Carne

Foto de Jonas Melo

Soneto de desejo

Soneto de desejo

Eu já viajei na tua boca, e senti o teu desejo, de uma forma meiga e louca;
Sentir suas mão tremulas, inexplicável, um que transpirando exalando de
carinhos;

Sensações doces, sutis acompanhadas do teu perfume feromônial que sufoca;
É intenso o desejo, o pecado teima em querer escapar, entre sussurros e
murmúrios baixinhos;

Quero continuar o que ainda não começamos, antíteses, paradoxos, tudo é real;
Com você eu vou e sei que posso tudo, com você quero pecar;
Deslizar no sal do teu suor, e navegar no mar das tuas emoções em busca de
um só ideal;

O pecado no meu corpo, já controla minha mente, e minha carne tão fervente;
Vive a esperar por um momento impar e eterno, bem juntinho com você;
Não desejo mais invejar casais de amantes, caminhos sinuosos não quero mais em minha mente;

Teu amor ousado, irrompendo nas curvas do meu corpo esfomeado, quero sempre ter ;

E nessa loucura de desejos e encantos, com você quero ir bem longe;
E não mais desperdiçar anos de minha vida em sentimentos, insustentáveis;
Quero ganhar teus beijos cheios de desejos e devaneios, ouvindo você
sussurrar meu nome;

Jonas Melo

Foto de Edson Cumbane

Amargura interior

"Navego" nas ruas do meu íntimo,
vejo que não sou perfeito, estou
podre de defeitos, meu Deus! Molde
o Ser que existe em mim!

Continuo me analizando interiormente,
vejo que já me ofendi e já ofendi a muita gente,
lamento, mas, não basta lamentação! Lamento novamente,
"mudar, devo mudar", digo isso dentro de mim, "há quem diz:
a carne é fraca", reflicto comigo mesmo...

Prossigo, nesta minha viagem interior,
"ah porquê é assim?", me pergunto,
ouço uma resposta, mas não a percebo,
Não! Tenho que me perdoar e pedir perdão
a todos que ofendi, agradecer a Deus enfim...

Foto de Edson Cumbane

Amargura interior

"Navego" nas ruas do meu íntimo,
vejo que não sou perfeito, estou
podre de defeitos, meu Deus! Molde
o Ser que existe em mim!

Continuo me analizando interiormente,
vejo que já me ofendi e já ofendi a muita gente,
lamento, mas, não basta lamentação! Lamento novamente,
"mudar, devo mudar", digo isso dentro de mim, "há quem diz:
a carne é fraca", reflicto comigo mesmo...

Prossigo, nesta minha viagem interior,
"ah porquê é assim?", me pergunto,
ouço uma resposta, mas não a percebo,
Não! Tenho que me perdoar e pedir perdão
a todos que ofendi, agradecer a Deus enfim...

Foto de MAS

Fica...ama-me...

Passo a língua mansa
numa carícia louca
a descobrir estrelas
no teu céu da boca
e se me afagas
quebras as amarras
libertas o desejo
e nunca mais paras
a sede desta fera
á nossa espera
dentro do peito
da primavera.

Onde fico presa
atada
indefesa
neste fogo aceso
da tua carne nua
na força do cio
correndo num rio
que nasce no fundo
dos lábios da lua
quando sorri ao mundo.

Mas tu vais embora
agora que é preciso
dar mais força á vida
amar o improviso
e pintar nesta gente
um outro sorriso
que abra as portas
para um paraíso

“ Mas “

Foto de Rosinéri

VOCÊ

Como companheiro me fascina
Como amigo me extasia
Como homem me enlouquece
Você é carne que eu sempre quiz
É a alma que eu procurava
Seus gestos me alucinam
Seus olhos me enternecem
Sua voz me encanta
Seu corpo e alma me transportam paro o além
Você tem brilho nos olhos
Eu apenas a vontade insaciável de contemplá-los
Você dorme aos afagos de belos sonhos
Eu pobre insône, vivo a imaginá-los
Preciso de você para viver
Preciso de você para sonhar
Preciso de você pra amar
E enquanto essa chama me queimar
Ninguém em cinzas vai transformar

Foto de JGMOREIRA

RESSURREIÇÃO

RESSURREIÇÃO

Os olhos do Santo Cristo
São contos de muita dor.
Olhando pro crucifixo
Encho o peito de amor

Na coroa do Aflito
Repousa a mão do Senhor
Que entregou o próprio filho
Que a si mesmo entregou

Imolou-se em sacrifício
Por um amor salvador
Ofício mais esquisito
O de morrer por amor

No rosto do Santo Filho
Estão as marcas do rancor
De quem beijou o Cristo
E, como o Pai, o entregou

A vontade dos amados
O moço condenou
Amor mais engraçado
Que nada perdoou

O amor não se compadece
Nem das chagas do Senhor
O amor que tu me destes
Meu coração arrancou

