Vento

Foto de Ayslan

Feliz Aniversário

Hoje queria ser poeta para usar toda essa emoção
e transformar em versos que por se só cante como uma
canção vinda do coração
Hoje vou esculpir em frases meus sentimentos vou nomear amor
Vou espalhar seu nome para que minha obra seja completa
Vou ligarmos e desfazer saudade em letras nos deixando perto
Vou te fazer sentir sem rimas todo meu amor já escrito
Vou apenas te dizer eu te amo minha menina
Hoje vou te chamar de mulher
Sim deixarei lapidado ou gritarei ao vento que hoje
Dia 25/02/2013 faz 20 anos que minha vida então nasceu
E quero te agradecer por me deixar viver um quarto desses anos o seu lado
Te agradecer por cuidar do meu coração
Te dizer que através dos teus olhos pode me ver
Através do teu olhar pode ver o amor
E em uma única só pessoa encontrei ternura, bondade e carinho
É olhando para teus olhos que resolvi escrever meu primeiro verso
(Eu te amo)
Só existe duas formas de te dizer o que vejo em teus olhos
Silencioso sorrindo e deixando que as lagrimas te digam
Ou te escrevendo a tradução da forma simples que sei dizer
Um dia escreverei amor só que diferente irei substituir por seu nome
Amor se por acaso me ver chorar não se assuste por favor é apenas meu coração querendo falar...
- Eu te amo

Feliz Aniversario Priscila

Foto de Elias Akhenaton

Soneto do Peregrino Guerreiro

Peregrino alça teus voos como à águia
Nos alcandorados trajetos e latitudes.
Esforça-te, confia em Deus, ele é teu guia,
Mas faz tua parte; em todas às atitudes.

O caminho que tens em tua frente
Não é só feito de brisa, há rajadas de vento.
Utiliza o grande poder que tens na mente -
O homem e à força do seu pensamento.

Como à águia usa a garra do teu interior.
Se caíres, levanta-te Nobre Guerreiro!
Segue adiante em tua senda com louvor.

Ao fim, então, terás alcançado à Vitória,
Pois triunfastes, doando-se por inteiro.
Levante as mãos para o céu e daí Glória.

-**Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
http://eliasakhenaton2.blogspot.com.br/

Foto de Diario de uma bruxa

Pensamentos...

Nem tudo é primavera!
Tem horas que o vento congela, a alma enfraquece e o corpo padece.

Deby N. M.

https://www.facebook.com/pages/Amar-ainda-faz-sentido/175440612543130

Foto de Bruno Silvano

O Hotel

Eram 19h, a noite a noite começava a chegar, o vento fazia barulhos desconfortáveis que aliados a tempestade que estava chegando dava tons aterrorizantes para aquela pequena e isolada cidade, esquecida no meio do mapa.
Não era dali, mas estava hospedado em dos mais nobres hotéis da região, era bastante antigo e lembra em muito um cortiço, o que reforçava ainda mais o cenário bucólico. Era as férias de julho e chegará ali por um antigo sonho de meu pai, o de viver em um lugar calmo e seguro, ou que ao menos acreditava-se de lá.
Tínhamos mapas antigos e meus pais haviam ido a uma vendinha da região atrás de mapas atualizados quando a tempestade começou. O céu escureceu rápido e estava lá, sozinho, preso naquele fúnebre e bucólico quarto, sentado em uma cadeira que mais parecia um balanço, sendo embalado sorradeiramente pelo vento que se atrevia a abrir a janela, e sendo seduzido pelo barulho ensurdecedor do assobio do vento. As ruas, os campos, o ceú da cidade, ficaram ainda mais desertos, até os menores seres se retiraram. O vento se intensificava cada vez mais, foi quando em um só solavanco a janela se abre por inteira, e mais embaixo vejo vindo do infinito uma bela garota ao meu encontro, se aproximando, e quanto mais ela se aproximava mais vultos se criavam ao meu redor.
A noite acará de possuir por completo o sol e a cidade toda estava sem energia. Havia conseguido arrancar a porta que trancava o quarto, comecei a ouvir sussurros e gemidos, que começavam baixos e iam aumentando, sai desesperadamente em direção a recepção, mas estava tudo trancado, corri em direção a cozinha em busca de velas, mas estava fechada, não havia mais ninguém dentro do hotel. O ar-condicionado havia ligado de repente e consigo começaram a escorrer sangue pela parede. Os gemidos aumentavam e vinham do ultimo andar, fiquei receoso em subir até lá. As escadas haviam suado e estava escorregadias, mas com bastante esforço cheguei até lá em cima, encontrei uma garota bastante pálida e chorando apontando para o quarto 666 – Não era muito ligado a crenças, mas mesmo assim me custei a entrar no quarto -. Ao entrar quase não pude ver nada, achei não ser tratar de nada, até que a porta do quarto bate e se tranca, bati desesperado para abrir, mas os gritos de choro da criança sumiu, e eu estava mais uma vez trancado.
Minha respiração começava a ficar aguniada, sentia cianeto no ar. Não enxergava nada até que duas lâmpadas vermelhas se acenderam rapidamente no quarto, via muitas mariposas, e dois corpos amarrados em pé, totalmente ensangüentados, começaram a sair sanguessugas de dentro deles, até que em um deles solta um grito sorrateiro e acabado batendo na parede e desmaiando.
Fiquei em coma por alguns dias, quando acordei recebi umas das piores noticias da minha vida, que a do meu pai havia sido atacado por sanguessugas e morreu lentamente.
Minha mãe me fazia companhia no hospital, porém teve que sair e fiquei trancado dentro daquele quarto de hospital, esta convencido de que lá era seguro. Quando de repente de algum lugar surge misteriosamente uma enfermeira, com uma espécie de Teres medicinal para mim tomar, dentro dele formaram-se as palavras “Sangue”, “Choro,”Menina”,”Missão”, “Sanguessuga”, “Morte” e “Cemitério Funerário das Capivaras”. Achei ser coisa da minha cabeça, e continuei tomando, até que meus olhos ficaram todo branco e meus dedos todo cortados.
O Tempo passou sem sobre naturalidades, até que tomei coragem pra ir ao cemitério onde meu pai estava, procurei por vários túmulos até eu o achar na lapide de numero 666, e ao seu lado havia três mulheres enterradas, uma menina de aparência pálida, uma adolescente e uma enfermeira, que coincidentemente morreram em ataques de sanguessugas, que foram provocadas por causa do desmatamento ilegal, que meu pai estava comandando na região.

