Volúpia

Foto de Luiz Castro

TEU CORPO

Teu Corpo

Quero percorrer teu corpo vagarosamente
Sentir teus pelos teus poros num só arrepio
Tatear tuas curvas e conhecer-te cada dia mais
Conhecer-te com a sensibilidade do cego ao ler em braile
Sentir o teu hálito arfante em suaves rompantes
Sussurrando meu nome com volúpia
Quero sentir o calor que emana do teu corpo
O prazer que inunda teu sexo
Possuir-te nem que seja por um momento
Onde tudo ficaria imóvel
Só existiria contemplação
Naquele breve instante
Em que tudo pararia
A saciedade do amor aguardaria
Ansiosa por querer novamente
Sentir aquele gosto, ver aquele rosto.
Sem arrepender-se de não ter mais
Aquele amor por um momento.
Ou por toda a eternidade...

Luiz Carlos

Foto de Edigar Da Cruz

MINHA FERA INDOMADA

MINHA FERA INDOMADA

Uma Fera indomada cio de desejos de prazer extremos
carente quente envolvente! Enjaulada,quando em liberdade,
seu corpo queima molhado de prazer! Que se invade
feroz atacante de desejos extremos.
Uma vera de amor selvagem,..
sya esperteza não se deixas labaredas de fuga,..
libido de prazer, atiçando fazendo a vitima perfeita
suas investidas perfeitas me tornando-me uma cordeiro
a entrega-me por inteiro.
Fêmea arredia selvagem suculenta devoradora de amor,..
dominante vicia a provocações com ações de entrega,
efêmea sensações,..
que me arrancam da boca, em volúpia tão louca
INQUIETANTE PRAZER EXTREMO.
Estridente gemido, de um gozar incontido,.
Transformando ao amante perfeito dessa vera viciada de prazer! Minha vera felina de amor.
Estridente de prazer e gemidos,..faz me envolver
que aceita passivo,o vosso suculento prazer,..molhado
de me descontrolar quando queres me amar..
Fera selvagem que se exala vadiagem desigual
exotica aragem, que do sexo desprende,..
quã em gozos se rende gritando qual louca cio
com voz tremula e rouca palavras vorazes
de delirios extremos de prazer exalando ao sabor do amor,..
impronunciaves, contraindo seu ventre,..
Naquele aperta indecente de quero mais dominante,..
sedente de meu membro ,..parece devora
cavalgar de prazer extremo...
Fêmea quente animal uma fera de amor cio.
De arrebatar de um total abusar,
quando cheio de manhãs, usa vos artimanhas ,
para deixar-em ao teu lado tombado sussurante e arfando-a...
com tuas mãos me tocando de prazer toda molhada suada de prazer!..
teus lábios reascendendo o tesão,..
de um nova relação .
Mulher quente louca fera indomada,..
és fera caçada saciada carne apreciada,..
que esconde astuta, desejos e prazer
aos seios, na gruta, segredos guardantes
a serem desvendados. Saboreados,...
aos poucos por mim em noite sem fim...
as suas taras de prazer vou satisfazer
contigo vou aprendendo,...
se aluno e professor,educando e educador,..
na arte de chmada amor.

Ed.Cruz- Sensuality Love

Foto de Paulo Gondim

A falta de ti

A FALTA DE TI
Paulo Gondim
07/04/2011

A suavidade da voz, o sorriso, o olhar
Um toque suave nos cabelos,
Um jeito criança, um segredo no ar
Um certo mistério, sonho, devaneio
Um gesto insinuante, o soluçar
O calor do sangue no pulsar das veias
No peito arfante, volúpia constante
Que teu corpo todo incendeia

É assim que sonhas, assim que divagas
No debruçar solitário da antiga janela
No olhar distante além da rua
Que o pensamento segue pela noite nua

E no sonho, a rua se ilumina
As pedras brilham e brotam flores
Tudo pelo teu olhar
Que se faz enamorar
Pela minha saudade

Ah, quando voltarei?
O tempo se faz inerte
A distância cresce
Na medida em que tudo falece
Pela falta que sinto de ti.

