Volúpia

Foto de Carmen Vervloet

A MÚSICA DE DEUS (Minha homenagem às crianças)

Em ti, pura e doce, criança
Deposito minha esperança
No ritmo do teu coração
Componho minha canção.

Na tua ternura sem fim
Nasce a inspiração em mim
Escrevo versos de carinho
Se a tua delicadeza me alinho.

Em ti busco acordes Divinos
E construo outro destino
Nas cordas da tua alma
Que fazem a vida mais calma

Tu és luz na escuridão
Orquestra na solidão
Estribilho da canção
Mel que adoça o coração.

Criança, música de Deus
Que solfejo nos versos meus
A perfeita arte do ser
Que canto ao entardecer.

Nos sons da tua alegria
É que nasce a minha poesia
E na volúpia do teu viver
Eu me faço renascer.

Carmen Vervloet

Foto de Paulo Gondim

Pobre figura

POBRE FIGURA
Paulo Gondim
22/09/2010

Conheço tua boca, ávida por beijos
No calor dos abraços de tantos desejos
Na volúpia total do encontro
Como conheço teu pranto
Em cada lágrima dolorida
Nos dissabores da vida
Que te levam à loucura
Na tua eterna procura
Do viver, do ser feliz.

E assim darás voltas incertas
Em cada boca estranha que testas
O sabor único de meu beijo
Somente encontras imitação
E continuas perdida nessa simulação

A loucura já de ti se avizinha
No encontro diário da desilusão
A vida não passa de mero simulacro
Perdida nessa amarga frustração

Tu sabes o mal que te aflige
Como também sabes qual é o lenitivo
Apenas foges dele, evitas a cura
Adormece em ti tanto o desejo lascivo
Na forma triste dessa pobre figura.

Foto de MARCELO NAZARIO

TEU CORPO, MEU CÁRCERE

Teu corpo é meu cárcere;
Mais do que a expressão linda do estético
Mais do que a conjunção entre a doçura
E o teu irrefragável apetite,
A acepção nua do valor de uma mulher incomum.

Na gestação interminável do desejo que te habita
Sou teu paladino em contínua euforia
Mamulengo ao controle das tuas mãos
Partícipe contumaz dos teus segredos mais íntimos
Mapeados pela congruente prática que me é habitual.

Encontro nos teus densos e aflorados sentidos
O aconchego que personifica tuas especiarias
O fogo que queima madeira de lei
Que liberta o entusiasmo impetuoso do adolescente de outrora
Não só pelo misticismo dos teus olhos rútilos
Mas, sobretudo, pela liberdade que proporcionas à minha libido.

Em reverência à volúpia que por mim se propaga
Faço-me teu legítimo território
Aldeão aninhado num solo de pernas, colo e braços férteis;
Menino de alma pura num palco enlevado
Compartilhando o gosto ímpar das emoções bem resolvidas
Bem amadas e de nascedouro insubmisso;
Universo de mútua e imensurável contemplação
Raro deleite
Peremptória satisfação.

Foto de Tanith

NOITE DE AMAR...

Cálida e morna noite...
Noite de luar
Noite de amar...
Nessa noite
Mesmo que em sonhos
Te buscarei...
Romperei distâncias
Percorrendo estradas
Mares e céus
Ao teu encontro...
A minha espera
Te encontrarei...
Braços estendidos
Beijos enlouquecidos...
Essa noite
Nós dois novamente
Seremos um só...
Colados...fundidos...
Completados..preenchidos...
ensandecidos
Na volúpia...
No êxtase...
Na sublimação
Do nosso querer...
Do nosso amar!
(Tanith)

Foto de Carmen Vervloet

UMA HISTÓRIA DE AMOR

Faz tanto tempo...
Mas guardo a lembrança impoluta do nosso começo,
um telefonema no fim da tarde, um tolo pretexto,
bobagens inventadas por um coração que busca aconchego
e almeja escrever para a vida um doce enredo.

Do bate papo e o tolo pretexto, o encontro marcado num salão...
Você chegando com um ramalhete de sonhos nas mãos
encantando meu coração...
A orquestra tocava lindas canções de amor...
Começamos a dançar... dançar... dançar..transpirando emoções!

E ao som de Vinícius e Tom eu lhe entreguei,
em confiança, a chave do meu coração faminto de amor...
E minha alma sensitiva pressentiu
que nos acordes de cada canção
eu ia me transformando em sua eterna diva...

