Enviado por odias pereira em Qui, 10/03/2011 - 15:37
Quem me ve assim sorrindo,
Pensa que eu sou feliz.
Meu sorriso esta mentindo,
Não é nada doque ele diz.
A minha face esconde a tristeza,
Mostrando um sorriso falso.
Por dentro não existe mais beleza,
Me sinto num cadafalso.
Quando chega a noitinha,
Me recolho em meu canto.
Ai vem aquela dorzinha,
Misturada com meu pranto.
A minha solidão começa,
Quando saio do trabalho.
Chegar em casa, não tem pressa,
Em qualquer bar eu encalho.
Depois que me separei,
Eu vivo nessa rotina.
E na bebida eu me encontrei,
Essa é a minha sina.
Mais tenho fé que um dia,
Deus nosso senhor vai querer.
Que retorne a minha alegria,
E que eu volte a sonhar, ser feliz, e a viver...
Enquanto me desfazes no cinzeiro do teu ser,
Eu acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
No caminho da minha vida,
Deixo cair uma lágrima,
Suave, fresca e sincera.
Queria sentir-te enquanto dormias.
Queria saber destinguir-te por entre a mágoa e a dor.
Hoje sou só eu.
Sem fábulas espantosas como outrora.
Com uma mente brilhante presa a uma alma estragada,
Deitada num qualquer cinzeiro público.
Esquecida, estropiada e novamente esquecida.
Sou um homem que chora baixinho.
Sou um sentimento disperso.
Sou uma caixa de música bonita oferecida no dia dos namorados.
Sou uma data qualquer.
Sou o mundo todo e, por isso, não sou nada.
A minha dor é desprezível
Como um produto caríssimo no supermercado.
A minha dor é melancólica
Como uma canção de Yann Tiersen num deserto.
A minha dor é velha
Como o vinho que o meu pai guardava em casa.
Faço parte de tudo o que ouves.
Faço parte de tudo o que sentes.
Faço parte de tudo o que dizes
Sem pertencer a nada mais que aquilo que é meu,
E por isso não faço parte de nada teu.
Sinto-me tão baixo que até toda esta escrita me mete tédio,
Escrita que deveria fazer-me bem, não espelhar o tédio desta situação.
Sinto-me como um copo partido,
Caído num qualquer mata-sede,
Caído pelas tuas mãos.
Hoje trago o tédio no bolso da camisa que me ofereceste
E vou matando-o como um cigarro.
Vou fumando-o.
Fumando-o e desfazendo-o no mesmo cinzeiro público,
Onde despejaste o meu ser e todas as palmas que te dava.
Vou fumando-o enquanto houver para fumar
Ou enquanto o divino me der vida para continuar a fazê-lo.
Vou fazendo isto tudo com um toque pessoal.
Amanhã acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
E continuarei a fazer o mesmo, todos os dias.
Porque não sei fazer outra coisa
E sinto-te demasiado para conseguir deixar de te sentir.
“Respondi às perguntas e às dúvidas com o tempo, ninguém me explicou o que passei, ninguém percebeu, acho, tenho a certeza que o meu pai ainda espera que um dia chegue a casa com uma mulher como tu pela mão, numa obrigação de filho, obediente, como quando lhe mostrava os deveres da escola depois de jantar.” (…)
"Abra todas as janelas que
encontrar e as portas também.
Persiga um sonho,
mas não o deixe viver sozinho.
Alimente sua alma com amor,
cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas não enlouqueça por elas.“
Enviado por odias pereira em Qua, 02/03/2011 - 16:39
Como é dificil viver sem a tua companhia,
Já fiz de tudo pra tentar me acostumar.
Até esqueço de você durante o dia,
Mais a noitinha, bate a saudade e eu volto a me lembrar.
Não da vontade de voltar pra nossa casa,
Pois vou ver as nossas fotos decorando o nosso ninho.
Esse vazio de você em mim arrasa,
Não acostumo meu amor viver sozinho.
Para aliviar essa saudade que sinto de você,
Entro num bar, vou pro balcão e peço uma bebida.
Ao som de músicas ,vem mais lembranças e vou beber,
Para esquecer e aliviar um pouco mais essa ferida.
E assim eu faço da bebida o meu remédio,
Até a mente perder o seu comando.
A minha vida é um lixo é um tédio,
E eu passo anoite, de bar em bar perambulando...
São José dos Campos sp
Autor Odias Pereira
02/03/2011
Enviado por Eddy Firmino em Ter, 01/03/2011 - 17:45
Hoje acordei pensando em você
Tentando entender o porquê da distância
Por que o tempo foi nos afastando
Distanciando-nos
Lembrei que costumávamos rir
Das coisas em comum
Que quando estava só
Tua pessoa invadia meus pensamentos
E a coisa que eu mais queria nesse momento
Era perto de você estar
E quando com você eu estava
Não queria embora
Não ligava pra hora
E nesse momento parece que o tempo voava
Por que estar com você era bom demais
E às vezes não havia palavras
Mas um olhar apaixonado
Fixado um no outro
Um olhar que brilhava e dizia: “Te amo... Você é tudo pra mim.”
Porém... bem aos poucos
Imperceptivelmente
Teus olhos foram perdendo o brilho
Depois as desculpas
As mentiras
E por fim, acabou
Tão singelo como começou
É madrugada e estou acordada pensando em ti.
Como posso acreditar que você se foi, se ainda atormenta meus pensamentos?
Sua voz está me chamando e eu não quero escutá-la.
Sinto que você me puxa para baixo.
Eu tento te esquecer, mas sem você sou apenas mais uma alma perdida na escuridão.
Sou nada.
Você é o combustível que me move.
E em cada gota de sangue existente em meu corpo, existe um pouco de você.
Fique comigo ou me mate.
Se minha sentença é você, não vou continuar trocando passos com a solidão.
Sua voz ainda me chama.
Você me quer?
Devo aceitá-lo ou morrer?
Aceitá-lo para que tente ser feliz com você, ou morrer para talvez ser livre.
Percebo que a certeza não existe nessas opções, mas,
será que se eu morrer você pelo menos sentirá a culpa que deveria sentir?
Está decidido, não vou mais ficar aqui. Adeus.
As vezes sinto que meu mundo despencou....sinceramente não posso, nem vou continuar vivendo como se nada tivesse acontecido...lembranças rodeiam minha cabeça...se errei, o que posso fazer? Dificil vai ser esquecer!!
Prefiro mesmo fazer o possivel para que não de certo, o verdadeiro motivo de estar longe de tudo e de todos.
Viverei minha vida como se nunca tivesse nascido...Estou contando os dias para encontrar minha direção, sentir-me preparada para olhar um novo amor...o qual tratarei com cuidado para que não tenha medo ao saber dos meus segredos!