Desprezo

Foto de NANDA AMADA

DESABAFO

QUERO DESABAFAR
GRITAR,FALAR AO MUNDO
QUANTO SOFRO
SOFRO DE DESPREZO
SOFRO DE HUMILHAÇÃO
ME HUMILHO PRA VC
ME OFEREÇO COMO ANIMAL NO CIO
MAS VOCÊ ME DESPREZA
TIRO MINHA ROUPA
ME ESFREGO EM VOCÊ
O QUE FIZ
PORQUE NÃO ME QUERES
ME HUMILHO NOVAMENTE
PASSANDO MEUS LABIOS EM TEU CORPO
ME EMPURRAS COM VIOLENCIA
SO O QUE QUERO É QUE ME AMES
ME DESEJES
ME TOME EM TEUS BRAÇOS
ME POSSUA COMO MULHER
ME DESABAFO PRA VC

Foto de von buchman

VAGANDO PELAS RUAS DA VIDA DE UMA ETERNA PAIXÃO...

Eu estou muito machucado e ferido
e não consigo dizer o que eu sinto...
Uma dor profunda que aperta meu peito!
Solidão, amor, paixão? Não sei explicar...

Eu estou irreconhecível pra mim mesmo.
Quando eu vi meu reflexo em uma janela
não reconheci minha própria face...
Amargurada, desfalida...
Um rosto realmente sem face...
Oh, meu amor , até quando este seu desprezo
vai deixar-me na pura solidão,
neste infinito caminho da amargura e solidão,
me desfalecendo nas ruas da vida e do sofrimento?
Eu percorri as avenidas mais longas da vida,
até que minhas pernas pesassem como pedras,
a tua procura, meu eterno amor ...

Eu ainda escuto sua doce voz do último telefonema
ecoando dentro de mim,
fazendo-me derramar lágrimas de sangue que brotam
do fundo do meu coração...
Ah! Meu amor...
Seu derradeiro sorriso ainda paira em minha mente
num eterno sonho de paixão...
Me deixando alucinado, extasiado em momentos
vagos que ainda fluem do meu subconsciente..
Ainda sinto o mui gostoso beijo que me deste,
me levando a sonhar e dando força
para continuar a te buscar ...

Meu amor hoje vago pelas ruas da vida a te esperar...
Nas noite eu posso sentir o sangue nas minhas veias,
o palpitar do meu sofrido coração,
tão negro e sussurrante como a chuva
nas ruas da vida...
Até quando irei vagar e sofrer te esperando, meu amor?
Minha vida está se desfiando como o sol
que se esconde no final do dia...
Minhas roupas estão em flagelos,
como meu coração, que tem saudades de ti
e vive de sonhos e ilusões...
Estou perdendo até o interesse por viver...

Eu andei mil milhas
só para tentar te esquecer, mas foi e é,
em vão...
Pois esta paixão está dentro de mim,
teria que tirar meu coração do meu corpo mas mesmo assim,
as raízes deste amor estão na minha carne
e no meu sangue.
Mesmo com um novo coração,
meu amor por ti iria brotar
em momentos de saudades e de paixão...
A noite está caindo...
Eu estou deitado num canto frio e úmido,
acordado, vendo e sentindo o sofrer de uma paixão...
Eu posso ver-me desaparecendo,
sem vontade de nada, tudo perdeu a razão de ser...
Então, meu amor, volte para mim...
Não deixe-me sem destino,
nas ruas da vida em pura solidão...

TENHAS MEU PURO CARINHO
E O MEU MAIS OUSADO ADMIRAR...
BJS MUI DELICADOS
E MIMOS DE ETERNA PAIXÃO,
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...

VON BUCHMAN

http//www.recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=23468
http//www.poemas-de-amor.net/blogues/von_buchman
http//www.youtube.com/results?search_type=&search_query=von+buchman&aq=f
http//www.youtube.com/results?search_type=&search_query=video+poemas+dos+tes+delirios&aq=f
http://brasilpoesias.ning.com/profile/Vonbuchman
http//www.poemasdeamor.com.br
VON BUCHMAN...

Foto de du.carminha

INDIFERENÇA

INDIFERENÇA
***Ducarmo de Assis
Ah! Poupa-me deste desprezo
Joga-me logo ao abismo
Arranca deste teu peito
O amor que te dedico
Desejo que no lugar
Do amor que arrancar
Permaneça uma saudade
Que nunca possa curar
E com a dor da saudade
Você tenha que voltar
Ah! Poupa-me deste desprezo
Você sabe que te amo
Aceite o meu carinho
Não me deixe te esperando
Ah!Não me deixa aqui sozinha
Esquece o mundo lá fora
Decida-se logo agora
Se fica ou vai embora.

Foto de joaobala

Não vou desistir de você....

Já não é novidade dizer que ti amo
Já não é mais preciso lembrar-te que ti amo
Já não posso usar palavra ti amo pra Le pedir perdão
Já não sei como expressar meu amor por você.

Um dia isso vai ter fim,
E com o fim morrei de amor por você
E na morte já quero estar sorrindo
Pois de mim nada desse mundo pode tirar,
O amor que sinto por você.

Esse amor que afunila meu fim,
Pelo desprezo que tu tens tido comigo
É motivo de lagrimas e depleção pelo abandono,
É motivo de se deitar e não mais levantar pra vida.
Mais nem isso nem aquilo será capaz de tirar
O encanto pela tua beleza e formosura que cada dia
Mais me encanta.

Não vou desistir de você fulana, não vou desistir
De amor teu sorriso pelo qual um dia tu mulher
Levou-me a beira da loucura de te beijar sem tua permição
Não vou esquecer você, mesmo que a escuridão venha cegar-me,
Minhas vistas estarão sempre te olhando com os olhos da paixão
Com o coração que me presenteou você minha namorada, eu ti amo.

joaobala/11/08/2010

Foto de João Felinto Neto

Poesias selecionadas

APELO À MISÉRIA

Quem me dera, miséria,
eu fosse parte
de um baluarte de sonho e de quimera.
Pela boca mantém-se assim o povo,
a lavagem é a comida que a si, dera.
Na vergonha de reconhecer-se porco,
ter o rosto metido na sujeira,
enlameado atrás de uma porteira
seu anseio é mantido na espera.

Quem me dera, miséria,
eu me calasse
e ocultasse o meu rosto na janela.
Meus princípios mantêm-me assim exposto.
Sou mau gosto travado na goela.
Quem engole as palavras que eu digo
traz de volta a vontade de lutar,
elas tocam a ferida no umbigo
que o conformismo já ia cicatrizar.

Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.

PERSONAGENS INFANTIS

Será que o lobo é tão mal.
O lobo ama também.
Ele protege os filhotes que tem.
Caçar, para ele é natural.

A chapeuzinho, talvez,
quando crescer seja outra.
Se torne uma megera
que não gosta de criança
e perca toda a esperança
de voltar ao que era.

O caçador, o herói tão valente
que salvou a vovozinha,
costuma matar friamente a fêmea,
deixando a cria sozinha.
Ele acabou sendo preso
por caçar ilegalmente.

A vovozinha morreu.
Pois, a idade a levou.
Mas, quantas vezes brigou com a vizinha da frente.
Isso prova que a bondade e a maldade,
na verdade,
são apenas uma história diferente.

O POEMA QUE EU DEIXEI DE ESCREVER

O poema que eu deixei de escrever,
Falaria de você,
De nosso tempo,
De angústia, de tormento,
De alegria e de prazer.
Iria contradizer
Cada palavra
Que as nossas falas
Tinham pouco a dizer.

O poema que eu deixei de escrever,
Seria na verdade,
Uma ameaça.
Calaria minha boca,
Qual mordaça.
Não seria uma desgraça,
Por não ser.
Os meus versos,
Talvez fossem sem querer,
Uma ofensa
A sua crença,
Que eu acreditava
Ter.

O poema que eu deixei de escrever,
Não seria
De valia.
Sem valia,
O deixei de escrever.

SEPULTAMENTO

Os meus olhos pregados
no infinito
como os pregos nas tábuas
cravejados,
e de pontas viradas,
redobrados,
sustentados e fixos
numa curva.
No aconchego da madeira macia,
minhas costas
nos ossos da bacia
consolam meu corpo
tão curvado.
Pelo tempo que tenho acumulado,
a ferrugem do mundo
me comeu,
e a tampa que pregam
me prendeu
para sempre num rito consumado.
Por debaixo da terra
condenado
a ser parte da mesma
e não ser eu.

CANTO DE SEREIA

Como um canto de sereia
de belíssima harmonia,
letra correta, verdadeira poesia
e melodia
que eterniza nossa alma.
Por onde anda
a sereia encantada
nas profundezas desse mar de ignorância?
Letra incorreta com falta de concordância
e melodia
que nos faz perder a calma.
Só na lembrança,
o teu canto nos enleva
na emoção que tua voz nos faz sentir
e na saudade, o nosso coração desperta
pra realidade,
não há nada mais pra ouvir.

PEDESTAL DE BARRO

Revogo silêncio
ante palavra e voz.
Reato os nós
que me prendem ao medo.
Reavivo memórias
em busca de segredos
que já não interessam mais.
Reclamo por paz
em meio a intensa guerra.
Replanto a erva
que não nasce mais.
Relato as dores
de males e fome.
Repito o meu nome,
antes de dormir.
Reato os laços
que me prendem aqui,
ao pedestal de barro.

TORRE DE BABEL

O juiz do supremo,
Jeová,
se irrita e sai do sério,
quando seu filho Jesus
vai à noite, ao cemitério.

No boteco do Davi,
onde quem manda
é o Golias,
não há funda,
quem afunda
na cachaça, é o Isaías.

No salão do senhor Sansão,
quem faz o cabelo
é sua mulher Dalila.

As mulheres de Salomão,
o cafetão lá da vila,
choram e sentem solidão
quando estão de barriga.

Lúcifer anda arrasado,
o seu mundo virou trevas,
por ter visto abraçados,
Adão e a senhora Eva.

Noé, o velho barqueiro,
não gosta de animais.
No entanto, adora um peixe-frito
no barzinho lá do cais.

Essa torre de Babel
é o mundo em que vivemos,
onde não há inocência.
Se algum nome ou fato ofender,
é mera coincidência.

A MULHER DA MINHA VIDA

A mulher da minha vida,
Sempre é lida em meus versos,
De uma forma ou de outra.
É a sua voz que ecoa
Reclamando meu regresso.
É bem mais que uma amante,
Que uma amiga e companheira.
Necessária como a fonte
No deserto de areia.
A mulher da minha vida,
Entre linhas abstratas,
Põe em mim, doces palavras
E expressão de alegria.
A resumo em poesia,
Tal qual em cartas,
A saudade que nos mata
Se envia.
A mulher da minha vida
É a graça
Que um devoto em desgraça,
Alcançaria.

O LABIRINTO

Pelas ruas infinitas,
Não encontro meu destino.
Endereço repentino;
Então, me pára.
Não é nada;
Sigo em frente, o meu caminho.

A mim mesmo, ainda minto:
- Logo chegarei em casa.

Em calçadas,
Eu percorro o labirinto
(Cruzamentos, sinais verdes e paradas).

O suor não pára o tempo;
Lágrimas, enxuga o vento;
E um triste pensamento
Não se afasta.

A cidade, assim, se fecha em semelhança.
A lembrança,
À realidade, não se adapta.
Eu confundo o momento
E me perco no silêncio
De um triste monumento
Que me agrada.

Minha calma é necessária
Para espantar o medo,
Desvendar todo o segredo
Que o labirinto encerra.
Os meus pés seguem por terra,
Minha alma por promessa,
O meu corpo por saudade.
Edifícios, tais quais pedras,
Alicerçam a cidade;
Conduzindo minha mocidade
Eterna,
De encontro ao passado.
Eu me torno um condenado
Num presente adulterado,
Que me enterra.

Observo as vidraças
Das janelas,
Onde o sol ofusca a vista
Com a luz que é minha guia
Na escuridão tardia
Do passado.

Cada praça
Me congraça,
Tal um templo
Erigido como um marco à memória.
Cada uma conta a história
De seu tempo,
De sorriso e sofrimento,
De conquistas e derrotas.

Novamente, me encontro sem saída,
Apesar de tanta via planejada.
Já não reconheço nada
Do que havia,
Já não reconheço nada.

Alimento meu silêncio,
O tempo passa,
Onde pombos batem asas
Sem voar.
Não consigo encontrar
O meu caminho;
O meu ninho
Não encontro em meu lugar.
Continuo a me enganar,
Ainda minto,
Preso a esse labirinto
A me fechar.

À DERIVA

Posso até perder o brilho dos meus olhos,
Mas jamais, deixar de ver tanta tristeza.
No esbanjar de pratos sobre minha mesa,
Vejo a fome refletida nos teus olhos.

O que faço se estou preso ao sistema
Onde a indiferença
Sobrepõe a caridade,
Onde a verdade
É varrida
Pra debaixo da mentira
E onde a vida
É um barco à deriva
Sem ações de piedade?

