Canto

Foto de va di taviani

A dor das canções

Parado diante de ti...sofro sentindo sua dor ao cantar tanto amor !!
E ao mesmo tempo...essa dor me rasga a alma lentamente....
como se fosse um frágil papel apenas!
Percebo sua dor através de seu
canto e de suas lágrimas que teimam em cair...
Rolando pelo seu rosto iluminado pelas luzes de um palco...chegam ao chão...morte final !
E eu,já sem forças pra lutar
contra a dor que tbm me maltrata...sem que nada eu possa fazer...sofro com vc!
Se pudesse tiraria te ti a dor e
deixaria apenas o amor! Mas sou apenas
um simples mortal que tbm sofre pela mesma
dor que teima em te ferir a alma. Transbordando de seu ser...em forma de canção de amor !

(va di taviani )

Foto de boxcarbertha

Inevitável Irregular

Natureza: misticismo Não canto-a
querer não quiserem saber
místico, não viver caiada
definição alma é simples
minha vivo que mas pensa
outeiro que cimo está tenho-o
no misticismo pensar minha
dum corpo numa só casa
não sozinha é O bem a tenha
meu Sou nisso essa eu sei
O é a e Se E e com É é
um a e o

Foto de Fernando Poeta

Volta

Estive ausente e distante,
Meus sentidos adormecidos,
Meus olhos embaçados,
Meu espírito derrotado.

O vazio me preenchia completamente,
Não havia nada, não havia ninguém,
Usava uma armadura, para me proteger,
E evitar que descobrissem minha fragilidade.

Meu canto tornou-se triste, tornou-se pranto...

Minhas palavras eram amargas,
E meu sorriso às disfarçavam
Queria alguém,
Busquei a solidão.

Em minha solidão,
Encontrei um pedaço de mim mesmo,
Algo que há muito não conseguia,
Juntei meus pedaços e me refiz
Estou novo, estou livre, estou vivo, estou de volta.

Voltei, sou o mesmo que era antes,
Eu sou agora o que fui um dia,
Marcas eu sei que ficaram,
Mas o melhor é saber que agora,
Todos os meus dias,
Serão bons dias,
Estou em paz...

Foto de Sirlei Passolongo

Amar você

Amar você
É sentir perfume de rosas
Embora longe de jardins
É tocar as estrelas
Embora possa apenas vê-las
É ouvir a mais bela canção
Da harpa dos querubins.

Amar você
É sentir na pele
O suave roçar da chuva
O cheiro da terra molhada
Que alegra o canto do sabiá
E desperta a madrugada...

Amar você
É compor em versos d’alma
A força do sentimento.
Embriagar-me do vinho mais raro
E me perder nos mais doces
Pensamentos.

Amar você
É sentir o aroma da manhã,
O calor do sol ao nascer.
A nada se compara...
Um amor assim.
É me perder em você,
É esquecer de mim...
É meu jeito de te amar
É o meu amor... Enfim!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Jorgejb

