Pouco sei, quase nada fiz.
Me sinto as vezes vazia,
outras vezes tão completa.
A natureza da gente,
diverge, e nuca sabemos
o que de certo queremos
Me encolho, me restrinjo...
Outras vezes, corro, busco, luto.
Há dias que fico apática,
não encontro lugar seguro.
Em outros me solto,
canto, até brinco,
escuto o som da minha risada.
É um dia de graça.
As vezes estou tão segura,
parece que já tenho tudo
planejado, arquitetado...
Mas não tenho assim essa estabilidade,
quando o meu emocional
que sempre é inseguro,
aflora no meu coração,
sinto tudo ir-se embora.
Sei! preciso de um porto seguro,
onde eu possa ancorar o meu coração.
Até quando vou continuar nessa procura?
Célia Torres
A Procura
Data de publicação:
Segunda-feira, 8 Janeiro, 2007 - 21:26
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