UM POUCO MAIS

Percebo
A minha vida esvaindo-se entre meus dedos
Em minha mão aberta
A dar adeus ao mundo
Pela janela.
A minha juventude
Em quietude eterna,
Silencia os meus dias.
As velhas alegrias
São lembranças tristes.
Os sonhos não resistem
Aos carinhos da morte.
E que meu sono suporte
Os meus pesadelos,
Já que meus apelos
Ao que me resta de força
Não me sustenta.
Talvez, o mundo não entenda
Esses meus ais.
Não tenho medo de morrer.
Eu só queria era viver
Um pouco mais.

O GRANDE DIA

Ai de nós se não fosse o profeta
Para converter o nosso coração.
Do contrário, Deus feriria a terra
Com terrível maldição.

Com o Senhor não há perdão.
Seu grande e terrível dia
Não será de alegria
E sim de destruição.

O poder de sua mão
É extremamente acintoso.
Deus é um ser ambicioso,
Quer de todos,
Atenção.

Não importa a condição,
Será imposto
Sofrimento e desgosto
Por qualquer contravenção.

Deus não quer nos dá lição,
Quer aniquilar a todos
Pelo caráter odioso
Que passou à criação.

EPITÁFIO XIV

Ela se aproxima
Sorrateira e linda,
Com seu manto escuro,
Sua mão suada.
Não nos pede nada,
Mas nos toma tudo.
Deixa então, de luto,
A pessoa amada.

Ela não se importa
Com aquele que fica.
Pois só se dedica
Ao que se despede.
Sorrateira, impede
Que a gente viva.
E sutil se infiltra
Sob nossa pele.

Ela só se afasta
Quando mata a alma
E deixa o corpo inerte.

ETERNA SOLIDÃO

O que eu tive na vida
Além da data esquecida,
Da dor no peito, contida,
E da perdida ilusão?

O que mantenho na mão,
Já na forma cadavérica,
Senão,
A luta sem trégua
Com os germes que a terra
Colocou em meu caixão?

Os meus feitos,
Foram em vão.
Meus defeitos,
Exaltados.
Não sou de Deus nem do Diabo.
Sou um louco condenado
A eterna solidão.

ESPANTALHO MORIBUNDO

Minha alma sempre está
Num silêncio tão profundo,
Que eu chego a duvidar
Que ainda estou no mundo.

Espantalho moribundo,
Onde a morte vem pousar.
Talvez para lhe falar:
Sinto muito! Sinto muito!

Num milésimo de segundo,
Volta o corpo a respirar.
Espantalho vagabundo,
Fecha os braços para o mar,
Abre os olhos para o mundo.

FRUTO SEM CASCA

Espalhando letras
Sobre velhas páginas,
Semeei palavras
Que insatisfeitas
Deram-me em colheita
Uma grande safra
De um fruto sem casca,
A minha tristeza.

Uma fruta fresca,
Presa pela boca
Em que uma ou outra
Tenta mordiscar,
Murcha sem parar;
Se tornando feia,
Seca na areia
Quando o vento dá.

Versos pelo ar,
Lágrimas e poeira,
Solidão na mesa
Onde o fruto está
Exposto, sem par,
Sem mostrar beleza,
É minha tristeza
A me alimentar.

HOMENS DE FUMAÇA

No arrastar de minhas sandálias
Pela casa,
Tenho as lembranças arranhadas
E esquecidas.
Por onde andam as conversas conduzidas
Pelos homens de fumaça?

Se desfizeram com o tempo,
Nas costas de um tênue vento,
Pela janela escancarada.

O velho barco na distância, ainda aguarda
Pela tripulação dispersa,
Numa espera
Que parece eternizada.

Em meio a tralhas,
Depuseram suas velas.
Em meio a elas,
O seu capitão se apaga.

O FRACASSO

Eu sei que a vida me leva em trapos.
Caldeirões de barro
De bruxos modernos.
Favelas de inferno,
Diversos buracos.

São armas de ferro.
São balas de aço.
Sou eu, o fracasso
De um programa sem sucesso.

Eu sei que a morte me olha de perto;
Que chego a sentir o seu frio abraço.
Eu fumo, eu prego
Minha mão no maço
De notas sem eco.

São barras de ferro.
Algemas de aço.
Eu sei que sou o fracasso
De um programa sem sucesso.

Eu sei que caminham lado a lado,
O errado e o certo,
A ira de Deus
E a fama do diabo,
Senhores e servos,
Patrões e empregados,
Progresso e atraso.

São os mãos-de-ferro
Em torres de aço.
Sendo eu, o fracasso
De um programa sem sucesso.

OLHOS DE AZULÃO

O que busca essa mulher
Pela qual minto,
Senão
A mesma solidão
Que sinto
Quando longe de seus olhos de azulão?

Os mesmos olhos
Que me olham da gaiola
Quando eu abro a porta
E eles vêem a imensidão.

SE FOSSEM SÃOS

A rima
É mera aflição
Dos versos que me espelham
Naquilo que são.

De forma nenhuma dirão
Do que são feitos.

Meus versos
Seriam perfeitos
Se fossem sãos.
Mas nada são,
Senão
Defeitos.

QUANDO CHORO

Onde andam os meus olhos
Quando choro,
Se não consigo encontrar
As minhas lágrimas?
Nas migalhas,
Além de meus remorsos?
Nos meus ossos,
Aquém de minha alma?

A FANTASIA

Amo você
Com o mesmo ardor da juventude,
Na quietude
De minha atual idade.
Amo-a na ausência
Como num dia de saudade,
Detenho-me a cada ínfima lembrança,
Com a mesma paz
Que traz
Aquela esperança
Após uma guerra.
Amo-a em terra
Com a cabeça pelas nuvens.
Amo atitudes
Que jamais seriam minhas,
Como entre linhas,
Leio uma poesia.
Amo como se ama o alvorecer
De cada dia,
Como o sorriso
Na inocente alegria
De um bebê.
E ter você,
Ainda parece utopia.
Mas, quis a vida
Que eu vivesse a fantasia
De meu ser,
Que é para sempre,
Você.

MINHA GERAÇÃO

Essa amargura
Que me faz um homem rude,
É mera atitude
De defesa.
Odeio a pobreza
Que aos pés de Deus se ilude;
Enquanto a juventude,
Nada almeja.
Desprezo a mania de grandeza
Que o rico tem com tudo.
Não sou um carrancudo
Por frieza;
Somente faço uso
Da tristeza
De um sisudo,
Por ser fruto
De uma geração que aceita.

