Visão

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"O POETA E O PINTOR "


♦" A arte de escrever e pintar"

O poeta encanta escrevendo amor.
O pintor encanta, pintando amor.
O poeta e o pintor não têm diferença.
Cada um segue sua crença.
Acreditando em sua obra, mostrando
Em seus requisitos o que lhe é bonito.

Ambos fazem poesia, pintando e recitando..
O poeta escreve pintando a vida.
O pintor pinta fazendo poesia.
O poeta pinta seus sonhos.
O pintor cria sonhos aos olhos.

Na tela o pintor joga suas tintas
Para fazer de seus desenhos
O mundo mais colorido atraído.
Uma bela poesia saída do pincel.

No papel o poeta junta suas letras
Fazenda do poema e poesia.
Uma forma das pessoas
Viverem um pouco de fantasia.

O poeta e o pintor têm a mesma intenção
Em seus trabalhos jogar a poesia no coração.

O pintor ao deslizar o pincel,
Faz da poesia uma grande aquarela.
O poeta com seu escrever,
Faz de seu poema a tela mais linda de se ver!

Imagine agora, poeta e pintor,
Colocando em nosso mundo,
Um pouco de fantasia e cor.

Na tela ou na poesia!
Ambos passam a magia.
Ambos precisam de inspiração.
Ambos atingem a visão e o coração
Do leitor e do apreciador

Ambos são poetas...!

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Lonely_Eagle

De como me tornei um Executivo... - II

O trabalho q fiz sobre custos para a Auditoria Suiça foi um episódio q classifico de no mínimo hilário, devido à minha situação exdruxula
na empresa. Nunca tinha trabalhado com aquele Sistema d Custos
e para melhorar, não conhecia praticamente nada, sobre produção e produtos q ali eram fabricados. Eu tinha apenas dias na empresa
e ainda não havia feito nem ao menos, aquela visita q todos fazem
à Fabrica ao serem admitidos. Ou seja, eu nada sabia sobre nada da empresa.. E como eles viram q eu nunca iria me adaptar aquela função inicial, e como em meu curriculum tinham encontrado coisas q hj sei q eram positivas e q eles não tinham pessoas com esses e uns outros conhecimentos me aproveitaram onde eu poderia fazer um bom trabalho! Esse q viria a ser meu chefe, sempre foi pessoa de muita visão...
Para eu poder realizar o trabalho, fizeram comigo um tour meio às pressas e sem entrar em muitos detalhes, até pq inclusive, o meu cicerone nada conhecia sobre sistemas de custos e de apropriação de custos... Eu estava mais perdido do q cego num tiroteio!!
Me jogaram um monte de pastas, listagens e papéis, referentes à produção desde o inicio de operação da Fabrica, em Julho de 1977.
E eu, pq entendia alguma coisa d custos e custeio e trabalhara em
uma outra empresa com isso, me debrucei sobre a papelada, e fui montando umas tabelas e relatórios. Para me ajudar, me deram um Manual de Custos em ingles e alemão, para me ajudar!!
Bom, na época eu conseguia ler em ingles mas em alemão? Nada!
Mas fazer o q, em minha vida nunca consegui obter nada facil, não seria aquela a primeira vez. Meti mãos à obra, ataquei a papelada!
Ao final de 2 semanas mergulhado no meio daquela papelada, eu acabei dizendo. Ufa, terminei!!! E fui entregar o relatório àquele q viria a ser o meu chefe a partir daquela data, pensando comigo : Dever Cumprido!!
Doce engano meu, a partir daquela data, fui incumbido de montar um Sistema de Controle de Custos de Produção, e pasmem, passei
a ter q administra-lo! E essa q vou contar a seguir, é q foi a melhor
de todas. No final de 1979, fiquei sabendo, meio q sem querer, q a Auditoria suiça tinha elogiado o meu relatório como sendo o melhor
de todos entre todos os relatórios das Fábricas do Complexo.. Pode? só mesmo dando muitas risadas...
Eu passei o ano de 1979, estudando o sistema de custos da cia. e tentando absorver, aquele Manual enorme sobre custos e custeio e lógicamente aprendendo muito...
Mas no final de 1979, fui defrontado com um outro desafio muito mais complicado, e acabei tendo uma linha só minha no Balanço da Empresa ....
mas isso é uma outra história q contarei no próximo texto...

Foto de von buchman

O TEU CIÚME DOENTIO QUE ME SUFOCA ...

Essa tua doença que é o ciúme
Que me faz tanto sofrer e gemer...
Um eterno lamentar por te conhecer
e um dia por ti me apaixonar...

O teu ciúme que me fere...
E mata lentamente meu coração,
e destrói o meu amor por você......
No meu poema ele não dá rima com nada...

