Visão

Foto de Shyko Ventura

"HIROSHYMA"

"Hiroshyma"

"A incompreensibilidade do ser,
Que seja, a sensibilidade de uma incompreensão,
E por menos que exista no ser,
Precedida seja de sensibilidade;
Quando da sua existência só,
Esta, arrasa os quarteirões da alma,
Incinerando-a de dores,
Levantando um cogumelo de nuvens cinzentas,
Obscurecendo a visão de ser à ser;
Desintegrando a existência de um amor,
Intensamente intrínseco, ora dado à Você;
Mas, num gesto singularizado,
Em que, de dois corpos, só prevaleceu o seu,
De dois caminhos, Você proferiu que não se cruzacem,
De um amor incondicional, Você necessitou condiciona-lo a "Outras Coisas",
Uma cidade de sentimentos e sonhos, transformada fora em escombros do "se amar";
A insensibilidade de uma incompreensão,
Que troca o afeto pela agressividade,
O carinho pela agressão,
O viver pela morte,
O amor pelo egoísmo,
O amar por condicionar,
A realidade pela religiosidade,
A extinção por uma indecisão!
Extinguida a nuvem cinzenta,
E a obscuridade se vai do ser,
Os olhos se olham em deficiência por tudo que se perdeu,
Que se quis perder,
Que se quis sofrer,
Sendo que o amor, incondicionalmente te espera!"
_______________by Shykko300109.

Foto de Sonia Delsin

“Que se dane”

“Que se dane”

Se você vem...
Que o mundo se dane.
Se dane.
No mel de sua boca
Me perco.
Me encontro.
Não desmorono o paredão/ estendo a visão.
Outra dimensão.
Você me dá a mão.
Corremos, amor.
De tudo.
De nós.
Nos encontramos em nós.
E eu me pergunto.
Por que tanto não?

Foto de Dennel

Vem, vou te perdoar

Quantas desilusões sofri. Muitas foram às ocasiões em que esperava ansioso por nosso encontro; e nesta espera os segundos se transformavam em minutos, os minutos em horas, se instalando uma longa e angustiante demora.

Nestas ocasiões sofria por não saber de você, meus olhos esquadrinhava todos os possíveis caminhos até mim, para saber da sua chegada. A cada silhueta que surgia em meu campo de visão, o coração batia acelerado, num ritmo forte até perceber o engano. No pensamento engendrava palavras que deveriam ser ditas cobrando de você uma postura de respeito, frente ao nosso amor. O pensamento fervia, a angústia maltratava. A garganta secava, sentindo um nó.

Mais um encontro frustrado. No caminho para casa, parecia que o mundo não existia para mim, motoristas buzinavam insistentemente, tentando me alertar dos perigos ao atravessar a rua. Sou um autômato. Quanta angústia cabe em meu peito, a dor me assola. Quantas palavras carinhosas deixaram de serem ditas por sua ausência. Muitos gestos amplamente imaginados, sonhados, desejados tiveram outro destino.

Depois de tanto sofrer, tanta desilusão, o mais sensato seria terminarmos de uma vez, rompendo todos os laços que nos unem. E assim pensei muitas vezes, assim planejei. A dor é substituída pela alegria ao vê-la sorridente, a luz brilhando nos olhos como se fossem dois luzeiros em noite escura. A sua simpatia e voz suave completa o quadro que me extasia, lançando-me em seus braços, esquecendo-me das desilusões passadas.

Num abraço caloroso e longo, sentindo seu corpo de encontro ao meu, é liberado o perdão, não penso no passado, pois agora tenho você em meus braços. As palavras de amor fluem em borbotões como águas de um riacho cristalino.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de Paulo Master

Fazer amor contigo!

Sorriso bobo, esse do sol quando se depara com o brilho dos teus olhos, e o sorriso mais quente que seu calor já sentiu.
E a tua pele, a lua tenta tocar no meio da noite, eu aqui tentando pegar estrelas pra você, para fazer um buquê todo iluminado.
Depois te pego no colo e na grama macia te balbucio histórias de amor, estas que escrevo com meus dedos contornando tuas linhas perfeitas.
Os pelinhos, os arrepios, assim mapeiam todo teu corpo com minha boca com minha respiração descompassada te toca entrando em teus poros.
O toque se move ao respirar nos teus mamilos firmes e deliciosos, vou embriagar-me, sussurrar sílabas ao teu ouvido onde vou tocar o que vou fazer já sei enlouquecer-te de prazer, fazer você querer o gozo perfeito.
E onde meu toque vai chegar, a noite é uma criança que suspira que pede beijos, estes que vou te dar todos, os meus, os teus, os nossos.
Hummmm, tua pele é macia...
Cheia de musicalidade e sabor, me perco e me acho em teus cabelos, eles cheiram o perfume das flores, estas que meu nariz toca agora, essa flor, a fonte do mel que procuro que desejo, que quero beber direto na fonte.
Que tem mel feito abelha, abrir o zíper com os dentes tocar a calcinha com a língua e a bolinha do teu seio, depois os morder, os dois, te fazer gemer de prazer.
Para ouvir o teu gemido que faz o amor ser algo divino, depois descer com o toque dos dedos bem suave e quente subir e morder o ossinho da barriga, num orgasmo sem fim.
Depois fazer desenho com o dedo na pontinha do clitóris fazendo círculos feito o sol que queima na pele, na boca, vontade louca de sugar tua boca.
Lábio inferior depois o superior.
Até escuto o barulho do estalo do teu beijo, minha língua toca a sua, minha pele encosta na tua, choque este dos corpos se contorcendo em um momento majestoso e único.
Minha mão toca a sua, aperto ela, percorro ela toda, subo pelos braços, tua nuca nua parece a visão da lua cheia, exala tesão me faz querer virar astronauta e morar ali.
Minhas unhas escorregam entre teus ombros passando pelas costas, arrepio e vontade de mergulhar entre tuas pernas entre tuas meridianas.
Hummmm, me afogar ali...
O barulho que faço parece música, aqui o teu lábio, ai meu beijo calado por telepatia fazer amor com você.
A noite toda adormecer em você e acordar com você, estar feliz por você, possuir cada centímetro do seu prazer e fazer-te desfalecer com o meu amor alojado em seu ser.
Eternamente!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

