A FALTA DE TI
Paulo Gondim
07/04/2011
A suavidade da voz, o sorriso, o olhar
Um toque suave nos cabelos,
Um jeito criança, um segredo no ar
Um certo mistério, sonho, devaneio
Um gesto insinuante, o soluçar
O calor do sangue no pulsar das veias
No peito arfante, volúpia constante
Que teu corpo todo incendeia
É assim que sonhas, assim que divagas
No debruçar solitário da antiga janela
No olhar distante além da rua
Que o pensamento segue pela noite nua
E no sonho, a rua se ilumina
As pedras brilham e brotam flores
Tudo pelo teu olhar
Que se faz enamorar
Pela minha saudade
Ah, quando voltarei?
O tempo se faz inerte
A distância cresce
Na medida em que tudo falece
Pela falta que sinto de ti.
Mas pensar que posso sentir teu calor
A suavidade do toque de tuas mãos
O gosto quente de teu beijo
Mesmo distante, me conforta.
O sono vem e aos poucos me transporta
Navego por fantasias e nelas te vejo
Acordo e corro a abrir a porta
Comentários
Gracioso Paulo...
sempre leio seus poemas...encanta-me!
este poema ficou com um ar de tristeza...e, ao mesmo tempo, descreve um amor bonito, sincero... gostei muito...bj
Nailde Barreto.
Oi, Nailde!
Obrigado pela visita e comentário.
Paulo Gondim
Paulo Gondim