Ondas

Foto de Marilene Anacleto

Passeio por Minhas Vidas

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Passeio por minhas vidas,
Num ir e vir feito ondas
Procuro razões para não ser
Aquilo que me incomoda.

Em regressão consciente,
Frente à cena, próxima à dor,
As vidas logo se achegam
Com o Mestre do Amor.

O amor que ressurge
E, em vidas resiste,
Traz também suas dores
De forma imprevista.

Consciente de tudo
Nas águas, nas matas,
Em mesas de bares,
Em sexos frágeis,
Nas danças, nas facas.

A mãe, outrora irmã,
Em outra vida rival
Trago à luz esta cena
Para torná-la amor.

Depois me vem o sobrinho
Tão sozinho, tão carente,
Em outra vida bebezinho
Chorava a mãe ausente.

E aquele meu irmão,
Em outra vida, o amor,
Voltou para me encontrar
E dar-me o que não doou.

E assim vou passeando
Por algumas vidas por vez,
O Mestre de Amor, comigo,
Aceito a lição a aprender.

Tantas e tantas vidas,
Distâncias infindas,
Já não estão mais aqui,
E influenciavam a vida.

De uma vez, a conturbação acalmou,
De outra, a pasmaceira se agitou.
O trabalho com dinheiro melhorou
Volta o amor, que para trás ficou.

Minha alma compreende:
Que viver o hoje é progredir.
O que passou não se muda,
O que se viveu não se pode repetir.

Basta ver o que aconteceu
Reconhecer que foi feito uma escolha,
Como Deus nos ensinou, a melhor de todas,
Vida nova... aprender, ensinar e ser feliz,
Sem medo, sem raiva, sem culpa!

Terapeuta e amiga, de amor e renúncia,
De vidas infindas, irmã de outrora,
Não sei em quantas vidas, esperança ressuscita,
Ajuda-me a passear por muitas vidas.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Fim de Festa

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Ondas que seguem o vento
Desenham outras na areia;
Peixes nadam sobre plantas:
Obra-prima da Natureza.

Enquanto diamantes achegam-se,
João-de-barro, a água beija.
Enquanto a andorinha voa rasante,
A plantinha, ao sol, relampeja.

Chega o verão, pessoas desconhecidas
A tagarelar, afastam a orquestra
E, pássaros vão cantar distantes,

A máquina corta a grama enraivecida:
O som é de batuques, outra festa começa,
Que bom que eu vivi minha festa a cada instante.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Borboleta

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Vem, querida!
Faz-me ser a tua flor,
Banha-me com tua cor,
Tira-me essas mazelas.
Não são minhas e insistem
Em tornar-me muito triste
Nesta rica primavera.

Pulula em minhas pétalas,
Acorda os sentidos mortos.
Se for mesmo necessário,
Faz-me desatar em choro,
Que lave e purifique-me o corpo.

Traga-me cirandas aladas,
E pipocas cor-de-rosa,
E passeios de mãos dadas
E as antigas danças de roda.

Semeie em mim novos sonhos,
Ou acorde-me os antigos
Espraiados sobre as flores,
Cristalizados nas ondas,
Desenhados em róseas nuvens.

Que as cores da primavera,
Trazidas por ti agora,
Sobreponham o inverno
De minha alma nessa hora.
Ajude-me a esquecer o agora.

Marilene Anacleto

Foto de Melquizedeque

Boemia de um vampiro

O céu anoitece e resplandece seu corpo
Vislumbres meticulosos em afagos infindáveis
Parado a olhar a escuridão daquela noite
Vejo-te a contemplar certas águas que lhe entorpecem

Seres míticos e aquáticos emergem no horizonte obscuro
Meus sorrisos tímidos entrelaçam o seu
Acredito ser fruto de paixões já vividas
Fica escrito na água, nos rastros do vento

Não há nada que mude um minuto desse tempo
Sinto meu corpo, de coração frio, se aquecer em beijos incandescentes
Na escuridão da madrugada percebo a constelação de seu olhar
Com maliciosos sorrisos, em transe me espera com o corpo já despido

O tempo parece correr competindo com velozes maratonistas
Em um momento a lua sorri, em outro já é engolida
Exautorado de meu posto, por seus beijos, por inúmeros corvos
E o canto da lua encanta meus contos... Na rua deserta me leva e guia

O calar da noite se quebra com as ondas de um rio-mar
E é em seu desejo que impera minha fome animalesca
Antropofagia incontrolável... É seu sangue que me sacia
Entrastes neste jogo, onde o prazer é o seu prêmio e o ritual a boemia.

(Melquizedeque de M. Alemão, 10 de maio de 2011)

Foto de Edigar Da Cruz

NOSSO ROMANCE

NOSSO ROMANCE

Nos romances que sempre observo e leio
Em cada verso de ponto de capitulo
Um ponto sempre me escreve-te que amo
Entre suas figuras dos romances
Vejo-te! Contigo!!!
Contigo que convivo,..
A cada pagina repaginada
De paisagens que sinto e narro
Te encontro trepida, desejosa,
Das ondas és os próprios murmúrios de mistérios
Lindos de vontades,
Contigo que sinto!..Contigo que vivo sentindo
Sempre pertinho,...de um colo dado
De um longo gostoso beijo roubado!,..
Meu porto de amor seguro
Nos seus caminhos me norteio,..de vontade
Em cada letra de musica que ouço
Sempre tem um ponto de ti no meio
Cantando amor, falando desejos
Comandando ao coração de romances
A dizer sempre um EU TE AMO!,..
Meus pensamentos ao seu pensar
Encontro-te! e me acho a te encontra
Tenho ti sendo minha Afrodite a ti ao Apolo a ti amar
Quero complementar sua vida,..
Para onde for quero ao meu lado te levar
Em coração aberto,...
Numa explosão que me confesso,..
Digo que é você mulher preciosa que preciso
Com o coração aberto,.
Nessa explosão me confesso me confisco
A te amar
Quero a você rainha dos meus contos de amor
Que tanto aprecio e preciso para escrevermos juntos,..
O conto perfeito de amor e romances
Nossa historia a minha a sua e única
Nosso romance de amor perfeito
Criada na imperfeição dos momentos,..
Aprendemos sempre nos amar...
AMO-TE

Autor: Edigar Da Cruz

Foto de Joaninhavoa

Embalos...

