Família

Foto de Marilene Anacleto

FELIZ ANO NOVO - O ARCANJO RENOVADOR -

Neste final de ano,
Projetos de mudanças
Estão em nossos planos

Restabelecer harmonia
No trabalho, no casamento,
Na sociedade, na família.

Comprar um carro,
Uma casa com dez quartos,
Trocar a mobília.

Cuidar da mente,
Estudar astrologia,
Fazer academia.

Antes de qualquer pedido,
Agradecer o acontecido,
E aos nossos silenciosos amigos.

Ao Arcanjo Renovador,
Um pedido de transformação:
Que eu não fique na estagnação.

Borbulhas de Sabedoria,
Fagulhas da Fonte Divina,
Preenchem-me e me animam.

Avança célere, o relógio,
Enquanto a terra se transforma
E cada ser se renova
Com o Amor a tomar forma.

O Arcanjo Renovador
E Seus Iluminados Anjos
Aguardam nosso chamado

A segurar na nossa mão,
Com uma luz e uma canção,
Levam-nos ao caminho do coração.

Evoluir, iluminar,
Para que outros avancem,
Ocupem nosso lugar.

Trazemos de volta a Alma
Para seguir a jornada
Na humana divindade.

E ascender o Planeta
Na experiência de Amor
Há milênios programada.

Feliz Ano Novo!
Feliz Renovação!

Marilene Anacleto

Foto de Deni Píàia

Benditos os frutos

O horror estampa as caras dos filhos
Como se enxergassem os fantasmas que não vemos
Os fantasmas somos nós
A nossa velhice
A mesmice
Tudo o que não querem é ser o que somos
Somos aparências preocupadas com as línguas de fogo
Somos os fantasmas que os espantam
Se somos assim, são "assados"
Não, não estão errados
Falamos muito e fizemos pouco
Buscam o choque para nos mostrar
Só eles enxergam que ficamos velhos
Pijamas, chinelos, TV, lembranças, Beatles
Aquelas mentiras que contamos já não funcionam
Descobriram que não fomos heróis
Amanhã estarão se olhando no espelho
Vão descobrir que solidão não sara quando vem de dentro
Benditos os frutos da nossa família

Foto de betimartins

Os delicados perfumes do amor...

Os delicados perfumes do amor...

Caminhando nos trilhos da vida, entre enganos e desenganos, busquei saberes, sentimentos e o tão falado amor. Li e reli paginas que pareciam não ter fim e nem inicio, quis entender, mas a mente parecia que não entendia, insisti e voltei a procurar o sentido da vida.

Desenhei sonhos em belas nuvens no céu, deitada na relva fresca, ainda bem menina, no balouço eu podia voar sem medo de cair, queria ser pássaro, ser o infinito e ser a lua discreta onde nos presenteia com seu manto de belas estrelas, no cântico do silencio da noite abençoada.

Cresci, quis aprender rapidamente as lições da vida, tudo que ela nos oferecia, jamais pensando na dor e na indiferença de cada um que cruzei. Ai de mim que tanto sofri, mas como aqui tem café no bule eu soube como dar à volta a vida e a vida colocou armaduras e eu caminhei...

Às vezes caminhava como aquela pequena criança que aprendia quais os passos a dar no caminho tão agreste, mas eu aprendia rapidamente. Chegou o momento que quis conhecer o Criador, afinal era por ele que estava aqui, mas o Criador foi ainda mais professor que a vida...

Duvidei das suas obras aqui neste lugar lindo, duvidei do seu amor, da sua real existência e da sua sabedoria infinita. O Pai Celeste sabe como colocar as sementes de amor em cada coração humano, o maior problema é que muitos deixam sua alma permanecer na maior escuridão e ignorância.

Claro que eu já fui mais que ignorante, claro que tive que conhecer o outro lado para entender este lado que pode escolher como meta de vida e de amor. Hoje ainda aprendo por vezes sem a dor, mas algumas vezes a dor tem que ser imposta por minha teimosia de querer as coisas a minha forma de entendimento.

