melancolia

Foto de Carmen Lúcia

Vendo o tempo se perder

Ter que ficar, querendo ir,
sabendo que o tempo passa veloz
ou que velozes, por ele, passamos nós,
nostálgica sensação de não ter sido,
não ter tido, não ter ido...
Em vida, morrido.
Querer voar tendo os pés plantados,
apenas idealizando um futuro
que já pertence ao passado...
Perdendo-me em irrealizações,
tempo longínquo arcado de esperas,
trazendo o presente carregado de quimeras.

Hoje, estrada curta pra tão longa caminhada,
aspirações tamanhas esboçadas
em avenidas traçadas rumo ao sol,
por tudo o que deveria ter andado,
não fosse o peso das asas quebradas,
arrastadas por dias ausentes de arrebol
e o arrependimento de não ter ousado,
não me ter ao mundo atirado,
não me ter perdido e me deslumbrado
sentindo as vibrações do inusitado,
vivendo a intensidade dos momentos
cabíveis aos sentimentos mais profundos.

_Carmen Lúcia_

Foto de Felipe Ricardo

Mais Que Um soneto, Uma Piada

Não interessa tua face quando
Voce sorriu na minha triste
Partida, pois o prazer era meu
Quando reneguei minhas lagrimas

E agora devo lembra de tais
Dias e noites que assim tu
Vivias a rir e sorrir desta louca
Insana, devassa, desvairada

Fútil, inútil, cruel, fria, dolorosa
Talvez calorosa, mas bem vulgar
Historia de amarga ate este meu...

Vamos por assim dizer hilariante
Coração que hoje provou o doce e
Sutil prazer em te ver assim... Triste

Foto de betimartins

Tristeza...

Tristeza...

Tristeza que vieste cheia de amargura
Carregada de pesadelos e sombras
Trazes no teu seio a desconfiança
E no coração as lágrimas derramadas...

Foste punida como vitima da vida
Apenas marcada como a bruxa má
Sabes ao fel e ao azedo da comida
Que na minha alma tu te implantaste...

Hoje não quero mais sentir a tristeza
Nem tão pouco a transformar em saudade
Apenas quero afastar de vez de mim...

Tirar um bilhete de ida para o inferno
Para que ardas bem e não voltes mais
Pois minha alma! Voltará de novo a sorrir...

Foto de CarmenCecilia

MULTIMÉDIA PARA ARNAULD ( TRICOT )

Caro Arnauld

Retribuindo tua gentileza e aqui deixando multimédia pra ti de um poema que amei...

Beijos espero que goste...

POESIA: TRICOT (ARNAULD)

EDIÇÃO: CARMEM CECILIA

Foto de MarcosHenrique

O Mar do Tempo

Por que será que sou tão diferente? Enquanto os outros são felizes, estou eu aqui sofrendo por alguém que não merece o meu amor. Alguém que me engana com suas ludibriações, só para me ferir o peito. E de tristeza, choro.
Como pode na Terra existir alguém tão perverso? Se não era possível acontecer o que tanto anseia minha alma, ao menos não me dê falsas esperanças, que vão aumentando cada vez que meu olhar com o teu se encontram.
Posso inibir de todos a minha tristeza, mas de mim não posso esconder o vazio que reina em meu coração dolorido.
Desejo não te ver mais, na tentativa de que de mim se aparte esse sentimento por ti, mas ao mesmo tempo, receio não sobreviver sem a tua presença que afaga o meu ser.
Nunca pude imaginar que algo que, no princípio, parecia tão bom, fosse causar essa destruição dos meus pensamentos, que foram sugados, como ferro ao imã, para ti. Só me resta uma coisa a fazer: deixar que isso se afogue no mar do tempo.

