Amor,
Na dança de minhas palavras em meio as roseiras a enrosquei,
Na doçura de sua existência me deitei,
Nas falas de meu coração encantei,
Na supremacia do amor em lagrimas conversei.
Na casa dos anjos, pela fresta a observo, assisto do lado de fora
Só olho, sem o antes ou o logo, assisto a sobrevivência do agora,
Nos desenhos da alvorada vejo-te, imagem divina, divina mulher,
Que como menina, caminha, no mar que banha-te os pés.
Entrego-me.
Meus olhos meninos, navegam os seus traços finos,
Em finos e alegres sorrisos singelos,
Me entrego, não nego ao seu doce dançar,
Na dança salgada na água do mar.
Surreal,
És a guerreira e princesa, és a lenda mais bonita,
Das sereias roubaste o canto, mas fizeste da independência o seu manto,
Ganhaste o mundo e um nome como guerreira amazona,
Por qual muitos lutaram, choraram e banham-se em loucuras,
Loucura, preço por fazer-te um dia deitar em amarguras.
A cobiçando por insígnia de triunfo,
Ou por mera ostentação.
Perdido,
Mas voei, sobre o tempo, nas asas de meus pensamentos,
Pensamentos revoltos, constantes, velozes, e soltos,
Sim voei, em meio a conquistas, em honras um nome ganhei,
Sobre poucas derrotas, no fio da espada o mundo conquistei.
Sim voei, e no mais alto dos céus te encontrei,
Como um anjo perdido em sua ansiedade,
Asas quebradas pelo risco da falsa verdade.
Segredos,
Por de traz de um duro semblante te encontrei,
Te olhei, com os olhos fechado e mãos atadas, abracei.
A mais bela poesia soara sem palavras,
Guerreiros, abaixamos escudos e espadas,
Trocamos mistérios, e respostas sem perguntas.
Com seu nome sobrescrevi a cicatriz de minha alma,.
Fiz por troféu seu sorriso, e morada em minha calma,
Sim, amei,
Sem se quer pensar em um beijo a amei,
Amei sobre a pureza, e dos perfumes a essência,
Amei alem da beleza, alem da demência,.
Amei-te pelo simples fato de amar.
Amar pela complexa soberania do amor,
Na doçura dos deleites amei-te.
Saudades,
Senti o abraço da solidão, apertado na multidão,
Senti saudades, perdi minhas vaidades,
Em todas as presenças, reinou sua ausência.
Em minhas razões e pensamentos só restou incoerência.
Em muitas ocorrências, a sombra de minha existência,
Perdido em procurar-te na agonia de sobrevivência.
Só amei, no apego do apelo de meu medo,
De tornar a molhar os olhos que custou-me a secar,
Mas não nego, a mão que me estende a ser feliz,
Fiz do ontem minha glória, do hoje o meu mundo,
Do amanhã? Deixa que no amanhã veremos.
Só amei, pois na supremacia do amor, só amei.
Allan Sobral
Comentários
Para Allan, de João
Voltou ao blogue...? Não fez mais que a obrigação...
A poesia precisa de você.
http://onuncadaterra.blogspot.com.br
Para João, de Allan
A Poesia não precisa de ninguém, nós sobrevivemos dela!
Allan Sobral
Allan Sobral
Para Allan, de João
Os esclarecidos falam demais
Sobre os segredos que sabem e não contam
Mas o amor é maior que todos os mistérios
Soterrados sob o Nunca da Terra
A poesia é feita de gente e por gente, Allan Sobral.
Eu não estou te sacaneando.
http://onuncadaterra.blogspot.com.br
Para João, de Allan
É meu amigo, sem duvida concordo com seu comentário de que poesia é feita de gente por gente, e agradeço a explicação de não estar me sacaneando. Mas cara, eu escrevi sim, pensando de gente por gente, e para gente, mas não me prendo aos limites carnais ou significativos das palavras, não acredito que elas tenham tanto valor.
Escrevo sobre o abstrato, amor, ou seja, somos livres a desenhar o que não existe ou o que não enxergamos que talvez exista, dentro e soterrados sob o Nunca da Terra, talvez minhas palavras sejam só a Flor do Desespero.
Grato a atenção, abraços meu amigo.
Allan Sobral
Allan Sobral
nossa...lindo
nossa...lindo poema,parebens!!
A PowPotter / Allan Sobral
Grato a atenção e o carinho.
Allan Sobral
Allan Sobral
Para Allan
Fiz por trofeu o seu sorriso,e morada em minha calma...
Que poema maravilhoso!
Abraços
Para Lua de Agosto de Allan
Grato pelo carinho, e o verso destacado é sem duvida a alma de meu poema.
Abraços
Allan Sobral
Allan Sobral