E de um poema, nasceu…

Foram muitas as palavras, trocámos poemas e comentários, avolumou-se a caixa postal. Cada vez, as palavras faziam mais sentido, olhava cada frase, cada poema e só sabia que todos os dias, ia querendo mais e mais. O gosto da cumplicidade preenchia os nossos tempos, e percebemos que tínhamos criado algo único e pessoal onde só nós podíamos entrar, como os cantos secretos dos adolescentes, onde o mistério e o segredo animam cada fracção do nosso corpo. Tremia só de pensar nela, percebia nas palavras dela, a mesma intimidade, a mesma necessidade de algo diferente e especial, que só cada um de nós podia dar ao outro.
Um dia acabamos por ir mais longe, trocamos telefones e e-mail, soubemos como era o aspecto físico um do outro (como se isso interessasse), e combinámos encontrar-nos. O medo e a ansiedade iam tomando conta de mim, já sabia quem eras, quanto esse teu coração podia entregar, a profunda sensibilidade que criavas em cada poema, a forma como sentias a vida. Decidi abandonar-me a esta paixão, nascida da emoção das palavras, sem qualquer destino, sem qualquer certeza. Apenas como se o mundo fosse um recanto ingénuo, onde nos faríamos felizes, para além de qualquer coisa. Decidimos encontrar-nos.
Olhei-te demoradamente, como se já te conhecesse, como se o teu olhar estivesse para além de ti, da tua forma, da tua roupa. Pousei meus olhos nos teus lábios, segurei tuas mãos, sentindo nelas a força da tua escrita, e quis meu peito contra o teu, como se já fosses minha e te abandonasses sem receios.
A verdade de um beijo formal e um “como estás?”, parecia não fazer parte do nosso quadro, mas foi assim que aconteceu. Procurámos uma esplanada, agradecendo a mesa que nos dava a distância suficiente a nos entendermos, e tentámos começar a conversa, que no nosso canto era tão fácil e fluida. Percebemos rapidamente o nosso embaraço. O nosso desejo contido pela formalidade física, as nossas limitações do outro lado da vida. Formais e inquietos, entregávamos sorrisos tímidos, perguntas esbarravam com os tiques nervosos – tu meneavas o cabelo, eu arrependia-me quanto podia, de ter deixado de fumar.
Acabámos por começar a conversa, acerca do teu poema que escolheras não sei para onde, o tal que me pediras ajuda. E depois foram conversas sobre mais um e mais outro, a vida começava a fazer sentido outra vez. Perdemo-nos nas horas, nos compromissos, fomos papel e caneta, escrita a dois, poemas inventados, a felicidade de nos termos, e por fim um poema em cima da mesa, que copiaste numa letra soberba e me entregaste. Já não sei se nos despedimos ou ficamos, se nos beijamos ou nos amámos.
Essas são as memórias que o nosso canto irá guardar para sempre, como nós dois guardámos esse poema que só nós, sabemos dizer de cor.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de EK Kel16

Pássaro de sonhos

Eu vou, me dou, te abro uma porta
Desço, me ofereço mas o medo me trai
E sempre que me atrevo a quebrar o silencio
Você se vai
Eu sei, tentei domar esse impulso
Tendo a ilusão de que um sorriso distrai
Ate que todo peso de guardar um segredo
Em mim recai

Não há ninguém como você neste lugar
Eu não posso esperar pelas noites para te amar
Eu imagino as coisas que nós faremos
Não sabe o quanto eu quera ser amado por você...

Eu canto esta canção sobre o mundo do amor
E ponho você a ouvir o que eu digo
Liberdade eterna, amor eterno
Vida eterna a se agir e fazer

A cada instante não vivido
Me apego ao que só me tira a paz
Eu penso em tudo o que nunca tive
E sinto a falta que me faz

Não sei, pensei estar ao alcance
Mesmo tão difícil, que eu podia lidar
Com a dor de acreditar no que se fez impossível
E me calar
Eu sou quem sou, se isso não basta
Mesmo contra o vento eu prefiro arriscar
Te ver e estar por perto desde cada momento
Sem te tocar

Onde você vai, fantástico pássaro de sonho?
Me leve embora para algum lugar
Onde você vai, fantástico pássaro de sonho?
Leve minhas esperanças embaixo de suas asas...

O mais profundo nós tocamos
O mais alto nós iremos
O tempo veio por você
Para curar minha alma...

Eu olho em volta e vejo
O sol nascente da manhã
Sombras na noite a te encantar
Como anjos a seu lado na paisagem...

Em minha jornada eu mudo o tempo
Volto tudo pra trás e concerto
È só você acreditar no meu vento
E estaríamos tão bem...

Eu quero andar pelo seu parque
Porque estou sozinho
Eu quero andar pelo seu coração
Onde você está?
Você virá a mim como um anjo?
Eu estou aqui...
Na terra da estrela da manhã...

TXI AMO Manu!!!