*
... embalos
*

Vamos partilhar desenganos
d`aqueles mortos os vivos
alinham-se nas águas do Tejo
eu embalo, nós embalamos

Sai hífen de ligação
nos embalos que nos dão
não queremos mais enganos
desejamos dar as mãos

A minha estende-se por fim
criando um casulo dobrado
à muito tempo esmerado

E a roda continua a girar
e o círculo a se apertar
como nas ondas do Rio

a bailar...

Joaninhavoa
(helenafarias)
01/05/2011

Foto de Edigar Da Cruz

Jardins dos Amigos

Jardins dos Amigos

Amigo (a) Querido (a)

Você chegou aqui no Jardim, e agora eu te convido para um passeio vamos,..andar aos jardim dos amigos vou mostra a você tudo de bom que a ele!VAMOS?

Imagine estar caminhando ao meu lado em uma manhã qualquer de um dia quaisquer!e muito ensolarado...
Por este JARDIM DA CASA, que fica no meio da
FLORESTA, aqui você entra em HARMONIA com a natureza... Descobre a liberdade

A paisagem e mesmo bela veja a ordem aqui e relaxar esquecer da vida agitada do corre corre do dia a dia ,..
E recupera a paz interior, a esperança e a alegria de viver.
De paisagem bela e tranqüilizadora, com muito verde ao redor nesse todo redor de espaços, cobertos de amigos ouvindo ao som de BOB MARLEY com uma musica bem romântica como.
No Woman No Cry aos pássaros cantando nas arvores barulho gostoso ao pisar da liberdade nas folhas secas que forram o chão.
Com um tapete marrom feito a um manto sagrado dos amigos,...
Ao longe barulhos de água que jorra de uma cachoeira
Sinta ao frescor da brisa tocada ao seu ao meu rosto
O vento desalinhando os seus cabelos e aos meus,
E o toque de liberdade que nos mostra tudo isso...
Aqui uma sensação que faz sentir a paz como e gostosa de sentir e invadiu a sua mente e numa alegria no coração
Por estar em um lugar assim onde as ONDAS DA NATUREZA falam liberdade que encanta.
Onde sentimos aqui uma sensação boa gostosa de paz invadindo a sua mente e uma gostosa alegria por estar em lugar assim um momento ideal para lermos mensagens especiais e pensamentos e lindos poemas sobre o Amor, Amizade e A VIDA..e relacionamentos,..
Sentemos a um banco branco começamos a escrever mais um conto de amor e carinho
Enviando beijos de carinhos aos

JARDINS DOS AMIGOS VIRTUAIS
Ed.

Foto de Marilene Anacleto

Tronco Hospedeiro

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Preso às raízes da vida,
Até que caiu no mar
Entre pedras, ondas fortes,
Não sabia onde ia parar.

Grande tempo preso em pedras,
Pensou que ia definhar.
Surgiram criaturinhas,
Abrigo em seu corpo buscar.

Cresceram ali mariscos
E moluscos de toda sorte
Nova vida, novo ânimo,
Para quem esperava a morte.

De novo a voar pelos mares
Em ondas de tempestades
Ora o fundo, ora o céu,
Mais uma longa viagem.

Agora preso na areia
Fina da beira do mar,
Moluscos ainda crescem
Quando a onda os vem beijar.

Transformam-se as feições,
Em figuras diferentes.
Há troncos com cara de bicho,
E outros com cara de gente.

Feito nós, em algumas horas
De humores tão diferentes,
Às vezes, só um tronco seco,
Em outras, incandescente.

Marilene Anacleto

Foto de Diario de uma bruxa

Em seus olhos

Em seus olhos me perdi
Como se perde no mar
Não tem pra onde ir
O rumo se esvai em ondas gigantescas
E leva direto para o fundo

E bem fundo vou
Sem destino
Sem medo do perigo
E é só por você
Que corro este risco

De mergulhar no paraíso
Que seus olhos me atraem
Vou... E vou
Agora não posso voltar atrás

Já estou escrava de seus olhos
Presa no fundo do mar
Do mar de seus olhos.

Poema as bruxas(www.Poemaasbruxas.blogspot.com )

Foto de Marilene Anacleto

Casa dos Sonhos

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Na última olhada ao mar,
Antes da volta à cidade,
Uma prece junto às ondas
Daquela praia encantada.

Não demorou muito tempo
Para iniciar o espetáculo:
Em meio ao frio e ao vento
Gaivotas rompem obstáculos.

Vêm pelos beirais
Como a pescar tatuíras;
Seguem de par em par:
Uma cuida, outra mira.

Depois atacam a areia:
Asas denunciam maravilhas,
Dividem, com alarido, o almoço,
Entre pais, filhos e filhas.

O vento açoita gelado,
Sem compaixão, o meu rosto.
Mesmo assim tenho um banquete
De luz e sons no almoço.

No abraço do amado
Um olhar, um respirar,
Um giro e um afago,
E o amor de braços dados.

A nossa casa dos sonhos
Tão perto de nós está.
Será porque desviamos
Loucamente o nosso olhar?

Marilene Anacleto

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