Pobres

Foto de AndreiaCris

Acredito...

Acredito no amor depois dos 80…
Acredito no amor entre pretos e brancos…
Acredito no amor entre ricos e pobres…
Acredito no amor entre “novos” e “velhos”…
Acredito no amor entre católicos e muçulmanos…
Acredito no amor entre pessoas do mesmo sexo…
Acredito em Almas Gémeas.

Não é preciso duas pessoas serem “iguais” para estarem, juntas…

É preciso sim….amarem-se mutuamente e respeitarem-se para serem Felizes…
Independentemente da idade…da cor de pele…do dinheiro…da religião…do sexo…

Foto de AndreiaCris

Acredito...

Acredito no amor depois dos 80…
Acredito no amor entre pretos e brancos…
Acredito no amor entre ricos e pobres…
Acredito no amor entre “novos” e “velhos”…
Acredito no amor entre católicos e muçulmanos…
Acredito no amor entre pessoas do mesmo sexo…
Acredito em Almas Gémeas.

Não é preciso duas pessoas serem “iguais” para estarem, juntas…

É preciso sim….amarem-se mutuamente e respeitarem-se para serem Felizes…
Independentemente da idade…da cor de pele…do dinheiro…da religião…do sexo…

Foto de Jeff.YM

"eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda..."

A solidão compensa o que poder-se-ía ser vazio. Seria como um socorro psicológico que evita o sofrimento imotivado. Tão grande é o número de pessoas que sofrem com a solidão e nem percebem que é isso o que estão sentindo que é sofrível a mim compreender como e por que uma pessoa “cai” na solidão.

Solidão é a sensação de se estar sozinho no mundo, de não se ter apoio. Muitas vezes acarreta um sentimento de rebaixamento do ego, o que pode abrir portas à depressão.

A solidão, entretanto, não se faz como um mal próprio. Ela indiretamente beneficia a nossa auto-análise, contribuindo para o desenvolvimento de algumas diretrizes que usamos ao enfrentar o mundo, como entender o modo segundo o qual reagimos a alguns acontecimentos ou mesmo a maneira como enfrentamos os antagonistas do nosso dia-a-dia. Defendendo ainda este pensamento, posso justificar alegando o fato de que uma vida com meio social exacerbado acaba diminuindo o individualismo que, a longo prazo, pode causar um colapso de personalidade, caso de tratamento psiquiátrico.

“Pobres aqueles que quando sozinhos não percebem o que é a vida.”

Foto de Carmen Lúcia

Revendo valores

Hoje revejo valores...
Conceitos e normas sem cabimento.
Preceitos a regularem procedimentos
que anos a fio insisti em preservar.
Perderam o significado, o quê de sagrado...
Tornaram-se fardo, aprisionando e aprisionados.
Guardados num cofre trancado
onde deposito o melhor de mim.

E o melhor de mim seria fruto
de conceitos padronizados?
Valores atemporais...Herança de ancestrais...

Fui palco de suas (im)posições;
platéia de suas (in)decisões.
enredo de suas (con)tradições,
curvando-me às suas (alien)ações.

Tornamos difíceis as fases da vida
sangrando expostas feridas,
quando a dor mais renhida
entra...sem bater.

Testemunhamos acontecimentos.
Os mais diversos e adversos.O viver!
Quando o embate conflitante faz prevalecer
a vontade de vencer...Ou se perder.

Hoje os vejo enfraquecidos,
desvalorizados, envelhecidos...
Perderam a garantia e por ironia
agora são espelhos a refletir legados...
por mim renegados.

Pobres valores desgastados pela vida
que não puderam acompanhar.
Ultrapassou-os a evolução do tempo
e hoje, sem tempo, coíbem o desejo de mudar.

Liberto-os e me liberto...
Que vão embora!
O tempo corre lá fora
e eu preciso o alcançar.

(Carmen Lúcia)

Foto de fernando gromiko

FELICIDADE UMA FALSA UTOPIA

Nascemos com um objetivo pré-definido, graças ou infelizmente, a nossa capacidade de pensar, e não se trata de uma opção minha ou sua é algo da essência humana, um carma. E este nosso objetivo pré-definido chega a ser ironia, pois nunca o alcançamos, apenas nos enganamos, mentindo para nós mesmos criando uma falsa ilusão de bem estar, de prosperidade, de amor, enfim... De felicidade.

