Um dia diferente apareceu sem explicação na ilha de Amalar onde se falava numa assombração.
Numa noite escura e maliciosa, sem estrelas a brilhar, um buraco negro no céu ocorreu.
Alertando as pessoas com um barulho de terror, levantando-se rapidamente do seu sítio aconchegado, Miguel, um menino com 13 anos foi ver o que se passava.
Chamou apressadamente polícias e bombeiros para lhes comunicar o que tinha avistado no céu nocturno daquela noite em que nem se quer a lua se via, mas ninguém atendeu.
Com medo e receio, Miguel, receou que algo muito mal estivesse para acontecer.
Foi então que as sombras das nuvens da meia-noite a coincidirem com a esperada lua, bateram na terra e no jardim que lá existia, o maior jardim do planeta terra, formaram uma imagem.
Tentou percebe-la mas não a percebia, era confusa.
Passado alguns minutos, forma uma imagem parecendo-se com uma seta apontando para o norte.
E decidiu segui-la.
Foi directa a uma gruta, perto da praia.
Entrou lá para dentro, encontrando uma pequena cascata, atravessou-a e encontrou uma sala cheia de ouro e coisas brilhantes.
Sorriu, mas por trás dele apareceu uma velha, vestida de preto muito rugosa.
Disse-lhe para não se assustar, era a guardiã daquele ouro, conseguido com muito esforço e dedicação.
Disse-lhe também que o seu tempo estava a acabar, e como não aparecia muito na ilha disse que era a assombração que as pessoas comentavam aterrorizada.
Ele só tremia.
A velhota pediu ao rapaz que fica-se no seu lugar, e que fizesse permanecer aquele segredo por os anos que conseguir, que depois de cumprir o que lhe pediu ele seria recompensado pelo esforço, tal como ela iria ser quando chega-se ao seu destino.
Ele disse que sim. Que jurava não contar a ninguém, e guarda-lo como se fosse a sua própria vida que ali estivesse.
A mulher desapareceu rapidamente após a resposta do rapaz.
Ele foi directo para casa, e á maneira que ia caminhando o buraco negro ia desaparecendo, ate acabar por completo.
Ao entrar em casa, olhou pela janela, e já se viam as estrelas, mas entre elas uma que se distinguia mais que as outras.
Chegou o dia e acordou deitado, pensando que não tinha passado de um sonho e correu para a gruta, ajoelhando-se perante o ouro puro e maciço.
Mergulhou nele e gritou:
_ Agora e para sempre, que este ouro brilhe constantemente, que os pobres possam ter melhor vida, e que os ricos os respeitem, que de mais anos de vida aos doentes e velhotes de todo o mundo! Mas que esteja sempre protegido e que fassa proteger os outros, as pessoas boas com bom coração e que quebre o coração das pessoas mas! Que torne este meu mundo melhor!