Dor

Foto de Maria Goreti

NARCISISMO

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Alma retratada no aço do espelho
De olhos verdes, azuis, negros, castanhos.
Que importa a cor,
Que importa a idade,
Se idade é só tempo contado,
Não corresponde à realidade?

Espelho de minh’alma
Refletes o que há dentro de mim.
Se raiva, tristeza ou dor,
Se desventura ou desamor,
Se alegria ou esfuziante euforia
Não importa, importa o que sou.

Espelho, espelho meu,
Já que revelas o que há em mim
E meus olhos observam o que vêem em ti,
Responde-me, por favor,
Conheceste neste mundo
Alguém mais bela do que eu?

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 02/02/06

Foto de Graciele Gessner

Obrigada, Senhor! (Graciele_Gessner)

Obrigada Senhor, pela vida!

Obrigada pela dor que fez necessária.

Obrigada pelas oportunidades que surgiram.

Obrigada pelos obstáculos e pelos caminhos...

Obrigada pelos sonhos realizados.

Obrigada pela luz no fim do túnel, me dando uma nova chance na vida...

Obrigada pelo trabalho, pela saúde...

Obrigada por ter me dado uma mãe guerreira!

Obrigada por ter me guiado pelo trajeto certo.

Obrigada pelo corpo maravilhoso!

Obrigada pelos verdadeiros e sinceros amigos(as)!

Obrigada, pelos olhos que me permitem ver a beleza que criasse com tanto amor.

Obrigada, pela boca que me abençoa falar a verdade quando os injustos insistem em mentir.

Obrigada pelos ouvidos que me permitem o meu maior lazer, que é ouvir músicas.

Obrigada, pela minha voz que eu posso cantar!

Obrigada, Senhor Deus, por tudo que me concedeste!

Obrigada, Senhor!

03.06.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU PAI, MEU HEROI.

*
*
Tu me ensinaste a beleza e a dor da vida.
Que a vida tem seus altos e baixos.
Ensina-me a lutar e correr atrás do válido.
Ensina-me a dizer sim! Como também, não!

Tu és o exemplo de homem que tive em toda vida.
É brincalhão, e animado é palhaço.
Faz de minha vida um circo armado.
Onde o principal personagem é você.

A vida tem lhe dado uns golpes,
Mas tu tens sido forte.
Não aceita injustiça, esta na frente dos filhos.
Admiro-me ter como pai!

É o avô mas engraçado e amado,
Faz do neto o mas levado.
Não tem estresse com você.
Tudo faz o teu aparecer.

Mas tu não me ensinaste pai,
O que farei sem ti ficar,
Tu precisas ensinar-me essa arte.
A arte de entender certas coisas da vida.
Por exemplo uma partida.

Pai eu e você invertemos papeis,
Agora eu cuido de ti, e não você de mim.
Agora eu passo noites em claro contigo.
E você se aborrece comigo.

Eu queria muito gritar aos quatro cantos.
Como é meu planto de ver-te tão frágil.
Que tua saúde fez com que ficasse quietinho.
Só curtindo seu netinho, que lhe tem muito carinho.

Paizão, se cuida, não me deixa louca, não!
Cuido de tudo pra você, cuido de você.
Mas me ensina como fazer,
Se um dia eu te perder.
Eu te amo, meu paizão!
É um dos homens, mas importante
Na minha vida, eu não me imagino seu tua orientação.
Hoje sou o que sou, graças a tua educação!

*-*ANNA A FLOR DE LIS.

Homenagem ao meu pai, que se encontra meio debilitado.
E deixa a Flor doidinha.Mas adoro cuidar dele!
Meu pai Heroi.

Foto de syssy

A arte de escrever

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Dominar- te é da a ti sentido,
Compreender e ouvir o instinto
Do teu saber.
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Ler-te em cada linha esquecida
De ausências entre nós, pincelando
E eternizando tua essência, fundando
Fundamentos, ensinando teu ser
Inanimado de construção ínfima.
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Calar minha voz na tua presunção,
Deixa que leves embora a minha dor
De ser o que sou para você um
Nardo sem flor.
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Espalhar nas nuvens brancas do
Anil estrela, a mágica que consome
Cada nome, cada “a”.

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Foto de Norma Bri

Se meus sonhos fossem realidade

Eu queria tanto que o mundo fosse diferente!
Assim como nos meus sonhos,
onde fico imaginando tudo do meu jeito,
sem preconceito, egoísmo, ódio e dissabor.
Governado por uma força chamada Amor!
Poucos sabem o que é isso...
E muitos morrem sem nunca tê-lo conhecido.
Vejo na traição, no interesse e na dor.
No ciúme desmedido e na teoria pobre
de quem não conhece o seu valor.
O amor está em Deus, na sua grandeza,
quando inspirado criou a natureza.
Na lealdade entre um homem e uma mulher.
Na amizade unida pelo elo da fé.
Está em cada ser.
Em todo o amanhecer!
Ah! Se todos acordassem a tempo
e pudessem dar as mãos!
Se muitos não fossem vítimas
da desigualdade, miséria e desunião.
Crianças não seriam abandonadas,
idosos não seriam asilados,
a fome não existiria...
e o crime não teria mais razão!
Lamentável é o mundo que eu vivo,
persuasivo e cheio de pretensão.
Infestado de falsos profetas,
que fazem de suas doutrinas
um comércio de ilusão!
Onde o dinheiro é um aliado sujo,
do poder do homem que corrompe o mundo.
Onde todos os esforços parecem em vão.
Onde tudo parece não existir mais solução.
Ah! Se tudo isso não fosse verdade!
Se meus sonhos se tornassem realidade!
(Norma Bri)

Foto de Sirlei Passolongo

No instante em que meus olhos se fecham

No instante em que meus olhos se fecham
Tua imagem surge diante de mim
Minhas veias agonizam... A saudade
queima impiedosa.

