Fala pra mim que não é assim
Que essa história não chegou ao fim
E que tudo isso é um mal entendido
Fala pra mim que você não gosta dele
Que ficou porque estava carente
E que quer voltar comigo
Fala pra mim nem que seja uma palavra
Pode deixar que não vou cobrar nada
O erro cometido não foi só seu
Fala pra mim que o teu corpo pede o meu
E que está de pé o que me prometeu
E que de mim não esqueceu, ou esqueceu?
Fala que os beijos não foram em vão
Que ainda é meu esse teu coração
E que os sorrisos vão voltar
Fala que a gente aprendeu a lição
Por favor, meu amor, não me diga que não
Chega da minha alma chorar
Só Deus sabe a falta que você me faz
A vida fica triste, ta difícil demais
Cada segundo é uma eternidade
Vem correndo de volta pro meu peito
Não dá pra continuar desse jeito
Pois sem você, alegria vira saudade
Deixa de lado essa indecisão
Por você estou de joelhos no chão
Expondo essa ferida que causa tanta dor
Enxuga as lágrimas que caem do meu rosto
Sei que estou parecendo um louco
Mas é assim que fico sem o seu amor
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 01/07/2008 - 00:17
Estranho o meu modo de ser...
Ou de não ser...Eis a questão!
Se me bate à porta a felicidade,
antecipa-se à frente a ansiedade,
formando insolúvel fusão...
e num lampejo...nem vejo...
Invade-me a depressão!
Chega de mansinho,
frágil como passarinho
e ganha enorme proporção!
Sem previsão, sem permissão,
vem cumprir sua função...
Rouba a energia que gasto, rindo...
Aos poucos vai me consumindo,
levando a minha alegria,
e os sonhos, perdem-se à revelia.
E digo a mim mesma:
“Reaja! Revide! Combata!”
Então me armo de força tamanha
pra derrubá-la e não ser derrubada.
Pra ter de novo o controle
Do tempo de dias felizes...
Curtir a alegria de ser... De viver!
É preciso valer-se de escudo,
precaver-se dos dias escuros,
tentar aplacar a dor,
estancar à fundo, a ferida.
Fazer o tempo voltar...
Corrigir esse equívoco da vida.
C*H*O*V*E
.
.
.
Chove a chuva.
Chora e chove.
Chora lenta,
sem parar.
A dor que ela sente,
eu sinto.
Pois conheço
seu pesar.
Chove a chuva.
Chove e chora.
Na vidraça à tilintar.
Chora o pranto
de desgosto.
Batendo na vidraça
até sangrar.
A chuva segue
chorando.
Querendo aplacar
sua dor.
Enquanto meu
peito dorido.
Não suporta minhas
lágrimas de dor.
Choro um choro
sofrido e triste.
Juntando com as
lágrimas do céu.
Que chora um
pranto sentido
Igual à minha dor.
Chove a chuva.
Chora e chove.
Nessa tristeza
sem fim.
Chorando vamos
lavando.
As dores do
nosso sofrer.
Este sentimento louco,
Vibrante apaixonante,
Nasceram juntos com o universo,
numa perfeita sintonia,
Estonteante, maluca.
Este sentimento, me leva
Para longe,
Nas asas da paixão,
Nascerão, num mundo perdido,
Infinito.
Num mundo satisfeito, e refeito,
Pela cor do luar.
Este sentimento que me mata o coração,
E esta paixão louca,
Que teima em queimar-me a alma,
Que troca todos os sentidos,
Que me faz morrer, dentro de mim....
Nascerão de um louco desejo de te amar.
Ah, meu amor,
Quem me dera,
Poder perder-me em ti...
Viver sempre dentro da tua alma,
Sentir-te colado a mim....
Quem me dera, meu amor,
Parar com esta dor,
Que me atormenta,
Que enfraquece todos os meus sentidos.
Quem me dera amor,
Adormecer em ti e não mais acordar,
Viver neste mundo fantasiado,
Que me aquece o coração....
Quem me dera,
Perder-me contigo no horizonte da vida,
E não me encontrar mais!
Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer
Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas
Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...
Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,
Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...
E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:
- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )
2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar
Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento
D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.
3ª PALAVRAS AO VENTO II
São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,
Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.
Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido
A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )
4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO
"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras
Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"
Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira
Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )
Enviado por Joaninhavoa em Seg, 30/06/2008 - 01:09
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*
*
Quem diria que te viu e em que momentos
Me olhas e me falas sentindo o que dizes sentir
Oh que dor! Angústia alucinada e os ventos
Trazem vozes na madrugada clamando por teu devir
Belo o duelo em bruto me é imposto
Pura poesia! Virginal a rosa e o verso
Assim vivo morro e renasço em cada passo
Na luta da batalha desta loucura de fogo posto
«... Deixa que eu viva um amor romântico...
Na esperança... que chegue aquele dia...
Mas agora não...»
Esta é a mensagem entrelinhas por ti lançada
Aos quatro ventos de há muito, muito tempo
Só agora a entendo! Só agora a entendi!
JoaninhaVoa, In “O Meu Amor”
(30 de Junho de 2008)
A gente não sabe, o quanto alguém é importante,
Para nós ate um dia... Que! Às perdemos.
E quando isso acontece, perdemos a razão e a direção.
Sentimos-nos um nada, dentro de um tudo.
A dor da perda, é como se arrancasse um pedaço de nós.
Nosso rumo fica sem direção.
Nossa direção fica sem destino,
Nosso destino vira um desatino.
Nossa vida não tem sentido.
Tudo se torna convertido.
Chegamos até, ter pena de nós mesmos,
Pelo caos causado pela perda.
Acabamos por perder tudo.
Uma perda causa outras perdas
Perdemos até o que não podemos perder.
Perdemos a razão de viver...
Então vos digo!...Antes de permitir
Ou deixar que o fantasma da perda
Cruze seu caminho...
Vigie-se!...Às vezes a perda,
Deixa cicatrizes irreparáveis.
É melhor, refletir sobre questões,
E pensar, em tal atitude tomar
Do que perder e nunca mais
Recuperar.
A perda pode muito mal nos causar.