Canto

Foto de RuFiAzInHa

][ Espero ][

A vida é longa
E sem ti muito mais
Não sei viver assim,
Sem poder ir ao teu encontro.
Todos nós queremos ter
Alguém na vida que nos ame,
Pois todos queremos saber
O que é ser acarinhado.
Eu hoje não vou lutar!
Vou ficar quieta no meu canto,
Pois não consigo enfrentar
Tudo aquilo que me rodeia.
Vou indo ao sabor do vento
E conforme as marés,
Pois tu decidiste a tua vida
E não sou eu que a vou mudar.
Eu não sei se sou capaz
De enfrentar este sofrimento!
Pois tenho de esconder
O que sinto no meu coração...
Passo por ti e os meus olhos brilham
(Como se o sol me iluminasse)
Pois és a luz da minha vida
És a minha felicidade!
Eu em ti só sei pensar...
Recordando os nossos momentos,
Pois estou à espera do sol,
Da luz para me iluminar.
Eu sem ti não sei viver...
És tu quem amo e mais ninguém...
Fico aqui sentada à espera
De quem já me fez feliz...

Foto de Lorenzo

Mudanças Ocultas

Aqueles olhos que antes falavam
Hoje, se recolhem a simples... olhares

Não, não provarei desse mal,
Dessa dor que surge dos meus olhos,
Escorre pelo meu rosto,
E beija o canto da minha boca.

Queria eu não permitir que a injúria persistisse
Mais do que a boa vontade que me atinge
E me dar uma dose a mais desse lícor de lágrimas
Para sentir uma vez aquele afago que acalma...

Ah, se essa dor que me anestesia
Por um único momento me deixasse
E me permitisse ver o que me ocultaste

Sei que não seria mais o mesmo esse coração
E se sentisse depois a tua pele quente
Meio assim, que, de repente
Certamente morreriamos de paixão.

Foto de Carla Trein

Já fui guerreiro

Já fui guerreiro,
Um bravo e habilidoso guerreiro.
Nunca perdi uma luta.
Sempre comemorei minhas vitórias.
A tribo se pintava e aguardava sempre
Minha esplendorosa chegada,
Cheias de aventuras.

Conquistei o mundo,
O meu mundo,
Da minha forma.
Conquistei o respeito
E a vontade de viver.
Alimentei meus filhos,
Minha família,
Minha tribo...

Mas, quando a noite chegava,
Eu tinha medo...
Sentia-me só.
Meu pajé,
Sempre me orientou:
Que o medo dava um sentido de alerta aos bravos guerreiros.

Mas eu, não tinha medo da noite,
Dos espíritos da floresta
Muito menos de outros guerreiros
Tinha medo da solidão
Do oposto, do sublime.
Tinha medo do sentimento,
Das emoções, do sofrimento.

Depois de tantas batalhas,
Exatamente uma batalha,
Perdi parte do meu coração.
Um guerreiro bravo e vistoso o cortou,
E carregou-o como um troféu.
Em sua aldeia todos comemoravam
Menos ela,
Com seu olhar parado
Em um perdido horizonte
Com sua pele queimada
E seus negros cabelos
Deixava rolar uma lágrima;
Apenas uma lágrima
No canto de seu olho esquerdo;
E apertava o seu peito
E seu ventre
Com tanto desespero
Que todos perceberam.
Então ela saiu correndo
Entranhou na profunda floresta
Clamando por meu nome
E eu, escutava
E me lembrava de nossas noites
Onde a mãe lua nos abençoava
E quando chovia
Era o suor de nossos corpos
Escorrendo para o rio.

Ela se perdeu,
Na imensidão da floresta,
Se perdeu.
E lá deixou
A metade de seu coração
Enterrada na mais profunda raiz de um carvalho
Onde muitas vezes foi o repouso de nossos corpos.
E se juntou,
Aos mais sublimes seres
Com sua tristeza.

Ainda hoje,
Várias vidas depois
Ainda sinto que ela está lá
E continua a derramar
Aquela única lágrima
Que escorre pela sua iluminada face
Que sempre foi radiante
Como o Deus sol.

Mas também, às vezes,
Vejo-a correndo por dentre as matas
Rindo, rindo, rindo
Como costumávamos a fazer
E quando ela chega à beira do rio
E fica nua como o mais encantador ser
Entra na água
E banha-se,
Só ela e a lua
E depois, desaparece,
Debaixo de uma imensa cachoeira.

Isso virou um ritual
E desde então,
Todas as noites são assim
Ela me ama...
E eu morro afogado nas águas cristalinas de um rio...
Debaixo de uma grande cachoeira.

Foto de InSaNnA

Alma de Menina

Nas profundezas do meu ser
moram desejos famintos,
adormecidos molejos,
pela falta de algum querer
Os meus olhos aindam brilham
mas são espelhos abandonados
são como caminhos d'água,
ligando o corpo a alma...
Ah! Essa minha fraqueza lunar !!
que confunde o fio das minhas garras
que enleia sentimentos solitários
abafando o meu canto de cigarra
Que adianta uma vida sem ser vivida?
E essa minha menina carente
viva dentro de mim..
a minha cria de alma
que nunca parte e ainda geme com arte !
Alguém deveria exaltar-te com prazer?
Sossegue no teu canto
com essa tua página em branco
que logo aparece alguém que ceda
a tua infantil fraqueza
e assim,sentirás -te convalescer

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Beijoquinhas made in InSaNnA!!

Foto de M.Veríssimo

Criança

Crianças nas ruas, de fome atacadas,
no mundo inteiro em vão padecem...
nas imagens soltas que não se esquecem,
farrapos nus de guerras provocadas.

Crianças perdidas para a morte levadas,
nas carnes sofrendo o que outros tecem,
porque a morte necessita e os homens enriquecem
e tu menino, sem esperança num canto te acabas.