SONETO DA VITRINE
(Sombras & espelhos)

A vidraça estilhaçada,
Não desfaz a minha imagem,
Não subtrai da cidade,
A luz do sol ofuscada.
De pé, fiquei na calçada
Com minha mão estendida.
Exorcizei minha vida
Na pedra que arremessara.
Por um instante, escutara
O som de ossos quebrados
Da montra fragmentada.
Meu corpo feito estilhaços
Que os passantes pisavam
Entre espanto e gargalhadas.

POETAS
(Sombras & espelhos)

São tantos os poetas
Quanto estrelas,
Dispersos em bandeiras
Pelo mundo.
Eternos e profundos
Pelas letras,
Em digressões soberbas,
Em dimensões sem fundo.
São tantos os poetas
Que o planeta,
Em tinta de caneta,
É resumo.
Enorme rascunho
Em línguas estrangeiras.
A tradução perfeita
Das emoções do mundo.

MOSAICO
(Sombras & espelhos)

Em minha mão,
Mil pedaços.
Antigo quadro,
Uma mesa,
Alguém que come calado
Com discrição ou tristeza.
E lado a lado
Na mais extrema destreza,
Enfileirado
Sob a antiga nobreza,
Assenta-se o mosaico.
Sob os meus pés, o passado
Em um quadrado,
Pintado
Nesse retalho do tempo.
Breve momento
Guardado
No mais antigo mosaico
Preso à calçada,
Ao tempo.

SÓ EM TE AMAR
(Sombras & espelhos)

Só em teus lábios,
Eu encontro meus gemidos.
Só em meus gritos,
Eu consigo te encontrar.
Como enganar
A emoção de estar aflito.
Eu te preciso
Como a noite, do luar.
Só em teus passos,
Eu caminho decidido.
Surpreendido,
Tento não justificar.
Sem teus abraços,
Os meus beijos são sofridos
Como os feridos
Que não podem se curar.
Só em te amar
É que eu encontro o sentido
De tudo aquilo
Que consigo imaginar.

NUMERAL UM
(Sombras & espelhos)

Eu atribuo
Minhas palavras ao poeta.
Uma espera
Numa tarde em jejum.
Nós como dois,
Dividimos.
No que dera?
Apenas um.
Eu me situo
Nas medidas de uma régua.
A mais complexa
Ou talvez a mais comum.
Sou menos um,
Minha conta se completa
Com menos um.
Eu me anulo
Numa soma que me zera.
Um dois que nega
A existência de mais um.
Sou incomum,
Tabuada que ainda preza,
Numeral um.

CONTRACEPTIVO
(Tríptico)

Eu não sei se é o desespero
que me leva à loucura
quando o sexo estupra
a minha alma,
ou a calma
que advém do meu tormento
pelo tempo
que passou em minha palma.
Movimento anormal
de penetração moral
em sua saia,
e no cheiro da indecência,
feromônio da ciência
em uma jaula.
Uma fera excitante
que no último instante, ofegante,
cospe a vida
no seu couro de borracha.
Não há luta, nem corrida;
há uma triste despedida
de um suposto vencedor
que foi fruto de um amor
e se enforcou
com a própria cauda.

SONHOS
(Tríptico)

Os meus sonhos
são apenas fragmentos de memória,
pequenos focos de luz
como cristais dispersados
num caleidoscópio de pensamentos,
distorções esdrúxulas da realidade.
Rumores, amores e momentos,
abertos numa gaveta destrancada.
Minhas pálpebras fechadas
num caixão de quase nada.
Um quase definido como os sonhos
que são versos que componho
numa noite agitada.
Movimento involuntário dos meus olhos,
que entre risos, ainda choro
por apenas acreditar sofrer.
Entre cartas mal escritas e seladas,
vem a calma ao chegar o amanhecer.
Vem enfim, o esquecimento
desse quase fingimento
que é sonhar.

EM DEMASIA
(Tríptico)

Eu sou demasiado triste,
pelos versos que componho.
Eu sou demasiado louco,
pelo pouco
que proponho.
Não deveria o mundo ser assim,
em demasia.
Talvez não seja o mundo,
seja enfim,
minha poesia
Demasiada em meu tédio,
sem remédio,
em grafia;
em longas noites mal dormidas;
nos insultos
que eu ouvia.
Não caberia em minha mão,
toda a visão
que em mim cabia.
Eu sou demasiado em tudo,
que ironia,
demasiado em meu luto
por ser fruto
de utopia.
Em demasia são os dias
que me escapam entre os dedos
como uma teia
que é lânguida e esguia.
O mais sublime pensamento
que perde tempo
em demasia.
Demasiado, meu tormento,
pelo tanto
que eu não via.
Demasiadamente eterno,
meu inferno em agonia.
Em demasia sou
quem sou,
um astronauta que acordou
num mundo estranho
em demasia.

DISLATE
(tríptico)

Talvez minhas palavras sejam tolas,
minhas ações, inconseqüentes;
as minhas brincadeiras, ironia;
eu próprio seja falho e negligente.
O meu discurso seja sátira;
minha seriedade, uma piada.
O meu humor seja mau gosto;
o meu dislate, permanente.
Meu riso entre dentes, atimia;
a minha faina seja ociosa;
meu pranto, uma lição jocosa
e o jeito infantil, idiotia.
Talvez a minha vida seja um fracasso;
meus versos, um engodo imoral.
Em epítome, sou um gracejo nefasto.
Meu desejo, um esboço abnormal.

TURGESCÊNCIA
(Sob meus calcanhares)

Eu sinto os teus cabelos
entre meus dedos,
teus lábios comprimidos
ao meu desejo,
o arfar de teu cansaço
entre meus braços
e ouço teus gemidos.
Vejo teus olhos tolhidos
fitar meu medo
de não tê-la satisfeito ainda.
Tenho todos os sentidos
na extensão do meu leito.
E no auge da turgescência,
me torno uma larva imersa
em teus fluidos.

O RAMO
(Sob meus calcanhares)

Onde está minha alma,
que não encontro?
Onde está meu encanto,
minha calma?
São perguntas que faço,
ainda em pranto,
ao meu eu freudiano
que me cala.
Onde está este anjo
que me fala?
Um quebranto
que minha mãe me pôs.
Ouço a antiga canção
que ela compôs
em minha rede embalada.
Vejo um ramo na árvore desfolhada,
resistir ao vento,
envergado.
Nesse instante me sinto
envergonhado
pelo meu triste pranto.
Minhas lágrimas
são simplesmente água
que faz falta ao ramo.

