Ondas

Foto de P.H.Rodrigues

Dizer

escrever ja não é mais tão facil
cada frase que te lembra
uma lagrima escorre do coração
eu estou perdendo a inspiração

minhas palavras se tornaram cruas
sem tempero, sem rimar
elas te procuram, querem o amor verdadeiro
querem te amar

mais eu luto, tento continuar
eu sinto que ao escrever
mesmo com letras trister
eu posso te sentir e alcançar

é o que me conforta
eu queria o tempo voltar
mais o relogio só o mostra
e para ele não existe nenhuma porta

me cerco de perguntas
me sinto aflito
em guerra comigo mesmo

logo ja não sei o que penso
o que estou a dizer
logo meus pensamentos são preenchidos por vocÊ
e ao mesmo tempo de dor

dor de saber que perdi o seu amor
dor de saber que não te faço mais feliz
machuca não estar ao teu lado
não ser mais o seu perfeito namorado

são feridas que não encontro um remedio
e que nem o tempo vai curar
somente você, pode me fazer parar de sangrar
a unica que pode me confortar

é como o mar
um dia tudo estava bem
no outro ja se navegava sem saber onde chegar
com ondas desviando nossas rotas, nos fazendo naufragar

paramos juntos em algumas ilhas
o mar se acalmou
mais do nada o tempo se fechou
e a onda gigante nos separou

quando abri os olhos vi que não estava mais ao seu lado
vi que a onda tinha nos separado
a unica reação, foi ficar desesperado
sem saber o que fazer

buscando meios e formas de da li sair
de voltar pra junto de ti
e voltar a sonhar, voltar a planejar
e assim noites viraram

e a cada dia o peito apertava mais e mais,
a saudade me consome
o medo toma conta de mim
eu não quero olhar pra tras

mais nessa ilha não vou ficar
não longe de quem eu escolhi amar
vou lutar, mesmo que uma jangada vou construir
e se o mar se revoltar ...

contra sua ira eu ei de lutar
não vou deixar o mar,
nem ninguem de mim te tirar
pelo seu amor, eu vou seguir, vou continuar
até te olhar nos olhos
com os olhos brilhando
e dizer te beijando
coisas que até agora estive esperando
coisas que foram crescendo e querem sair,
aquela coisa, que somente a você eu posso dizer
sim, " eu amo você "

Foto de Cabral Compositor

Resumo de um Gosto

Não sou dono de nada, nem das palavras
Não sou dono do mundo, como dizem muitos por ai
Sou apenas dono de alguns pensamentos que me guiam
Curto a natureza em sua plenitude, em seu vigor

Gosto dos sabores, da cebolinha, da salsa e do morango
Gostaria de inventar um novo sabor
Com gosto de mistura, de chiclete com arroz e café
Uma mistura de gosto diferente, diferente de tudo

Criar deve ser isso, inventar uma coisa qualquer
Inventar o mundo, como criaram, como inventaram
Veio a explosão, e aconteceu
Surgiu tudo isso abaixo dos nossos olhos

E o ser humano não se preocupa, não liga
As ruas das cidades, as estradas, as matas e os rios
Estão sofrendo, estão acabando, por descuido do ser humano
Por descuido da honestidade de todos nos

O ar está mais e mais contaminado, mais poluído a cada dia
Ontem, hoje e depois de amanhã, estará muito mais, muito mais contaminado
E o planeta continua suportando, garrafas pet, lixo e mais lixo diariamente
Num vai e vem, como as ondas do mar,

Queria inventar uma coisa, uma palavra que pudesse alertar, chamar a atenção
Queria ter o don de criar essa palavra, que não encontro mesmo em nosso alfabeto
Uma palavra com sentido de "cuidado", de "não faça isso", de "por favor"
Seria difícil criar, eu acho, pois já teriam criado uma

Na verdade, tudo já foi criado, tudo que temos, e o que procuramos criar
Talvez, a palavra fosse "responsabilidade"
Responsabilidade nos atos, no pensar, no cuidado com o planeta
Não sou dono da palavra, das palavras

Sou dono dos meus atos...

Foto de betimartins

Silêncio!

Silêncio!

Psiu! Faça pouco barulho
Escute as ondas do mar
Em belo embalo e canto...

Será que consegue
Ficar calado?
Em silêncio...

Escute os cantos dos pássaros
Não deixe os seus pensamentos
Serem furtivos e densos...

Psiu! Escuta meu pranto
Para que possas minhas lágrimas
Um dia as enxugar...

Será que consegue
Escutar o coração?
Ouvir a voz de Deus...

Escuta o silêncio, o bendito silêncio
Que deixa refletir, deixa livre
Para tua alma se elevar...

Psiu! Olha somente para mim
Vejas o quanto é grandioso o meu amor
Não deixes que te percas...

Será que consegue
Escutar meu amor?
Ouvir os meus pensamentos...

Eu vou ficar em silêncio, prometo
No maior silêncio da minha alma
Que não quer ficar em silêncio...

Psiu! Escute meu coração faminto
Não deixes que ele pare de suspirar
Por isso escuta o que falo em silêncio...