Foto de HELDER-DUARTE

E minha alma

E ainda perguntei a alma minha.... Em meu ser, Senhora!
Mas eu canto? Ou tu cantas? Como é que eu canto? Nesta hora?
Decerto, que não canto eu!... Mas na verdade eis que clamo alto.
Com força tanta, com se do bem, minha casa fosse sua morada.

Oh tu filho do monte das águas, do monte de Hebron, cantor da balada!
Filho da rosa de Sharon, tu amor meu, irmão do vento! Vindo do planalto
O grande espírito dos sioux, das Américas de outro tempo, das índias...
O pai do sol e da terra de Afonso, falou. Este é meu cisne, de eternos , dias!

Eis que ele habitará em babel, de Adam, terra do bem, com a luz de Salem!
A terra de Babilónia, será, Jerusalém, de Mequisedeque, sem do mal, dom...
Assim falou o Deus de todo ser. O Deus do céu, com alta voz, tom.

Ouvi, vos estrelas do norte de Portucalen e vós outras estrelas....
Que o mataste! Ele viverá! e em terra de Esaú...Edom reinará...
A vida a vós que o mataste . Ele comigo vo-la dará...!

Foto de Asioleh

Nada Pode Mudar

vou caminhando
depois de correr em prantos,
de ter vivido desenganos...
hoje vou caminhando
esperando uma resposta do tempo,
um sinal do vento,
dormindo ao relento
esperando você voltar.
o sorriso se defez
a música que antes regia o sentimento
se transformou em lamento
não ouço sua voz, nem sequer a melodia
que outrora me cantava em plena harmonia...
seus passos ligeiros o levou para longe
onde eu não consigo alcançar
resta-me apenas lembrar
seus olhos que teimam em dizer
e a me torturar com o silêncio que sua voz quer calar
não me resta mais nada a fazer
minhas lágrimas não o trarão de volta
nem meu sentimento te transformará
nem mesmo a razão poderá me consolar
porque o amor é abstrato e nada, nada pode mudar.

Foto de Carol Carolina

NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

Foto de eda

Distância

Distância
Um amor encurta a distância...
Esse amor que traz tanta paz...
... Ao mesmo tempo tanta dor.
Me descontrolo nesta solidão.
Eu sou queria te dizer algo...
... Que renasceu dentro de mim...
... Talvez o meu amor...
... Não seja nada aos teus olhos.
E nestes sonhos abusados...
... Do meu corpo...
... Ele treme de quer gritar.
Com a tua voz de menino...
... Voei no calor do sol...
... Nas nuvens do mar...
... Na tempestade do vento.
Sonho com o teu corpo ...
... E navego na maciez da tua pele.
Paixão me invade...
... E pede o teu sussurro...
... Em meus ouvidos.
E para encurtar a distância...
... Apego na esperança...
... Um dia te ver a sós!!!

Foto de poetisando

Hoje

Hoje revendo a minha vida...
Tiro apenas uma conclusão
Levei tantos tombos na vida
Sem ter aprendido a lição
Continuo a viver na solidão
Com o coração amargurado
Sem conseguir tirar dele
Tudo o que tem guardado
Só me resta o pensamento
Que é livre como o vento
Esta dor que trago na alma
E no coração amargurado
Como te vejo bem agora
Nesse teu olhar alegria
O meu coração tão triste
O teu pulando de alegria
Tantos tombos dei na vida
Sem nunca ter aprendido a lição
Depois de rever a minha vida
Chego a esta triste conclusão

De: António Candeias

Foto de Rosamares da Maia

A Dois Passos da Vida

A vida que não viveu ficou a dois passos de Ser,
A dois passos de nada...
Bem ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência em sua boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
E que mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificada no tom sem ritmo dos seus desejos,
Na falta do som da coragem concreta.

Tudo acomodação do politicamente correto.
A dois passos da Vida

Na vida ficou a dois passos de Ser,
Não viveu e ficou a dois passos do nada.
Quase ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência na boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
Mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificou no tom sem ritmo da sua vontade,
Na falta do som da voz, da coragem concreta.

Tudo acomodado e politicamente correto.
Molde e dogma social das vontades alheias.
A dois passos da sua vontade flácida,
Passivamente odiando o politicamente correto.

A dois passos de viver embarcou sem ver.
Viagens distantes, caminhos indeterminados,
Mas sem passos aventureiros, apenas miragens.
Não arredou um milímetro do tacanho chão.

E o tempo de quem não realiza é implacável,
Tem revelações contundentes, próximas demais,
A dois passos do espelho, olhos nos olhos.
Dos cabelos brancos e da pele cansada.

A vontade cordata oculta o caráter pequeno,
Negou a própria história, os amores, os desejos,
A vida escorreu na ampulheta do tempo,
Escreveu na areia fria - politicamente correta,

Os dois passos, traços num beijo frio,
Moinhos de vento que a vida levou,
Castelo plantado na areia que desmoronou.

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