Mas pensar que posso sentir teu calor
A suavidade do toque de tuas mãos
O gosto quente de teu beijo
Mesmo distante, me conforta.
O sono vem e aos poucos me transporta
Navego por fantasias e nelas te vejo
Acordo e corro a abrir a porta

Foto de airamasor

Em teu viver...

Em teu semblante,
transparece seu carinho....
Em teu carinho,
resplandece tua paz.....
Esta paz que me alucina......
Te querendo cada vez mais !!
Este teu olhar ,
que me devora...
Me transtorna,
me cativa....
Meu coração aquece....
Em teus braços ,
estou viva !!
Com carinhos, me entrego...
O meu desejo,
ao teu querer....
Nestes laços de volúpia....
Minha vida,
para teu viver....
Em tua ansiedade,
meus sonhos...
Loucos sonhos
com ardor...
Nos instantes
delírios deposito...
Todo meu sentir, todo meu amor....
(Aira, 16 de março de 2011)

Foto de Jessik Vlinder

Chave de Prazer

Tirei minha roupa devagar
Deixando você perceber
Cada detalhe das minhas curvas
Cada caminho para o prazer

A meia luz num tom quente
Na pele morena reluzia
Transfigurava a cor do pecado
Em brasa ardente que fervia

Me encaixei em teus quadris
Pernas abertas, corpo moldado
Me puxou com mãos urgentes
Um beijo longo... Incendiado

Olhos cerrados nos teus
No balanço, corpos dementes
Meus lábios vermelhos tremiam
Volúpia e paixão ingentes!

Não resistindo mais
Sentei... e senti a tua invasão
Lentamente me desvairando
Alucinante sensação...

“Ahh...” Meu sussurro quente
Com a voz melosa, quase um gemido
Te fez descontrolar loucamente
E num golpe atroz, tudo estava incontido

Gemi alto como uma virgem
Delicioso mastro a maltratar
Minha sanidade foi perdida
Só queria gritar e a ti me entregar...

Apertava e lambia meus seios fartos
Enquanto cavalgava desesperada
Um transe arrebatava meu corpo
Como um choque a cada estocada

Gemidos másculos que me desatinaram
Pronunciaste com a tua voz grave
Te olhei como dona, dei o meu máximo
E num sentar descobri do prazer a chave

Nos deleitamos em nossos orgasmos...

Foto de SATURNNO

Quero-te de repente

Quero-te de repente
Com volúpia de serpente
Quero-te ardente
Quero-te quente

Envolve-me em teu leito
Deixa-me sem jeito
Propõe que eu aceito

Queira-me de rompante
Com deleite de amante
Queira-me confiante
Queira-me nesse instante

Envolvo-te com alento
Deixo-te pachorrento
Perenizo este momento

De repente quero-te
Serpente com volúpia ardente
De rompante amo-te
Na envoltura desse instante

Em teu leito tudo aceito
Não existe desalento
Não resisto ao teu jeito

João F..R. 13/03/2011

Foto de SYLVIO ÉDISON MARTINS

LOUCURA

LOUCURA

Marque a fogo o meu corpo!
Marca mais fundo do que tatuagem,
Marque a ferro em brasa,
Escreve em todo o meu corpo palavras insanas,
Palavras profanas, dizeres pecaminosos
Asperge sobre ele, como padre asperge água benta
Quando encomenda um corpo,
Crie metáforas libidinosas, lascivas, obscenas, pecadoras
Pra retratar todo esse tesão guardado!

Circunda-me, contorne-me!
Passe sua língua quente e molhada em meu corpo
Rastreie, como se rasteia uma trilha,
Encontre os pontos escuros de nosso mistério de amor!
Decifra-os na escuridão do nosso quarto,
Decifra os enigmas dos desejos contidos
Dos desejos reprimidos.

Explora-me!
Como o explorador explora os mares
Como o explorador explora as selvas recônditas,
Encontre o fogo, a brasa que você acendeu
Queime-se nela,
Queime seu sexo, seus sentidos, sua língua neste corpo quente
Quente de desejo, quente de tesão, quente de volúpia.

Entrego-me por inteiro
Por completo,
Entrego-me entorpecido, como se drogado por ópio estivesse
Sou seu, passivo, inerte, parado
Age! Use! Cavalgue! Beije! Lamba! Sugue!
Faça-me ter um orgasmo como nunca tive
Um gozo explosivo de gosto e prazer
Onde seu instinto selvagem aflora
Na perdição do seu corpo perfeito e gostoso

Faz-me arrepiar
Tocando minhas partes sagradas que só você conhece
Só você sabe manipular, seja com a boca ou com suas hábeis mãos
Que tocam, que empurram, que esfregam, que puxam
Mãos úmidas, mãos extasiantes que me tocam
Levando-me à loucura
Como que levitando eu estivesse

Queime-me
Com as labaredas vivas desse fogo não refreado
Fogo devasso, fogo que lateja, que arde e que fere
Junte teus beijos, iguais aos que sonhei
Ofusque meu olhar com o brilho dos teus olhos desejosos

Rasteje junto ao meu corpo
Como uma serpente rasteja pela terra
Seja meu corpo o terreno fértil de amor
Que seja esse vai e vem constante, o ápice!
Enroscada e presa em meus braços
Façamos amor entre beijos e amassos, apertos, carícias e gemidos!

Deixe-me louco!
Deixe-me desordenado, deixe-me num caos!
Num desatino inexplicável,
Onde o bem e o mal se forjam, onde a luxúria, o pecado,
Aonde a devassidão, a obscenidade venha nos arrebatar!
Mata minha sede de amor criatura!
Mata essa vontade louca e notória de te querer
Deixa escorrer em mim a simetria morta da tua loucura
Faça do meu orgasmo,
O sacrifício de nossas penitencias.

Foto de Carmen Vervloet

NOSSO AMOR

Nosso amor tem mãos de seda,
olhos atentos, pele de cetim!
Segue borboleta, leve, pelas alamedas
e passarinho entoa canções sem fim.

Nosso amor tem longos braços
que cingem um ao outro... assim!
No calor de um terno abraço
exala doce perfume de jasmim.

Nosso amor não tem ciúmes, nem lamentos
e se por ventura surge o inesperado
oferecemos-lhes como alimento
a felicidade de um longo passado.

Nosso amor perdoa sempre
já que somos dois num só...
Juntos, viveremos eternamente
até que a morte nos separe, sem dó!

Nas suas vestes bordadas de alegria,
nosso amor caminha pela vida,
calçando sandálias de ousadia,
trazendo na pele uma volúpia desmedida!...

Carmen Vervloet

Foto de geraldo trombin

7º concurso literário - ÁGUAS ORIENTAIS

ÁGUAS ORIENTAIS

Você, que é fonte da volúpia,
Persiste sobre o meu mais profundo ser.
E, das suas águas, quero que saiba,
Eu quero beber.

Nada adianta esconder os sentimentos.
Suas águas sequiosas não resistirão.
E, nas cataratas dos nossos pensamentos,
Nada de solidão.

Eu quero deslizar sobre seu corpo.
Descer a cachoeira do prazer.
Sentir o padecer das turvas taras.
E, ao mesmo tempo, seu corpo esvaecer.

Eu quero sentir as suas águas
Inebriadas a seguir pelo meu leito
Numa incessante queda de desejos
Em nossos momentos íntimos de pleito.

Foto de Oliveira Santos

Você, Mulher

Você, mulher
De hábitos noturnos
Com seus traços expressivos
E esses seus olhos lascivos
Que tragam meu olhar quando lhe vejo

Você, mulher
De andar firme, pomposo
Tem um quê malicioso
Nesse seu jeito jocoso
Em seu sorriso, nos seus dentes
Que famintos por minha carne rangem para me morder

Você, mulher
Que a cada instante se aproxima
E todo o corpo se excita
Ao sentir perto seu calor
Sentir seu cheiro natural
Que me entorpece, me alucina
Me suplanta, mesmeriza num ritual em seu louvor

Você, mulher
Que evoco, canto, espero tanto
Louco por ter seus encantos
Finalmente aqui aparece
Chega perto, enlaça, tece
Uma rede de volúpia quando em mim seu corpo desce

Você, mulher
Que com seu fogo me aquece
E já sem rumo a gente esquece
O tempo, a vida, o sono, a prece
Peregrinos um no outro
E antes que o dia comece
Extenuados, mas felizes, um sobre o outro desfalece

31/07/96

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