Torpe, o corpo te implora
Insensatas,
as mãos te buscam no vão do desejo
sem fim...

É teu o gosto que salivo
É teu o cheiro que respiro
Mas não é tua a dor que vivo...

No instante em que meus olhos se abrem
Uma lágrima molha a foto que eu segurava contra o peito.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Cecília Santos

RELÓGIO DO TEMPO

RELÓGIO DO TEMPO
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O relógio do tempo, comanda as horas.
Ouço seu compasso, tic tac, tic tac.
Se estou vivendo um momento feliz.
Não quero que ele passe, congele!
Mas não adianta, ele não me ouve!
Quando a dor vem me visitar.
E minha tristeza é imensa.
Peço à ele, imploro que passe!
Mas ele me ignora!
E seu tic tac, continua feito uma
eternidade.
Nesse momento me iludo, e me perco.
Flutuo como plumas ao vento.
Será que transmuto?
Meu pensamento transcende,
expande, excede.
Vôo como o tempo, num enlevo.
Num eterno passatempo.
Me escondo entre as nuvens
passageiras .
Me agarro nas asas de um anjo.
Vôo com ele sem fronteiras.
Ouço ao longe o tilintar de um sino.
Será minha sina?
Ou coro de anjos celestiais?
Contra partida, contra-ponho
Me reponho, suponho.
Ou será que me imponho?
Não sei ao certo dizer.
Mas o tic tac do relógio.
Continua marcando o tempo.
Tempo este que cria asas, quando
o estamos vivendo.
Que é eterna saudade quando é passado.
E tão assutador quando está por vir.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Carmen Lúcia

Sem maquiagem...

Fiz valer meu livre-arbítrio,
despi-me das amarguras,
vesti-me de coragem
pra combater o mau(l)
que pudesse me atingir,
Fazendo-me desistir...

Juntei à minha bagagem
Expectativas, anseios, sonhos...
Selei nela o destino
que iria percorrer,
pra nunca mais te perder.

Desfiz-me da embalagem
que me rotulava...
Invólucro inútil, fútil.
Refiz o conteúdo
e de mim dei tudo...
Lavei a maquiagem,
restou autenticidade,
tornei-me eu, afinal...
Livrei-me do formal.

Captei toda essência
do amor imortal...
Libertei-me de conceitos,
apaguei os preconceitos
sobre moral e amoral...
Aderi ao informal.
Comigo só a carência,
a querência, um desejo incontrolável,
e a fé inabalável.

Foi meu mais lindo vôo...
Deixei que o vento me levasse
onde me quisesse levar...
(sabia que iria te encontrar)
Que meu poema se criasse
só de amor... sem desenganos ou dor.
Em teus braços fui parar
E não me canso de te amar.

(Carmen Lúcia)

Foto de ddi

Tornou-se tudo tão confuso...

Foste no princípio e no fim a minha inspiração
Inspirei-me na dor que me causaste
No desespero que passei
No amor que (afinal) não tive
Em ti que me partiste
Tornou-se tudo tão confuso
Tao prolongadamente doloroso
Tão isto, tão aquilo
Tão tanto, muito, pouco, e nada
Só assim me liberto
Não conheço outro meio
Para além do fechar os olhos e adormecer
Não ter que lutar dia-a-dia para (de ti) me desprender
Sem estes dois meios perco-me em pensamentos
Em recordações, em sonhos
Em tudo aquilo que agora é o nada
Vou-te dizer:
Quero-te e não te quero !
Não te quero, Amor, que me fazes chorar
Quero-te, Ódio, que me fazes libertar
Disto, daquilo, de tudo e do nada
Volta e não voltes
Deixa-me assim perdida que alguém me há-de salvar...

Foto de Gideon

Uma paixão proibida

Tive sim, uma paixão muito proibida
Já faz tempo, mas as sensações ainda borbulham.
Quem tiver sem pecado, que atire a primeira pedra!
Disse o mestre diante de uma mulher humana,
E um bando de desumanos…

Tive, sim tive, uma paixão invivível,
Se do neologismo pudesse abusar.
Insana mente, insana vida…
Vida minha insana e cruel…

Tive uma paixão proibidíssima.
Já faz tempo, mas o tempo, rs
Que significado tem diante de
Tão grande sentimento.

Ando à procura daquele sentimento.
É cruel viver sem a dor de uma paixão
Que nos faz levantar madrugada fria
Prá ficarmos olhando prá lugar nenhum
Pensando nas loucuras de um simples beijo.

Ah, tive uma paixão impossível.
Tão proibida que jamais vivi a verdade dela.
O tempo a levou prá bem longe,
Como uma tempestade que arrasta
Uma casca de noz mar a dentro.

Hoje, preciso urgente de uma paixão.
Nao quero um amor companheiro, somente.
Quero uma paixão instigante
Que me envolva em uma nuvem de poesias
E embaralhe meus pensamentos cartesianos.

Que demore séculos pra encaixar
A ordenada na abscissa novamente.

Tive uma paixão disforme
Que o meu amor se foi,
Como um cometa traçante.
Mas deixou ainda poeira
Da cauda dessa paixão
impregnada no meu coração...

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