Tu não conheces um puro e verdadeiro amor...
O que mais quero e ver você livre deste teu pesadelo......
Quero estar sem radares ou coleiras...
Livre e em paz...

Tu nada respeitas e tudo espreitas...
És uma Xerife da minha vida ...
Fazendo-te ditadora e carrasca do meu amar...
Destruindo o florescer da minha paixão
e secando a minha fonte do amar...

Eu não tenho este teu ciúme doentio ..
Tu nem notas mas tu não vives ...
Vegetas ao sobreviver na amargura
e no desrespeito de quem tu achas que ama.....

Desta doença eu não morro...
Simplesmente confio em você
e faço fé no meu taco...

Nada posso fazer
se você vive neste sentimento mesquinho ...
Que na minha visão és um paciente terminal na UTI ...
Que está em coma sem nada se poder fazer...
É só esperar o teu morrer......

Este teu sentimento de posse,
Que mais parece uma doença...
Que te come por dentro e te faz secar...

O teu ciúme te faz sentir lesada ...
Trocada...
Substituída...
Mas nada é verdade ...
Tudo paira do teu pensar
e no teu amargar...

Nada admites ,
tudo condenas
e te faz sofrer...
Na tua cabeça nada de bom passa...
Só a idéia que foste superada ou trocada...

Navegando no amor,
nenhum porto seguro se faz presente...
a não ser o do sofrimento e o do rancor...

O teu ciúme te leva a humilhação
Fere o teu orgulho medíocre ,
e destrói o que resta do teu coração...
já fiz todas tuas vontades ...
mas nada adianta ...
nem tu mesmo te entendes...

Nem por um apaixonar..
Nem por um amar...
Nem por um bem querer...
Nem por um realizar...
Só para teu sentimento de posse
e um destruidor de amor
e de meu coração...

Essa doença que é o ciúme
Que te faz tanto sofrer...
Que pena...

Tu até perdeste o senso da razão ...
Este sentimento te destrói lentamente ...
Me machucando e sufocando meu amor por ti......

Os sentimentos,
as fantasias ,
os desejos e emoções,
perdem-se nesta doença terminal
ou câncer do amor...
que pena nada posso fazer...

O ciúme nunca foi bom para qualquer relacionamento...
Nunca foi um bom viver...
De nada serve e tudo destrói..
No companheirismo da vida ...
Ele é um mau companheiro,
um péssimo conselheiro,
Um destruidor de lar e do amar...

Quem realmente ama não tem ciúmes algum ...
Só um coração tolo e bobo...
tu nada me deixas fazer ou viver...
nem amigos posso ter...
amigas ai e fatal...
msn seria minha forca...
orkut seria a minha destruição...

Uma mulher como você ninguém merece...

Fica aqui meus pêsames
ao funeral do teu amor e coração...

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO ...

. VON BUCHMAN ...
.

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" MUDANÇAS "





Vamos fazer mudanças.
Começando pela esperança.
Virando criança,
Criança não cansa.

Vamos criar inventar
Sempre é bom inovar.
Sempre é bom tentar.
E sair do lugar que esta.

Nada irá afetar.
Mudanças nos levam
A um novo iniciar
As oportunidades conquistar.

Faça um novo recomeço.
Mude de endereço,
Mude de visão.
Mude as cores do seu coração.

Se esta sozinho, siga um novo caminho.
Mude de amores, não pense em dores.
Mude seu jogo de sedução.
O amor gosta de mudanças.
Não tenha medo do diferente
Faça mudanças e tente!

O diferente nos assusta,
A mudança nos trás esperança.
Põe tudo na balança.
E mude com confiança.

Acreditando em você
Desafiando seu viver.
Viva, cada momento,
Como se fosse o último
Dado a você
Mude, deixe acontecer!!!

(A.C.M.S.M) A FLOR DE LIS
Beijos com aromas de FLOR-DE-LIS.
http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Cyda B.Ferraz

ONDE ESTÁS?

Onde você se encontra?
Procuro-te, como se faltasse meu ar.
Cada rosto encontro semelhanças...
Mas que somem quando melhor observo.
Imagino seus abraços e beijos...
Chego a sorrir, entre minhas lágrimas,
Elas insistem em cair,
Deslizam em minhas faces,
Embaçam minha visão
Amargam meu coração...
Sei que somente sua presença
Fará-me sorrir novamente!
Volto a procurar, sem cansar...
Sem desistir...
Hei de encontrá-lo...

Autora: (Cyda Ferraz)

Cyda Ferraz
Publicado no Recanto das Letras em 09/06/2008
Código do texto: T1026628

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VISÃO EXTRA FISICA"

“VISÃO EXTRA FISICA”

Quando olhei o horizonte...
Assumi um compromisso com o passado...
Descobri que o mais importante é o ontem...
E que o futuro é apenas um resultado!!!