Havia uma volúpia escondida no ar
e o meu corpo já cativo
entregava-se aos seus dedos convulsivos
na ânsia de saciar a fome de amar.

Tornamo-nos um em dois, trocamos juras eternas
já não éramos mais eu e você, éramos nós,
fundidos nos mesmos desejos,
e logo celebramos nosso casamento
sem base em documentos,
amarrado apenas nos laços do amor!

E ainda hoje no aconchego do lar que construímos
plantamos flores, desfolhamos sonhos, cultivamos amor
até que a morte com seus lábios frios venha nos chamar
para a viagem sem volta, quando a luz se apaga
e penetramos na escuridão do grande mistério!

Carmen Vervloet

Foto de Paulo Gondim

Lampejos de juventude

LAMPEJOS DE JUVENTUDE
Paulo Gondim
20/06/2010

Acalma-me, pois meu coração sangra
Na volúpia de meu peito em chama
Que busca no grito inconsciente
Mínima compaixão de quem se ama

Espera-me, pois meu passo é lento
Já que os anos me pesam como algoz
Que impiedosamente me tortura
E até já fazem cansada minha voz

Mas na eterna busca do possível
Este ser tão ignaro não desiste
Lança-se à caça do imprevisível

E do pouco lenitivo que ainda existe
Que se faça sua dor menos visível
Na pouca juventude que lhe assiste

Foto de Paulo Gondim

Outro rumo

OUTRO RUMO
Paulo Gondim
28/05/2010

Pressinto a noite chegar
Pelas nuvens escuras, prelo frio
Que corta a pele como lâmina afiada
E com a noite, a saudade de ti

Sinto que teus beijos já não são quentes
São apenas beijos frios, sem emoção
Toda a volúpia desapareceu
Sinto que nosso amor morreu

E é na noite que o pensar navega
Pelas lembranças de um bem-querer
Na vida que se fez encanto
Que se perdeu nas asas do sofrer

Hoje, a indiferença é a marca maior
E pior que aos poucos me acostumo
Se o amor se foi, o encanto acabou
Melhor seguir em outro rumo.

Foto de Arnault L. D.

Vestida de deusa ( Belle Fleur )

Peça a peça ela retira
revelando encantos de mulher
que descuidada sem lembrar
abre botões e zíperes... tira.
Meu olhar guloso quer a ver,
delicias despertam a apreciar

Esse show de fantasia
de pele, volúpia e cor
De descobrir sua intimidade.
Suas coxas gostosas ao dia
oferecem-se aos olhos sem pudor
gulosos, pela sensualidade

A lingerie agora no chão
se junta a toda vergonha
e se abandona a mostrar a “fleur”
que torna-se toda em tentação.
Realidade que ao sonho sobreponha...
Nua, se veste de deusa,... mulher

Foto de Paulo Gondim

Casualidade

CASUALIDADE
Paulo Gondim
12/04/2010

Poucos e breves momentos
Tudo o que a vida nos reserva
Aguardados, esperados
Ansiados, depois de longa espera

São instantes raros, únicos
Desses que o tempo não consegue apagar
Um pequeno gesto, um olhar insinuante
Uma janela que se fecha, uma cortina entreaberta
Tudo conspirando com sensualidade
Aproveitando a casualidade
E você se expõe serena, ávida de beijos,
Em leves toques de suavidade

Aí, navegamos em pensamento
Cada gesto imaginário vai longe
Transportam-nos para outro universo
Nuvens mostram suas curvas sinuosas
Nas quais me perco e fico inerte
Arrisco um rabisco no meu verso
E na sua volúpia tão intensa
Vejo-a, ali, à minha frente
Na dança suave dos véus
Entre anjos de outros céus
No calor de seu corpo quente

Foto de Paulo Gondim

Senha

Senha
Paulo Gondim
19/02/2010

Segui por vias e ruas vazias
E em esquinas desertas
Busquei restos de um sonho
No frio da noite
Na minha solidão

Só o vento em rajada fria
Aumentava o tédio
E tornava maior
A necessidade
De tua companhia

Impossível não pensar em ti
Se tua lembrança me ronda
Dá voltas em órbitas
Vai e vem em mil voltas
E chego a pensar que estás assim
Aqui, bem pertinho de mim

E nos devaneios da mente
Sinto-te à luz de vela
Num romantismo intenso
Invento, finjo e penso
Com as piores intenções
Que a volúpia revela
Espero por ti e como senha
Ansiando que voltes
Deixo o pano por fora da janela

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