Desprezo

Foto de Caroline PereiraCorrêa

O Enamorado Amante

O Enamorado amante

Uma bela moça Pastorela;
Morrera de amor, em coro de amore,
Pelo desgosto de amar e ser abandonada,
Por um belo formoso que partiu pra entregar-lhe de corpo e alma a uma dama.
Pastorela duma paixão incorrespondida,
Vivera sofrer da ausência do amigo amante.
Pastorela por ironia do destino, encontrara um boêmio que fizera juras de amor.
Um boêmio lhe tinha uma afeição quão grande,
Declamava seu amor e encantamento.
Pastorela entrega-se de corpo e alma a este boêmio apaixonado.
Vivera um grande amor de primavera, chegando o inverno sombriu, num dia chuvoso o belo formoso o avistou,
Pastorela perdoe-me, senti o quão grande o amor que me tinhas,
Percebi o quanto o seu amor tinha duma importância em minha vida.
Ó quão desprezo senti em minha alma por ti.
Estou infinitamente enamorada pelo boêmio sentimento mais profundo de contemplação de minha alma não há primavera mais bela que vivera.
Amor avassalador que perdi minha razão, minha alma.
Você profano, inútil dizer, não há compreenderas, meu Senhor a este amor de minha própria alma.
Desgraçadamente não viverás.

Autoria: Caroline Pereira Corrêa

Foto de Paulo Gondim

Um ciclo se fecha

UM CICLO SE FECHA
Paulo Gondim
26/01/2009

O arco-íris escondeu-se por trás da serra
E levou consigo o pote de ouro desejado
E nuvens de chumbo turbaram o céu
Que de muito escuro se fez feio e calado

Sinto que um ciclo começa a se fechar
Do que se fez, a contar, pouco resta
Poucas lembranças, de fraca memória
Já se avizinha, cá, o final da festa

E aquele arco-íris de cores vivas
Já não brilha tanto desta vez
Já não esconde o pote, nem o ouro
Perdeu-se na noite em sua palidez

E o que fazer do tempo que resta?
Juntar os pedaços, remendar feridas?
Recolher as vísceras decompostas
Das ilusões que há muito são perdidas

E o ciclo se fecha. Frio, impiedoso, lento...
Um fio de tempo inda corre em minhas veias
Levando o sangue podre do desprezo
Vampiros que me assustam em luas cheias

As amarras se soltam. O trem do destino apita
Faz-se breve a indesejada hora da partida
Embarcarei nele, como sempre, só
E que apague a luz, o último, na saída

Foto de ERIKO ALVYM

eu vim te amar

luz & trevas
saturno espelhado no lago
o cavalo rasga a fêmea
posse & afago
o mago abre a porta do sonho
nas mãos a chave do canil
e a moeda do passado

música tão longe
a cartomante enxergou o sangue
escorrendo das senhas
o solitário não é!
mergulhou na esperança
encontrado de olhos sonhados
exalava música

o que deseja o monge?
ouço vozes
o que é feito do anjo
se a fome é presente?

o que deseja o monge?
as portas trancadas
indicam
: o amor é pontualidade
e renúncia

ficar triste é escorregar
no vazio
se a rainha se foi
durmo na ruina

qual a carta
que levou meus olhos?
a cartomante mente
eu só tenho cor
da face p'ra dentro

eu vim te amar
vim pelas estradas sem eco
vestido apenas com a indicação
e o desprezo
o guarda copiou o pedido do condenado

resta amar
encontrar na solidão
o motivo para
esquecer na essência
a condição

Foto de Letícia

Alternativa

Seria bom ouvir outra voz que não esta
que grita em meu interior
Seria muito bom não me oferecerem amor
É só o que peço: desprezo total –
bem melhor que uma promessa banal

Algo que desconheço me torna este ser
que teme o domínio do medo
Algo que pode ser um eterno segredo
É tudo o que temo: jamais conhecê-lo –
bem pior que um inferno vermelho

Não ter tanto temor do que causa o medo
que domina minha vida
Não ter toda essa alegria fingida
É pouco o que busco: calma reforçada –
bem mais que uma coragem falseada

Saber um outro brilho nos olhos que não este
que teme todo o desconhecido
Saber boa a vida sem ter morrido
É muito o que espero: paz espiritual –
bem menos que uma morte casual

Foto de Zinara

Mendigo

Mendigo dos meus olhos,
Porque tens medos,
Revela-me os teus segredos
E não escondas essa face de mistério

Olha Para ti

Renasces nos becos, nas ruas
Alimentas-te da solidão e da esperança
Teus sonhos são escassos
Tua vida é inútil, aos olhos dos que não te entendem

Tua imagem reflecte-se
Nos rios da cidade
Nas sombras das esquinas e
Nos bancos solitários

Eu percebo-te,
Não te ouvem
Não te deixam viver,
Olham para ti com olhos de desprezo

Preferes o teu cobertor
A quentura das ruas
Optas pela tua humilde liberdade

Acabas por vezes
Num beco sem saída
Onde os pesadelos se libertam
E entranham-se na tua pobre mente

Esqueces-te do que és
Desprezas o teu sorriso
Carregas contigo a dura realidade
Transportas os pesadelos que te amedrontam
Todos os dias

Vives da esmola miserável
Comes o que nós desperdiçamos

Mendigo diz-me,
Diz-me o que não sei,
Conheço apenas um pedaço de ti,
E gostava que me segredasses o que os
Meus sentidos não vêem
Ou ouvem ou sentem

Por mais que te escondas
Eu quero encontrar-te
Pegar-te pelo braço
Levar-te para bem longe daqui

Então aí vias
O que a tua mente
Não te deixava ver

A brisa da paz
A luz da esperança
A beleza do amor

Consegues ver?