Foto de MarcosHenrique

Um Grito e um Alerta

Senti aquele cheiro de laranja
Tudo aquilo que me fez relembrar
Um murmúrio e um beijo ao pé do ouvido
Não na lembrança, mas no desejar

Uma trova pra ti, pensei em fazer
Tudo aquilo que me deixou chorando
Não sendo a dor, havia desistido
Cheguei a pensar que um dia’ia te ter

Já no ápice daquele delírio,
Com grande susto, ouvi um alarido
Era apenas um alerta, que suplício!

Esperando estou te esquecer
Ai! Arde, meu peito dolorido
Espero que não venha a fenecer

Foto de Caio Eduardo de Lima

- Outono De Mim -

São essas aves cegas
Que me rondam
E me lembram o que não presta
É esse cheiro de vomito
Com fumaça de cigarro
Que me deixa atônito
Com o rosto na janela de um carro

Melancolia esta que me segue
Solidão essa que não se despede
Nesse outono de mim
Que tanto me persegue

São pequenos detalhes dia
Que me afogam em profunda melancolia
E assim vejo a vida
Sinceras ilusões, doces fantasias

Para onde foste tu... Oh harmonia
Escondeu-se na loucura dos que sorriam
Para fazer em mim um outono de heresias

São às magoas do amanhã
Que marcam minha imagem
São os sussurros desta noite
Que escorrem minha face.

Foto de carlosmustang

PRIVILÉGIOS

Ainda bem que foi um sonho!
Mais uma vez acordei e ressenti
Por não ter amado minha carioca
Por ter sido idiota, e amar só...

E todos os dias serem pior
Me deixando culpado por não muda-los
Achando que o mundo fosse meu, apenas
Isso me fez mal, ninguém veio me buscar!

Minhas lagrimas são desviadas
Em minha pele a perfeição jaz!
Só lapida-se, a perfeição de amar.

Apesar da passagem contente
Sei que alguém conta de sentir
Um amor que faltará amanhã e sempre.

Foto de Carmen Lúcia

Alegria de outrora

O tempo passou e eu fiquei.
Permiti que levasse apenas a matéria
e tudo o que com ela se degenera.
Dos sonhos, os mais torpes, me desvencilhei,
fantasias narcóticas que me viciavam,
fazendo-me crer que iriam acontecer.

Preferi ficar no passado...
Em alma, sentimento, coração.
Lá onde guardei, num cofre sagrado,
todas as emoções profanas da noite e do dia,
todos os risos dos instantes de euforia,
toda a luz da manhã que amanhecia,
e a certeza de um amor que jamais oscila.

Então escolhi o melhor tempo,
aquele registrado nos momentos de elucidação,
onde vivi meus melhores dias, sem utopia,
e a realidade era um sonho de não se acordar,
onde eu corria solta e a felicidade vinha
de braços abertos me abraçar.

O tempo passou e minh’alma não quis ir embora,
enroscada na alegria de outrora.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Até quando, Senhor?

Até quando, Senhor, conseguirei resistir?
Não quero perder a fé, se já não a perdi...
Não deixes que o mal prevaleça, que se abasteça,
não quero tornar-me fria diante do que vejo,
diante do que sinto, sofro e desejo...
Preciso preservar meus sentimentos,
que acredito serem bons...
E não os guardo em vão.
Desfazer-me de pressentimentos,
mesmo quando esmoreço ou fraquejo.

Ensina-me, Senhor, uma nova prece,
esgotaram-se as que fiz e nada acontece...
Talvez não tenha dito as palavras certas,
ou tenham se perdido por vias erradas,
soaram baixinho, não foram escutadas.

Senhor, suaviza a nossa sina,
não deixes que a dor se torne rotina,
não nos permitas acostumar com ela.
Caso se torne rotineira
será do homem sua companheira
e todo o mal que ainda possa vir
ele achará normal, não lutará para impedir.

Senhor ...que conheces minha verdade,
lê a minha alma, vê meu coração,
não me tires do meio dos bons...
Não me deixes ser covarde.
Ajuda-me...
...............em
....................minha
.............................missão!

Carmen Lúcia

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
20/10/2007

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