TEUS OLHOS





Os teus olhos me cobiçam.
Faz-me errar a direção
Deixa-me louca,
Minha fala fica rouca.

Os teus olhos me perseguem.
Não me deixam seguir sem te olhar.
Prende minha atenção.
Tira-me a razão.

Sua energia é tão forte.
Que me embriaga a visão.
Seu olhar é tão penetrante.
Como nunca vi antes.

Não me deixa escolha
Não me deixa opção.
Teus olhos são pura tentação.
Teus olhos me levam a perdição.

Teus olhos deslizam as curvas do meu corpo.
Teus olhos me arrepiam os pêlos
Esquenta-me a alma.
Teus olhos fazem-me viajar.
Teus olhos é um eterno sonhar.
Mistério que vou desvendar.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de annytha

VENHA MEU AMOR!

VENHA MEU AMOR!

Amor, quando a saudade chegar e tu te flagrares chorando baixinho, lembra-te dos doces, inebriantes e mágicos momentos em que vivemos juntos.
Quando a noite chegar e não conseguires conciliar o sono, olhes pro céu estrelado e verás uma estrela isolada que estará velando por ti e saberás que sou eu.
Deixe a claridade da lua entrar pela tua janela, pra iluminar-te o espírito.
Ouça o vento cantar lá fora uma doce e suave canção de amor que fiz para ti e ele a levou e, com certeza, alegrarás o coração.
Deixe a brisa da noite entrar em teu quarto pra refrescar o calor dos teus sonhos.
Não te queixes pelo infortúnio de naquele momento não estarmos juntos, mas se quiseres, andas, corres atrás de um tempo que se foi e faça da visão futura um caminho que te levará até a felicidade, onde estarei te esperando pra vivê-la juntos, acalmando assim os teus delírios.
Se pela madrugada, ouvires a chuva batendo forte na vidraça da tua janela, são minhas lágrimas de dor e saudade que sinto de ti..
Procures lembrar-te de tudo, meu amor, sem esquecer da minha ausência, mas se tu, pensares em nós, e nesse pensar sentires um enorme desejo de mim, e nesse desejo, um imenso vazio que faz provocar a minha ausência e não suportando o vazio da minha falta chorares, não te detenhas. Venha qualquer dia, qualquer hora, mas venha.

Foto de Rosinéri

BRASAS DA DOR

Era uma noite silenciosa
Você estava de cabeça baixa chorando.
Gentilmente beijou minha mão e disse:
“Se você for embora meu mundo se transformará num deserto
essa tristeza silenciosa será a morte para mim.”
Depois segurei seu rosto de encontro ao meu peito e disse baixinho:
“Se você for embora a dor da separação escurecerá o meu céu,
meu coração partirá e meus olhos só verão sua imagem e chorarei.
Mas não importa o mais longe que você for querido,
encontrarás no caminho do regresso a parte mais funda de meu
coração e tomará meu coração com um direito soberano sobre ele.
As estrelas ouviram nossas promessas e quando nossa palavras
flutuaram sobre as arvores .
Veio então a morte com passos silenciosos e
te levou para fora de qualquer visão audição ou tato.
E contudo este vácuo não é um vácuo.
Meu amor reluz nas brasas da dor
E com este fogo construo o meu mundo de sonhos
Com poemas e canções banhadas de luz.

Foto de POETAREMOS

Ida

*
*
*
*
É na lista de espera
Navegamos sem leme
Qualquer brisa
Provoca rodamoinhos
Que devoram o presente
Aos chegados, na visão
Partem ao nada
O elo é quebrado
Se perde o calor
De sangue e amizades
Onde o crer na paz
De um novo mundo.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de POETAREMOS

O nada no adeus

*
*
*
*
O nada neste mundo se acaba
Falta uma visão
Apurada dos fatos
Onde a visão
Muito pouco pode atingir
O pensar tão menor
Às maravilhas do existir
As partidas planos especiais
Nova visão
Onde o real confuso
Mostra a fraqueza humana.

Mnaoel Freitas de Oliveira

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