Com os teus olhos
O verdadeiro homem que és?
E não os que te pintam de forma cruel?

14-Outubro-2008

Foto de annytha

QUE TE FIZ EU?

QUE TE FIZ EU???

Ontem, uma tempestade de lágrimas desabou sobre mim, provocando uma inundação dentro no meu ser, destruindo todos os meus sonhos, e arrastando as minhas fantasias...
Essa tempestade trouxe-me a dor de um grande amor que terminou sem nenhuma explicacao, não me deixando entregar-me por inteira e nem dando-me a oportunidade pra que eu desse o mais puro e sincero de mim... O meu amor!

Que te fiz eu para ter a tua indiferença?
Que te fiz eu pra não mais me quereres?
Que te fiz eu pra não mais ter esperanças de um dia ter-te em meus braços, afagar os teus lindos cabelos levemente prateados e beijar todo o teu rosto até chegar à tua boca?
Que te fiz eu pra não mais contigo sonhar?
Que te fiz eu pra não mais poder ouvir-te?
Que te fiz eu pra não mais ter o direito de poder sentir-te?
Que te fiz eu pra não mais poder a mais linda frase... Eu te amo!?
Que te fiz eu pra não mais poder sentir teu carinho?
Que te fiz eu pra não mais poder sentir o sabor dos teus beijos?
Que te fiz eu pra não poder acalentar o desejo de um dia te ter por inteiro?
Que te fiz eu pra ter que renunciar-te?
Que te fiz eu pra ser obrigada a deixar para trás todos os meus sonhos?
Que te fiz eu pra nunca mais ter a alegria de te encontrar?
Que te fiz eu pra não mais poder nos amar e nem poder ficar contigo ao menos por alguns instantes?
Que te fiz eu pra que me ignores?
Que te fiz eu pra receber de ti o pior dos sentimentos... O desprezo!?
Que te fiz eu pra ser obrigada a dizer que tudo terminou sem mesmo ter tido um motivo pra que tudo chegasse ao fim?
Respondes: Que te fiz eu???

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CORPORATIVISMO DAS TREVAS"

“CORPORATIVISMO DAS TREVAS”

Imoralidade...
Atentado a moral...
Formação de quadrilha...
Injustiça total!!!

Convescote da matilha...
Reuniões de prepotentes...
Subestimando as famílias...
Prejudicando inocentes!!!

Isenção de responsabilidades...
Desprezo nojento...
Litigância sem verdades...
Protegendo seus membros!!!

Ladrões da dignidade...
Carrascos unidos...
Ignorando a sinceridade...
Suprimindo os sentidos!!!

Escórias da Nação...
Sustentados pelo povo...
Magistrados sem nenhuma noção...
Atacam de novo!!!

Foto de pttuii

Poesia que eu odeio

Poesia a cair,
Esfíncter a doer,
Deboche,...

No azimute de um velho,
a confessar,
a um padre assassino,
que comeu a alma ao vento...

Poesia em descrédito,
Verte o escroto do diabo,
Em risos mudos...

Poesia comedida,
É o ridículo do rabisco,
Que deriva à bolina...

Poesia que eu odeio,
Tanto desprezo,
Diluído em sopa de morte,...

Foto de pttuii

História de amor ao pôr-do-sol

Na noite em que me disfarcei de soletrar,
caíram-me as calças,....

fiz-me de tarado,
sorri, meti dois pingos
de solidão nas retinas,
e lá fui eu ao desvario,...

encontrei a vida deprimida a copiar
registos de plena realização da morte,....

abri o casaco e senti-me
gozado no meu sentimento de homem
que espera vícios do
ar que respira,...

ventou,
soprou tanto o bafo do
desprezo que só tentei
mais a criatividade,...

pintava sóis atrás de um
corpo em putrefacção da
criança mais adorável do mundo,....

apaixonámo-nos, e hoje
somos quem manda no mundo,...

eu, o fazer bem a olhar
para o quem cá de dentro,....

ela, gosta de comer
sonhos congelados para sobreviver.....

Foto de jeankarlos

MEU TESTAMENTO ( JK INSANO ).

Aos dias de abandono, dor, desprezo e solidão.

Aos dias de medo

A falta de sossego.

A falta de amor.

Aos dias desleais.

Aos falsos amigos.

Aos amores infiéis.

Aos devoradores impostores e

Aos leitores insensíveis.

Deixo lhes:

Flores, caixão e um terno e que descansem em paz

“No inferno”.

JK INSANO.............................................................

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