Blog de Sonia Delsin

Foto de Sonia Delsin

ONDE ANDARÁ MEU PRIMEIRO AMOR?

ONDE ANDARÁ MEU PRIMEIRO AMOR?

Onde andará meu primeiro amor?
Onde andará o menino sorridente?
Será que guarda recordações do antigamente?
Ele era tão diferente.
Tão diferente dos outros meninos.
Ficávamos de mãos dadas quietinhos.
Ou corríamos.
Éramos tão pequeninos.
Onde andará aquele menino lindo que encantava meus dias?
Onde andará?
O que a vida fez conosco.
Nos separou.
Uma hora nos aproximou.
E depois... depois veio um vento e o levou.
Alguma coisa deixou.
Esta lembrança que não se apaga em mim.
A pureza do primeiro amor.
A pureza de beijos leves como borboletas pousando.
Nossas mãos se grudando.
As escadarias do colégio íamos pulando.
Fecho os olhos.
Volto a ser menina e ele vem lentamente se aproximando.
Sei que nos perdemos.
Mas não o esqueci e penso.
É uma relíquia. Uma preciosidade que guardo.
Lembrança boa do passado.
Quem não tem? Este mundo é uma roda de vai de vem.
Mas não creio que encontrarei de novo este meu primeiro bem.

Foto de Sonia Delsin

OUTRAS ESTRADAS

OUTRAS ESTRADAS

Eu sei que preciso te esquecer.
Exorcizar algo em mim.
Algo que marcou demais.
Preciso.
Só assim encontrarei minha paz.
Eu sei que preciso de outras estradas.
Sorrisos leves.
Preciso secar uma lágrima insistente.
O que a vida fez com a gente...
Tem hora que me bate uma melancolia.
Parece que do mundo se acabou toda alegria.

Foto de Sonia Delsin

POR QUE A VIDA É ASSIM?

POR QUE A VIDA É ASSIM?

Uma vez você falou...

Tanta coisa no passado ficou.
Aquelas palavras eu guardo.
Tão profundamente marcadas em meu ser.
Eu pensei que era a razão do seu viver.
Como é duro esquecer!

Você me falou.
Andamos os dois neste mundo imenso de mãos dadas.
Nunca vamos nos perder.

Nos perdemos sim.
Por que a vida é assim?

Uma vez eu fui tão sua.
E você tão meu.
Será que de tudo se esqueceu?

Foto de Sonia Delsin

NÃO QUERO MAIS

NÃO QUERO MAIS

Não quero mais tempo contado.
Quero guardar o passado.
O que fomos, o que tivemos.
Cansei de hora marcada.
Cansei da espera.
Da hora oposta.
De esperar resposta.
Cansei.
Não pensarei mais no que poderia ter sido.
Guardo tudo o que fomos, querido.
Não quero mais me iludir.
Penso até que demorei demais pra ir.
Deixo para outro tempo...
Talvez...
Quem sabe...
Quem sabe teremos um reencontro numa outra vida.
Sei que por ti sou querida.
Mas é tão pouco o que me ofereces.
Mesmo sendo tudo que tens a oferecer.
Cansei de sofrer.

Foto de Sonia Delsin

CONFRONTO

CONFRONTO

Eu chorei neste poema.
Chorei...
A dor de ter nascido.
De ter parido.
Poema assim tão dolorido.
Eu chorei.
Cada palavra era uma lágrima.
E deslizava mansa.
Era igual criança.
Rolando mansamente.
Tem dias que dá uma nostalgia na gente.
Eu chorei.
Não porque estava me sentindo infeliz.
Ou vazia.
Nunca estou vazia.
Tenho sempre a companhia da poesia.
Chorei porque o mundo é um buraco fundo.
Que nos traga.
Que nos entontece, nos embriaga.
E nos toma pela mão.
Nos guia.
Se bem que distraídos tantas vezes nem nos damos conta.
Andei por estações perdidas no passado distante.
Andei como viajante.
Pela via láctea.
Andei... ah, andei tanto.
Buscando um alivio pra aquele pranto.
E, no entanto...
No entanto nada.
Era um paradigma.
Minha mente estava acostumada.
Acostumada a idéias pré-estabelecidas.
Onde ficam guardadas todas as nossas outras vidas?
Eu precisava era terminar o poema dolorido.
Se bem,se bem que ele estava ficando sem sentido.
“Ou não”
Será que você me entendeu?
Será que compreendeu onde esta poetinha se meteu?

Foto de Sonia Delsin

DEVANEANDO

DEVANEANDO

Vivo devaneando?
Tudo eu vou criando.
Da noite, faço dia.
Da tristeza, alegria.
Fantasia?
Volto ao passado.
No tempo eu avanço.
Alcanço.
A estrela mais brilhante.
O luar mais repousante.
Teço com fios de barbante.
Redes do meu sonhar.
Vivo sim a viajar.
A poetar.
A criar...
Enfeito o mundo de quem acreditar.
E gostar.

Foto de Sonia Delsin

“Relíquia do passado”

“Relíquia do passado”

Dentro do meu coração
mora
um peixinho dourado.
Mora você,
meu amado.
Te esquecer?
...
Ó,
como eu tenho tentado!

Por fim eu descubro que
devo guardá-lo como uma relíquia
do meu passado.

Foto de Sonia Delsin

“Ainda não aprendi”

“Ainda não aprendi”

Aprendi tanta coisa nesta vida.
Tanta coisa aprendi.
Perguntaram-me um dia destes se te esqueci.
Eu menti.
Disse que apaguei tua imagem de minha retina.
Que meu coração não te guarda.
Mentiras.
Ainda guardo teus olhos, tuas mãos, teu sorriso...
Te esquecer é preciso.
Mas vá dizer isto à minha alma.
Esta tola alma apaixonada.
Mesmo chorando por dentro eu dou risada.
Levo a vida assim.
Andando nesta minha outra estrada.
Onde falta ainda... te esquecer.

Foto de Sonia Delsin

UMA ROSA ESQUECIDA

UMA ROSA ESQUECIDA

Ali ela chorava tão abandonada .
Chorava copiosamente.
Lágrimas caiam de suas pétalas abundantemente.
Quem visse poderia pensar que era só uma rosa orvalhada.
Que nada!
Eram lágrimas mesmo.
Daquelas que vem do fundo d'alma.
Rosa linda, esquecida.
Quem lhe feriu tanto? Foi a vida?

Foto de Sonia Delsin

“Ah, teu beijo!”

“Ah, teu beijo!”

Beija-me, amado meu.
Beija-me que adoro tua boca.
Quando me beijas eu sinto teu desejo.
Sou louca, louca...
Louca por teu beijo.

Páginas

Subscrever RSS - Blog de Sonia Delsin

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma