Dor

Foto de Gideon

Um amor que não vem

Quando nada se tem prá fazer
Uma poesia, talvez, eu queira escrever...
Em uma tarde de sábado, preguiça safada
Jornal já lido, tv já assistida, sem ninguém prá ver...

Quando nada se tem prá viver,
Pois um amor recente já se foi, sei lá porque..
As tardes de sábado e domingo
Com esse amor, ocupava sempre, e com prazer.

A tarde fria fica ainda mais gelada...
O coraçao, que ainda guarda aquele costume
de amar, nessas tardes frias..
Fica, assim meio desorientado, arritmado.

Procuro o papel, com preguiça
A caneta, com relutância...
Rabisco qualquer coisa
Quero escrever a dor de estar só.

Começo rimando, como de costume
Mas me perco na branquidão da poesia..
Que, graças a Deus, agora é permitido..
Mas não foi assim o nosso amor?
Começou rimado e se perdeu na cor?

Será esse mesmo o destino de um homem
Maduro por fora, mas adolescente por dentro
Que, depois que no mundo os pés pôs
O caminho da felicidade jamais encontrou?

A folha de poesia agora está quase completa
Uma poesia meio torta, que de amor quer falar
Quer o sentimento sofrido expressar,
Mas o que sai é uma grande desilusão
Por falta desse amor, que tanto procuro,
Mas que ainda está nas notas de meu violão...

Foto de Gideon

Amor virado

De cabeça para baixo
de baixo para a cabeça.
De cabeça para a cabeça
da cabeça para cima de você.

De cima para o umbigo
Do umbigo para baixo.
De baixo volta ao umbigo
do umbigo pára lá.

De lá para a vida
da vida para a felicidade.
Da felicidade para o gozo
do gozo para a eternidade.

Do prazer para sempre
do sempre até aonde chegar.
Do infinito do sempre
para a vida desfrutar.

Dos lábios para o queixo
do queixo sem parar.
Dos seios para a liberdade
desse amor conquistar.

Dos braços envoltos num beijar
e os pés sôfregos no esfregar.
Do beijo que segue sem parar
nesse intenso acasalar.

De cabeça para baixo
de baixo (novamente) para a cabeça.
De cabeça para a cabeça
nessa onda de se entregar.

De cima para o umbigo
agora quase umedecido
do suor de nossos corpos revolvidos
nesse amor frenético e enlouquecido.

Do lambido volta ao ardor
já enlameado de amor.
De baixo para cima
de cima para a dor.

Dor que rompe das entranhas
revertidas de pudor, que se vão
na explosão de nossos corpos
enlouquecidos pelo amor.

Do umbigo para lá
de lá para a vida
da vida para a felicidade
do gozo da eternidade.

De baixo para cima
de cima para você
de você para o espelho
que reflete a imagem do desejo.

Amor de ponta-cabeça
Que o prazer nunca esqueça
de ter-nos aquecido
nesta noite de terça.

Foto de Joaninhavoa

ESTA NOITE...

*
*
Esta noite nem brisa corre
meu amor.
E o luar está brando
como uma dor.

Esta noite nem brisa nem
a magia da lua.
Assim vou ficar mais fria
sem prata.

Olha a lua da rua
Queixa de cinza e cristal.
Deixa que a toque na sombra
Talvez a acorde em bral.

JoaninhaVoa,
In “O Meu Amor”
(05 de Junho de 2008)

Foto de Graciele Gessner

Infinita Solidão (Graciele_Gessner)

Nesta noite silenciosa de brilhante constelação,
A solidão inquieta o meu singelo coração.
Até quando suportarei a sua falta de comunicação?
Será que terei fôlego para tanta solidão?

Esta solidão que gera esta distância entre nós;
A solidão da sua fala, dos seus gestos, dos seus carinhos...
É uma insuportável dor da sua ausência,
O intrigante silêncio que surge nesta noite solitária.

Uma dor intensamente dolorida,
A saudade misturada com solidão destrói meu coração.
Estou aqui sozinha nesta imensa e solitária solidão.

Um sentimento de infinitos sintomas,
A solidão nos consome sem pedir permissão.
E, vamos vivendo com esta inquietação.

23.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rosendo

MEU PONTINHO

MEU PONTINHO

Na imensidão do universo
um pontinho, pequenino,
me chama a atenção.
Com olhar de menino
travesso, ferino,
me encanta o coração.
Um ponto, tão minúsculo,
mas diante de sua grandeza,
é um crepúsculo, à beira mar.
É a lua cheia,
que sobre o sertão,
derrama o seu luar.
Falar da beleza deste pontinho,
é uma oração.
É olhar o infinito, com devoção
é ter certeza do amor.
É ver luz,
é saber que amanhã
um novo dia vai nascer,
claro e iluminado,
pela luz do sol.
Refletindo espelhado
no mar do atol.

Posso te chamar de meu pontinho?
O universo não ficará zangado,
se olhares para mim.
Sou um pobre obsecado
diante de tua beleza
sem fim.
E por falar em beleza, desculpe,
te machuquei sem querer.
te falei com aspereza
e te ofendi pra valer.

Meu pontinho,
meu querido pontinho,
Tua beleza interior
é um pergaminho.
E saber que sem carinho,
o mundo é uma dor,
e a dor do mundo sou eu,
sem teu amor.

De Antonio Rosendo

Foto de CarmenCecilia

DESPEDIDA POEMA

DESPEDIDA

Amarga despedida...

