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Estática nesse balançar de ondas, entre mares
E tempestades, negando minhas feridas e medos
Criados nas horas mansas e faustas de um amor.
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Suavizando nas linhas do tempo a tempestuosa
Passagem do amor e trazer para si suas frágeis
Sombras do passado.
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Aquietar-se em esperas de uma relva calma, no
Silêncio dos pensamentos entregues a ti. Negar
Tuas marcas nos meus fracassos. E jura uma
Entrega cega e fria.
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Unisse as horas e minutos para te fazer de tempo
No movimentar da tempestade, que dantes fora
Doce e tranqüilo vento, e suportar emudecida essa
Passagem que teu tempo fizer.
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E nessa busca, encontra o caminho certo para
Continuar vivendo, suposto que só teu amor
Deu-me a vida, em meio a ilusões criadas por
Mim, quando trazido pelo vento e apago aos
Poucos pelo tempo.
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