Foto de Amandynnnha

Sem Você...

Sem você...
Sou poesia sem poeta
Sou uma canção sem melodia
Sou um mar sem ondas
Sou primavera sem flores
Ah! Sem você...
Meus sonhos se perdem dentro de mim
Meu mundo se desfaz buscando o amor que só encontarei...
Em teu olhar!!!

Foto de Arnault L. D.

Oceânica

Quero um fim de tarde, dolente.
Eu, você e o mar...
Como se houvesse só o nosso par
e a matiz de um sol poente.

Quero a brisa morna a soprar,
e o ir e vir das aguas do mar,
quero no beijo o sal provar.
É o oceano, a quero mergulhar...

Quero a maré a nos banhar,
no marejar, a vir, voltar e ir.
E no êxtase em ondas se quebrar,
espumas que se entregam ao dormir.

Sob o céu, tons, dourado e rosa
e nuvens em efeitos degrade.
Reflexos a tez molhada, estia,
reflexos do relaxar do dia
em sua pele, úmida e gostosa.
Tremula de gozo e saciedade.
Desejo, de sal e maresia,
de mar, de amar e de magia.

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Paz - 3 -

BARCOS EM MEIO ÀS ONDAS

Barcos em meio às ondas
Dançam para lá e para cá,
O sol que tinge o mar
Traz-me o movimento da paz.

Bailam com talento e graça,
Dentro dos seus limites.
Feito a virtude do ser,
Inata, não há quem imite.

Assim compreendo a paz
No dia que agora chega.
Tudo em movimento se faz:
Alegria, esplendor, beleza.

www.meusonho.com.br/amigos/387b.htm

Foto de Peter

A descoberta

Sentei-me a beira mar
Fechei os olhos e voei
No azul imenso a vaguear
E no céu pairei

Ouvi as ondas a ribombar
Senti o cheiro da liberdade
E o mar veio-me tocar
Para me fazer acordar

Abri os olhos e contemplei…
Lembrei o que sempre amei
Aquela sensação de imensidão
Absorvida por toda aquela dimensão

Levemente me deixei levar
E no meio da natureza
Fiquei ali a divagar
Perdi-me na sua beleza

Naquele ínfimo momento
Vi que a vida é grandiosa
O mar me deu o alento
Ali estava a coisa mais valiosa
Descobri toda riqueza
Encontrei uma fortaleza

Foto de LillyAraujo

Dorme Peito

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Dorme.
Dorme peito.
Dorme um pouco para descansar
os olhos meus.

Dorme.
Porque a noite já vai alta
e estás ainda revolto e bravio como as ondas
que rebentam nas encostas.
Acalma-te!

Dorme.
Ficas tranqüilo e esperançoso do amanhã.
Que amanhã será melhor,
menos frio, menos vazio,
menos lágrimas, menos despedidas.

Dorme.
Dorme e sonha meu peito.
E deixa que os sonhos se descortinem
e revelem o dourado das relvas
os azuis do céu e mar,
e a paz de gaivotas a voar.

Dorme.
Dorme peito, que logo passa a tempestade.
Breve cessam os estrondos dos trovões,
e o medo da solidão.

Dorme.
Dorme em paz peito
Amanhã será um novo dia.
Amanhã...

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de airamasor

Infinito

Aprendi a te conhecer,
Assim como as estrelas conhecem a noite,
Meu coração se abriu para o infinito.

Você é meu norte,
Me guia através do teu amor,
Louca e apaixonada,
Você sabe que nossa união é uma dádiva,
Sempre te quis.

Assim como as ondas do mar que buscam a areia,
Como o dia que precisa do Sol,
Tenho coisas lindas para te contar,
que só o meu coração sabe falar,
O importante é te amar.

A felicidade que contagia nosso viver,
Inspira minha alma de poeta a declamar nosso amor,
A minha paixão explode em milhares de versos,
Cada um deles levando teu nome.

As estrelas amam o céu,
As ondas amam o mar,
E eu, meu amor,
te amo mais do que a própria vida.
(Aira, 31 de janeiro de 2011)

Foto de Rita Freitas

VAZIO

Entrei no mar escuro, abracei as ondas
Sentia o meu corpo a fazer amor com o mar
Assim bebi a sua energia, a sua força pacífica
E ali fiquei sem contar o tempo
Deixei-me levar para terra
Estendi-me nas pedras mornas
Sentia-me única entre a terra e o céu
As nuvens não deixavam passar os raios do sol
A pele brilhava com as gotas de mar salgado
Cristais espessos formavam-se na pele
As pedras cravavam-se nas costas massajando-as
Estava assim estendida no chão,
Qual vestido atirado depois de usado
Despida de roupa, despida de emoções
Rendi-me e entreguei-me ao todo e ao nada
Sem passado nem futuro, apenas no eterno momento do Agora
A minha essência finalmente a descoberto
Sem corpo, sem matéria e sem densidade
Apenas lágrimas, lágrimas, lágrimas pacificas…
Lágrimas vindas do eterno vazio…

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