Tua dor fechada, atingiu-me...e chorei...!
Teu grito calado, no meu peito senti
e por ser criança como tu, procurar-te tentei...

para te encontrar a mim próprio menti...
porque embora não te visse, contigo brinquei
e os sonhos que não tiveste, tive eu por ti.

Foto de Ricardo felipe

Loucura

Translúcida é água e nas ladeiras desse suave branda e leve que o vento leve que tudo se releve na relva desta selva vá e me tenha nos planos campos como nos meus sonhos mais estranhos e belos não trema pelo frio da noite não me tema pois nosso amor é meu tema e é pra ti que canto meu poema vá como a água leve qual pena meu amor nos encontraremos na próxima cena lava teus olhos roxos que meu peito seja teu encosto que lindo rosto as razões são canções de sentimento grita geme corre tome seu porre vai te desespera foge tudo você pode morde lambe o sangue do teu amante a morte é sorte pra quem nada pode salvação deste coração seja a visão as palavras a canção minha prece oração loucura ódio prazer raiva desejo fazer ensejo pra tirana vida vai fica minha querida vês que louco sou solto bicho do mato quase morto por dentro meu remédio seu alento vem meu alimento mãe avó e filha e tudo a família brilha nessa trilha do caminho companheiro desatino desespero perca sem eira nem beira de nada só a cascata indecifrável louvável e amável geme treme eu sou teu amor monstro bicho solto filho pai irmão e toldo segura meu rosto que eu estou ficando louco,
Sem você.

Foto de Raquel Rímolli

Árvore de amar

Fui como Ipê na primavera,
Florido e roxinho, apenas a sua espera,

Cantei o mais alto Ino do amor, esperando-o apenas com minha nobre flor,

Se dei frutos, foram apenas de carinho,
Pois minha anatomia se quér permite espinhos,

Minhas folhas de angústia cairam após a ventania,
O que permaneceu foi o canto de sua eterna sinfonia,`

Ó passarinho belo chegou de passagem com o canto mais belo,
E levou meu amor assim espero,

No início você ensinou a flor a ser como um pássaro,
Ser leve e suave, respirando liberdade,

Enfim o sonho acabou, minha flor murchou e o grande pássaro assim vôou.

Raquel Rímolli 21/11/06

Foto de Anjinhainlove

Sorrir

Antigamente, sabias sorrir.
Sabias ver a beleza numa pessoa a bocejar.
Agradecias cada dia que passava
Como uma oportunidade única de viver.
Comtemplavas o cair de uma folha
Envelhecida pelas rugas do Outono.
Sentias cada palavra das músicas que ouvias,
A poesia era o teu sangue.
Paravas a meio do caminho
Para abraçar aquele cão vadio
Abandonado e ferido
E com uma lágrima no canto do olho.
Corrias para casa a chorar
Sempre que um mendigo vias.
Antigamente, amavas sempre que te pediam.
Ouvias o coração e calavas a razão.
Aceitavas cada amor
Como sendo eterno.
Antigamente, eras feliz.
Agora, és água derramada
No frio asfalto negro da noite.
És a sombra perdida que vagueia
Em busca do caminho correcto.
Corre-te a dor nas veias,
No teu coração permanecem as vozes
De quem te abandonou,
Enganou,
À tua alma MATOU.
Antigamente, sabias sorrir.

Peço desculpa aos meus caros poetas do site pela minha ausência, mas como já disse, estive a meio de mudanças, entre outras coisas e não tenho estado muito a par das novidades, mas espero ainda ter aqui um pequeno lugarzinho!

Foto de pedacinhos de mim poemas

A Procura

Pouco sei, quase nada fiz.
Me sinto as vezes vazia,
outras vezes tão completa.
A natureza da gente,
diverge, e nuca sabemos
o que de certo queremos
Me encolho, me restrinjo...
Outras vezes, corro, busco, luto.
Há dias que fico apática,
não encontro lugar seguro.
Em outros me solto,
canto, até brinco,
escuto o som da minha risada.
É um dia de graça.
As vezes estou tão segura,
parece que já tenho tudo
planejado, arquitetado...
Mas não tenho assim essa estabilidade,
quando o meu emocional
que sempre é inseguro,
aflora no meu coração,
sinto tudo ir-se embora.
Sei! preciso de um porto seguro,
onde eu possa ancorar o meu coração.
Até quando vou continuar nessa procura?
Célia Torres

Foto de Dileno

MINHA CLARA NOITE ESCURA...

Estava Eu Olhando O Céu Limpo A Noite
Pensando Em Você, Que Me Fizera Tão Feliz
Ele Estava Limpo (Tão Escuro)
Procurando Nele Você,
De Repente Vi As Estrelas
Comecei A Suar, A Delirar,
Lembrei-me De Nosso Perfume, Da Flor- De-Liz
Dois Corpos Tão Próximos Como As Estrelas
Dois Lábios Que Se Tocam Lá No Fundo
Olhei De Novo. Senti Meu Corpo Flutuar
Lembrei-Me De Nós Outra Vez
Quando Vi A Luz Do Luar
Um Brilho Tão Grande E Intenso
Me Fez Ao Chão Voltar, Depois Meu Mundo Virar
Tudo Então Ficou Tão Claro
Claro Como Aquele Céu
Tremendamente Escuro, Mas Ainda Assim Tão Límpido
Percebi, Minha Flor-De-Liz
Que És A Estrela De Minha Vida
O Luar Que Me Ilumina
E, Ao Amanhecer, Minha Querida
Com O Canto Do Roxinol,
Terei De Volta Teus Lábios
Seras Para Mim A Luz Do Sól.

De: Odileno Lima Ribeiro

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