A outra face da moeda da vida é dolorida, escutando as vozes dos desesperados, o vazio da eternidade mergulhada na mais profunda escuridão. Ainda sinto o cheiro nauseabundo, os cheiro dos vícios, o terror da solidão e as vozes que suplicam arrependimento e ajuda.

A outra parte que reluz amor, é como acenda lha para meu coração, deixando-o feliz, e mergulhado nos mais delicados perfumes do amor.

Perfumes que aprendi, a saber, diferenciar, os perfumes de almas infinitas perdidas no amor celestial, os falados anjos de luz. O perfume do amor de almas famintas de saudade, o perfume do amor de família, que é tão denso, tão profundo e por vezes incompreendido.

È no perfume divino que minha alma repousa, no colo do meu Pai celeste, que acalmo meu coração, deixando-o a conversar uma bela conversa calma sobre a palavra amor e o que ela representa a todos nós.

A minha alma chora em suaves prantos, chora de tristeza, de saudade do Pai que acalma meu coração sofrido, mas sabendo que aqui tenho que continuar a minha parte do acordo e no meio do choro ela ainda acredita nos perfumes do amor.

Acredita que em cada pensamento posso ser esperança, posso aqui escrever sobre a paz que deveria existir em cada um de nós dentro do nosso coração. Eu acredito em ti meu irmão porque eu sei que és capaz e muito capaz de aprender e exalar o perfume do amor.

E te deixo no meu mais profundo sentir, o que minha alma pode deixar aqui fluir como desabrochar da rosa divina branca nestes belos repleta de paz, reluzindo na senda divina, os mais belos raios de luz e amor.

Paz profunda.

Betimartins

Foto de marcos alves

Homenagem a um Pai inesquecível

Participou de toda minha vida
Quando criança me ensinou a
Jogar bola soltar pipa roda pião
Andar de bicicleta
Deu-me amor carinho estudo e proteção
Os anos foram passando eu cresci
Ensinou-me a ser um homem
Formei uma família
Dei-lhe uma neta
Era tudo que Ele queria
Ver a minha alegria
Sempre dei valor
Em tudo que me ensinou
Sinto falta da sua presença
Pois a sua imagem vive na minha cabeça
E seu amor no meu coração
Pai eu quero ser pra minha filha
O que você foi pra mim
Único eterno insubstituível
Pra sempre um grande amor
Descanse em paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de paahh

Minha vida.

Vivo a vida sem medo de ser feliz sem medo de errar, pois é errando que se aprende sou feliz pelo que sou não pelo que os outros querem que eu seja minha vida sempre foi baseada em tudo aquilo que as pessoas queriam que eu fosse, mas agora eu cansei de ser assim posso não ser rica, mas tenho o maior tesouro que muitos não têm o amor da minha família e do amor da minha vida perdi muitos amigos por isso, mas te garanto que se fossem amigos de verdade não teriam me abandonado como fizeram, mas amigos é fácil de achar o difícil e com que eles permaneçam tudo nessa vida consegui através de muito esforço e dedicação amo tudo que tenho hoje mas desejo ter muito mais pois sei que se desejar de todo coração terei tudo aquilo que desejo...

Foto de Leonardo André

REFLEXÕES - meus cabelos brancos

Houve um tempo que eu era um menino
que brincava na rua, rodava pião...
catava taquara pra construir pipas,
e era um craque em jogo de botão.

Pra escola, todo dia, eu ia feliz...
no meu boletim era só “nota 100”
minha professora me ensinava tudo
e em todas matérias eu me saía bem.

Depois cresci e entrei pro ginásio,
lá conheci o meu primeiro amor;
por ela senti a primeira saudade
e no peito menino a primeira dor.

Quando menos senti já era um jovem
e no Mappin comprei meu primeiro violão;
conheci mil amores e todas levaram
consigo um pedaço de sonho e canção.

Um dia me vi no espelho um adulto
cheio de compromissos e contas a pagar,
um casamento, uma esposa, uma filha
e um sonho: família, uma casa, um lar.

Passou o tempo, foi embora a família...
do lar que havia sobrou o violão...
no peito, a saudade virou poesia,
dos sonhos que eu tinha, ficou a canção.