Uma soma de atos e atitudes...
Que outrora ousamos cometer...
Uns mais velhos e outros em plena juventude...
Um dia ainda vamos se arrepender!!!

Belos trajetos com pose de gala...
Historias complicadas de arroubos juvenis...
O passado é algo vivo que sempre nos fala...
Por onde é que devemos seguir!!!

O caminho sempre é pra frente...
Embora caminhemos às vezes de lado...
Uma ou outra estrada totalmente diferente...
Mas que nos remete de volta ao passado!!!

E esta visão que ora tenho da vida...
Leva-me a crer que fiz quase tudo errado...
Nem deu tempo de curar as feridas...
E estou eu tateando para não dar mais um passo errado!!!

Mas o que conforta o meu coração perdido...
É a visão que me mostra a realidade...
Não mais adianta lamentar o que foi vivido...
Nem abusar do apelo saudade!!!

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Salome

Vem amar-me

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Madrugadas de sensações,
Mil e uma noite de seduções
Em ti me almejou de frenési,
Amor de todos os amores...

Corpos unidos, almas reunidas
Na sofridão dessa cruel saudade
Que alimenta e mata nosso antro
Com melancolia e... sem piedade

Ah amor!... almeja este coração,
Que nunca se desfez da tua visão

Vem e... tece em mi uma poesia
Que saiba saciar a minha fome e
vem apagar esta furía insensata
Que em mim... não mais dorme

Vem-me me beijar, me seduzir,
Me acarinhar, me sentir, me ter,
Me afligir, me moldar, me amar
Mas mais que tudo vem...

Vem e... sacia a febre da loucura
Que nos queima em cada carícia,
E que fomenta os nossos corpos
Com o liquído quente do absínto

Vem me despir e me revestir das
tuas mãos, teu olhar e a tua boca
Nessa paixão, nesse ardor e esse
amor que alumiam minha vida...

Vem... amor vem...

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Salomé/Copyright to KM under Essays 2008

Foto de Salome

Cartas de Sade - Lettres de Sade "Le Marquis" (Duo Salomé/Hilde)

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Cartas voando... Viravoltando...
Passado esvoaçando e cobrando

Respingado de desejos escondidos...
Pelas injustiças sofridas de uma vida

Transbordando em seu pleno ardor...
Subtraída a não poder doar o amor

Ah!... Cartas de lacerante ousadia...
Onde se escondem todas as lascívias

Em teu lume penetrante, assediador...
Lubrificando a luxúria e o doce torpor

Cartas alucinadas de plena agonia...
Inspiradas no cárcere, com sintonia

Palavras sussurradas no nosso ouvido...
Que nos invadem... Assediam e seviciam

Deslizando de atrevimento libertino...
Como água benta dentro do labirinto

Mais intensas que teu desejo carnal...
A nos possuir... Libertando-nos do mal

Embriagando o nosso corpo de mortal...
Com seu prazer selvagem e animal

Cartas proibidas... Fervente caricia...
A nos fazer sentir pulsar... Mil delicias

Enfeitiçando cada fibra do nosso corpo...
Que entorpecidos requerem o teu serviço

Teu atrevimento, desejos de ousadia...
Levam-nos à loucura ardente da poesia

Nessa tinta que corre de tua pluma...
Escrevendo toda a ardência da chama

Tinta carmim de tua angústia latente...
A deslumbrar seduções no horizonte

Cartas de Sade, carnalmente libertinas...
Produziste o início da revolução soberana

Polêmica que te levou à prisão perpétua...
De onde nos mostraste a força eterna

Visão e gozo insaciável, poder prazeroso...
Que emanaram de tuas mãos ardorosas

Cortando nossa roupa, nos deixando nus...
Para viver esse momento belo, puro e cru

Possuíndo-nos com teu desejo insaciável...
Para deixar ao mundo o teu toque genial

Duo: Salomé & Hilde

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(Dedicado a Donatien Alphonse-François de Sade)
Àquele que foi denominado o escritor mais absoluto de todos os tempos... Com suas obras belíssimas sendo ignoradas por mais de um século... A maior parte delas escrita na prisão e num sanatório para loucos... De onde ficou injustamente por quase 30 anos. Marquês de Sade pode ser considerado o mais típico e o mais incomum representante do outro lado do Iluminismo. A psicopatologia da volúpia desenfreada violenta teve um notável papel simbólico, no pensamento de autores como Foucault, o teórico francês Gilles Deleuze (1925-95), e outras pessoas envolvidas com o desejo sexual e sua relação ao poder político.

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