Agora, fito no Cristo
Entendo o que é o amor
Faca varando a alma
Como a lança no Redentor

Se Ele ouvisse a carne
Decerto quebrava o andor
Prosseguia sem redengar-se
Uma vida de pastor

Tocando suas ovelhas
Para onde vai o verdor
Esquecido que era filho
De quem o abandonou
Amava quem o amasse
Madalena que o pastoreou
Até o fim no Calvário
Por obra do amor

Sentimento mais esquisito
Que mata quem perdoou
Os olhos do Moço Santíssimo
São contas de sofredor

O amor que tu me destes
Da terra me arrancou
Deixou vivo o martírio
Que nunca mais me largou

A faca mora na alma
É objeto do rancor
Onda que empurra o rio
Que no mar se espedaçou

Coisa mais esquisita
Essa, chamada amor.

Foto de LordRocha®

Lágrimas

Lágrimas, lágrimas...
Que do âmago vertem;
Como a água da fonte.

Vertem como o sangue;
Da carne que foi ferida;
Com a adaga da morte.

Vertem como o leite;
Que do seio materno;
Traz vida ao rebento.

Vertem como o veneno;
Que a presa aguda;
Aplica a morte.

Vertem como a seiva;
Que do núcleo do caule;
Traz vida a planta.

Lágrimas de tristeza e alegria;
Lágrimas de vida e morte;
Lágrimas só lágrimas.

§corp¥on®

Foto de JGMOREIRA

O AMOR QUE ACABA

O AMOR QUE ACABA

O amor que acaba
produz vazio,
cratera de canhão.
Urgem sertralinas
na fuga de endorfinas
remédios para o coração.

O amor que acaba
amor não era
que amor fica
amor resta
presta atenção no amor
pronto para qualquer dor.

O amor que acaba
era amor que não amava
que amor não esquece
Se o amor desaparece
se ausenta do duplo
permanece vivo nos unos

que amam em separado
guardando cada um
um amor isolado
que nunca esquece o amado
Que seu fim seja torvelinho:
do amor que é amor fica o carinho.

O amor que não acaba
é o amor que suporta
que se esconde atrás da porta
dá sustos nas noites ardentes
que brinca de paciência
nos dias de ausência

O amor que acaba
deixa apenas solidão
Rasga a carne
enfia as unhas em desespero
puxa entranhas
para matar o desejo

Quando o amor acaba,
sei bem, urgem sertralinas
que o amor, minha cara
é pura química
que a gente não entende
a ciência não explica.

Quando o amor termina
ficam os vazios repletos
as noites no deserto
nebulosas no universo
que astrônomos não atingem
a poesia não define.

Quando acaba
silencio na sala
frio no quarto
dores do parto
perda da cria
vida vazia

Foto de JGMOREIRA

AGULHINHA, TALVEZ

AGULHINHA, TALVEZ

Arroz
Arroz do bom
Solto e branco
Navio solitário
sem marinheiros
Arroz de tacho
preto no fogão de lenha
que estalava
que exalava
cheiro d'alho
misturado com linguiça
toicinho e chouriço
que defumavam

No tacho preto e enorme
de D. Olívia
ficavam imersos pedaços
de carne que pegavam
gosto na borra da gordura de côco
Lata bonita
pintada de coqueiros
Dali emergiam costelas
peitos de frango
bifes de tresontem
amaciados
Que delícia!

Angú bonito, espirrante
com taiobas do quintal

Feijao

E arroz, agulhinha
se me lembro bem
Branco. Branco como
a pomba No livro de Tostói
como a bandeira branca da paz...

E solto!

Foto de POETISA SOLITARIA

PRAZEROSO AMOR...

Estamos em um quarto, entre quatro paredes, à meia luz..
Entre beijos, abraços e carícias nós nos encontramos em um ritual de preparação
Tu me despe com a fúria estampada em teus olhos,
Logo me encontro nua e entregue a teus braços.
Ponho-me a fazer o mesmo e nos vemos como viemos ao mundo...nus!
Acaricia-me, beija-me, toca-me, lambe-me...
...Faz de mim o que quiser.
Estou em loucura, a beira de um ataque!
E como em uma brincadeira ponho me a descobrir teu corpo.
Faço-te carícias enlouquecedoras, quero deixar-te louco...
Acaricio teu corpo deixando te louco, como uma fera.
Arranho-te por completo, deixo em ti minha marca.
Enfim consigo! Você não resiste e parte para cima,
Em um instante de distração, sou dominada...
E em um movimento alucinante, grito e peço mais.
Quero tudo! E você sem hesitar satisfaz meu desejo.
Me chame de sua, chame-me do que quiser,
Bater um pouquinho nessas horas... por que não!
Me faz sentir o que tens de melhor e insensatamente.
Permanece neste compasso delirante...E consegues me levar ao auge,
E enfim, consegues me encher de gozo e prazer...
E sabemos que agora somos apenas uma só carne e um só espírito.

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