O DIÁLOGO
(Reticências desfeitas)

- Dou-te a palavra
para principiares o diálogo.
- Fico muito grata
por ceder-me o favor.
És muito amável.
Vou falar de amor,
sentimento imensurável
que é tão natural
quanto o desabrochar da flor.
- Já vou interpor.
O que tu estás dizendo?
O amor é um invento
cultural e sem valor.
- Estou espantada.
És um homem insensível.
O amor é indizível.
É nosso maior legado.
- É soma sem resultado.
O amor não é normal.
É estóico, irracional,
nos mantêm aprisionados.
- És um homem insuportável.
Mas o que dizes é refutável.
De que vale a liberdade,
sem motivo para a saudade.
- És uma eterna sonhadora.
De que vale um sentimento
que só nos provoca medo,
fraqueza e sofrimento.
- O amor é imortal.
A mais pura poesia.
Nos fere, é natural.
Mas compensa com alegria.
- É uma simples utopia.
Inconstante, passageiro.
Quem se entrega por inteiro,
viverá em agonia.
- Vou deixar por encerrado
o nosso breve diálogo
em tua cética pessoa.
Mas eu sei
não é à toa
que nós dois somos casados.

ELA
(Quadrilátero)

Ela me leva,
me engana
e ainda me desafia.
Levou meu corpo
para a cama,
enquanto me distraía.
Deu-me o fruto do pecado,
enquanto Eva,
e compensou com redenção,
quando Maria.
Em Joana D'arc
foi Vitória,
também rainha.
Já foi de todos
e só minha.
Ela é pouco e é demais.
Como Helena,
ela foi guerra.
Como Tereza,
ela foi paz.

INDECENTE
(Quadrilátero)

Não sou um cavaleiro imaginário,
apenas um vassalo
que caminha.
Pela realidade,
um escravo
que tem a ilusão
que é livre ainda.
Não sou nenhum beato,
nem um cão.
Eu não uso sermão
e nem batina.
Meu rosto
é palidez,
enquanto expiro.
Meu sexo
sem estilo,
estupidez.

MUNDO FICTÍCIO
(Pax-vóbis)

Uma criança brincava
Com a comida, na mesa.
Corria de pés descalços,
Sem ninguém a seu encalço,
Pela ruazinha estreita.
Não enxergava a sujeira,
No seu mundo fictício,
Do real desconhecido;
Tudo era brincadeira.
Contudo, era tão bonito
Ver o mundo d’aquela maneira:
Sem ter ódio,
Ser ter vício,
Sem sombra de sacrifício,
Sem pecado
E sem tristeza.

SOMBRA DE NANQUIM
(Pax-vóbis)

Que a vida,
Mesmo frágil, continue.
Que perdure
Meu amor, além de mim.
Que não tenham fim,
Meus passos pela rua.
Que dissipe sob a lua,
Minha sombra de nanquim.

A PEQUENA D’ARC
(Olhos de guri)

A guria
não gostava de pia,
de casinha ou fogão.
Para ela,
tudo era opressão.
Ela ouvira
sua mãe reclamar
que a mulher tende a trabalhar
só com água e sabão.
Por que não
brincaria de guerra,
de doutora,
de terra na mão?
A guria,
parecia antever
que seu mundo seria
uma doce ilusão.

A SOMBRA
(Olhos de guri)

Minha sombra
que se perde no escuro,
salta o muro
quando o sol
no céu desponta.
Se arrasta no chão duro,
se encolhe,
se estica,
passa rente a dobradiça
e se perde pela casa.
Mas à noite,
minha sombra cria asa,
voa quando saio a rua.
Pela luz que vem da lua,
minha sombra me abraça.
Me divirto e acho graça
quando atravessa a fogueira.
Minha sombra, não sou eu,
mas é minha companheira.

TAMBÉM SOU
(Letras, ...)

O louco
é apenas mal ouvido.
Seu riso,
tenebrosa gargalhada.
Sua fé,
um constante, eu duvido.
Sua mente,
uma porta escancarada.
Seu pedido de ajuda
é um grito.
Seu gemido incontido,
uma dor.
Seu amor,
um abraço emotivo.
Sem motivo,
eis que louco
também sou.

A GRAÇA
(Letras, ...)

Deus me deu o fardo
para eu achar pesado
o termo ser livre.
Deus me deu o espelho
para ver se aceito
esse meu rosto triste.
Deus me deu o segredo
para pensar, eu mesmo,
o que é ser tolice.
Deus me deu a culpa
para eu pedir desculpa
por qualquer deslize.
Deus me deu a dor
para eu sentir pavor
do seu dedo em riste.
Deus não me deu nada,
eu que faço a graça
crendo que ele existe.

VERSÃO REFRATADA
(Letras, ...)

Quantas vezes eu tive
que mergulhar no sorriso
para fugir do abismo
que é o existencialismo
de mim mesmo.
Quantos pueris desejos
entre prosaicas conversas.
Quando nada interessa,
meu mundo me dá medo.
Eu sou apenas ensejo
que o acaso consagra.
Uma versão refratada
na ilusão do que vejo.
Quando não me percebo,
é sinal de que eu mesmo
sou a soma do nada.

QUEM SOU EU
(De versos, ...)

Sou um jovem ateu
Que entra na igreja
Para tomar cerveja
E beber café.
Desconheço a fé,
Mesmo na ressaca.
Rio quando a graça
É de um milagre
De ser eu, um padre
Que toma conhaque
Num cálice de vinho
E vive sozinho
Pensando que sonha
Em ser um demônio
Que se sente Deus,
Ser o próprio Deus
Se sentindo humano,
Ser um santo insano
A brincar de ateu.

DESESPERANÇA
(De versos, ...)

Quem é essa
Que me tira o sono,
Que arrebata o dono
De uma humilde casa?
Quem é essa
Louca, desvairada,
Que ao seio me prende
Sem saber se sente
A dor que a outro causa?
Lábios que procuram vida
Carne apodrecida
No envelhecimento.
Quem é essa
Que corrói por dentro
Como um veneno
Sem nenhum antídoto?
Eu sou outro,
Sou um homem dito,
Dito morto
Pela agonia.
Quem é essa
Musa e tirania,
Mistura que havia
Desde minha infância?
Quem é essa
Triste companhia?
Talvez seja a morte,
A desesperança.

O MATUTO
(Cálice)

O matuto está triste,
cabisbaixo e pensativo.
Não encontra um só motivo
para saber se existe.
Tal canário sem alpiste,
preso a uma velha gaiola,
vendo longe a aurora,
sem ter ânimo pra cantar.
Com vontade de voar
para longe, ao horizonte;
a saudade o consome
antes mesmo de partir.
O matuto fica ali,
a pensar no que seria
sem a única companhia,
a choupana em que vive.
Tal amor só visto em versos,
o matuto é regresso
de um lugar que não existe.

SEM CONDIÇÃO
(Cálice)

Seus ombros à amostra,
me deixam insinuado.
Seu corpo ainda agora,
me deixa provocado.
Seus seios contornados
pela blusa,
me fazem sinal da curva
do seu corpo ondulado.
Seu jeito comportado
não me mantém à distância.
Na sua tolerância,
encontro o meu pecado.
Seus olhos não perturbam minha paz,
além do mais,
recebem meu recado.
Seu pare, deixa disso, mais cuidado,
só fazem aumentar o meu querer.
A dúvida faz crescer
minha ilusão,
que eu terei nas mãos
a chance de fazê-la entender.
Amar é mais que ter.
É aceitar querer
sem condição.

CONVÉS
(Cálice)

Foste meu caminho sem regresso
em um verso.
Minha poesia mais bonita.
Entre as estrelas,
rabisquei um só desenho,
o seu rosto,
como eu bem queria.
Foste a derradeira flor
perdida no deserto.
Em meu universo,
um farol de guia.
Arrancaste o aviso que dizia:
“Uma saudade”.
O vazio da idade,
preenchias.
Foste o colorido
de uma tela que eu pintava.
A mão que segurava o meu filho.
O espírito de um cético
que chorava.
A paz esperada
por um homem aturdido.
Foste o barco rijo
que sustenta a onda em fúria.
O pescador que nada
à procura de si mesmo.
Para mim,
a mais incrível criatura.
A doce loucura
do desejo.
Foste na verdade,
o meu mundo.
Hoje, na saudade,
apenas és
um velho convés
com o qual afundo.

GRAMATICAL
(Cabaz)

Só em letras imprimo minha alma.
Mais do que texto
sou contexto indecifrável.
Meu sinônimo é antônimo de si mesmo.
Um sujeito indefinido
que é objeto de um erro
gramatical.
Entre modos e tempos,
triste verbo
que ecoa na forma nominal.
Orações que são subordinadas
aos meus vícios de linguagem.
Um início em letras ordenadas
e um fim
numa expressão oral.

AFLORA UM POETA
(Cabaz)

Assim se fez um poeta.
Como talhe na madeira
esculpi minha poesia.
De uma maneira fria
infundi minha alma no papel.
Nas costas de um corcel
cavalguei por entre versos;
muitas vezes sem regresso,
o poema, me tornei.
De um sono despertei
enquanto escrevia,
da caneta então fluía
as idéias que sonhei.
Quem sabe se eu errei?
Foram mais de trinta anos,
foram tantos desenganos
que poeta, me tornei.

INGÊNITO
(Cabaz)

Seguir os passos
a um lugar perdido na distância;
entrar na dança
de um ritual de acasalamento;
sentir nas mãos
o instintivo dom
que vem de dentro;
ouvir o som
de vozes ecoadas;
e nas entonações
das poesias declamadas,
revelar-se poeta.

LIAME
(Cabaz)

Sou livro
intitulado.
Um desabafo.
Sou todo
em parte.
Um lacre violado.
Sou tudo
num nada
dissipado.
És flor
dissecada
na mão aberta
em palma.
És colo e calma
na casa onde cresci;
moeda encontrada
que perdi;
o berço
em que nasceu
minh'alma.

Foto de wantuil

te amei

As vezes pensamos que sonhar com a idealização de um sonho faz com que a realidade da vida seja apenas uma distorção te tudo o que realmente almejamos.
Hoje posso dizer que realizei um sonho mas que no final das contas ,o que vivi tornou-se em minhas lembranças um grande pesadelo, onde vejo tudo o que achava ser perfeito desabando sobre minha cabeça.
Vocês devem estar se perguntando que sonho é esse não é ? Bom sempre fui um cara muito carente o que fez de mim um rapaz no qual sempre procurava uma pessoa que pudesse estar ao meu lado , e por muitas vezes me decepcionei .
Recentemente conhece uma pessoa maravilhosa,uma linda menina que ao entrar em minha vida fiquei a pensar que tudo poderia ser diferente ,pensei ter encontrado a mulher dos meus sonhos ,a retratação de tudo que pedia a Deus.
O tempo foi passando e cada vez mais apaixonado eu estava , cada instante ao lado dela era mágico por mais simples que fossem.
De repente uma linda historia de amor estava surgindo.
Eu um rapaz ,amando uma linda menina , tão formosa que basiei a idéia de um anjo em seu lindo semblante.
Começava então uma linda historia de amor
Qual o preço que deve ser pago por um verdadeiro amor? Em meu caso tive que enfrentar preconceitos ouvir palavras que por certo acabaria com o animo de muitos e o mais lindo de tudo, dedicar um ano de minha a espera da liberação formal de nosso amor.Começa então a trajetória de nosso amor,metaforicamente comparada a uma criança recém nascida onde cada acontecimento da vida desse bebe torna-se uma esperança de superação dia a pós dia.
Cada sorriso cada abraço cada carinho fazia de mim o cara mais realizado do mundo ,pois via bater pela primeira vez em meu coração um amor verdadeiro.
Dias, semanas e meses foram passando e o nosso amor cada vez mais forte.
De repente em ato de tamanha tolice pus tudo a perder ,quando em uma viajem de férias cometo a maior burrice de minha vida ,traindo a confiança de quem tanto amei.
Como olhar cara a cara novamente e ocultar tamanho ato de frieza onde em meio a tantas jurias de amor , traio quem tanto amei?
Não pude esconder , em meio a um olhar de desprezo da parte dela confessei a verdade ..
Era o fim! Pedia quem tanto amei.
Felizmente Deus foi muito bom ,passando-se algumas semana em meio a um período de reconquista , estava ela novamente com os braços abertos pronto para me dar outra chance..nossa que alegria ! depois do dia em que a conheci este foi o momento mais feliz que pude compartilhar com ela , me passou um filme em minha cabeça , tudo seria diferente ,cada abraço sorriso que deixei de dala jamais passaria por despercebidos novamente e principalmente jamais cometeria tamanha burrisse de botar tudo a perder novamente.
Começava então uma nova historia ,com os mesmos personagens com o mesmo roteiro planejado porem com as cenas diferente.
Porém já era tarde o verdadeiro amor que um dia por ela foi correspondido adiqueriu um sentimento de insegurança o que fez com que se sufocasse e jamais pudesse vir a tona novamente.
Lutei ,lutei ,lutei , o suficiente para poder arrancar um sorriso verdadeiro dela novamente porem não mais como amantes e sim como de uma amiga,os abraços já não eram mais tão mágicos pois a magia do amor já não estava no coração dela, e os carinhos tornaram=se uma forma de aliviar a tensão do dia a dia ,não mais importavam .
Mesmo assim nunca desisti ,persistia na esperança de poder libertar o amor que se sufocou no coraçãozinho dela.
Consegui após alguns meses depois de muito esforço e dedicação consegui fazer com que ela tivesse um pouquinho mais de afeto por mim , o que por um lado foi bom e por outro foi ruim pois ela havia confundido afeto com amor , dizendo então que me amava novamente.
Nossa aquelas palavras para mim foram muito especiais pois me tirou de um mar de incertezas e amarguras e me trouxe o animo e força para lutar mais uma vez por nosso amor..
Comecei a me dedicar ao Maximo a ela,procurei seu o “namorado”perfeito ,o mais carinho , o mais atencioso o mais dedicado e prestativo possível.
quando enfim tudo parecia bem , uma turbulência passava em nossas vidas ...
estava ela confusa pois um outro alguém no momento em que a decepcionei a deu apoio ,o que gero talvez algum sentimento a mais.
Estava eu novamente arrasado ,mas uma vez a via longe de mim sem poder fazer nada ,
Duas semanas se passaram,eu já havia perdido as esperanças e então ela veio até mim ,me pediu perdão disse que estava confusa e que foi influenciada e pediu uma nova oportunidade de tentarmos sermos felizes juntos , talvez a melhor decisão a ser tomada naquela hora era dizer não, mas foi mias forte do que eu ,estava diante de mim mais uma oportunidade de ser feliz com tanto amo, apesar de não acreditar muito que não passou de uma mera confusão de sua cabeça e que realmente ela gostava de um outro certo alguém , apostei que talvez pudesse dar certo.
Passaram-se mais uma semana e voltamos, estava eu feliz porem com medo ,mas animado pois ao meu lado estava a mulher que tanto amei.
Foram as melhores 3 semanas de minha vida a te que em um dia por acaso me bateu uma saudade e fui então ate a casa dela ,mas ela não estava ,pucha como fiquei triste mas pensei é a vida .Ao sair da casa dela para ir embora me deparo com ela vindo de longe com um outro alguém,nossa fiquei pasmo chocado ao me ver ela perguntou seu eu confiava nela , eu disse que sim mas não podia deixar aquela historia passar em branco
Perguntei a ela o que estava acontecendo, ela começou a me dizer que iria me fazer sofrer novamente , então eu disse que não me importava pois a amava de mais para a ver infeliz ao meu lado pois via em seus olhos que ela não me amava.
Então a perguntei ..voce gosta dele? Fechei os olhos , fiquei com medo da resposta mas não podia evitar estava bem claro e transbordando de sinceridade ela me disse que sim e infelizmente terminamos botando assim um ponto final em nossa história.

Moral da história: nunca diga a uma pessoa que a ama se isso não for verdade ,pois você sabe que esta mentindo mas a pessoa na qual você esta dizendo esta confiando em você e doando a você em troca de um falso amor um verdadeiro amor.
E se você realmente ama alguém e tiver a oportunidade de compartilhar este amor ,não a decepcionei ,pois você pode estar jogando fora a única oportunidade de fazer tudo direito e ser realmente feliz.

Foto de wantuil

deslculpe mas te amei

As vezes pensamos que sonhar com a idealização de um sonho faz com que a realidade da vida seja apenas uma distorção te tudo o que realmente almejamos.
Hoje posso dizer que realizei um sonho mas que nos final das contas ,o que vivi tornou-se em minhas lembranças um grande pesadelo onde vejo tudo o que achava ser perfeito desabou sobre minha cabeça.
Vocês devem estar se perguntando que sonho é esse não é ? Bom sempre fui um cara muito carente o que fez de mim um rapaz no qual sempre procurava uma pessoa que pudesse estar ao meu lado , e por muitas vezes me decepcionei .
Recentemente conhece uma pessoa maravilhosa,uma linda menina que ao entrar em minha vida fiquei a pensar que tudo poderia ser diferente ,pensei ter encontrado a mulher dos meus sonhos ,a retratação de tudo que pedia a Deus.
O tempo foi passando e cada vez mais apaixonado eu estava , cada instante ao lado dela era mágico por mais simples que fossem.
De repente uma linda historia de amor estava surgindo.
Eu um rapaz de 17 anos amando uma linda menina de apenas 12 aninhos, tão formosa que basiei a idéia de um anjo em seu lindo semblante.
Começava então uma linda historia de amor
Qual o preço que deve ser pago por um verdadeiro amor? Em meu caso tive que enfrentar preconceitos ouvir palavras que por certo acabaria com o animo de muitos e o mais lindo de tudo, dedicar um ano de minha a espera da liberação formal de nosso amor.Começa então a trajetória de nosso amor,metaforicamente comparada a uma criança recém nascida onde cada acontecimento da vida desse bebe torna-se uma esperança de superação dia a pós dia.
Cada sorriso cada abraço cada carinho fazia de mim o cara mais realizado do mundo ,pois via bater pela primeira vez em meu coração um amor verdadeiro.
Dias, semanas e meses foram passando e o nosso amor cada vez mais forte.
De repente em ato de tamanha tolice pus tudo a perder ,quando em uma viajem de férias cometo a maior burrice de minha vida ,traindo a confiança de quem tanto amei.
Como olhar cara a cara novamente e ocultar tamanho ato de frieza onde em meio a tantas jurias de amor , traio quem tanto amei?
Não pude esconder , em meio a um olhar de desprezo da parte dela confessei a verdade ..
Era o fim! Pedia quem tanto amei.
Felizmente Deus foi muito bom ,passando-se algumas semana em meio a um período de reconquista , estava ela novamente com os braços abertos pronto para me dar outra chance..nossa que alegria ! depois do dia em que a conheci este foi o momento mais feliz que pude compartilhar com ela , me passou um filme em minha cabeça , tudo seria diferente ,cada abraço sorriso que deixei de dala jamais passaria por despercebidos novamente e principalmente jamais cometeria tamanha burrisse de botar tudo a perder novamente.
Começava então uma nova historia ,com os mesmos personagens com o mesmo roteiro planejado porem com as cenas diferente.
Porém já era tarde o verdadeiro amor que um dia por ela foi correspondido adiqueriu um sentimento de insegurança o que fez com que se sufocasse e jamais pudesse vir a tona novamente.
Lutei ,lutei ,lutei , o suficiente para poder arrancar um sorriso verdadeiro dela novamente porem não mais como amantes e sim como de uma amiga,os abraços já não eram mais tão mágicos pois a magia do amor já não estava no coração dela, e os carinhos tornaram=se uma forma de aliviar a tensão do dia a dia ,não mais importavam .
Mesmo assim nunca desisti ,persistia na esperança de poder libertar o amor que se sufocou no coraçãozinho dela.
Consegui após alguns meses depois de muito esforço e dedicação consegui fazer com que ela tivesse um pouquinho mais de afeto por mim , o que por um lado foi bom e por outro foi ruim pois ela havia confundido afeto com amor , dizendo então que me amava novamente.
Nossa aquelas palavras para mim foram muito especiais pois me tirou de um mar de incertezas e amarguras e me trouxe o animo e força para lutar mais uma vez por nosso amor..
Comecei a me dedicar ao Maximo a ela,procurei seu o “namorado”perfeito ,o mais carinho , o mais atencioso o mais dedicado e prestativo possível.
quando enfim tudo parecia bem , uma turbulência passava em nossas vidas ...
estava ela confusa pois um outro alguém no momento em que a decepcionei a deu apoio ,o que gero talvez algum sentimento a mais.
Estava eu novamente arrasado ,mas uma vez a via longe de mim sem poder fazer nada ,
Duas semanas se passaram,eu já havia perdido as esperanças e então ela veio até mim ,me pediu perdão disse que estava confusa e que foi influenciada e pediu uma nova oportunidade de tentarmos sermos felizes juntos , talvez a melhor decisão a ser tomada naquela hora era dizer não, mas foi mias forte do que eu ,estava diante de mim mais uma oportunidade de ser feliz com tanto amo, apesar de não acreditar muito que não passou de uma mera confusão de sua cabeça e que realmente ela gostava de um outro certo alguém , apostei que talvez pudesse dar certo.
Passaram-se mais uma semana e voltamos, estava eu feliz porem com medo ,mas animado pois ao meu lado estava a mulher que tanto amei.
Foram as melhores 3 semanas de minha vida a te que em um dia por acaso me bateu uma saudade e fui então ate a casa dela ,mas ela não estava ,pucha como fiquei triste mas pensei é a vida .Ao sair da casa dela para ir embora me deparo com ela vindo de longe com um outro alguém,nossa fiquei pasmo chocado ao me ver ela perguntou seu eu confiava nela , eu disse que sim mas não podia deixar aquela historia passar em branco
Perguntei a ela o que estava acontecendo, ela começou a me dizer que iria me fazer sofrer novamente , então eu disse que não me importava pois a amava de mais para a ver infeliz ao meu lado pois via em seus olhos que ela não me amava.
Então a perguntei ..voce gosta dele? Fechei os olhos , fiquei com medo da resposta mas não podia evitar estava bem claro e transbordando de sinceridade ela me disse que sim e infelizmente terminamos botando assim um ponto final em nossa história.

Moral da história: nunca diga a uma pessoa que a ama se isso não for verdade ,pois você sabe que esta mentindo mas a pessoa na qual você esta dizendo esta confiando em você e doando a você em troca de um falso amor um verdadeiro amor.
E se você realmente ama alguém e tiver a oportunidade de compartilhar este amor com ela não a decepcionei ,pois você pode estar jogando fora a única oportunidade de fazer tudo direito e ser realmente feliz.

Foto de Osmar Fernandes

D E S P R E Z O

O choro chora envergonhadamente.
A lágrima lamenta a ponte sem ter onde cair.
O coro se faz como numa Igreja crente...
A solidão a sós não tem para aonde ir.
É grito engasgado no peito sem alma.
Sem destino, como um homem sem o seu Éden...
Com um pé sem planta e uma mão sem palma.
Os arrogantes fedem!
Não há maior castigo que o desprezo.
Feri de morte... é pior que apodrecer no asilo.
É morrer sem ter morrido...
É ser condenado para sempre neste aterro.
O choro chora lastimavelmente.
Sem ter o direito de lacrimejar as pestanas.
É lágrima sem olho, sem corpo, infinitamente.
É solidão soberana!
Se quer matar verdadeiramente, atire o desprezo.
Não tem nada pior que esse sentimento.
É suportar essa pressão em hectopiezo...
É maldição, feitiço, praga, sem poder inventariar.
É carregar pra sempre este sofrimento.
É ser crucificado sem ter o direito de ressuscitar.

Osmar Soares Fernandes

Foto de joaobala

Ela tem tomado conta dos meus sonhos

Ela tem tomado conta dos meus sonhos
Ela tem tomado conta do meu dia a dia
Ela tem feito de mim, escravo de suas madrugas
Ela tem tirado minha paz, com as maldades impensáveis
Ela não sabe o que quer e tem maltratado meu amor por ela
É assim que estou vivendo é assim que estou morrendo por
Ela dia a pós dia.

Por ela tenho vivido meus dias maus
Por ela não me sinto dormindo em coxão
Tenho dormido em pedras e predregunhos
Porque a dor que sinto quando acordo de
Um sonho com ela é muito forte,
Por ela sou capaz de agüentar essa dor.

Ela é tudo de bom de um sonho,
A maldade esta em sonhar com ela e não tela
A maldade esta quando me sinto nas mãos dela
A maldade é o despertar dessa paixão doida
De ser amado e amar sentir dor no coração.

É inexplicável o amor, assim com vida se torna
Curta pra quem ama fielmente, pois ela se diminui
A cada gesto de incerteza do amor de quem se ama
É inexplicável a necessidade se ouvir do outro lado
Eu ti amo também, se não tem essa frase impossível é
Terminar essa poesia.

É assim a vida de um poeta principiante no mundo
Tão vasto e rico em palavras e melodias,
Um verdadeiro poeta tem que viver a dor o desprezo e o amor
Sem tirar nem por as dificuldades de se viver quando não tem
O amor de quem se ama.

Joaobala 16/06/2010

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Hoje a Dor Consumiu-me

Hoje acordei cansada
De revirar-me na cama à noite
Sem conseguir dormir.
Hoje meu coração sangrava
Com a ferida aberta e exposta
Torturando-me sem dó.
Hoje me olhei no espelho
Vendo-me em meu olhar calado
O peso do desprezo.
Hoje orei a Deus
Ajoelhei-me no chão
E em minhas preces implorei que me levasse.
Hoje não tomei café
Engasguei-me com palavras
Revoltadas querendo ser ditas.
Hoje assinei a minha sina
Refugiei-me no trabalho
Tentando disfarçar o que me consumia.
Hoje o sorriso não saiu
O sol ñ se abriu
Joguei o véu
Desfiz-me do céu
Deixei as lagrimas rolarem.
Hoje não fiz esforços
Deixei que vissem
Essa tristeza que há anos
Machucava-me.
Hoje não fechei os olhos pra realidade
E sem fugir do meu eu
Mergulhei no desencanto,
De ñ ter mais o canto
De ñ ter mais o que inventar
Para alimentar minha ilusão
Para aliviar a minha dor
Que hoje tirou o dia
Para consumir-me.

Leidiane Santos.

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