Hoje os cabelos não escondem o branco
mas, ainda tenho no meu dia a dia:
amigos do peito, leais companheiros,
um violão, a canção e a poesia.

Foto de raziasantos

Anjos caídos.

Oh! Que amarga tristeza!
No olhar ansioso e aflito.
Dos que caminha na noite escura.

Perambulam sem destino em busca da própria destruição.
Sem âncoras nem refugio nem um lugar para chamar de lar.
Como almas penada trêmulos caminham sem direção.
São os filhos das drogas, que os consome sem compaixão.
É uma desumana desventura.

Elas não têm preconceito, ou descriminação.
Adotam crianças, adolescentes, jovens, sem distinção.
Corroem a mente mata a alma, destrói e leva maldição.

Quando cansa de suas vitimas entregam aos frios véus da sepultura
Ou da prisão.
E dos olhos do que assistem surgi lagrimas de compaixão.
Fecham os olhos serenos morrem em silencio na solidão.

Os que penetram nesta noite escura deixam rastro de lagrimas.
Corações despedaçados, mais família que levam flores no dia de finado.
Mães que se agacha humilhadas e revistadas no dia de visita nas penitenciárias.
Aos ecos dos soluços, esperam a vitoria,
No fundo as gargalhadas do diabo como vendaval inimigo fatal!
Como anjos caídos vagam na intensa escuridão.

Foto de marcos alves

Ao meu grande amor

Em 15 de março de 1997
Nós juntamos nossas vidas
14 anos de casados
14 anos é uma vida
Uma vida de amor
Uma vida de alegria
As vezes vinha a dor
De vez em quando
Vinha as brigas
Mas nunca houve despedida
Sempre juntos
Suportamos toda dor
O destino até tento
Mas jamais nos separo
Nós juntamos nossos corpos
E por amor um ao outro
Tivemos uma filha
Uma filha planejada
Uma filha muito amada
Uma filha bem criada
E muito bem encaminhada
Amor cheguei a uma conclusão
O que Deus uniu
O destino não separa
Onde existe amor
O bem vence o mal
A alegria vence a dor
A paz reina em nosso lar
Obrigado por me dar uma família
Uma família muito linda
O que posso te dizer
È que amo muito você.

Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a sua esposa
Deusa Lucas de Carvalho

Foto de Deni Píàia

Conto de Natal: Menino simples

Era um menino simples, tão simples que não conhecia o Natal. Não sabia seu significado, sua origem, sua intenção, mas vivia feliz mesmo sem jamais ter ganhado um presente, um brinquedo. Sem escola, sem igreja, sem cultura. Seus brinquedos, na roça longínqua, eram o ribeirão, as árvores, as frutas, os animais silvestres, os irmãos. A esperança era o sorriso da mãe, o suor do pai, a comida no prato. A fé vinha do amanhecer, do anoitecer, do segredo das estrelas. Nunca precisou mais que isso. Um dia, a cidade. A família veio pra ficar. Na favela, com amigos, com asfalto, com shopping center, com vontades, com maldades, mas para ficar.
Cresceu, fez amigos, inimigos, conheceu a escola, as drogas, a frustração, a polícia, a revolta, solidão e o Natal. Data de ganhar presentes, de desejar mais que podia, de cobiçar e invejar o próximo, do supérfluo. Não aprendeu mais que isso sobre o Natal.

Jovem, estava pronto para a data máxima da cristandade e desta vez não passaria em branco. Ajeitou a arma na cintura, fechou o barraco vazio, pais e irmãos já haviam sido mortos pelo tráfico, desceu o morro. Andou muito enquanto planejava. Na avenida beira mar decidiu que não havia mais o que esperar. Sacou a arma, jogou-a sob os cuidados de Netuno, tomou o primeiro ônibus para a rodoviária, outro ônibus e chegou. De volta à roça. Sem Natal, sem shopping center, sem maldades, sem os pais, só. Descobriu que as estrelas ainda guardavam seus segredos, o ribeirão sussurrava amenidades, muito pouco havia mudado. Voltou a ser menino simples. No dia de Natal.

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando pelos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

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