recordação

Foto de Graciele Gessner

O Ontem e o Agora. (Graciele_Gessner)

Amei!
Chorei!
Sofri!
Deslizei!
Errei!

Julgaram-me!
Tolerei. Suportei.
Apedrejaram-me!
Levantei. Superei.

Vivo!
Sonho!
Canto!
Amo!

Tão simples como versejar,
É dar a oportunidade de recomeçar.
Estou muito feliz com a minha vida!
Estou feliz por estar apaixonada.
Estou especialmente realizada.

Viva!
Grite!
Ame!
Sonhe!

Seja uma eterna criança,
Florescendo de esperança.

05.10.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Lais Diane... (Graciele_Gessner)

(Acróstico Livre de regras)

Lais, a menina que me cativou
Antes mesmo de conhecê-la e me fazer chorar.
Inexplicavelmente, frente a frente e sem saída.
Surpreendida fui, ao vê-la tão linda!

Delicada e também teimosa;
Insistia no seu pedido, na procura do brinquedo.
A sua mãe tentou-lhe controlar;
Não adiantou, você ficou manhosa.
E assim, apreciei a sonhada menina graciosa!

06.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

** "Lais Diane P. P." em sua homenagem!

Foto de Sonia Delsin

JÁ FUI SEU BEM

JÁ FUI SEU BEM

Hoje pra você não sou ninguém.
Já fui seu bem.
Lembro quando você lambia meus dedos.
Eu lhe contava segredos.
Momentos tivemos.
Rompemos.
Mas ficaram na rede guardados os momentos passados.
Na cama fria ficou a alegria.
De um outro tempo.
Hoje pra você eu não existo.
Não é que insisto.
Mas guardei lembranças.
Todos nós recordações guardamos de quem verdadeiramente amamos.

Foto de Sonia Delsin

CASINHA BRANCA DE JANELAS AZUIS

CASINHA BRANCA DE JANELAS AZUIS

A casinha era de uma humildade.
Ficava na periferia da cidade.
Lá parecia que o sol tinha outra claridade.
Morava a felicidade.

Era tão branquinha.
De janelas e portas azuis.
Como os olhos da dona dela.
Todos diziam: É uma casinha tão bela.

Os anos foram passando.
E a família se mudou.
Para lá nunca mais voltou.
A casinha um outro ar tomou.

De abandono é o ar dela agora.
Não tem mais o jardim de outrora.
Nem o riso de uma mulher que carregava nos braços um lindo filhinho.
E dava a mão ao maiorzinho.

Uma trepadeira de flores cor-de-rosa chamava muita atenção.
Era tão bem cuidada.
E tão perfumada.

O gramado sempre aparado e uma árvore grande do lado.
A cerca tão bem feitinha dava um ar ainda mais bucólico naquela humilde casinha.

Fotografias antigas guardam sorrisos e gestos.
Guardam as janelas e as portas azuis.
Guardam também o jardim.
Isto é o bastante para mim.

Foto de Ayslan

Saudade

Tantas palavras, quantas lembranças que machucam. Sabe ainda tenho tanto a te dizer mas sei que você não quer me ouvir meus sentimentos já não importam para ti.
Escrevo-te versos, poemas de amor quando já não existe esse amor apenas, dor.
Fico ansioso na esperança de um dia você ler tudo que um dia queria ti dizer olhando em seus olhos e vê através deles e ouvir você dizer que nunca me amou.
E você poderá ver em meus olhos os meus mais íntimos segredos, desejos e, dor .
Então enquanto você não os ler meu pensamento corre em busca de palavras que possam exprimir meus sentimentos e aliviar essa dor que aperto meu peito.
Apenas consigo encontrar e dizer e sentir saudade.
Se fosse só saudade...

Foto de ROSA GUERRERA

A MAIOR SAUDADE

A maior saudade ...
A maior saudade que existe, não é aquela da infância que se foi, nem dos amigos que partiram , nem da carícia de nossos pais ...hoje tão longe de nós .A maior saudade é aquela que se estampa no espelho da vida retratando a nossa realidade nos dias de hoje.É A SAUDADE do abraço que não demos, das nossas mãos que se fecharam no momento do perdão, saudade do sorriso que negamos, das palavras que faltaram, das canções que esquecemos de cantar ... Saudade do colorido que apagamos, das poesias que rasgamos, do jardim onde deixamos murchas rosas e orquídeas , do rio que nos esquivamos de mergulhar , do sol que não soubemos aproveitar o seu calor . Saudade das estradas que não nos interessamos em desbravar, dos tempos que partiram e não soubemos vivê-los.. Enfim , a maior de todas as saudades , é aquela quando a gente analisa , e finalmente entende que tudo isso é na verdade o reflexo de uma tremenda saudade que temos de nós !

Foto de sidcleyjr

O plano

Ficou tranqüilo quando ao termino
O lenço sensibilizou para com oprimidos irreais
Que simplesmente a verdade blasfemou
...Acreditas, no conselho das distantes cavernas bizarras,
Lá criaturas valorizam o equivoco que precede como inocência
Não apenas brilhos reluzem maturidades capituladas
Ausência uma boa tonalidade de cor
Condição ao valor quando o pouco se torna muito
E o plano acaba dando certo.
O escuro,
Fortaleza de gigantes do pé de feijão
Que cai se preciso
Levanta e escala nos espinhos de rosas amarelas,
Sobrepõe o calor do sol.
Dúvidas nas rupturas ao necessário
Cinco folhas guardam uma lágrima cada
E a paisagem nítida do afago sideral.
O plano acabou nas mãos de todos aqueles irmãos da vida
Que inicia a colheita do aprendizado regular
Nota no mágico gosto do pomar.

Macro

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

Foto de Graciele Gessner

O Desejado Reencontro. (Graciele_Gessner)

Um ano sem igual.
Um momento, um minuto.
Um e-mail, um sinal.
O desejado reencontro.

Tudo num simples acaso,
Talvez uma brincadeira do destino.
Um caso de amor e felicidade,
Numa ingênua atitude.

Uma rápida resposta.
Uma aproximação.
Um estremecer do coração.
Um instante de recordação.

Como a vida nos prega surpresa...
Afastou-nos e agraciados nos aproximou.
Minha prece ao Superior foi ouvida.
Ganhei uma chance nesta vida.

14.08.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Zami

Sentidos

Voar sobre o cerrado seco
Sobre a s águas do Francisco
Voar sobre mata atlântica

Sobre areias do Saara
E praias do Ceará
Voar sobre cactos
E a s flores de Holambra
Voar sobre a amazonia
Rio li
Voar sobre o Everest

Voar voar voar sem ter medos
Ser livre
Sonhar
Conhecer e sentir cada textura, cor, sabor,cheiro da natureza

E dormir com um riso na face

Páginas

Subscrever recordação

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma