Vento

Foto de Carmen Vervloet

Do Sentimento

Não importa se o verso é bom
ou se é ruim...
Não importa o julgamento
de quem o lê, distraído.
Importa sim, o que o verso transporta...
O sentimento, que alado, sai da alma
do poeta e de tão leve pousa num coração
que suspira, ri ou verte lágrimas,
como se recebesse um beijo de amor
soprado pelo vento.

Foto de poetisando

Sou como as folhas ao vento

Sou como as folhas ao vento
Esvoaçando pelo ar
Que a qualquer momento
Ao chão elas vêm parar
Queria ser uma folha
Par no ar poder pairar
Admirando o teu rosto
No teu regaço poisar
Beijar o teu rosto
Os lábios como ia amar
Cheirar o teu odor
Queria ser essa folha
No teu regaço pousar
Mostrar como te amo
Como é forte é sincero
A minha maneira de te amar
Ai como amava ser folha
Para te ir conhecer
E no teu regaço poisar
Como não sou folha
Só te posso dizer
Que te irei amar
Até ao dia de eu morrer

De: António Candeias

Foto de poetisando

Sinto-te II

Mesmo tu estando longe
Mesmo sabendo que não te posso ter
Queria acariciar-te o rosto
Sentir o teu calor
Sentir o teu cheiro
Fazer-te mil carinhos
Queria ver-te sorrir
Para eu sorrir também
Sinto-te
Sinto um enorme vazio dentro de mim
Queria dizer ao vento
O quanto te amo
Que o vento levasse ao teu ouvido
O que sinto e digo
Que te dissesse
Que te tenho dentro do meu coração
Dentro do meu pensamento
Que te dissesse ao ouvido
O quanto eu te quero
Que te fizesse saber
Que te vou amar
Até ao dia que eu morrer

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

O Seio da Rosa

Tão bela e doce a verdadeira rosa,
ao desfolhá-la, o vento desfolha o desejo...
E a borboleta sedenta e desejosa
acaricia suas pétalas no sabor de um beijo.

Voa saciada a borboleta sobre o mundo
com seus olhos, grãos de noite, cheios de mistério,
abandona a rosa num tremor profundo
abalando o jardim e todo um império.

Chora a rosa, lágrimas de orvalho,
enquanto a tarde cai calma e silente ...
Floresce um sonho calvo e grisalho
no seio de uma pétala molhada e ardente

Foto de Anderson Maciel

PRESENTE

Me presentei com seu abraço
Dê-me do seu sorriso
Pois é em você que eu me acho
É de você que eu preciso

Conte-me lindas histórias
Mostre-me o sentido do amor
Entre tristezas e glórias
Seja meu grande amor

Me contagie com o sentimento
De corações apaixonados
Amando sobre o poder do vento
Juntos lado-a-lado. Anderson Poeta

Foto de Carmen Vervloet

Romântica

Hoje eu quero ser rosa...
Rosa desfolhada pelo vento,
pétalas que levam mensagens em prosa,
romântica como a lua no firmamento.

Hoje eu quero ser rosa...
Rosa que atrai o beija-flor,
vestida de pétalas formosas,
esperando por ti, meu amor!

Hoje eu quero ser rosa...
Atirar-me perfumada no seu peito,
entregar-me linda e amorosa
na maciez dos lençóis do nosso leito.

Foto de Carmen Vervloet

No Silêncio da Madrugada

Madrugada, lua quieta,
vento calmo, silêncio...
Um silêncio tão profundo que ouço
o que ele me diz.
Meu coração se acalma
e o poeta desperta
com uma brisa lânguida no rosto
e passa a escrever versos
onde a vida é só alegria,
onde não se precisa de mais nada,
a não ser esta paz que envolve e inspira.

