada.

Que acontece com esta mulher?
Não se sente amada?
A vejo por vezes tão desesperada.

Há castigo?
Há perigo?
Viver é correr riscos.
De ser feliz ou não ser.
Depende muito da forma que se escolhe pra viver.

Foto de sidcleyjr

Reflexão/frase

"Compreensão a sábios amantes da razão; Sátira para pobres de pensamento carnaval."

'Macro

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