O nome já diz...

É uma dor desmedida

Vem repentina ou de mansinho

Mas sempre traz

Dissabor em seu caminho

Rima com separação...

Desunião e todo senão...

E sempre machuca o coração

Traz em teu bojo...

Histórias vividas...

Agora divididas...

Agora metades...

De amor, amizade...

Momentâneas, eternas...

Sempre recheadas de saudades

É um não sei quê de comoção

Onde prevalece a emoção...

Um nó na garganta...

Um adeus que desencanta...

A mão que acena...

O abraço que aperta...

E o choro que contracena...

Numa última cena...

Ah! Despedida...

Sempre rondando nossas vidas

Nem bem estamos de ida...

E já estamos de partida...

Carmen Cecilia
03/07/08

Foto de Vallery

É na poesia que eu existo

A mais linda poesia de amor,sou eu.
Poesia,é aquilo que desperta o sentimento mais belo
Ela está em mim ,faz parte de mim
Me disfarço em poesia,pois ela posso existir.

Traduzo minhas emoções em palavras
Amargo a dor da partida
Meus desejos ardentes ganham sabor
Meus sentimentos de amor ganham vida

Finjo sentir a dor,que se encontra dentro de mim
Posso voar por todos os ares
E ficar bem perto de ti

Heroína ou mocinha
Posso até escolher ser
Me aventurar por caminhos perdidos
E nos braços do meu amor me perder

Posso sentir a brisa bailar em meu rosto
Banhar-me no mar de dor que me consome
Sentir no beijo o teu gosto
E escrever em poesia o teu nome

E quando todas as palavras,já forem ditas
Quando tudo já fora escrito
Só resta-me dela embriagar-me mais uma vez
Pois é na poesia que eu existo!

Foto de Vallery

A dor de ter que partir

E se eu quiser te deixar?
E se um dia acordar e tiver a plena certeza de que tudo num passou de uma ilusão.
Se o amor que havia dentro de mim por ventura acabar?
O que irei fazer?Como irei viver?

E se eu quiser te largar?
Sem deixar meu rastro,ao menos um vestígio de que tudo foi real
Nas ruas vazias que perambulava antes de você chegar
E nunca mais te encontrar
O que irei fazer?Como irei sobreviver?

Mas por mais que eu queira
Não consigo,não resisto à você
Ó ingrato amor
Por que não me deixas ir
Por qual motivo não me deixas partir

Sinto-me presa ao seu amor
Escrava de meus sentimentos
Prisioneira de minha Dor
Sou tua ,por mais que teime em resistir
Por mais grande que seja a vontade de partir
Não consigo
Pois sem você nada sou
A não ser um corpo vazio
Que tenta sobreviver

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

O VENTO...E BOAS NOTÍCIAS!

Cabelos soltos ao vento,
Notícias ao lento,
Estou feliz neste momento.
Belo o surgimento.

O vento me traz você.
Coração quer te ver.
Estou louca pra te abraçar.
Em teu corpo me enroscar.

O Vento é forte vindo norte,
Estou com sorte,
Tua chegada esta perto.
Não tem mais amor incerto.

Vento das boas vindas,
Traz meu amor, sem dor.
Ao leito desta flor.
Que exala amor.

Tua chegada, é um presente.
Como um dia quente,
Com os raios de sol, a nos aquecer.
Eu e você.

Vento como agradecer,
A tua ventania, só me trouxe alegria.
De trazer a minha alma,
Quem sumiu de mim, um dia.

Vento, vá avisar a todos, que estou feliz!
Traga-me, mas noticias, do meu amor.
Diga que estou repleta de amor.
Aqui á esperar a sua chegada.
Coração apaixonado.
Minha tristeza o vento levou.
E trouxe meu amor!

Anna *-* A FLOR DE LIS. (A.C.M.S.MARTINS)

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 06

“ A resignação é um suicido cotidiano ”

Goethe

“ Poeta é um ente que lambe as palavras e se alucina ”

Manoel de Barros

“ Tu te tornas eternamente responsável aquele
a quem cativas ”

Saint Exupéri

“ Liberdade é fazer tudo o que a lei permite ”

“ Ninguém consegue escrever sem ter ao menos cem escritores em suas mãos...
ser irmão do silêncio, da areia, do céu constelado...”

“ Não há paraísos, há provisórias suspensões da dor ”

Cees Noteboom – Escritor Holandês

“ Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos...”

“ Antes cair das nuvens, que do terceiro andar . ”

Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas

“ A literatura infantil, em vez de ser a que se escreve para crianças, teria que ser, a que as crianças lêem com agrado.”

“Literatura não é um passatempo, é uma nutrição”

Cecília Meireles

“ O autor, poeta, tenta esmaltar e envernizar com recursos estéticos, o que em outros é neurose pura ...”

“Não existem gêneros menores, mas pessoas menores diante de certos gêneros. ”

“A poesia é casulo de metáforas pungentes e radiantes ”

“ Neruda é um ciclone de imagens ”

“ Ele estava em uma felicidade de juntar guris ”

“ O autor que diz que na África quando um velho morre, uma biblioteca se queima...”

“ Se alguma coisa ajuda você atravessar a noite, não é de todo mal. ”

Acima,
frases extraídas do livro A Cegueira e o Saber, de Afonso Romano de Sant’Anna

“ Ser original é fazer do seu modo, o que os outros já fizeram ”

Ary Fontoura

poesiasegirassois.blogspot.com

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