Foto de Bruno Silvano

Uma noite na Califórnia

Não era uma noite qualquer, as estrelas pareciam se aproximar da terra, seu brilho era de uma magnitude esplendida, era calor a temperatura passava dos 30º em pleno luar, era noite de lua cheia, e aquela lua estava espetacular, diferente de todas as que já havia visto em Criciúma. Estava em San Diego, segunda maior cidade do estado da Califórnia.
A noite mal tinha começado, não imaginava o que poderia encontrar por lá, era a minha primeira noite naquela enorme cidade a qual tinha ido por engano, teria vindo eu de um lugar significativamente menor tanto em tamanho quanto em população. O agito não era intenso, mas estava sozinho naquela praia, não dominava muito bem a língua inglesa, nunca me senti tão só, tudo parecia maior que o normal. Estava com minhas malas perdido com a camiseta do Criciúma em uma praia.
Os minutos passavam rápido, ao mesmo tempo que me sentia sozinho, sentia um sentimento de liberdade, de indiferença com as pessoas do lugar, de estar realizando um sonho, sim seria um desafio achar algo por lá, mas era um sonho.
Estava como sempre admirando a praia, as estrelas, o vento começava a suar suavemente, as estrelas me hipnotizavam, não sei se estava sonhando ou se a ficha não tinha caído ainda, a vista era de admirar, mas acabei adormecendo em um banquinho da praça por ali mesmo.
Acordei não eram nem meia noite ao som de gritos e homens encapuzados a o meu redor, não entendia o que diziam mas logo botaram uma arma na minha cabeça e saquei do que se tratava. Levaram tudo que tinha, meu dinheiro, meus documentos, meu passaporte, e agora sim, era um carvoeiro desconhecido perdido em plena Califórnia.
Fui acudido por alguns cidadões que estavam passando pelo local que por sua vez também tinham sido vitimas dos assaltantes, e chamaram a policia para fazer o BO. Não esperava pelo pior, não conseguia me comunicar com os militares, que por muitas vezes ficaram estressados comigo, e me deteram, na hora não entendi o porque, mais tarde descobri que tinha xingado a mãe de um deles.
Sim a viagem tinha começado mal, mas poderia estar pior. Não fiquei nem dez minutos preso até que uma desconhecida pagou a minha fiança e eu pude sair, ela não havia se identificado, nem dado referencias, apenas pagou e foi embora, queria encontra-la pra agradecer, mas ela sumiu na escuridão.
Novamente havia ficado perdido , sem rumo, na escuridão. Tentava desesperadamente voltar para aquela praia, mas não tinha a mínima noção para onde ir, resolvi seguir os meus instintos, continuei caminhando em frente.. Passava em frente a uma boate gay, quando me lembrei que ainda estava sem meus documentos, para a piorar a situação a viatura da policia federal estava passando por ali, ou eu entrava na boate ou era preso novamente. Sim eu entrei na boate, fui confundido com um dançarino e fui obrigada a dançar, passei por maus momentos, nunca havia sido tão bulinado em toda minha vida, mas ao menos havia me livrado de ser preso, até que os policias invadem a boate e prende todo mundo que estava lá, sim era uma casa noturna clandestina, tava la eu denovo, por engano, preso mais uma vez.

Passei a noite na cadeia até ser solto, já tinha perdido as esperanças, e já havia me decepcionado o suficiente com aquele lugar. Estava com fome mas todo o dinheiro que eu tinha havia ficado com os assaltantes. Eis que de algum lugar surge uma criança ao manda de uma moça misteriosa, me trazer um coquetel de frutas.
Procurei desesperadamente pela moça, corri atrás dela, segurei-a pelo braço fortemente, mas a única coisa que consegui foi ficar com aqueles lindos olhares gravado em minha mente, fui facilmente vencido por seu sorriso, larguei-a e ela se foi meio a multidão. Um pedaço do meu coração havia ido junto. Voltei ao banquinho pra comer o coquetel de frutas, mas um cachorro já tinha devorado ele. De qualquer forma a fome já tinha passado.
Passei o resto do dia tentando encontrar informações sobre aquela moça, não encontrei muita coisa. Por onde eu passava chamava a atenção, o sol radiante batia na camisa do Criciúma e ela brilhava radiantemente, encantando a todos que olhavam.
O Dia passou rápido, mas não havia sido nada produtivo, não encontrei nada a mais sobre a dona daqueles sorrisos, parei pra descansar naquela mesma praia, escureceu, e fiquei vidrado naquelas estrelas, nessa noite pareciam estar ainda mais brilhante, e alguma coisa me prendiam a aquela vista, não piscava. Não tinha me dado conta ainda, mas estava vendo toda a imensidão por meio de um olhar fascinante de uma mulher, cabelos preto, mais ou menos 1,60m de altura, dona do mais belo sorriso que já vi na vida.
Ela se aproximou não lembro se lenta ou rapidamente, havia me fixado no seu olhar, me beijou, senti o gosto doce da sua boa, o calor do seu corpo, deitamos na areia, ela em meu colo, jamais senti tamanha alegria. Logo depois ela me acolheu em seus braços, cuidou de alguns ferimentos, fez-me adormecer.
Quando acordei estava em avião, voltando pra casa, ela havia me entregado aos policias para me deportarem, sobre ela não descobri mais muitas coisas, apenas que era um intercambista carvoeira. Até hoje cada vez que vou no estádio sinto meu corpo colado no dela, nossos corações no mesmo compasse.

Foto de Anderson Maciel

EM PERPÉTUA SOLIDÃO

Em perpétua solidão
Vou seguindo meu caminho
Sem vontade, nem razão
Para enfrentar o destino

Tragado pela dor
Faço, minha poesia
Pois é com ela
Que tudo se inicia

Onde vou em palavras
Expressando o sentimento
De um amor nunca vivido
Um amor deixado ao vento. Anderson Poeta

Foto de Ayslan

Uma lagrima

Meus olhos agiam-se sem entender
Logo senti algo percorrer pelo meu rosto
Senti como se arremessa no ar frases
Ouvi seu nome repetido varias vezes no vento
- Olha esse sorriso olhinhos brilhando
Não solta minha mão
Vem deixa eu te dizer as frases ao vento
Te peço apenas atenção
Talvez isso leve um tempo
Deixarei que o vento se encarregue de te dizer mesmo lento
Mas é esse logo tempo que preciso pra te falar
- Eu só penso em você
E só procuro um jeito, um lugar, um cantinho
ou um falar para poder te dizer meu amor
Algumas dessas palavras também se repetem dizendo
Eu te amo eu te amo
Eu digo vem aqui não solta mais minha mão
Me deixa escrever mais coisas sem noção
Me faz sonhar ser e querer te dar tudo
Cantar e poetar
Me faz te amar de uma forma que as lagrimas querem falar
que feliz também ate mesmo feliz se pode chorar...

Renê Ayslan
Para: Priscila

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