Somos pobres mortais
Enganados em nossa própria realidade
Cremos nas coisas mais banais
Como nessa tal felicidade

Passamos boa parte de nossa vida
Tentando encontrar uma solução
Achamos na felicidade uma divida
E saudá-la é a nossa razão

Somos crentes em tudo que não vemos
Acreditamos em tudo que nos fazem acreditar
Nós somos presos e maltratados
Pra piorar a felicidade nos tira o ar

Ter felicidade e ser feliz
Isso seria ótimo pro coração
Sei que sou apenas um aprendiz
Mas afirmo felicidade não passa de ilusão

Eu vou lhes dizer uma verdade
Nós não somos livres para pensar
Acharam nesta tal felicidade
Uma forma de nos controlar

Alguns dizem, “a felicidade é utopia”
Como se isso fosse uma verdade
Enganam-nos com essa mentira
Distorcendo a real realidade

Preferia ver um mundo triste
Mas ver um mundo real
Viver um mundo independente
Por mais que pareça banal

Não quero de deixem de crer
Quero apenas quem pensem
Parem para refletir e ver
O quanto às pessoas mentem

Foto de Sonia Delsin

MUITO ALÉM

MUITO ALÉM

somos anjos
com nossas luzes
pobres diabos
com nossas cruzes
somos um grande ponto de interrogação
transitamos pela imensidão
somos razão
emoção
somos o que pensamos
o que nem imaginamos
gigantes
anões
vivemos com nossos senões
ansiamos por decisões
passamos por privações
nadamos no ouro
buscamos um tesouro
matamos todos os dias um touro
somos anjos na escuridão
estendemos a mão
somos oblação
construção
além...
muito além desta dimensão

Foto de Sula Silva

Sentido próprio

Sentido próprio

Os dedos pobres coitados procuram,
Guiados pelo coração, cego
E os olhos pobres diabos
Encharcados de ilusão

Infelizes fossas nasais não sentem
Antes o cheiro
Os ouvidos reduzidos a orelhas
E a boca,
Cala-se colocando na língua a tramela

Se indagassem:
-o que é?
Diria que são os cinco sentidos

Por amor, amor

aquele,
Era.

Não faz sentido
Amar tanto assim

Foto de Cretchu

A UMA FOLHA

Contemplo-te perdido, folha bela,
Que em meus pobres devaneios se mistura,
Já que lembras a pele da donzela
Divina, de uma alma toda pura.

Escrevo, deprimido, uma novela
Tentando um sortilégio, uma cura
Ao mal que, cometido contra ela,
Está me induzindo à loucura.

Vivia a amada em meu castelo
Tão casta, de um amor assim tão belo
Fazendo que me sentisse o seu rei.

Sorvi, embriagado, seu perfume
Até que me venceu o cruel ciúme
E eu, ensandecido, a matei.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DESERTO INABITÁVEL

DESERTO INABITÁVEL

Calmo, insuportável e monótono pensar...
Onde se faz noite meu entardecer
Onde reconheço este meu pesar
Dor incalculável do meu ser
Meu corpo não sei bem certo
Ferido, desprovido de desejos incorretos...
Deserto inabitável de segredos e lar perverso
Tenho tamanha admiração e tristeza no coração
Qual estrada comprida e abrigo no sótão
São tantos chãos e mares sem razão
Não se pode descrever nem explicar a solidão
Sangue derramado nas areias da dor
Ironias desta vida desencontros do amor
Deveras estas dunas tivessem sentimentos
Mas sois corpos minúsculos, vulneráveis e ventos...
Pobres areais sois injurias e lamentos
Não podeis conhecer o final desta estrada
São avenidas de veias sofridas
Nem o sol nem o mar é maior que o desengano
Então por que fazermos planos
Todos caminhos são inversos de compaixão
Recordar talvez seria plantarmos uma flor
No deserto inabitável deste nosso coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ANDARILHOS NA TEMPESTADE

ANDARILHOS NA TEMPESTADE

Andarilhos na tempestade
Caminham sem vaidade
Em busca de algo que os surpreendam
Um grito preso na garganta
Caminham sozinhos
Sem alguma esperança...
Andarilhos na tempestade
Distantes da verdade
Lado a lado com a realidade
Caminham como crianças
Um nó preso na garganta...
Andarilhos destemidos
Caminham sem destino
Em busca da porta da percepção
Algo que conforta o coração
Andarilhos sem razão...
Andarilhos na tempestade
Caminham sem destino certo
Como cães jogados sem osso no deserto
Rompendo barreiras em busca da liberdade
Andarilhos da saudade...
Andarilhos na tempestade
Caminham sem vaidade
Pensamentos escondidos
Entre o amor e a guerra
Andarilhos divididos
Desta força que os supera
Andarilhos iludidos
Caminhando sobre os trilhos
Renegados da paixão
Desarmados e despidos
Pobres andarilhos
Que caminham sem razão.

Pelo autor Marcelo H. Zacarelli e Marcelo Martins
Agosto de 2001 no dia 14
Itaquaquecetuba (sp)

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