Foto de krodrigo

Sonhos (24/06/97)

Sinto-me triste, sinto sua falta...
Sinto-me naufragando em um mar de tristezas e incertezas.
Iniciei um mergulho e vejo que as águas estão agitadas... tenho medo de me afogar.
Sua presença é distante, sua distância é dolorida para mim.
Te procuro mas você não tem tempo para mim, tento entender mas dói...
Preocupações, inseguranças, tristezas...
Vários sentimentos forçam a saída de onde estavam guardados.
Inicia-se uma guerra dentro de meu ser.
Os contrastes se agravam, se acentuam com o passar das horas.
Sinto vontade de chorar mas acabo às gargalhadas.
Quero gritar mas minha voz não sai.
Abro os olhos em meio à escuridão, só vejo interrogações.
Não sei por onde começar... não sei se existe um começo...
Em minha mente somente a sua imagem.
Em meus ouvidos, a sua voz ecoa.
Na ponta de meus dedos sinto a maciez de sua pele.
Doce ilusão...
Abro os olhos e somente as interrogações existem, você não está lá... não está aqui...
Uma porta se fecha; outras teimam em não abrir para minha passagem.
As interrogações se aproximam, sinto vontade de fugir, correr sem destino, me esconder em um canto do mundo e esperar tudo passar.
Mas não posso me entregar, seria fatal.
Se fugir seria um caminho sem volta.
Fecho novamente os olhos na esperança de encontrar-te, sentir-te em meus devaneios.
A lua se esconde em minha noite, o céu torna-se escuro, tropeço na estada da vida, sinto a dor do abandono, na solidão da noite te busco em pensamentos.
Me vejo em casa, sozinho em meio a todos... me levanto, saio de meu mundo em busca de uma lembrança visual, chego às suas fotos e fico admirando-a pela noite afora.
Em meio às fotos adormeço para sonhar e, nesse sonho, amar-te por céus e constelações até o despertar de um novo dia.

Foto de Jorgejb

Coragem de amar

E porque o Sol lá estava
senti teu sorriso,
acendendo meus desejos,
e a vontade enorme
de que os meus beijos
te enamorassem,
e te abraçasse como se fosses minha.
E do nosso canto
o Mundo aquecesse
no prazer incontornavel
das palavras oferecidas,
dos gestos sem cadeias,
do amor ilimitado
que o sonho desvenda.

E porque a vida nos cala,
e os sonhos se perdem
nas avenidas que atravessamos;
e porque os que amamos
nada nos devem,
e a morte embala
o nosso destino,
ficamos parados
na esperança fugaz
que um dia partamos,
na coragem capaz
de nos revoltarmos
e sermos só
aquilo que sempre quisemos.

Foto de Tancredo A. P. Filho

CORDEL DA NATUREZA

Queria por Deus sentir
no mais profundo do ser
a natureza enfim explodir
com flores no amanhecer.

Deus que criou tal beleza
no mundo de esplendores
e juntos com a natureza
não esqueçamos das cores.

Na natureza há beleza tanta
no azul do céu, no mar...
a nossa alma se agiganta
não se cansa de tanto olhar.

Esta terra é um paraíso
mas é preciso saber viver
basta um olhar, um sorriso
e o seu mundo há renascer.

As águas correm para o rio,
o rio corre e vai para o mar
eu sou fonte em extravio
e quero um rio encontrar.

Segue o rio, seu rumo manso
por entre as pedras correndo
penso num lago, num remanso
depois de quedas vencendo...

Assim é a vida da gente
muitas pedras no início
lutando contra as correntes
fugindo enfim do precipício.

Cantam alegres os passarinhos
de manhãzinha ao despertar
cantam nos formosos ninhos
alegres nos ensinam a orar.

Muitas vezes fico pensando
no que encontro nesta vida,
mas com garra vou lutando
para resolver essa partida.

Porque viver é a razão bela
não importando a condição
e após de cada procela
Deus renova sua criação.

De manhã abro porta ao sol
inspiro o ar bem ao fundo
olhando vislumbro o arrebol
pensei nesse triste mundo.

Já cantei muitos versos ao luar
cantei na noites maravilhosas
para a natureza exaltar
dos sonhos com olor das rosas.

Continuo os poemas cantar,
à Musa, canto a alegria,
tenho tempo pra meditar
pois quero ser a sua poesia.

Olhando o céu vi uma estrela,
junto com as outras a brilhar
fiquei extático ao vê-la,
era você, e comecei a cantar.

::::::TAPF:::::::

tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Páginas

Subscrever Canto

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma